Raças e Origens

Originários do mundo de Teragard, os primeiros humanos foram trazidos para Guilenor por Guthix, na Primeira Era. São a raça mais populosa e espalhada em Guilenor no presente, tendo vários reinos espalhados pelo mundo. Se adaptam relativamente bem a vários climas e ambientes, mas não possuem habilidades mágicas inatas, geralmente. Hoje em dia, a maioria dos humanos que usa magia usam as runas como fonte de poder mágico para os seus feitiços.

Os humanos se adaptam muito ao lugar onde vivem, e portanto as predisposições naturais dos humanos dependem muito de onde eles ou os seus ancestrais vieram.

Racial:

Adaptabilidade Humana (Racial): A capacidade dos humanos de se adaptarem a diferentes ambientes ao longo de gerações permitiu que eles migrassem para os cantos mais remotos de Guilenor como colonizadores, desde a Primeira Era. Isso fez com que os humanos de diferentes regiões desenvolvessem características físicas distintas, adaptando o corpo deles para sobreviver melhor nos seus novos lares.

Todos os humanos podem escolher um bônus de +1 em qualquer atributo.

Quando se trata de administração de territórios, projetos especiais para atrair imigrantes humanos geralmente surtem mais efeito do que outras raças, se as condições do lugar não forem favoráveis a imigrantes.

Humanos com ancestrais dos Três Reinos tem o corpo adaptado a um clima temperado e de estações definidas, e sofrem desvantagens em qualquer outro clima ou ambiente mais extremo, a critério do narrador. Essas desvantagens não são tão extremas quanto as de um fremennik no deserto do Kharid ou as de um karamji nas geleiras de Acheron, por exemplo.

Humanos com ancestrais fremennik tem o corpo adaptado ao frio extremo dos invernos longos e cruéis das terras do norte. Eles geralmente são um pouco mais altos e seus corpos são no geral muito mal adaptados ao calor e sol intensos. Vantagens ou desvantagens relativas a essas características podem ser dadas durante as sessões, a critério do narrador.

Humanos com ancestrais kharidianos tem o corpo adaptado a secura e ao calor e sol intensos do deserto, e seus corpos se desidratam com menos rapidez. Seus corpos são no geral muito mal adaptados ao frio extremo, e eles se sentem mais incomodados e desconcentrados que os demais com umidade excessiva. Vantagens ou desvantagens relativas a essas características podem ser dadas durante as sessões, a critério do narrador.

Humanos com ancestrais karamji tem o corpo adaptado ao calor e ao sol intensos e à umidade excessiva. Karamji tem reações menos violentas a picadas de inseto e são mais resistentes a doenças tropicais. Seus corpos são no geral muito mal adaptados ao frio extremo, e eles se sentem mais incomodados e desconcentrados que os demais com a secura excessiva, se desidratando rapidamente. Vantagens ou desvantagens relativas a essas características podem ser dadas durante as sessões, a critério do narrador.

Humanos com ancestrais das Terras Orientais geralmente tem características com efeitos similares às dos Karamji, mas existem exceções, já que cada arquipélago e ilha tem o seu próprio microclima. Consulte o narrador para saber mais. Vantagens ou desvantagens relativas a essas características podem ser dadas durante as sessões, a critério do narrador.

Humanos com ancestrais próximos de Teragard geralmente tem as mesmas características naturais que os humanos fremennik, mas menos adaptados ao frio por causa da histórica dependência da sua tecnologia avançada para se aquecerem. Humanos de Teragard de zonas onde a luz solar é mais forte tem a resistência a queimaduras solares de um kharidiano. Vantagens ou desvantagens relativas a essas características podem ser dadas durante as sessões, a critério do narrador.

Os elfos são seres originários de Tarddiad, um mundo repleto de florestas e cristais mágicos. A deusa Seren os trouxe para Guilenor no início da Primeira Era a convite de Guthix, que trouxe outras raças mortais nessa mesma época. Com a ajuda e proteção da sua deusa, os elfos utilizaram o poder mágico latente dos cristais mágicos do seu mundo natal para moldar a civilização que eles criaram em Guilenor, mas também para melhorar os seus próprios corpos. Isso teve consequências que nem Seren antecipou, e graças ao fato de que esses cristais estavam ligados ao poder divino dela, os elfos criaram uma estranha dependência física a estar perto da sua deusa, ou dos cristais imbuídos com a sua essência. Quando afastados dessa influência, eles adoecem e lentamente se tornam criaturas agressivas e irracionais, e podem até morrer como consequência dessa aflição.

As vantagens que eles adquiriram através do uso da magia desses cristais, no entanto, tornaram eles criaturas excepcionalmente longevas, vivendo naturalmente centenas de anos a mais do que um ser humano comum, podendo estender as suas vidas até muito mais do que isso através de métodos menos "ortodoxos". Isso também retardou a velocidade de amadurecimento dos seus corpos, o que faz com que todas as suas faixas etárias sejam bem mais longas. Os cristais também tornaram os elfos criaturas naturalmente sensíveis a várias formas de magia.

Isolados do resto de Guilenor durante a maior parte da história, os elfos deixaram de ser visões comuns para o leste das montanhas Galarpos, e se tornaram quase lendas entre as outras raças mortais, mas alguns poucos ainda podem ser encontrados além das fronteiras da sua nação isolada na parte ocidental do continente.

Graça Divina (Racial): Elfos podem detectar auras mágicas fortes ou de tipos de magia com os quais eles são familiares naturalmente, precisando apenas de uma rolagem de Percepção, e tentativas de manipulação mental mágica ou controle mental contra eles são feitas com desvantagem. Elfos também podem realizar rolagens de Afinidade Animal ou de Manipulação de Anima (Magia) para perceber anomalias no equilíbrio de ecossistemas locais ou no Anima Mundi (quanto mais próximo da anomalia, mais fácil). Todos os elfos podem receber os traços "Atraente" e "Ágil" na criação da personagem, sem custo de experiência.

Elfos sofrem modificadores negativos para cada dia que passam longe dos cristais mágicos ou da influência de Seren, começando como uma doença leve e se agravando com o tempo, até se tornarem criaturas irracionais e agressivas e depois morrerem. Elfos são adaptados a florestas temperadas e climas frios, e reagem pior ao calor extremo do que ao frio extremo.

Personagens elfos iniciam com +1 em uma das seguintes habilidades ou atributos: Inteligência, Percepção, Memória, Destreza, Reflexos, Charme, Agilidade, Precisão OU Afinidade Animal.

Elfos Cywir podem pegar o traço "Linhagem (Metamorfo)", onde eles tem a capacidade de mudar para um único tipo de forma animal ou monstruosa com a execução de um ritual antigo criado e ensinado pelo próprio clã, mantido como segredo. O jogador deve escolher a forma que a personagem pode tomar na criação da personagem. Essa forma tem uma ficha própria, e direito a habilidades especiais próprias. Os atributos e habilidades físicas são todos compartilhados entre as formas, mas certas habilidades não podem ser usadas na forma animal.

As Fae são seres com origem no mundo cheio de vida de Cheanannais. Criaturas feitas de pura magia, as Fae são seres voadores bem pequenos, principalmente humanóides em aparência mas com alguns traços similares a insetos, e sua magia interna é tão poderosa que Faes jovens tem dificuldade em controlá-la. Elas também parecem criar um vínculo profundo e difícil de explicar com a natureza do mundo onde vivem, e se a vida nesses ambientes começar a perecer ou entrar em desequilíbrio, elas sentem isso conforme o próprio corpo e a magia interna delas começa a enfraquecer na mesma proporção. Desde a Primeira Era muitas Fae foram trazidas por Guthix para viver em Zanaris, a lua cheia de vida de Guilenor, onde elas vivem até hoje.

Simbiose (Racial):  Fae criam um elo profundo com a natureza do lugar onde vivem, e as Fae de Zanaris criaram um elo profundo tanto com a natureza da própria lua quanto com a de Guilenor, onde elas se esforçam para manter o equilíbrio dos ecossistemas onde elas servem de guardiãs, inclusive manipulando as estações. Em Zanaris, muitas Fae são escolhidas como guardiãs de um pequeno ecossistema em particular, para que elas possam melhor monitorar desequilíbrios nesses lugares. Nesses casos, estas guardiãs acabam desenvolvendo um elo muito mais profundo com o ecossistema do qual ela é guardiã. As fadas geralmente cuidam da superfície terrestre, enquanto as pixies afetam as correntes de vento, nuvens e tempestades, dividindo tarefas de acordo com os seus talentos naturais, trabalhando em conjunto para preservar o equilíbrio na natureza.

Fadas geralmente começam com uma barra de magia interna de 10, enquanto Pixies começam com 15. Por serem seres de magia instável, fadas não tem nenhum redutor de dificuldade para gastar mais níveis de força mágica com um feitiço por padrão, apesar da sua afinidade à magia. Pixies, como seres de magia particularmente volátil, na verdade tem um nível de dificuldade a mais para todos os feitiços serem bem-sucedidos. Esses efeitos podem ser anulados se a magia for canalizada através de um ritual elaborado. Neste caso, fadas só começam a receber aumentos de dificuldade para testes de magia usando força mágica além do normal para aquele tipo de feitiço a partir do limiar 3. Para pixies, o limiar se torna o normal.

Fae conseguem naturalmente criar portais rápidos para percorrer pequenas distâncias, e tem vantagem para qualquer teste envolvendo magia interdimensional, de teletransporte ou de portais. Elas conseguem naturalmente soltar um tipo de pó das suas asas que age sobre o sistema nervoso de criaturas se inalado, e permite que elas se comuniquem com animais irracionais e com alguns tipos de monstros que estejam próximos delas, telepaticamente. Esse pó, se inalado, também permite que elas manipulem as suas mentes por um período curto, podendo dar ordens simples para eles. Essa mesma habilidade pode ser utilizada para estabelecer comunicação telepática com algumas raças inteligentes por um curto período de tempo, desde que o indivíduo esteja próximo. Enquanto esse indivíduo estiver afetado por esta habilidade, rolagens de interação social da Fae tem vantagem contra ele, assim como feitiços com efeitos sobre a mente dele.

A saúde e o poder mágico interno de uma fada podem ser aumentados ou diminuídos dependendo da situação do ecossistema com o qual a Fae está ligada, como dito anteriormente. Isso pode afetar uma gama de coisas no desempenho das Fae dentro e fora de combate, a critério do narrador.

Fadas podem escolher um bônus de +1 em qualquer um dos seguintes atributos ou habilidades: Determinação, Perspicácia, Destreza, Compostura, Magia*, Afinidade Animal OU Empatia.

*Especialização deve ser relacionada a uma dessas opções: magia elemental relacionada a elementos naturais; natural ou relacionada a vida, ou a Anima; de teletransporte, portais ou interdimensional, caso você tenha nascido ou crescido em Zanaris; astral ou cósmica.

Pixies podem escolher um bônus de +1 em qualquer um dos seguintes atributos ou habilidades: Perspicácia, Destreza, Compostura, Magia*, Afinidade Animal, Manipulação OU Empatia.

*Especialização deve ser relacionada a uma dessas opções: magia elemental relacionada a elementos naturais; natural ou relacionada a vida, ou a Anima; de teletransporte, portais ou interdimensional; astral ou cósmica.

Os goblins são seres originários de Yu'biusk, um mundo repleto de pântanos úmidos e florestas de fungos gigantes, cuja natureza foi completamente destruída por Bandos desde o fim da Terceira Era, no entanto, e se tornou uma terra devastada, com mares, lagos e rios de substâncias corrosivas e tóxicas, e com uma atmosfera igualmente nociva. Eles foram trazidos para Guilenor durante a Segunda Era por Bandos para lutar nas suas guerras contra os outros deuses, junto com outras raças da sua horda.

Os goblins podem não contar entre as raças maiores e naturalmente mais fortes e poderosas que Bandos teve ao seu dispor no seu exército, mas eles certamente foram e ainda são os mais numerosos. Criaturas bípedes baixas (para padrões humanos), corcundas, verdes (em sua grande maioria), as únicas vantagens naturais que os goblins parecem ter incluem o fato de serem mais ágeis que seres maiores, mas principalmente deles se reproduzirem e atingirem a maturidade muito mais rápido que outros seres inteligentes de tamanho similar. Por serem corcundas demais, a maioria dos goblins corre com o auxílio dos braços, e a chance para o alvo acertar certas partes do corpo é menor, enquanto para acertar outras é maior, se o alvo for maior que eles.

Ervas Daninhas de Yu'biusk (Racial): Toda rolagem que envolve a concepção e geração de filhos é feita com vantagem para goblins, o período de gestação é de apenas 4 meses e as fêmeas permanecem em idade fértil por muito mais tempo (até atingirem a faixa etária Idosa), além de todos os goblins terem menos chances de se tornarem inférteis.

Personagens goblins podem escolher um bônus de +1 em uma das seguintes habilidades e atributos: Força, Destreza, Vigor, Reflexos OU Agilidade.

Personagens goblins gastam 1 de Stamina a menos do que o normal para toda ação fisicamente extenuante, conseguindo marchar e realizar esforços exaustivos por muito mais tempo do que o normal.

Goblins são melhor adaptados a climas úmidos, temperados e tropicais. Eles reagem mal a climas excessivamente secos, ao calor muito extremo e ao frio rigoroso. As penalidades impostas pelo clima são sempre decididas pelo narrador, de acordo com a situação.

Conhecidos como "demônios" pela maioria dos seres em Guilenor hoje em dia, avêrnicos são apenas uma de várias raças nativas do mundo de Infernus. Hoje os avêrnicos são os mestres de Infernus, e são a sua raça predominante, já que as outras foram levadas à beira da extinção. Os avêrnicos são capazes de criar manifestações físicas de si mesmos em outros mundos, no entanto, e usam essa habilidade ostensivamente para interagir com outras raças em outros mundos, incluindo Guilenor. Existem muitos tipos de avêrnicos, desde os fracos, minúsculos e irritantes diabinhos até os poderosos e colossais Tsutsaroth. As habilidades naturais dos avêrnicos costumam variar dependendo do seu tamanho, etnia, nível de poder e plano de origem, já que o mundo de Infernus é composto de vários planos de naturezas diferentes, sobrepostos.

A maioria dos avêrnicos mostra aptidão para piromancia, já que sua origem parece estar associada ao núcleo flamejante de Infernus, e o núcleo do corpo de cada avêrnico parece ser composto de chamas em eterna combustão. Essas chamas também fornecem energia para o corpo do avêrnico e energia mágica para os seus feitiços, dispensando a necessidade de alimento e de fontes externas de energia mágica para praticar magia para os avêrnicos. Avêrnicos de diferentes planos podem mostrar aptidão para diferentes formas de magia elemental, como os demônios de gelo, por exemplo.

Os tipos de avêrnicos mais poderosos também parecem ter habilidades naturais relacionadas a possessão de outros seres, a criar emanações de poder em outros planos (podendo até mesmo causar desastres naturais em outro plano com isso, se forem poderosos o suficiente), e a usar vários tipos de magia vistos como "magia negra" pelos humanos saradoministas. Avêrnicos são virtualmente imortais, embora não indestrutíveis, enquanto conseguirem continuar alimentando o seu núcleo com poder mágico. Se a manifestação física de um avêrnico for destruída em outro plano, seu corpo e sua reserva de poder mágico são enfraquecidos em Infernus, e ele precisa recuperar o seu poder e as suas energias para criar outra manifestação física. Isso pode levar dias, ou até mais tempo dependendo de quão fraco o avêrnico em questão estiver, e pode ser que o avêrnico precise procurar fontes externas para recuperar o seu poder mágico antes de poder criar uma manifestação física novamente em outro plano.

Custa uma quantidade considerável de poder mágico para um avêrnico se manifestar por conta própria em outro plano, ou para criar um portal para ir fisicamente para outro plano, e nos dois casos o demônio chega enfraquecido no seu destino. Caso um ritual seja feito no seu destino para invocar a sua manifestação física ou caso tenha alguém tentando abrir um portal para Infernus do outro lado, o avêrnico invocado gasta menos do seu próprio poder para se manifestar ou para atravessar o portal para o outro plano, e chega menos enfraquecido nele. Tanto as manifestações quanto os próprios avêrnicos enfraquecidos na passagem precisam se recuperar para retornar ao seu poder total, e essa recuperação pode ser acelerada, como através de rituais de magia de sangue com sacrifícios.

Chama de Infernus (Racial): O núcleo do mundo de Infernus parece ser uma eterna fonte flamejante, e as lendas dizem que os avêrnicos surgiram desse núcleo. A maioria dos avêrnicos mostra aptidão para piromancia, já que o núcleo do corpo da maioria dos avêrnicos parece ser composto de chamas em eterna combustão. Essa essência elemental também fornece energia para o corpo do avêrnico e energia mágica para os seus feitiços, dispensando a necessidade de alimento e de fontes externas de energia mágica para praticar magia. Avêrnicos de diferentes planos podem mostrar aptidão para diferentes formas de magia elemental, como os demônios de gelo, por exemplo. Para refletir isso, cada avêrnico tem uma Barra de Reserva Mágica na sua ficha, que reflete o nível atual das reservas de poder mágico interno de um avêrnico. O limite inicial dessa barra depende principalmente do tipo de avêrnico do personagem. O normal é que ela comece em 5 para pestinhas, 10 para Byzroth, 20 para Alyaroth, 25 para fúrias e 30 para Tsutsaroth, mas elas podem ser aumentadas de outras formas. Enquanto um avêrnico tiver o seu corpo físico no seu plano de origem ou em um plano elemental em sintonia com o núcleo dele, a barra dele se preenche sozinha com o tempo. O narrador geralmente definirá quanto poder mágico da reserva será gasto com cada ação durante a sessão, e informará o jogador para que ele atualize a barra. Existem formas de encher a barra mais rapidamente, absorvendo o poder mágico de alguma fonte externa. Caso você não tenha mais reserva mágica para continuar utilizando magia, você deve procurar uma fonte externa para continuar usando magia. Isso inclui manter manifestações físicas em outros planos, e outras habilidades mágicas naturais dos avêrnicos, que também gastam da sua reserva de poder mágico.

Os tipos de avêrnicos mais poderosos tem habilidades naturais relacionadas a possessão de outros seres, a criar emanações de poder em outros planos (podendo até mesmo causar desastres naturais em outro plano com isso, se forem poderosos o suficiente), e a usar vários tipos de magia vistos como "magia negra" pelos humanos saradoministas, além da capacidade de mudar de forma. Avêrnicos são virtualmente imortais, embora não indestrutíveis, enquanto conseguirem continuar alimentando o seu núcleo com poder mágico. Como dito antes, avêrnicos também são naturalmente capazes de criar manifestações físicas em outros mundos, quando seus corpos reais estão em Infernus. Fazer isso faz com que eles precisem concentrar a maior parte da sua atenção nas suas manifestações, e portanto os torna relativamente vulneráveis em Infernus. Se a manifestação física de um avêrnico for destruída em outro plano, seu corpo e sua reserva de poder mágico são enfraquecidos em Infernus, e ele precisa recuperar o seu poder e as suas energias para criar outra manifestação física. Isso pode levar dias, ou até mais tempo dependendo de quão fraco o avêrnico em questão estiver, e pode ser que o avêrnico precise procurar fontes externas para recuperar o seu poder mágico antes de poder criar uma manifestação física novamente em outro plano.

Custa uma quantidade considerável de poder mágico para um avêrnico se manifestar por conta própria em outro plano, ou para criar um portal para ir fisicamente para outro plano, e nos dois casos o demônio chega enfraquecido no seu destino. Caso um ritual seja feito no seu destino para invocar a sua manifestação física ou caso tenha alguém tentando abrir um portal para Infernus no destino, o avêrnico invocado gasta menos do seu próprio poder para se manifestar ou para atravessar o portal para o outro plano, e chega menos enfraquecido nele. Tanto as manifestações quanto os próprios avêrnicos enfraquecidos na passagem precisam se recuperar para retornar ao seu poder total, e essa recuperação pode ser acelerada... através de rituais de magia de sangue com sacrifícios vivos, por exemplo. Em qualquer uma dessas circunstâncias, a chegada de um avêrnico ou de sua manifestação no destino causa uma poderosa onda de energia mágica, que será sentida com facilidade por qualquer indivíduo com sensibilidade mágica naquela região (o raio de impacto da invocação ou da manifestação depende de quão poderoso é o feitiço utilizado e o(s) demônio(s) invocado(s). Consulte o narrador para mais detalhes).

Diabinhos são o menor e mais fraco tipo de avêrnico conhecido, e são infames por roubar e pregar peças travessas nos habitantes de Guilenor. Apesar de terem estatísticas base em grande parte reduzidas, diabinhos não são enfraquecidos ou causam uma onda de impacto mágico significativa ao se manifestarem ou virem fisicamente para outro mundo através de um portal ou invocação. Diabinhos geralmente não são capazes de se manifestarem fisicamente ou de criarem portais interplanares por conta própria, e precisam de um invocador ou um portal para atravessarem os planos. Embora sejam naturalmente capazes de magia como qualquer avêrnico, a sua capacidade de armazenar energia mágica interna é reduzida, e se exaure rapidamente. A única forma de magia que os diabinhos conseguem fazer com pouco esforço são teleportes instantâneos de curta distância. Ao usar essa habilidade, diabinhos devem esperar um turno completo antes de poderem usá-la de novo.

Como outras criaturas muito pequenas, personagens diabinhos recebem vantagens do narrador quando estiverem tentando se esquivar de alvos bem maiores, quando tentarem penetrar a guarda deles e em testes de furtividade e furto contra eles. Diabinhos tem asas pequenas e são leves, mas a sua capacidade de voar é reduzida.

Personagens diabinhos podem escolher um bônus de +1 em qualquer um dos seguintes atributos ou habilidades: Perspicácia, Destreza OU Briga (especialização obrigatória em Luta Suja).

Avêrnicos da tribo Byzroth são consideravelmente maiores do que diabinhos, e razoavelmente maiores que humanos. Estando na parte de baixo da cadeia alimentar em Infernus, os Byzroth foram naturalmente selecionados pela sua força, já que suas principais funções eram as de soldados e mão-de-obra. Byzroth são mais corpulentos e geralmente fisicamente mais fortes do que um humano, além de terem chifres protuberantes em formatos diferentes de espécime para espécime, mas não tem asas como a maioria dos outros tipos de avêrnicos. Os Byzroth tem um estoque de energia mágica interna consideravelmente maior do que o dos diabinhos, e seu maior poder definitivamente é a magia elemental do seu plano de origem. Byzroth geralmente tem menos poder mágico inato que os Alyaroth e Tsutsaroth, e por isso não é tão comum vê-los por trás de grandes emanações de poder interplanares ou outras grandes demonstrações de poder mágico, mas eles são capazes de possessão, de enviar manifestações físicas e de mudar de forma, embora precisem acumular poder para isso. Byzroth precisam enfrentar uma dificuldade a menos nos testes para feitiços usando mais fontes de poder mágico do que o normal.

Personagens Byzroth podem escolher um bônus de +1 em qualquer um dos seguintes atributos ou habilidades: Força, Vigor, Presença, Magia* OU Briga

*Especializações elementais só são permitidas se forem relacionadas ao elemento do plano de origem do avêrnico. Especializações proibidas: Magia de Luz e Magia de Cura e Suporte.

Os membros da tribo Alyaroth são consideravelmente maiores e mais poderosos que os Byzroth, só não sendo tão altos comparados a seres humanos por causa da sua postura habitual corcunda (embora ainda assim sejam muito grandes), e são alados. Sendo mais esguios e menos pesados que os Tsutsaroth, os Alyaroth são alguns dos poucos avêrnicos naturalmente capazes de voar a maiores alturas e por mais tempo que os demais, o que torna eles excelentes agentes de infiltração e forças de apoio nos exércitos demoníacos, entre outras habilidades. Além disso, as suas reservas internas de energia mágica naturais são maiores, e se um Alyaroth conjurar um feitiço usando uma quantidade de poder mágico acima do normal para o feitiço, as dificuldades para o teste só começam a aumentar a partir do uso do quarto limiar. Os Alyaroth são plenamente capazes de criar emanações interplanares poderosas, se tiverem o poder necessário, assim como de mudar de forma e de possuir outros seres.

Personagens Alyaroth podem escolher dois bônus de +1 em quaisquer dos seguintes atributos ou habilidades, desde que sejam em atributos/habilidades diferentes: Força, Vigor, Presença, Magia* OU Briga

*Especializações elementais só são permitidas se forem relacionadas ao elemento do plano de origem do avêrnico. Especializações proibidas: Magia de Luz e Magia de Cura e Suporte.

Avêrnicos Tsutsaroth são a tribo avêrnica com mais poder natural que conhecemos, por esse motivo estando geralmente no topo da hierarquia de Infernus, como Lordes Infernais ou comandantes. Eles são gigantescos comparados a outras raças menores, geralmente tendo 5x o tamanho de um ser humano. Eles também são musculosos e corpulentos, ao contrário das outras tribos de avêrnicos, tornando a sua força física verdadeiramente sobrenatural. Além disso, eles são os avêrnicos com as maiores reservas internas de magia que nós conhecemos, e tem grandes e poderosas asas, tendo o seu vôo prejudicado apenas pelo seu peso, mas ainda assim sendo capaz de voar por certa quantidade de tempo e até certa altura, antes de serem obrigados a aterrissar. Tsutsaroth tem uma aptidão natural para canalizar grandes concentrações de magia, e a dificuldade de conjurar um feitiço gastando mais poder mágico do que o normal só começa aumentar a partir do limiar 5. Tsutsaroth são todos plenamente capazes das habilidades naturalmente atribuídas a demônios, como possessão, emanações interplanares, mudar de forma e manifestação física em outros planos.

Personagens Tsutsaroth começam com um bônus de +1 em Força ou Vigor. Eles também podem escolher dois bônus de +1 em quaisquer dos seguintes atributos ou habilidades, desde que sejam em atributos/habilidades diferentes: Presença, Magia* OU Briga

*Especializações elementais só são permitidas se forem relacionadas ao elemento do plano de origem do avêrnico. Especializações proibidas: Magia de Luz e Magia de Cura e Suporte.

As fúrias são outro tipo de demônios avêrnicos, utilizadas como assassinas por Zamorak durante a Guerra dos Deuses. Mais ágeis e esguias do que a maioria dos avêrnicos, com aparência bem mais humanóide, as fúrias tem grandes e poderosas asas, e podem voar a grandes alturas a uma velocidade impressionante, e por bastante tempo, além de terem espinhos similares a garras protuberantes em todo o corpo, que funcionam como uma proteção natural, mas também podem ser lançados contra os inimigos, pois se regeneram rapidamente. Em tamanho e em capacidades mágicas inatas a maior parte das fúrias são similares aos Alyaroth em quase tudo. Elas tem os mesmos níveis de reserva mágica interna natural, também só começam a enfrentar dificuldades maiores para feitiços usando poder mágico acima do normal a partir do limiar 4, e são plenamente capazes de manifestações físicas em outros planos, mudar de forma e emanações de poder interplanares.

Personagens fúrias devem pegar um bônus de +1 em Destreza, Força, Vigor OU Atletismo. Elas podem escolher dois bônus de +1 em quaisquer dos seguintes atributos ou habilidades, desde que sejam em atributos/habilidades diferentes entre si: Destreza, Perspicácia, Presença, Atletismo, Precisão, Magia* OU Briga.

*Especializações elementais só são permitidas se forem relacionadas ao elemento do plano de origem do avêrnico. Especializações proibidas: Magia de Luz e Magia de Cura e Suporte.

Mestiços com avêrnicos podem existir, mas como os avêrnicos não se reproduzem de forma normal, eles geralmente são criados a partir de experimentos com magia.

Almas corrompidas por avêrnicos são um caso especial. Através do aperfeiçoamento da magia infernal utilizada para fazer contratos mágicos, alguns demônios se tornaram mestres em utilizar estes contratos para criar uma ligação forte entre a alma de um outro ser e eles, o que causa a corrupção gradual deste ser e a eventual fusão dela com a alma do demônio, eventualmente permitindo que o demônio assuma o controle sobre a alma, a mente e o corpo do indivíduo, completamente, os dois se tornando um. Embora similar à forma como a possessão demoníaca funciona, um ser possuído é apenas um refém, um hospedeiro, e não consegue manter o demônio dentro de si por muito tempo antes do corpo começar a fraquejar, rachar e quebrar tentando conter a poderosa energia do demônio que habita dentro de si, e portanto a possessão é algo temporário. A corrupção da alma de um ser precisa ser efetivada através de um contrato mágico consensual, é gradual e demorada e prepara o corpo do ser para ser hospedeiro do demônio em seu poder total ao longo do tempo. Seres em gestação são bem mais vulneráveis aos efeitos da corrupção, e contratos podem ser feitos com a alma deles caso a gestante seja uma das partes do contrato.

Seres com alma corrompida por um avêrnico sempre vão sentir uma ligação com ele, não importa em qual plano ele esteja, e qualquer experiência intensa de qualquer um dos dois vai fortalecer temporariamente o elo entre os dois, um podendo sentir e ver o que está acontecendo com o outro naquele momento, e tendo capacidade limitada de interferência. A capacidade de interferência de um dos dois lados aumenta quando pelo menos um dos dois estiver em perigo imediato. Quanto mais um ser de alma corrompida fortalecer a sua ligação com o avêrnico do outro lado, e compartilhar experiências, mais ele terá acesso a memórias e ao conhecimento do avêrnico, e a alguns dos seus poderes mágicos. O narrador pode dar bônus temporários, condições temporárias, traços, modificar as suas habilidades especiais e outros tipos de recompensas relativas a isso após cada sessão, dependendo do que acontecer durante a sessão. Vale lembrar que essa é uma via de duas mãos, no entanto, e quanto mais você entra na mente do demônio, mais ele entra na sua mente e sabe as suas emoções, e corrompe a sua alma.

Seres originários do mundo de Hallow, Icyenes são criaturas majestosas e graciosas. Em quase todos os aspectos parecidos com seres humanos comuns, o que os torna extraordinários é o seu par de asas, a capacidade de voar, o fato de que são maiores, mais fortes, mais ágeis e demoram mais tempo para envelhecer.

Hallow é um mundo quase completamente coberto pelo oceano, pontilhado de ilhas pequenas. A sua natureza bela, pura, quase intocada, mas os seus habitantes vivem com o perigo sempre à espreita. Tanto o dia quanto a noite em Hallow duram o equivalente a 1 ano em Guilenor, o que faz com que o lado escuro do planeta se torne letalmente frio para qualquer um que tente sobreviver por muito tempo na escuridão. Além disso, existem criaturas extremamente perigosas para os icyenes que vivem sempre na escuridão de Hallow. Por esses motivos, os icyenes, desde tempos imemoriais, sempre foram um povo nômade, voando na mesma direção que o sol, abandonando os seus assentamentos temporários para a longa noite.

Isso afetou tanto a cultura quanto os corpos dos icyene, já que eles se adaptaram para viver sempre sob a luz do sol, e são terrivelmente mal adaptados para lidar com o frio extremo e a escuridão. Embora originalmente os icyenes precisassem ser atléticos, vigorosos e atentos ao ambiente, como consequência do seu estilo de vida nômade e dos perigos que enfrentavam, e aqueles que eram fracos demais para continuar com a eterna migração eram deixados para trás, essa realidade mudou desde a chegada de Saradomin nesse mundo. Um dos presentes de Saradomin para os icyene foi a cidade flutuante de Nova Domina, um dos maiores testamentos da habilidade mágica e conhecimento científico dos humanos de Teragard, que Saradomin trouxe consigo. Ela permitiu que os icyenes finalmente vivessem uma vida quase sedentária, já que a cidade se movia com o sol. Os icyenes ainda precisam da natureza das ilhas para cultivar alimento e para coletar seus recursos naturais, inclusive para alimentar as pessoas que vivem na cidade, mas a comodidade da vida sedentária para muitos permitiu a construção de uma civilização estável.

Filhas do Sol (Racial): Lendas antigas do povo icyene dizem que as primeiras icyene, as ancestrais de todo o povo icyene, foram formadas quando os primeiros raios de sol brilharam sobre Hallow e refletiram em o seu oceano, que estava completamente calmo. Essa luz tomou forma, e se formaram as mães do povo icyene.

Embora fantástica, essa lenda primitiva da cultura icyene mostra a importância que o sol e a sua luz sempre tiveram para essa espécie, não apenas dando a vida, mas protegendo ela. O corpo dos icyenes se torna mais forte e ágil, quanto maior e mais longa a sua exposição à luz. Todo icyene recebe pelo menos um bônus fixo de +1 em todas as rolagens de habilidades e atributos físicos durante o dia, podendo subir até um bônus de +6 dependendo de quão forte e longa é a exposição do icyene à luz e à radiação solar. Esses bônus desaparecem gradualmente a cada hora na escuridão, ou em ambientes de pouca luz forte. Na escuridão da noite, ou em alguma situação similar, os icyenes começam a receber uma penalidade de -1 por hora na escuridão nessas mesmas rolagens, até um máximo de -3.

Após atingir o bônus fixo máximo de +6, os icyenes ganham acesso a uma habilidade passiva racial idêntica em funcionamento a "Reflexos Vampíricos", desde que estejam lutando contra criaturas que não tenham acesso atualmente a uma habilidade similar. Eles perdem o acesso a essa habilidade caso o seu bônus fixo seja reduzido.

Os icyenes também são seres profundamente ligados com a energia astral que é abundante no seu plano nativo, e desenvolveram certas habilidades mágicas naturais. Para cada bônus fixo sobre rolagens físicas recebido por exposição à luz forte, um icyene também acumula dois níveis de Energia Mágica interna, até um limite de 12. Essa Energia Mágica pode ser gasta apenas com Magia de Luz, Magia de Raios, Telecinese e Astromancia, e é drenada da mesma forma que os bônus fixos na escuridão, dois níveis de Energia Mágica por -1 de penalidade. Após atingir 0 de Energia Mágica interna, cada penalidade de rolagem imposta pela escuridão também consumirá +1 de Stamina. Caso a Stamina atinja 0, qualquer penalidade sucessiva reduzirá o limite máximo de Pontos Vitais da personagem temporariamente, em -10 por penalidade. Passar dias, meses ou anos na escuridão podem enfraquecer o corpo de um icyene gravemente, e o narrador pode impor certos traços físicos debilitantes permanentes como consequência.

Por causa da influência histórica da religião saradominista sobre muitos humanos de Guilenor, os icyenes são vistos com uma aura de santidade, autoridade e poder divino nessas culturas. Isso pode fornecer uma série de vantagens e desvantagens para ações relacionadas a essa imagem, a critério do narrador.

Personagens icyene podem escolher 2 bônus de +1 nível em dois atributos ou habilidades diferentes, entre as seguintes opções: Inteligência, Percepção, Memória, Força, Vigor, Reflexos, Charme, Criatividade e Agilidade.

Uma raça de pássaros bípedes, a maioria tendo aproximadamente o tamanho de humanos, os aviansie vem do mundo hostil de Abbinah. Em Abbinah, os aviansie sempre precisaram lutar para sobreviver contra a natureza, e não apenas a sua cultura se formou de acordo, a sua espécie também. A única fonte de água do mundo fica no núcleo instável do planeta, e portanto apenas raças aladas, fortes, espertas e hábeis o suficiente para voar até o núcleo para buscar água e voltarem com vida tinham qualquer chance de sobreviver em Abbinah. O resultado é que o corpo dos aviansie que sobreviveram é adaptado para voar por longas jornadas e a suportar imensos esforços e cansaço em pleno ar, assim como para fazer manobras ágeis e abruptas em pleno vôo, sendo eles os mais formidáveis nisso entre as raças voadoras de Guilenor. Naturalmente ágeis e graciosos, essas habilidades ajudam os aviansie inclusive em combate, o que foi essencial para a sua sobrevivência, já que não faltaram conflitos e ameaças na sua história, especialmente depois que migraram para Guilenor para viver nas ilhas flutuantes durante a Segunda Era, na esperança vã de um novo lar mais pacífico.

Plumas de Ba'Tieru (Racial): Os aviansie são uma raça ágil e graciosa, conseguem voar muito alto e por muito tempo, suportando muito esforço, e seus instintos e sentidos os ajudam a navegar pelos céus e sentir que segredos que os ventos carregam. Originalmente uma raça caçadora, a visão dos aviansie é seu sentido mais apurado, e eles conseguem enxergar com precisão a distâncias absurdas. Como as aves de Guilenor, os aviansie tem parte da sua biologia voltada para selecionar parceiros de acasalamento. A aparência e o canto de um aviansie é uma forma dele mostrar seu vigor e saúde para potenciais parceiros de acasalamento, e embora esses ritos tenham sido incluídos na cultura aviansie, é algo bem instintivo para eles. Os aviansie não possuem magia inata, como tantas raças de outros mundos, e sempre precisaram recorrer a feitiços e rituais próprios para canalizar a energia mágica da natureza, quando precisavam de magia. Apesar de serem uma única raça, os aviansie mostram inúmeras variedades étnicas, e algumas dessas subespécies podem ser de tamanhos radicalmente diferentes ou ter outras características especiais, similares a alguns pássaros de Guilenor. Consulte um narrador se quiser fazer um aviansie com características muito diferentes do habitual.

Aviansie podem usar seus sentidos excepcionais para focar a sua visão em algum ponto específico do seu raio de visão, ampliando a imagem como se seus olhos fossem lunetas: o que um humano consegue ver como um ponto perto da linha do horizonte, um aviansie geralmente consegue ver como se estivesse na frente do objeto. Eles também recebem o traço "Sentido Apurado (Plumas Sensíveis)" sem custo de exp., o que permite a eles discernir certas informações a partir do vento. Quando o ar se move de forma inesperada num raio de 60 metros, os aviansie também podem sentir algo imediatamente pela vibração do ar, através desse traço.

Personagens aviansie podem escolher um bônus de +1 em um dos seguintes atributos ou habilidades: Presença, Charme, Afinidade Animal (especialização obrigatória relacionada a aves), Expressão, Criatividade, Artes (especialização obrigatória em algum tipo de canto que faça sentido com o background), Socialização (especialização obrigatória em algo relacionado a aparência ou a atrair parceiros) OU Sedução (especialização deve fazer sentido com o background).

Eles também podem escolher um bônus de +1 em qualquer um dos seguintes atributos ou habilidades: Inteligência, Percepção, Memória, Destreza, Vigor, Reflexos, Agilidade OU Precisão.

Uma raça de quadrúpedes que se parecem com uma mistura de humano com um equino, os centauros são uma raça inteligente, nativa do mundo partido de Renmark. A maioria dos centauros foram trazidos por Saradomin para Guilenor para lutar por ele durante a Guerra dos Deuses, o que finalmente levou a sua quase extinção. Poucas centenas de centauros restam agora em todo o universo, e eles se tornaram matéria de lendas e fábulas nos reinos humanos de Guilenor.

Além de serem vigorosos, fortes, velozes e habituados a vida na natureza, mitos e histórias antigas criaram uma aura de misticisismo em volta dos centauros em Guilenor. Eles tem a reputação de serem criaturas de extraordinária pureza, e muitos acreditam que as suas lágrimas são capazes de dispersar maldições, suas patas tem a fama de trazerem sorte extraordinária ao portador, e as suas partes do corpo e órgãos podem ser utilizadas para poções curativas capazes de milagrosamente fazer desaparecer mesmo as doenças mais letais.

Por esse motivo, os poucos centauros que restaram em Guilenor após a Guerra dos Deuses foram caçados e extintos. Até pouco tempo atrás, os centauros eram considerados criaturas lendárias em Guilenor, fruto da fantasia do povo comum. Isso mudou com a reaparição de alguns poucos centauros com o retorno dos deuses, lutando por Saradomin na Batalha de Lumbridge. A maioria dos que restam vivem livres nas florestas de um dos fragmentos do mundo de Renmark, ou com a hoste principal do Exército Saradominista, em Nova Domina, mas talvez alguns ainda vivam escondidos, nos cantos remotos de Guilenor.

Cascos da Tempestade (Racial): Os centauros são frequentemente reconhecidos como criaturas puras e determinadas, que vem dos prados e florestas verdejantes de Renmark, e seja como caçadores na floresta, ou como tropas de choque no fronte de batalha, seus cascos trovejantes são sempre o prelúdio da chegada de uma força formidável.

Ao entrar em uma cena de combate individual, todos os seus aliados recebem um bônus temporário de +1 no atributo Determinação, que dura todo o combate. Os combatentes aliados também recebem um bônus temporário de 10% em todas as suas estatísticas base, sem contar com o bônus dos equipamentos. Em uma batalha massiva, a chegada de um batalhão de centauros de tamanho significativo para a dimensão da batalha (pelo menos 1/10 das forças aliadas atualmente em combate) gera um bônus de moral para as tropas aliadas.

Além disso, centauros são seres naturalmente vigorosos e fortes, e os espíritos de centauros de personalidade excepcional podem manifestar efeitos mágicos milagrosos nos seus corpos. Centauros são naturalmente resistentes, embora não imunes, a vários tipos de veneno, doenças e infecções, e se regeneram mais rápido do que o normal durante o repouso.

Centauros também são resistentes a vários tipos de maldições e efeitos mágicos que ajam sobre o corpo, mente ou espírito deles, possuindo um instinto aguçado para detectar diferentes formas de magia que possam estar agindo sobre seres vivos nas suas proximidades.

Centauros de personalidade excepcional podem manifestar vários poderes únicos, inclusive a capacidade de sentir a aura do espírito de qualquer criatura com a qual interaja em proximidade. Esta aura não dá informações detalhadas sobre a personalidade do indivíduo, apenas um perfil generalizado. Geralmente centauros puros de caráter sentem aversão à aura muito negativa de qualquer criatura com intenções cruéis ou malevolentes, embora sejam mais sensíveis a criaturas com uma aura mágica poderosa do que a criaturas comuns, como humanos. Estes centauros também conseguem sentir auras intensamente bondosas, e se sentem atraídos por elas, e geralmente conseguem distinguir estas das auras mistas de criaturas com intenções mistas e que apresentam máculas de caráter assim como qualidades. O corpo de centauros desse tipo costuma dar poderes curativos ao centauro. No caso de centauros corrompidos, enlouquecidos ou malevolentes, essas mesmas habilidades aparecem, mas de forma invertida. Ao invés de habilidades curativas, o corpo de um centauro corrompido fica mais forte e emana uma aura mágica agressiva mais poderosa, e pode dar ao seu portador o poder de enlouquecer outras criaturas vivas com emoções intensas, como raiva descontrolada, agressividade e desejo de vingança.

Os instintos dos centauros também são mais aguçados para sentir mudanças naturais em uma região grande, permitindo que eles sintam alterações no caso de alguns grandes desastres naturais, por exemplo, embora seja difícil para eles discernir a natureza do que está acontecendo ou prestes a acontecer através destes instintos, apenas a magnitude e que aspectos da natureza estão sendo afetados por aquilo. Esse instinto natural é mais aguçado em centauros que vivem na natureza, como os que ainda vivem em Renmark ou nos cantos remotos de Guilenor, se tornando menos apurado nos que vivem na civilização.

Todos os traços naturais dos centauros que não tem uma mecânica específica detalhada aqui são interpretados a critério do narrador, mas cabe ao jogador pedir o uso dessas habilidades naturais ao narrador. Em alguns casos o narrador pode ativar esses efeitos passivamente, sem o pedido expresso do jogador, como é o caso dos instintos, por exemplo.

Personagens centauros devem pegar +1 em Condução (que para eles serve não para montar outras criaturas, mas para realizar manobras de cavalaria). Eles também podem escolher um bônus de +1 em qualquer um dos seguintes atributos ou habilidades: Percepção, Determinação, Força, Vigor, Presença, Magia*, Sobrevivência, Afinidade Animal OU Empatia.

*A especialização deve ser relacionada à natureza, cura ou à anima dos seres vivos.

Órfãos do mar. Esse é o termo que os habitantes de Wushanko usam para se referir aos humanos que nascem com características de criaturas marinhas. Não se sabe a origem dessa condição, mas ela só foi relatada nas Terras Orientais até hoje. Elas não tem muito de diferente de um ser humano comum na maioria dos casos, mas graças às suas características, algumas tem um dom natural para nadar, podem usar membros extras para manusear objetos (como tentáculos, por exemplo) ou até mesmo respirar embaixo d'água. Apesar disso, muitos em Wushanko veem essas criaturas como maus agouros, fruto de uma maldição ou até mesmo abominações desnaturais, graças às superstições que circulam sobre a sua origem na região. Apesar do preconceito, muitos vivem em comunidades mais tolerantes em Wushanko ou a bordo das frotas dos khans, mas não é incomum que órfãos do mar sejam empurrados a abandonar sua comunidade de origem por causa do preconceito, hostilidade e superstição que enfrentam todos os dias.

Lágrimas de Sal (Racial): Como os seres humanos comuns, eles podem escolher um bônus de +1 em qualquer atributo. Eles também tem as mesmas propriedades de adaptação a clima que os humanos comuns das Terras Orientais, dependendo do clima da região de origem dos seus ancestrais, mas são particularmente vulneráveis a climas secos.

Todo personagem órfão do mar deve pegar um ou vários traços de "Deformação Física" na criação da personagem (o ganho de exp. é válido). A descrição da deformação deve ser uma parte do corpo similar a alguma criatura marinha. Consulte o narrador para decidir quais possíveis utilidades e efeitos as partes marinhas escolhidas podem ter, e acrescente os efeitos discutidos à descrição do traço.

Todo órfão do mar perde 20 de estresse ao ter contato com o mar após mais de 1 semana longe dele, e todos os ganhos de estresse são aumentados em +5 quando ele passa mais de uma semana longe do mar. Todo órfão do mar pode receber bônus fixos pequenos em rolagens relativas a nadar, a critério do narrador e de acordo com a situação.

Órfãos do Mar podem se comunicar normalmente com animais marinhos ao atingir nível 3 em Afinidade Animal, caso tenham uma especialização relacionada.

Chamados simplesmente de "demônios" ou "monstros" pelos poucos que já viram algum em Guilenor, chthonianos são seres nativos do mundo de Infernus, mas hoje em dia são encontrados principalmente no Abismo ou escondidos em Guilenor, sendo pouco conhecidos pela maioria, já que muitos acreditam que eles foram completamente extintos, uma memória perdida do passado remoto. Poucos chthonianos poderosos e inteligentes sobreviveram até hoje. Eles são capazes de devorar seres vulneráveis, e se bem-sucedidos, podem absorver a memória, o conhecimento, o poder mágico, as propriedades físicas e até mesmo algumas capacidades intrínsecas dos seres devorados, podendo usar os seres absorvidos para uma série de habilidades naturais.

Mestres de Infernus (Racial): Chthonianos podem devorar outros seres vivos e adquirirem algumas das suas capacidades fazendo isso. Quando um chthoniano devora um alvo, ele pode tomar a sua forma como uma das suas formas possíveis. Ele também pode escolher consumir o ser para receber bônus físicos e mágicos temporários OU se concentrar em absorver o seu conhecimento. Quando um chthoniano usa a forma de um ser, ele também herda os seus atributos e habilidades relacionadas ao corpo, reflexos e instintos.

Consumir seres para receber bônus temporários dá à personagem três tipos de bônus: Pontos Vitais extra e níveis em Magia e Força. Cada ser insignificante pode gerar um bônus temporário que causa um aumento direto de 1% no total original de Pontos Vitais (Seres normais em 5%, seres poderosos em 25%). Para cada ser poderoso (ou 5 normais, ou 25 insignificantes), a personagem também recebe um bônus de +1 em Força e Magia. Todos esses bônus duram 2 dias. Só é possível receber um bônus em Magia devorando seres naturalmente mágicos. Não é possível usar esses bônus temporários para ter mais do que 5 em uma habilidade ou atributo em qualquer circunstância. O limite de bônus temporários em Pontos Vitais é até eles atingirem o dobro do original (sem contar com qualquer outro bônus). Consumir muitos seres para receber bônus temporários pode temporariamente aumentar o tamanho e peso da sua forma original, a critério do narrador.

Se o chthoniano decidir se concentrar em absorver o conhecimento do ser devorado, ele pode absorver todos os níveis de diferença que o ser devorado tenha a mais que ele, desde que sejam em habilidades ou especializações majoritariamente relacionadas a conhecimento, e não a habilidade manual ou capacidade física. Todos os requisitos normais para aumentar esses níveis continuam valendo, e a exp. necessária para adquirir esses níveis normalmente através de exp. deve ser adicionada aos contadores de exp. da ficha. Vale lembrar que todas as formas têm a contagem de exp. e os limites de exp. independentes entre si. Habilidades especiais também podem ser absorvidas dessa forma, mas todos os requisitos normais para habilidades especiais continuam valendo. Apenas habilidades especiais relacionadas a conhecimento podem ser adotadas na forma original do chthoniano, enquanto habilidades especiais relacionadas ao corpo ou capacidades naturais geralmente só podem ser utilizadas na forma do ser que a possuía, ou na forma de um ser com capacidades naturais similares. Caso o limite de habilidades especiais tenha sido atingido, o chthoniano pode trocar uma das suas habilidades especiais antigas pela que acabou de ser absorvida. Todas as habilidades, especializações e habilidades especiais relacionadas a conhecimento são compartilhadas entre todas as formas.

Todo chthoniano começa apenas com a sua forma original, e pode adquirir a sua primeira forma adicional ao atingir 300 exp. total na forma original. Outra forma nova é desbloqueada ao atingir 1000 exp. total na forma original, e mais uma a cada 1000 exp. total depois disso, até um máximo de 6 formas adicionais. As informações de todas as suas formas devem constar na sua ficha. Um chthoniano pode livremente se transformar de uma forma para a outra, mas fazê-lo em circunstâncias normais leva uma manhã, tarde ou noite. É um processo grotesco de se ver, faz muito barulho e sujeira, e emite uma forte aura mágica. Qualquer feitiço comum que esteja agindo sobre o chthoniano é desfeito no ato da transformação. A transformação pode ser feita de forma mais apressada, durante um combate, por exemplo. Mas se você optar por fazê-lo, o chthoniano ficará absolutamente vulnerável e inútil, perdendo metade dos seus pontos vitais totais, ficando incapaz de se defender ou se proteger de ataques por conta própria. A transformação apressada leva no mínimo 3 turnos para ser completada. A partir do terceiro turno, se rola um Dado da Sorte todo turno. A transformação só se completa quando cair um 4. Depois que a transformação se completar, você regenera metade da vida perdida ao longo de 4 turnos.

Existem três tipos de seres que podem ser devorados, e você deve manter a conta de quantos de cada tipo você devorou na sua ficha: seres Insignificantes, Normais e Poderosos. Seres Insignificantes, como pequenos animais, são úteis apenas para não passar fome. Eles não dão nenhum bônus temporário. Seres Normais permitem a aquisição de bônus temporários. Seres Poderosos valem por 5 seres normais, geralmente.

Chthonianos também precisam se alimentar, então você precisa devorar pelo menos um ser normal, poderoso ou 5 seres insignificantes a cada 2 dias para não passar fome. Um ser poderoso te mantém alimentado por 10 dias. Se um chthoniano passar fome, seus instintos ficam extremamente aguçados para ajudá-lo a encontrar uma presa no início, o mais rápido possível, e a personagem recebe o modificador "Surto de Adrenalina". Você perde um pouco o controle das suas emoções, do seu corpo e dos seus instintos, e se torna mais agressivo. Depois do terceiro dia passando fome, o modificador e as vantagens desaparecem, a personagem pode receber modificadores temporários negativos e começa a ganhar pontos para adquirir e agravar o traço "Subnutrido" pra cada dia adicional passando fome, se tornando mais irracional e agressiva a cada dia que passa. Quando a personagem chega no último nível do traço subnutrido, ela se torna um animal irracional, um monstro, como os Virii, e passa a sofrer de amnésia. Quanto mais tempo o chthoniano passar como um Virii, maior a gravidade da amnésia sofrida.

A cada dois dias in-rp, o chthoniano deve remover um ser (e o bônus temporário relacionado a ele, se tiver algum) do seu estoque de seres devorados. Não existe limite de quantos seres você pode ter no seu estoque. Quanto mais seres o chthoniano tiver devorado ao longo da vida, maior ele será na sua forma original. Cada forma de um chthoniano pode ter uma aparência e forma completamente diferente, já que eles são seres capazes de morfomagia natural. Mas um chthoniano só consegue moldar o seu próprio corpo grotesco em formatos diferentes, ou adquirir a aparência e forma de um ou mais seres devorados, misturados ou não. Um chthoniano só pode adquirir aparências completamente diferentes da sua constituição ou da aparência dos seres devorados se utilizar morfomagia normal, como os outros seres.

Como chthoniano, essa é apenas uma de várias das suas habilidades naturais. É importante ressaltar, no entanto, que todas as habilidades naturais dos chthonianos exigem o gasto de seres devorados do seu estoque. Quanto mais complicada e extenuante a ação, mais seres devorados serão necessários. O narrador determinará o custo da sua ação in-rp, dependendo das circunstâncias, mas como exemplo: uma transformação normal de uma forma para a outra custaria um ser normal. Uma transformação rápida, 3 seres normais. Dar origem a uma cria, habilidade disponível a partir de 300 de exp., exigiria 1 ser insignificante para uma cria pequena e fraca, uma “larva”, e mais seres dependendo da complexidade e do poder individual daquela cria (obs: Crias são chthonianos em seu próprio direito, e podem devorar outros seres para se tornarem mais poderosas, mas elas não tem consciência própria. A consciência delas é compartilhada com a sua, e seguem as suas ordens, embora possam operar em modo automático, de forma instintiva ou repetitiva, se receberem tal ordem). Seres devorados também são o combustível básico usado para magia pelos chthonianos, caso eles não possam usar outras fontes de energia mágica (como runas). 1 ser normal equivale a 10 de Energia Mágica, normalmente.

Chthonianos não são seres naturalmente poderosos ou fortes, como os seus parentes próximos, os avêrnicos e os infernais. Por esse motivo, chthonianos NÃO recebem nenhum atributo ou habilidade adicional inato, na criação do personagem. Fisicamente frágeis na sua forma original, todo personagem chthoniano também deve escolher um traço físico além do normal durante a criação, sem receber exp. por isso. A única exceção para esta regra são chthonianos como os demônios estripadores, para os quais será feita uma sub-racial.

Vyres, também conhecidos como vampiros, são uma raça originária do mundo de Vampyrium que foi trazida para Guilenor por Zaros na Segunda Era, como parte do exército que fundou o seu Império. Hoje eles tem um reino próprio em Guilenor, nos pântanos sempre cobertos de escuridão de Moritânia. Uma raça predadora que se alimenta do sangue das suas vítimas, os vyres tem sentidos e poderes sobrenaturais, instintos aguçados, nas suas formas maduras podem voar a grandes alturas e por muito tempo, o que rendeu a eles a fama de monstros e criaturas temidas por muitas raças em Guilenor.

Sangue de Vampyrium (Racial): Vyres são criaturas com poderes sobrenaturais para a maioria das raças, e os vyres transformados ficam mais poderosos após a sua transformação completa, o que pode levar anos. Os vyres tem muitos poderes e habilidades naturais, dependendo da sua origem e estágio de transformação (no caso dos vyres transformados).

Vyres também podem sugar o sangue de determinados indivíduos, porém será necessário que estes estejam derrotados ou rendidos a sua vontade. Sugar sangue, além de uma necessidade, irá permitir que você se recupere mais rápido de ferimentos, porém é necessário estar fora de combate.

Quando expostos a muito calor, luz e/ou secura, muitas das suas estatísticas, atributos e habilidades podem ser reduzidas a cada hora de exposição, a critério do narrador. Geralmente essa redução é de 5% por hora de exposição nas estatísticas, e de 1 nível em um atributo ou habilidade válida a cada hora, decidido pelo narrador. Luz geralmente afeta habilidades, atributos e estatísticas bem específicos, enquanto calor e secura afetam praticamente todas as capacidades biológicas dos vyres.

Todo vyre deve ter uma Barra de Sangue na sua ficha, seguida de um número. Este é o nível atual de reservas de sangue que um Vyre tem para se nutrir, dentro do seu corpo. Vyres demoram a morrer de sede ou fome como criaturas normais, mas os seus poderes, sua inteligência e a sua virtual imortalidade dependem do consumo frequente de sangue. Sem sangue, vyres se transformam em monstros selvagens e agressivos, perdem algumas das suas maiores habilidades com o tempo e vão ficando cada vez mais fracos e débeis, até serem reduzidos a poeira se não encontrarem uma fonte de sangue para se alimentar. Os vyres podem se alimentar do sangue de qualquer criatura, mas o sabor do sangue de uma para a outra varia pelo nível de complexidade emocional da criatura. A maioria dos vyres considera o sabor de criaturas pouco inteligentes intragável, enquanto o sabor do sangue de criaturas inteligentes pode variar dependendo da emoção que sentiam na hora da morte. A maioria dessas formas de sangue são igualmente nutritivas para vyres, no entanto.

Todo vyre gasta 1 ponto da sua barra de sangue todos os dias para a manutenção normal do seu corpo, exceto pelos puros-sangue, onde a maioria dos valores de custo de sangue são dobrados. Para juvenis, o normal é a barra de sangue com o limite 5. Para juvenatos, a barra de sangue geralmente começa com o limite 10. Vyres maduros começam com a barra em 20. Vyres puros-sangue com força total geralmente começam com a barra em 30. Várias habilidades ou efeitos podem aumentar ou reduzir o limite essa barra, muitos a critério do narrador.

Atividades fisicamente exaustivas podem exaurir pontos de sangue, a critério do narrador. Habilidades naturais vampíricas costumam exaurir pontos de sangue também, tanto as passivas e sustentadas quanto as ativas. Cada habilidade terá um valor normal de quantos pontos são consumidos a cada certa quantidade de ações daquele tipo. Algumas habilidades especiais dos personagens ou feitiços podem gastar pontos de sangue também, a critério do narrador.

Existem dois tipos de Vyre: mestiço e puro-sangue. Os Vyres que se autodenominam de puro sangue traçam a sua ancestralidade aos clãs originais de Vampyrium, alguns desses vyres sendo tão antigos a ponto de terem nascido antes da migração para Guilenor. Eles procriam como qualquer outra criatura. Estes vyres geralmente tem reivindicação à nobreza e à elite da sociedade vampírica em Moritânia pelo seu nascimento, e os membros dos seus clãs se casam e se reproduzem apenas entre si.

Além de nascerem em berço de ouro na sociedade vampírica, os vyres puro-sangue antigos costumam mostrar talentos e poder mágico bruto bem mais formidável que os seus parentes mestiços mais jovens. Estes vyres tem uma ligação mais forte com o passado brutal dos vyres e com Vampyrium, e são fisicamente mais fortes, resistentes e vigorosos que vyres mestiços, além de terem reservas maiores de poder mágico bruto nas suas formas originais.

Vyres puro-sangue estão evolutivamente mais próximos dos seus ancestrais selvagens, no entanto, e precisam se alimentar mais e com mais regularidade para abastecer o seu poder e garantir a sua imortalidade. Além disso, a aversão deles àqueles que eles veem como criaturas inferiores é maior, e eles tem dificuldade em se adaptar e se infiltrar tanto nas sociedades dessas raças, quanto a ambientes muito diferentes do clima de Vampyrium. As penalidades de luz forte, calor e secura prolongados são multiplicadas por 1,5x para eles, e começam a agir com o dobro da velocidade.

Para refletir tudo isso, barra de sangue dos vyres puro-sangue costuma ser maior, e caso um vyre puro-sangue passe fome, ele se transforma em um Venator, ao invés de se transformar em um vampiro selvagem. As estatísticas base dos vyres puro-sangue são mais altas, a não ser que eles estejam enfraquecidos por algum motivo. Nesse caso, o vyre é considerado como um outro tipo de vyre mestiço, dependendo da sua força atual, para quase todos os efeitos.

Vyres puro-sangue geralmente podem escolher se usam as versões normais das habilidades, gastando a quantidade normal de pontos de sangue, ou se usam as versões mais fortes, às quais apenas eles tem acesso, gastando o dobro dos pontos de sangue normais. Vyres puro-sangue sofrem 50% mais com as fraquezas normais dos vyres (Exceto as fraquezas menores como Prata Abençoada, que não surtem nenhum efeito contra eles).

Além disso, Vyres puro-sangue que não estejam habituados a viver na sociedade de outras raças mortais e/ou estejam com o nível da barra de sangue abaixo de 10 tem desvantagens em todos os testes sociais com criaturas de outras raças, além de darem sinais físicos, instintivos e involuntários que denunciam a sua aversão àquelas criaturas, principalmente ao odor e aos sons que elas produzem. Os sentidos do personagem vyre ficam extremamente sensíveis a tudo isso, e o instinto predador vyre vem à tona, tomando os seus pensamentos com nada além de desprezo, irritação, agressividade e pensamentos assassinos. Vyres puro-sangue também se sentem mal de passar tempos prolongados na forma de outras raças, ficando mal-humorados e estressados se o fizerem, podendo sofrer desvantagens sociais e mentais a critério do narrador durante as sessões. Vyres puro-sangue também tem mais dificuldade de criar formas em diferentes raças que sejam convincentes, tanto visualmente quanto para os outros sentidos. Por causa disso, eles precisam se especializar em magia de ilusão ou em morfomagia para atingir os mesmos resultados que um vyre maduro mestiço atingiria naturalmente.

Vyres mestiços são criaturas de outras raças que foram transformadas em vyres, principalmente humanos. Esta transformação é possível graças a um ritual antigo criado pelos vyres ainda durante o Império Zarosiano, que os vyres de Moritânia guardam como um segredo valioso até hoje. Vyres mestiços são inférteis, e só podem "procriar" transformando outros seres em vyres mestiços através do mesmo ritual pelo qual foram transformados. Um vyre transformado sempre vai sentir algum tipo de ligação com o vyre que o transformou, e consegue sentir qualquer aura ativa dele, ou o cheiro dele, ao dobro da distância normal.

A transformação de um ser em um Vyre mestiço maduro passa por várias fases, e em situações normais, pode levar anos.

Os Vyres juvenis são a primeira fase desta transformação. Esses recém-transformados não podem viver em Darkmeyer, e são largados pela sociedade vampírica para se alimentarem de humanos nos guetos e nos pântanos, até que eles se tornem fortes e inteligentes o suficiente para serem vistos como dignos de entrarem no serviço de alguma família importante de Darkmeyer, ou em alguma ordem. Estes vyres não possuem ainda os superreflexos que garantem a imunidade parcial dos vyres superiores, e são significativamente mais fracos do que vyres comuns, podendo ser atingidos com qualquer tipo de arma, mas tem acesso a algumas habilidades vampíricas, como conjurar névoa e se tornar praticamente invisível. Algumas das suas habilidades naturais podem ser suprimidas por certos tipos de feitiços, bençãos, objetos ou poções.

Os vyres juvenatos são a segunda fase desta transformação. Geralmente iniciados em alguma ordem ou estando a serviço de alguma família ou mestre vampírico, eles compõem a casta inferior de Darkmeyer. Os juvenatos fazem inúmeros serviços para os seus mestres vampíricos na sociedade vampírica, e estão em um estágio intermediário de poder e acesso às habilidades vampíricas. Seus reflexos já são mais apurados, e eles tem metade dos efeitos da imunidade vampírica. Algumas das suas habilidades naturais podem ser suprimidas por certos tipos de feitiços, bençãos, objetos ou poções.

Na última fase, eles são chamados simplesmente de vyres maduros, finalmente atingindo o auge da maturidade física que um mestiço pode atingir. Vyres maduros não são vistos como iguais dos lordes vampíricos puros-sangue, mas tem acesso ao máximo que um mestiço consegue chegar na sociedade vampírica: posições importantes a serviço dos principais clãs e da monarquia vampírica. Eles também tem acesso a todas as habilidades vampíricas em suas versões regulares. Suas estatísticas base são superiores às outras duas fases, mas ainda inferiores às estatísticas base dos puros-sangue.

Vyres maduros mestiços tem acesso a algumas vantagens que vyres sangue-puro não tem, no entanto. Por exemplo, Vyres mestiços não tem tanta dificuldade de se infiltrar e se misturar em sociedades de outras raças, tendo mais facilidade inclusive com a mudança de forma para uma forma de outra raça, que seja convincente. Vyres mestiços também não tem desvantagens sociais com seres de outras raças, exceto se estiverem passando fome, com a barra de sangue abaixo de 3.

Existem menos objetos, feitiços e poções capazes de atingir as habilidades naturais dos vyres maduros do que existem para as outras fases de vyre mestiço, e um vyre maduro já desenvolveu completamente os seus superreflexos. Todas as habilidades normais de vyre são disponíveis para um vyre maduro, incluindo a habilidade de criar lacaios. Se uma fase anterior de vyre tentar criar um lacaio, o sangue dele simplesmente funciona como um veneno possivelmente letal para o organismo da vítima, que causa hemorragias internas e alterações mentais, não tendo nenhum dos outros efeitos.

Existem certas características que nenhum tipo de Vyre consegue mudar naturalmente, como o sangue e a pele fria, por exemplo, ou os seus instintos e sentidos aguçados. Não é conhecimento público se vyres podem ser atingidos por doenças e venenos comuns, mas é crença comum entre os vyres que eles sejam imunes a essas aflições triviais dos mortais, assim como eles são virtualmente imunes às consequências do envelhecimento, enquanto se mantiverem bem alimentados e protegidos das suas fraquezas naturais.


Habilidades naturais dos vyres:

Apesar de serem definidas como as habilidades especiais de combate, essas categorias são utilizadas apenas para diferenciar como e por quanto tempo essas habilidades ficam ativadas. Habilidades naturais vampíricas não obedecem às mesmas regras de habilidades especiais de combate, e podem ser usadas simultaneamente a outras habilidades no caso das sustentadas, gastando pontos de ação, no entanto.

Sentidos Vampíricos (Passiva): Os Vyres eram a raça predadora predominante de Vampyrium, e as suas habilidades naturais refletem isso. A visão dos vyres é bem mais prejudicada do que a maioria das outras raças, mas isso é compensado pelos seus outros sentidos incrivelmente apurados. Eles precisam estar na sua forma original, no entanto, para aproveitá-los ao máximo. Na forma humana, vyres tem a visão de um ser humano normal, e todos os seus outros sentidos são 50% mais fracos.

Vyres puro-sangue, juvenis e juvenatos tem um limite de visão que é 1/4 do limite de visão de um ser humano padrão em ambientes claros, 1/2 em ambientes escuros. Vyres mestiços maduros tem 1/2 do limite de visão normal da criatura da qual foram transformados em ambientes claros, 3/4 em ambientes escuros. Caso um vyre dependa da sua visão para notar algo que está acontecendo um pouco além do seu limite normal de visão, ele deve rolar dados de percepção com um redutor nos dados proporcional a quantidade de metros que o objeto está de distância do seu limite. Luz forte sempre causa cegueira temporária em todos os vyres, como a luz do sol ao meio-dia, sem sombras, durante um dia de céu claro, por exemplo.

Vyres maduros conseguem ouvir, distinguir e entender sons a uma distância 3x maior que um humano padrão quando não estão prestando atenção em algo específico, e a uma distância 4x maior quando estão se concentrando em tentar ouvir algo específico. Além disso, os vyres conseguem projetar uma imagem mental dos arredores a partir de como os objetos reagem a ondas sônicas emitidas por eles ou a outras fontes de som, em uma área tão grande quanto 1/2 do seu limite de audição normal. Essa forma de criar imagens é o substituto mais eficiente dos vyres para a visão. As ondas sônicas que os vyres conseguem gerar também podem ser utilizadas como sistema de aviso para outros vyres, já que o som ultrassônico produzido por eles é pouco audível por criaturas normais, mas pode ser ouvido por um outro vyre a uma distância 10x maior do que a voz humana, por exemplo.

Para Vyres puro-sangue, a versão mais forte dessa habilidade atualiza os valores para 4x, 5x e 3/4, respectivamente. Todas as fases de vyre mestiço tem acesso a essa habilidade, mas juvenis tem acesso a uma versão muito mais fraca, com os valores em 1,5x, 2x e 1/8. Juvenatos tem acesso a uma versão mais fraca, com os valores em 2x, 3x e 1/4.

Vyres também tem o olfato incrivelmente aguçado, embora menos do que a sua audição. Vyres conseguem sentir o odor de sangue, suor e dos feromônios de animais como se fossem cheiros fortes (como enxofre), além de sentirem cheiros fortes para outras criaturas com a mesma capacidade. Além disso, um vyre mestiço adulto consegue sentir esses odores de forma clara a uma distância 2x maior do que um ser humano conseguiria sentir o cheiro de enxofre claramente, e a uma distância 3x maior do que um ser humano conseguiria sentir traços fracos de um cheiro esquisito, mas não conseguiria individuar exatamente do que seria o cheiro. Como suas capacidades olfativas são mais aguçadas, eles conseguem discernir com mais facilidade do que humanos onde um cheiro está mais forte, e portanto discernir a direção de onde o odor está vindo.

A versão mais forte desta habilidade para puros-sangue atualiza esses valores para 3x e 4x. Juvenis não tem acesso aos modificadores de distância desta habilidade, apenas aos outros efeitos dela. Juvenatos tem acesso a uma versão mais fraca desta habilidade, atualizando estes valores para 1,5x e 2x.

Por último, os vyres desenvolveram uma sensibilidade natural a magia, especialmente a magia vampírica, magia negra no geral e a bençãos e magia divina. Eles tem direito a um teste passivo, fornecido a critério do narrador, quando se aproximam do raio de ação de qualquer feitiço, benção ou ritual que entre nessas categorias. Geralmente o narrador permitirá que o vyre sinta imediatamente que algum tipo de magia está em ação no lugar nesses casos, sem precisar de rolagens. A rolagem geralmente é feita para distinguir o tipo genérico de magia em ação ali, e o poder que a aura mágica está emanando. Vyres sempre terão mais facilidade para distinguir com mais especificidade magia vampírica do que os outros tipos, tendo direito a vantagens ou bônus nos testes a critério do narrador.

Puros-sangue tem direito a fazer esses testes com vantagem, na versão mais forte da habilidade, e identificam imediatamente, sem rolagens, magias vampíricas em ação. Juvenis e juvenatos não tem acesso a esta habilidade.

Nenhuma destas habilidades tem custo de pontos de sangue. A única exceção é se o jogador tentar fazer o uso concentrado dos seus sentidos para detectar coisas mais distantes. Neste caso, esta habilidade consome 1 ponto da Barra de Sangue para cada 2 usos. Longa exposição a luz forte, calor e/ou secura vai gradualmente reduzir e eventualmente suprimir todas essas habilidades.

Instinto Predador Vampírico (Sustentada): Caso um vyre consiga sentir o sabor ou cheiro do sangue, suor ou feromônios de uma presa específica, ele pode ativar esta habilidade para prestar menos atenção em todos os outros estímulos do ambiente e se concentrar nos rastros da presa que ele está caçando, cujo sangue ele sentiu o sabor. Ele precisa estar na sua forma original para usar esta habilidade.

Todos os multiplicadores bônus e valores em fração da habilidade Sentidos Vampíricos são multiplicados por 1,5x quando usados para rastrear o alvo cujo sangue foi provado. Os sentidos do vyre ficam tão apurados que eles conseguem "ver" um rastro de odor deixado pelos lugares que a presa passou e tocou, e a imagem mental da habilidade de "radar" do vyre produz uma imagem com mais detalhes. A quantidade de pontos de movimentação do vyre também dobra, em terra.

Para todos os estímulos que vierem de fora da trilha da presa que você está caçando, todos os multiplicadores bônus e valores em fração da habilidade Sentidos Vampíricos são reduzidos por 1/2 se o vyre estiver com a Barra de Sangue abaixo do nível 5 após ativar esta habilidade. Em situações normais, eles são reduzidos por 1/4.

Esta habilidade gasta 1 ponto de Barra de Sangue para cada 3 turnos gastos com ela ativada. Ela pode ser desativada a qualquer momento. A versão mais forte desta habilidade para puro-sangue aumenta o multiplicador de sentidos para 2x, e ignora a redução dos sentidos para estímulos externos se o vyre não estiver sedento, mas custa o dobro de pontos de sangue. Juvenis e Juvenatos tem acesso a esta habilidade, mas eles precisam sentir o sabor do sangue da vítima para ativá-la, enquanto para um vyre maduro basta o cheiro da presa. Esta habilidade é automaticamente desativada após um razoável tempo de exposição a luz forte, calor intenso e/ou secura intensa, e não poderá ser ativada nessas circunstâncias.

Reflexos Vampíricos (Passiva): Como consequência dos seus sentidos extremamente apurados, vyres maduros tem facilidade em antecipar a trajetória de golpes que poderiam feri-los, sempre que estiverem nas suas plenas faculdades, tanto em combate de perto, quanto quando estão sendo alvejados por projéteis a distância.

Em combate individual e durante batalhas massivas, vyres conseguem desviar de qualquer golpe comum sem precisar rolar dados, desde que a distância necessária para esquivar dele não exceda o seu limite de movimento naquele turno, e desde que o seu movimento não esteja restrito na direção que decidir se esquivar por algum motivo.

Algumas poções, compostos alquímicos, rituais, feitiços, materiais, bençãos e magia divina podem suprimir esta habilidade dos vyres, ou reduzir a sua eficiência, forçando eles a rolarem dados para a eficiência da esquiva. Alguns compostos só são úteis contra fases inferiores de desenvolvimento dos vyres mestiços, enquanto alguns são úteis contra todo tipo de vyre.

Usar estes reflexos dentro ou fora de combate gasta 1 ponto de sangue a cada 4 usos. Esta habilidade é gradualmente reduzida e eventualmente suprimida pela longa exposição a luz forte, calor e/ou secura.

Metamorfose Vampírica (Sustentada): Após gerações vivendo dentro do Império Zarosiano, onde os vyres precisaram se adaptar à sociedade humana, a grande maioria dos vyres aprendeu como mudar de forma e aparência para se infiltrarem melhor na sociedade humana. Isso é uma habilidade comum a todos os vyres que cresceram cercados pela civilização vampírica.

Todos os vyres conseguem realizar a transformação para uma forma de outra raça mortal, mas vyres mestiços tem mais facilidade com ela do que vyres puro-sangue. Vyres mestiços geralmente adotam a forma mortal anterior à transformação, enquanto vyres Puro-Sangue precisam de uma vítima daquela raça para servir como modelo. Mesmo se o vyre conseguir assumir a aparência e forma idêntica de um ser humano, ele continua sendo uma criatura de sangue e pele fria e tendo todas as características internas de um vyre, já que a biologia interna do vyre continua idêntica.

Além disso, todos os tipos e fases de vyres desenvolvem muito cedo a habilidade de conjurar à sua volta uma nuvem de névoa. Esta habilidade pode auxiliar como distração em fugas ou caso o vyre deseje se camuflar no ambiente por algum motivo. Esta habilidade, além de criar uma distração, cobre o corpo e as roupas do vyre com uma substância que camufla ele quase perfeitamente ao ambiente, tornando ele praticamente invisível ao olho nu. Esta habilidade pode ser suprimida por algumas poções, compostos alquímicos, objetos, materiais, feitiços, bençãos e magia divina, para todos os tipos de vyres.

Todas estas habilidades consomem as energias do vyre com o tempo, gastando 1 ponto da barra de sangue a cada sessão em forma humana, ou 1 ponto de sangue a cada 4 turnos em modo camuflado. Esta habilidade sempre é desativada quando o nível de sangue do vyre fica igual ou abaixo de 2, ou quando é afetado intensamente por uma das suas fraquezas.

Sangue Vampírico (Passiva): O sangue dos vyres contém substâncias tóxicas, viciantes e por vezes alucinógenas para muitas outras raças, se elas o consumirem. A maioria das raças não consegue consumir muito mais do que uma pequena quantidade do sangue de um vyre maduro a cada dia sem correr risco de morte e danos cerebrais.

Caso um ser consuma o sangue de um vyre e sobreviva aos seus efeitos nocivos, a vítima rola um teste de Vigor de dificuldade média para determinar se ela fica viciada no sangue daquele vyre específico ou não. A vítima precisa fracassar três dias consecutivos para ficar completamente viciada no sangue do vyre, e se tornar o seu Lacaio.

Um Lacaio fica imunizado aos efeitos mais letais do sangue do seu mestre, e depende de consumir pelo menos uma pequena quantidade do sangue dele diariamente para não enlouquecer. A manutenção inicial de um Lacaio é 1 ponto de sangue por dia, e aumenta 1 ponto por dia a cada dois meses. Por esse motivo, é praticamente insustentável manter um mesmo Lacaio por muito tempo, ainda mais se você tiver vários Lacaios, pois o custo de pontos de sangue eventualmente excessivo. Além de você poder descartar um Lacaio matando ele ou soltando ele na natureza e deixando que ele se torne um Carniçal, é possível transformar um Lacaio em um vyre através do ritual normalmente usado para a transformação. Isso remove a sua dependência do sangue do seu mestre.

Um Lacaio bem alimentado se sente feliz e calmo na presença do seu mestre, e é altamente sugestionável pela voz dele. Um Lacaio precisa fazer rolagens de Determinação, contra a Presença do seu mestre, para resistir a qualquer comando do seu mestre (o número de rolagens bem-sucedidas que um Lacaio precisa fazer para resistir a um comando do mestre é proporcional a quantidade de meses que ele está viciado no sangue dele). Um Lacaio entra em êxtase sempre que o seu mestre estiver sentindo prazer, ignorando até mesmo o efeito da dor intensa.

Um Lacaio sempre está num efeito de torpor mental, que aumenta se ele tiver se alimentado do sangue do mestre há pouco tempo, e se transforma em irritação, e posteriormente frenesi, se deixar de se alimentar do sangue dele por mais do que um dia. Como consequência, um Lacaio sempre tem um modificador negativo para rolagens de atributos e habilidades mentais, proporcional ao número de meses que ele está viciado no sangue do seu mestre. Se um Lacaio estiver sedento, ele ganha modificadores positivos para quaisquer rolagens de atributos ou habilidades físicas proporcional a quantidade de dias que ele está passando sede, e começa a se transformar em um aspecto monstruoso, criando garras e presas, eventualmente ficando corcunda e andando como um quadrúpede. Ele ficará agressivo, e atacará qualquer tipo de animal que chegue perto demais, devorando a sua carne e sangue, ficará sensível a luz forte, ao calor e a secura, e procurará um lugar para se abrigar desses elementos, eventualmente se tornando um Carniçal.

Um Carniçal sempre identificará o seu mestre antigo, mas não será mais passivo ou obediente a ele, se tornando uma criatura selvagem, desejando dilacerá-lo e devorar todo o seu sangue. Um Carniçal só pode ser revertido a forma de Lacaio se alimentando de uma quantidade razoável do sangue do seu mestre. Um Lacaio ou Carniçal só pode ser curado do seu vício e transformação através de algum tipo de poção, ritual, feitiço, benção ou magia divina.

Geralmente, grandes quantidades de sangue de um vyre maduro são consideradas como um veneno alucinógeno de força moderada, que além de causar alucinações visuais e afetar o seu humor, causa hemorragias no corpo e danos cerebrais. O sangue de um vyre puro-sangue tem o dobro da potência normal, e isso incluí Venators, que conseguem injetar quantidades do seu sangue em vítimas através das suas presas. Juvenis e juvenatos ainda não tem o sangue tóxico a esse nível, e não aproveitam nenhuma dessas habilidades. O sangue de juvenis e juvenatos funciona como um veneno normal, e às vezes pode causar delírios.

Vyres maduros normais geralmente vão precisar sangrar para usarem o seu sangue para algo. Felizmente, as feridas dos vyres cicatrizam muito mais rápido do que feridas comuns, em situações ideais para o seu organismo. Uma hemorragia leve vai gastar 1 ponto de sangue do vyre a cada turno antes de cicatrizar naturalmente, imediatamente no fim desse mesmo turno. Uma hemorragia mediana vai gastar 2 pontos de sangue do vyre a cada turno antes de cicatrizar naturalmente, após 1 turno. Uma hemorragia severa vai gastar 3 pontos de sangue do vyre a cada turno antes de cicatrizar naturalmente, depois de 2 turnos. Vyres puro-sangue cicatrizam suas feridas em um turno a menos do que o normal em todos os casos, cicatrizando poucos instantes depois de qualquer sangramento leve ou mediano. Juvenis e Juvenatos só cicatrizam suas feridas mais rápido que mortais normais quando estão em repouso. As propriedades cicatrizantes do sangue vyre também estão presentes em menor medida na saliva deles, e isso faz com que marcas de mordidas nas vítimas cicatrizem com maior agilidade do que um ferimento normal.

A única exceção onde os vyres não precisam retirar o seu sangue para usá-lo é ao usar magia, usando o seu sangue como combustível mágico. O sangue dos vyres também tem poder mágico intrínseco, e os vyres conseguem usá-lo com facilidade para magia de sangue e como combustível mágico para outros tipos de rituais e feitiços poderosos, no lugar de runas ou outros combustíveis mágicos. Um ponto da Barra de Sangue funciona como substituto de um nível no estoque de runas pessoal. Só é necessário retirar o sangue de vyres para magia se for um ingrediente necessário em um ritual, poção, feitiço ou maldição específicos.

Mesmerismo Vampírico (Ativa): Ao longo de gerações, os vyres desenvolveram uma série de habilidades naturais não apenas para caçar as suas presas, mas deixá-las indefesas. Talvez uma das mais importantes, especialmente para os vyres que vivem infiltrados em sociedades de outras raças mortais, é a habilidade de hipnotizar seres através do seu olhar.

Este encanto natural dos vyres não é infalível. Ele depende de longo contato visual sem interrupções ou distrações para funcionar, e funciona melhor contra criaturas emocionalmente vulneráveis de alguma forma, como criaturas assustadas, ou que se sentem atraídas pelo vyre. Criaturas com resistência a magia de controle mental ou com alto nível de Determinação tem menos chances de caírem sob o efeito deste encanto. Caso o teste seja bem-sucedido, a criatura se torna um Lacaio do vyre por um curto período de tempo (um que não pode fazer rolls de Determinação para resistir a ordens), e depois desmaia.

Vyres puro-sangue em suas plenas capacidades tem acesso a uma versão desta habilidade que dura o dobro de tempo, que não depende de contato visual longo nem da falta de interrupções ou distrações (se a vítima estiver sob a influência de uma aura vampírica que aumenta as chances desta habilidade ser bem-sucedida), e tem vantagem na rolagem se o alvo não tiver algum tipo de resistência. Juvenis não podem usar esta habilidade, enquanto Juvenatos podem, mas com desvantagem na rolagem.

Para vyres normais, esta habilidade gasta 1 ponto de sangue por uso. É possível se proteger contra este tipo de encanto com certos tipos de objetos, encantamentos, poções, feitiços, rituais, bençãos ou magia divina. Essa habilidade é eventualmente suprimida por longa exposição do vyre conjurador a luz forte, calor e/ou secura intensa.

Aura Vampírica (Sustentada): O sangue dos vyres tem propriedades mágicas poderosas, e isso permitiu que eles desenvolvessem a capacidade de afetar o humor de animais em sua proximidade, uma estratégia tanto de caça quanto de sobrevivência.

Vyres maduros podem criar uma aura de medo ou atração, que afeta todos os animais que não sejam vyres num raio de 10 metros a partir deles, desde que não tenham resistência ou proteção a esse tipo de magia.

A aura de medo dá modificadores positivos para qualquer tentativa de Intimidação, e para algumas rolagens usando Presença, feita contra os afetados. Os afetados pela aura de medo também precisam fazer testes de Determinação para não receberem debuffs em qualquer tentativa de fazer uma ação de combate ou liderança, a cada turno. Em batalhas massivas, a aura de medo faz rolagens todos os turnos para determinar quanto a moral das tropas inimigas é afetada.

A aura de atração faz com que o conjurador pareça mais atraente, e faz com que as pessoas se sintam bem na presença dele, e sintam que podem confiar nele com mais facilidade. Até mesmo pessoas que normalmente não se sentiriam atraídas pelo conjurador passam a achá-lo bem mais atraente e sensual. Todos os afetados precisam fazer rolls de Determinação para que os rolls de Sedução, Persuasão, Socialização, Compostura e em alguns casos Presença, feitos contra a vítima, não recebam vantagens, decididas pelo narrador dependendo da situação. Essa aura geralmente só funciona se o vyre estiver usando uma forma convincente da raça atingida, mas pode funcionar na sua forma original se a raça com a qual está interagindo não tiver grande hostilidade, medo ou preconceito contra vyres. Se um vyre usando a aura da atração for atacado, as criaturas afetadas pela aura da atração geralmente terão o primeiro impulso de defendê-lo.

Um jogador só pode manter uma das auras ativadas por vez, e ambas as auras consomem 1 ponto de sangue a cada 3 turnos. Juvenis e juvenatos não tem acesso a essa habilidade. Vyres puro-sangue em suas plenas capacidades tem acesso a uma versão mais forte da aura de medo, atingindo um raio de 20 metros e dando o dobro dos modificadores e debuffs, assim como exigindo dois sucessos no dado de Determinação para superar todos os efeitos.

Em compensação, os vyres puro-sangue tem direito apenas a versão normal da aura de atração, enquanto os vyres maduros mestiços tem acesso a versão mais forte da aura de atração, caso seja usada contra indivíduos da raça original do vyre mestiço, gastando o dobro de pontos de sangue, como é o normal.

Todas estas habilidades podem ser suprimidas ou reduzidas por certos tipos de poções, feitiços, rituais, bençãos ou magia divina, e são reduzidas, e eventualmente suprimidas, por longa exposição do vyre conjurador a luz forte, calor e/ou secura intensa.

Pouco se sabe da origem dessas espécies. Sirenes e sereias parecem ter povoado o imaginário de marinheiros desde a origem da civilização em Guilenor e por muito tempo foram consideradas mitos no continente principal, após a ruptura de toda forma de contato direto com as Terras Orientais. Em Wushanko, no entanto, elas sempre foram consideradas muito reais, temidas mais do que adoradas. A maioria delas vive nas Terras Orientais, onde vivem em ilhas isoladas da civilização, sob as ondas do oceano, na tripulação de navios, nas aldeias e cidades humanas da região ou nas cortes dos khans.

Seres anfíbios por natureza, sirenes e sereias conseguem viver tanto sob o oceano como na superfície terrestre. Essas criaturas frequentemente demonstram talentos mágicos naturais ainda na juventude, e é comum que cada uma desenvolva talentos mágicos únicos. As lendas retratam esses seres controlando monstros marinhos, encantando marinheiros com as suas vozes, controlando a maré e as correntes marítimas, conjurando tempestades... até onde são verdadeiras, só aqueles que vivem ou passaram muito tempo nas Terras Orientais sabem dizer.

Embora algumas sirenes escolham viver isoladas da civilização, já que são desprezadas e temidas em muitos lugares, boa parte delas vive em Wushanko na superfície, nos assentamentos humanos, em alguns casos até mesmo assumindo posições de poder. Ao contrário das sereias, sirenes se parecem com criaturas marinhas da cabeça aos pés, tentáculos, barbatanas, gelras e pele pegajosa ou escamosa no corpo inteiro, suas peles geralmente assumindo tons de verde ou azul. Sirenes podem demonstrar talentos mágicos naturais únicos, desde a juventude. Com treinamento suficiente, algumas sirenes podem controlar cardumes inteiros de criaturas do mar ou enormes monstros marinhos. Uma sirene no passado chegou a dominar todas as criaturas dos mares de Wushanko, com o auxílio de um artefato poderoso. Sirenes são visões incomuns fora das Terras Orientais, consideradas criaturas lendárias até pouco tempo atrás, mas em certos momentos da história, enquanto existia comércio e contato contínuo entre o continente e Wushanko, elas chegaram a ser visões comuns no continente, contando até mesmo como aliadas de reinos e deuses poderosos durante a Guerra dos Deuses.

Sereias são muito mais difíceis de encontrar hoje em dia, raramente vistas até mesmo em Wushanko. Culturalmente elas sempre tiveram uma aversão muito maior a humanos, preferindo viver abaixo das ondas ou em lugares distantes da civilização, onde os peixes, o seu alimento, abundam. Como com tantas criaturas lendárias, as partes do seu corpo têm a reputação de ter propriedades mágicas entre os humanos, o que levou gerações de marinheiros gananciosos e supersticiosos a caçá-las. Se existem outros motivos para o seu número ter se tornado tão reduzido, as sereias não se importaram de compartilhar com outros povos. Talvez seja melhor que seja assim, já que se as lendas servem como alguma referência, mesmo sereias jovens podem ser muito mais perigosas e poderosas que uma sirene comum, e não são particularmente simpáticas a humanos.

Canção das Profundezas (Racial): Cada sirene ou sereia pode desenvolver um talento mágico único, a partir do momento que atingem a juventude. Quando a sirene ou sereia atinge a faixa etária Jovem, o narrador rola dados para determinar se o poder inato dela desperta ou não a cada ano que passa. Caso o seu poder desperte, ou caso a sereia ou sirene em questão já comece com ele na ficha da personagem, essa personagem tem direito a adquirir o traço "Magia Latente (Poder)" sem custo de exp., com o talento mágico único escolhido entre parênteses. Esse talento mágico deve ser aprovado pelos narradores. Todas as rolagens no uso desse talento original são feitas com vantagem. Além disso, sereias recebem um poder adicional para esse traço, ou uma melhoria em um dos que já tem, para cada faixa etária após Jovem.

Sirenes e sereias podem adquirir outros poderes adicionais ou melhorias para os poderes que já tem nesse traço, seja na criação da personagem ou durante as sessões, treinando com outras sirenes ou sereias que dominem os poderes que se deseja aprender. A redução do custo original de exp. do traço, que deve ser pago mesmo se os poderes forem adquiridos durante as sessões, depende do grau de sucesso nas rolagens do treinamento. Caso o grau de sucesso seja 1, se paga o custo original de exp. inteiro. Com grau de sucesso 2, se paga 25% a menos, e assim sucessivamente.

Sereias precisam hibernar todos os invernos para se manterem saudáveis e ficam ativas apenas durante as estações quentes do ano. Sirenes e sereias respiram debaixo d'água assim como na superfície, e quando deixam a água entrar nas suas gelras, elas podem sentir mesmo odores muito sutis com os quais estejam familiares na água a sua volta, em um raio de 30 m. Nessas circunstâncias, elas podem fazer todas as rolagens como se tivessem o traço "Olfato Apurado". Além disso, ao lidar com animais aquáticos, sirenes e sereias sempre rolam dados como se tivessem um nível de Afinidade Animal a mais do que realmente têm. Com Afinidade Animal no nível 3 (bônus incluídos), sirenes e sereias conseguem se comunicar com animais aquáticos telepaticamente.

Sirenes podem receber um nível bônus de +1 em qualquer atributo, ou em uma das seguintes habilidades: Agilidade ou Afinidade Animal.

Sereias podem receber um nível bônus de +1 em qualquer um desses mesmos atributos e habilidades, exceto: Inteligência, Determinação, Memória e Criatividade.

Originários do mundo de Iaia, os Ilujanka são uma raça reptiliana bípede e inteligente. Muitos deles foram trazidos para Guilenor na Segunda Era por Zaros para lutar nas suas guerras. Os Ilujanka possuem um dom natural para se comunicar telepaticamente com outros seres parecidos com eles, mesmo que sejam desprovidos de intelecto sofisticado, transmitindo e compreendendo emoções e impulsos simples ou mensagens elaboradas, caso a criatura seja capaz de compreendê-las. Por causa dessa habilidade natural eles se tornaram valiosos no Império Zarosiano, pois eram os únicos capazes de acalmar e montar dragões em combate.

Os Ilujanka tem sido assolados pela infertilidade nos últimos séculos, o que levou a sua raça ao declínio e à beira da extinção. Pouquíssimos ovos Ilujanka foram concebidos nesse meio tempo, e menos ainda racharam. Embora não sejam grandes predadores no seu mundo natal, os Ilujanka tem garras e presas para se defenderem de predadores.

Cavaleiros de Dragões (Racial): Toda personagem Ilujanka deve pegar o traço Infértil (grau 3) sem ganho de exp. associado e sem contar para o limite de traços na criação da personagem. Se o jogador decidir pegar o último grau de infertilidade, ele ganha exp apenas por aquele grau. Toda personagem Ilujanka também nasce com a capacidade inata de se comunicar e tentar entender as emoções de outros répteis telepaticamente, desde que a personagem toque na criatura para estabelecer uma conexão antes. Toda rolagem de Afinidade Animal com répteis é feita com vantagem por uma personagem Ilujanka.

Os Ilujanka são criaturas de "sangue frio", o que significa que eles não produzem suor e dependem do ambiente externo para regular a temperatura do seu corpo. Calor excessivo pode prejudicar o seu organismo, e eles precisam de mais tempo para resfriar o seu corpo do que o normal. Eles não sentem frio, e não estão sujeitos às mesmas penalidades que outros animais que sentem, mas o seu metabolismo fica mais lento no frio até congelar, podendo levar à morte.

Os pântanos e montanhas de Iaia deram origem a várias sub-espécies de Ilujanka adaptadas a esses ambientes. Essas subespécies tem o corpo adaptado para serem excelentes nadadores ou escaladores. Toda personagem Ilujanka pode escolher uma vantagem em todas as rolagens de nado OU vantagem em todas as rolagens de escalada. Todos os Ilujanka tem um corpo especialmente flexível comparado a humanos, o que permite que todos eles tenham um bônus fixo de +1 no resultado de todas as rolagens de esquiva, acrobacias e contorcionismo.

As escamas dos Ilujanka não são tão duras e protetoras quanto as dos dragões, mas elas ainda formam uma camada de armadura natural. Toda personagem Ilujanka tem uma camada de armadura natural com as mesmas propriedades de uma armadura de couro de material nível 1 (exceto o peso, que é 0), que não impede o portador de nenhuma outra camada de armadura por cima. Caso essa armadura natural seja danificada, ela apenas pode ser reparada com magia ou após uma troca de pele.

Os Ilujanka, como tantos outros répteis, podem sentir odores no ar com a sua língua. Essa habilidade natural funciona apenas até uma distância de 9 m, mas permite que eles compreendam o ambiente a sua volta mesmo se os seus outros sentidos estiverem prejudicados, levando em consideração as limitações do olfato de um réptil.

Embora não sejam grandes predadores no seu mundo original, os Ilujanka ainda tem uma mordida mais perigosa do que seres humanos, e as suas garras são tanto armas quanto os ajudam a escalar superfícies nas quais conseguem se fincar. Personagens Ilujanka tem um dano da arma de 7 ao lutarem desarmadas com as suas garras, de 10 ao lutarem desarmadas com a sua mordida.

Personagens Ilujanka recebem um bônus de +1 nível em Afinidade Animal. Eles também podem escolher um bônus de +1 nível em QUALQUER atributo, ou em uma das seguintes habilidades: Agilidade, Furtividade OU Briga.

Misthalin é um dos três reinos humanos saradoministas, no centro-leste do continente principal de Guilenor. O reino de Misthalin foi fundado por volta da metade da Quarta Era, quando a cidade de Avarrocka subordinou vários povoados nos arredores a sua autoridade, e quando o Conselho dos Anciões, que governava Avarrocka, teve o seu poder suplantado pela monarquia, sob a dinastia Remanis. Misthalin é, portanto, o mais antigo reino humano, e foi também o primeiro reino humano a se aproveitar da descoberta da criação de runas pela Torre dos Magos, no início da Quinta Era, expandindo as suas fronteiras e garantindo a sua posição como o mais rico e poderoso reino humano.

Construído sobre as ruínas do antigo Império Zarosiano e de campos de batalha da Guerra dos Deuses, o reino de Misthalin ocupa uma região que foi em muitos momentos da história o centro de civilizações avançadas e prósperas, o alvo de cobiça de várias raças e deuses, e o palco de sangrentas e destrutivas guerras.

De certa forma, tudo isso continuou a definir Misthalin. Assentados sobre uma terra fértil e rica em recursos, as primeiras tribos nômades de humanos a se assentarem no território de Misthalin na Quarta Era tiveram que lidar com a hostilidade de inúmeras outras raças que ocupavam aquele território desolado pela Guerra dos Deuses, como os duendes. Atacados múltiplas vezes ao longo da sua história, pelos dragonkin, por mahjarrats e pelas suas hordas de mortos-vivos, vindos das Terras Selvagens... e pelos vyres de Moritânia e pelos seus lacaios, seus inimigos históricos... desafios não faltaram ao precoce e incipiente reino humano de Misthalin, e mesmo assim ele perseverou, graças aos feitos lendários dos seus heróis, em uma época em que os reinos humanos ainda não tinham atingido a dominância sobre as outras raças.

Apesar de ter se tornado um rico e poderoso reino com a descoberta da criação de runas pelos magos humanos da Torre dos Magos em tempos recentes (hoje uma das maiores instituições de magia do mundo, em território Misthalinita), Misthalin continua sempre sob a ameaça das criaturas sombrias de Moritânia, ao leste do Rio Salve. A capital, Varrock, ao norte, também fica perigosamente perto da fronteira com as Terras Selvagens, uma terra sem lei, desolada pela Guerra dos Deuses, que hoje é o lar de criminosos, exilados, monstros e de criaturas perigosas, como os dragões e os mahjarrat, e as suas hordas de mortos-vivos. Alguns mahjarrat, como Zemouregal e Lucien, tentaram várias vezes ao longo da história arregimentar exércitos para invadir Varrock.

Filhos de Arrav (Origem): Misthalin foi criada e mantida pelo sangue e sacrifício de heróis, que derrotaram ameaças que muitos acreditavam serem impossíveis de derrotar, para meros humanos. O próspero reino criado sob a proteção dos seus sacrifícios permanece até hoje como a sentinela que protege os reinos dos homens.

Personagens de origem misthalinita tem vantagem em qualquer teste feito para feitos heróicos, para proteger o povo e o reino de Misthalin. Soldados misthalinitas tem um bônus de moral superior sob a liderança de um herói misthalinita reconhecido ou de um dos seus herdeiros diretos, e combatentes individuais misthalinitas tem um bônus de +1 em Determinação na presença de um herói misthalinita, ou de um dos seus herdeiros diretos, além de poderem fazer rolls de Determinação para melhorar os seus resultados em rolagens específicas, a critério do mestre.

Varrock, a capital de Misthalin, é a maior, mais populosa e mais rica cidade humana de Guilenor, além de ser uma das mais antigas sobreviventes. Ao longo da Quarta Era, Varrock, que na época se chamava Avarrocka, se tornou lentamente um centro comercial por conta da centralização precoce do reino de Misthalin, e da proteção que ele oferecia a cidade. Atraindo imigrantes da população agrária que vivia no interior de Misthalin, Varrock se tornou uma enorme cidade com o tempo, abrigando uma classe de artesãos, que se tornaram os mais famosos do mundo humano, além de feiras sazonais, e o maior mercado do mundo humano.

No entanto, enquanto as famílias de ricos artesãos, mercadores e nobres vivem na parte rica da cidade, ao norte, perto do Palácio Real, a grande massa de imigrantes do campo e indigentes da cidade vive no sul, a parte marginalizada e negligenciada da cidade, que não para de crescer, além do limite das muralhas. O crime cresceu consideravelmente na cidade, como consequência, e gangues controlam o sul da cidade mais do que os enviados do rei.

Personagens com background de mercador ou artesão em Varrock podem escolher um bônus de +1 em um desses atributos ou habilidades: Inteligência, Perspicácia, Presença, Manipulação, Ofício*, Ciência (especialização deve ser relacionada à profissão), Geografia (especialização obrigatória no lugar onde você trabalhou mais, apenas para quem viajou pelo interior), Administração (especialização deve ser relacionada à profissão), Empatia, Persuasão, Socialização, Conhecimento das Ruas OU Subterfúgio (especialização deve ser relacionada à profissão).

*Apenas para artesãos, especialização deve ser em Metalurgia, Alfaiataria, Carpintaria, Alquimia, Culinária, Joalheria ou Construção.

Personagens com background de criminoso em Varrock podem escolher um bônus de +1 em um desses atributos ou habilidades: Perspicácia, Força, Destreza, Vigor, Manipulação, Atletismo, Briga, Precisão, Furto, Furtividade, Armas (especialização obrigatória em Armas Pequenas), Empatia (especialização obrigatória em Detectar mentiras ou Dissimulação), Intimidação, Persuasão, Conhecimento das Ruas OU Subterfúgio.

Além da grande metrópole de Varrock, outras pequenas cidades e vilarejos funcionam como centros regionais no resto de Misthalin, como Lumbridge, Draynor e Fronteiriça. Nessas regiões, a maioria dos habitantes trabalha principalmente como fazendeiros, lenhadores, mineradores, pescadores e caçadores. Plebeus desses lugares podem receber um bônus de +1 na habilidade mais relevante para uma profissão na qual o seu povoado se especializa, se eles tiverem trabalhado com essa profissão, pegando a especialização relevante. Consulte o narrador para saber mais.

Alguns desses povoados tem características que se destacam. Por exemplo, os habitantes de Draynor tem um passado sombrio com um vampiro que aterrorizou a região, e portanto tendem a ser mais fechados com estranhos e mais paranóicos e supersticiosos com eventos que podem causar medo na região. Pessoas que vem de fora rolam dados com desvantagem para convencer os habitantes de Draynor a fazer qualquer coisa, enquanto rolagens para convencê-los de que algum tipo de criatura terrível ou mal sobrenatural é responsável pelas coisas ruins que acontecem na região são sempre feitas com vantagem.

Fronteiriça é uma vila nova, construída sobre as ruínas de uma cidade antiga e um cemitério, e sempre teve a reputação de ser mal-assombrada. Estando na fronteira de Misthalin com Asgarnia e as Terras Selvagens, Fronteiriça ainda é relativamente mal-protegida, e precisou se acostumar com as idas e vindas de viajantes de caráter questionável das Terras Selvagens, que usam a vila para fazer seus negócios e se reabastecerem de suprimentos. Como consequência, Fronteiriça se tornou um centro de contrabando e mercado negro, onde poucas autoridades da Coroa sobrevivem por muito tempo, e é conhecida como um lugar perigoso, que só não foi saqueado pelos criminosos que a dominam pela sua relevância. Os habitantes nativos da vila aprenderam a não mexer com esses sujeitos duvidosos para sobreviver, e a não falar muito com autoridades... ou então entraram nos negócios sujos dos viajantes eles mesmos. Personagens de Fronteiriça sempre tem vantagem em qualquer rolagem para manter um segredo, além de terem um modificador de +1 em qualquer rolagem para tentar convencer um criminoso a fazer algo.

Asgarnia é um dos três reinos saradoministas humanos, posicionada no centro do continente principal Guilenoriano. Governada praticamente desde a sua fundação por uma monarquia saradominista, a regência e o real controle de Asgarnia esteve nos últimos tempos nas mãos de uma ordem de cavaleiros saradoministas, os Cavaleiros Brancos. A pouco conhecida e antiquíssima ordem dos Cavaleiros do Templo também nasceu em Asgarnia, de acordo com as lendas. Eles são apenas uma lenda antiga para muitos, mas ainda existem aqueles que acreditam que eles ainda existem, e que eles são o braço menos honrado e mais dissimulado dos Cavaleiros Brancos, que afetam o que acontece nos reinos saradoministas dos bastidores. Os Cavaleiros Brancos nutrem uma rixa de longa data, que já causou inúmeras guerras internas desde a fundação do reino, com outra ordem de cavaleiros asgarniana, os Kinshra, também conhecidos como Cavaleiros Negros, fiéis ao deus Zamorak. Em tempos recentes, os Kinshra perderam muitas terras e influência no reino, com a criminalização do culto a Zamorak nos reinos saradoministas e a perseguição deles como hereges, sendo forçados a recuarem e se esconderem nas suas fortalezas e esconderijos em regiões remotas, fora do alcance dos Cavaleiros Brancos em Faladore.

As divisões políticas e religiosas de Asgarnia, assim como as múltiplas guerras internas e invasões externas que sofreu, tiveram o seu preço para o povo asgarniano, mas também contribuíram em forjar um reino altamente militarizado, com um poderoso e preparado exército, e ensinaram eles a superar e sobreviver a crises. As famosas Muralhas Brancas de Faladore, a tradicional capital do reino, são as mais altas e imponentes de todos os reinos humanos, de onde Faladore tira o seu nome de Cidade Branca.

Desde que o Príncipe Anlaf, herdeiro da coroa de Asgarnia, se isolou no seu castelo em Burthorpe, este povoado estratégico para defender a fronteira de Asgarnia com os trolls se tornou o lar da Guarda Imperial, uma divisão militar de elite cuja função é proteger a família real de Asgarnia. Eles se envolveram pesadamente na defesa contra os trolls como consequência, e são indiferentes as divisões políticas e religiosas do reino, devendo a sua lealdade exclusivamente à família real. Burthorpe cresceu para atender às exigências do exército e da corte do príncipe na fronteira.

A fama de outra cidade asgarniana, Porto Sarim, não fica muito para trás. Governado pelas famílias ricas e tradicionais de navegadores e mercadores, Porto Sarim é o maior e mais rico porto comercial do mundo, recebendo navios de terras tão distantes quanto as Terras Orientais. Asgarnia também é o lar de outras minorias, como os druidas guthixianos de Taverley, os anões da colônia do Pico Glacial e as vários tribos de duendes e trasgos que vivem dentro das suas fronteiras, mas como culturas radicalmente diferentes, estes grupos tem outras origens dedicadas a elas.

Herança de Raddallin (Origem): Abrigando algumas das ordens de cavaleiros mais famosas e importantes dos reinos humanos, os asgarnianos costumam ter em alta estima a sua cultura de cavalaria, desde a sua nobreza orgulhosa até as camadas mais humildes da sociedade. A maioria dos jovens garotos que crescem em Asgarnia aspiram a se tornarem cavaleiros de uma ordem ou outra, mesmo que seja um sonho improvável para muitos, e as jovens garotas crescem cercadas por romances e canções de cavalaria, sendo influenciadas desde cedo a terem sonhos românticos de que um dia, um príncipe ou um cavaleiro de armadura brilhante virá para tomá-las como esposas amadas, e protegê-las.

Todos os personagens Asgarnianos tem direito a um bônus temporário de +1 em Determinação, que é ativado em qualquer situação de crise ou perigo eminente para o personagem relacionada às dificuldades e perigos da guerra, a critério do narrador. Rolagens de Determinação podem ser feitas durante essas circunstâncias para melhorar as chances de sucesso em vários tipos de rolagens voltadas a lidar com essas crises, também a critério do narrador. Este bônus temporário dura até o fim da crise que a ativou, se não tiver outra de similar gravidade pendente, a ser resolvida.

Personagens cavaleiros, da Guarda Imperial, escudeiros ou que procuraram se tornar membros de uma das famosas ordens de cavalaria asgarnianas em algum ponto das sua vidas podem escolher um atributo bônus e uma habilidade bônus, entre as seguintes opções: +1 em Determinação**, Força, Destreza, Vigor, Manipulação*, Perspicácia* OU Inteligência*; +1 em Estratégia, Atletismo, Montaria, Armas, Intimidação, Furtividade* OU Subterfúgio*.

*Background de Kinshra de Elite ou Cavaleiro do Templo.
** O personagem deve escolher apenas um dos bônus desta origem dedicado a Determinação.

Personagens que cresceram cercados pelos romances de cavalaria ou pela cultura trovadoresca, tão comuns nas cortes nobres quanto nas tavernas espalhadas pelo reino, podem escolher um bônus em uma das seguintes habilidades e atributos: +1 em Presença, Compostura, Determinação**, História (especialização obrigatória em Reinos Humanos), Empatia, Expressão, Persuasão*, Socialização* OU Subterfúgio* (especialização obrigatória em Propaganda).

*Background de trovador.
** O personagem deve escolher apenas um dos bônus desta origem dedicado a Determinação.

Asgarnia conta com uma série de povoados pequenos e rurais, como Burthorpe e Rimmington. Plebeus desses lugares podem receber um bônus de +1 na habilidade mais relevante para uma profissão na qual o seu povoado se especializa, se eles tiverem trabalhado com essa profissão, pegando a especialização relevante. Consulte o narrador para saber mais.

Personagens de origem humilde em Asgarnia, especialmente aqueles que vivem no campo, sem a proteção de muralhas, ou aqueles que vivem em eterno perigo de invasão, como em Burthorpe, são acostumados com a guerra. Eles tem vantagem em qualquer teste de percepção, passivo ou ativo, a uma situação que possa trazer perigo que seja comum em conflitos na região. Eles também tem vantagem em qualquer teste que envolva proteger os seus bens, as pessoas mais próximas e fugir ou se esconder do conflito, assim como em testes sociais ao interagir com os atacantes. Em caso de combate, eles tem vantagem em qualquer teste envolvendo um truque, um golpe baixo, uma distração ou uma iniciativa de combate. O narrador deve considerar que os instintos e reflexos desses plebeus nessas situações são mais apurados, e oferecer vantagens relacionadas a isso durante a narrativa.

Plebeus asgarnianos trabalhando em qualquer obra também permitem um desconto de 1/4 no tempo de reconstrução de melhorias após a destruição ou depredação delas durante uma guerra, e melhorias no campo tem uma chance maior de serem consertadas por conta própria pelos seus próprios proprietários, ao longo do tempo, após o fim do conflito na região. Perdas civis durante ataques no campo contra asgarnianos são menos frequentes, e emigração e abandono de propriedades como consequência da guerra é menos comum com asgarnianos do que com outros povos.

Asgarnianos de Porto Sarim são de uma estirpe especial. O labirinto de becos e avenidas estreitas fétidas de Sarim esconde um dos maiores mercados do mundo, e o maior porto do mundo. A maioria das pessoas que nascem em Sarim nascem ou no berço de ouro das ricas famílias de lá, ou como parentes de marinheiros, trabalhadores ou criminosos. Todos são afetados pelas rivalidades entre famílias ricas e poderosas ou facções do crime, e a maioria volta os seus sonhos e aspirações para o horizonte infinito do oceano.

Personagens de Sarim podem escolher um bônus de +1 em uma dessas habilidades ou atributos: Perspicácia, Força*, Destreza*ou**, Vigor*, Presença***, Manipulação, Estratégia*** (Especialização obrigatória em Tática Naval), Ciência*** (Especialização obrigatória em Astronomia), Geografia***, Administração***, Atletismo*, Briga*, Precisão**, Furto**, Furtividade**, Armas*ou** (para **, especialização obrigatória em Armas Pequenas), Empatia (especialização obrigatória em Detectar mentiras ou Dissimulação), Intimidação*ou**ou***, Persuasão, Conhecimento das Ruas (exceto ***, a não ser que se encaixe em uma das outras categorias também), Subterfúgio.

*Background de capanga, mercenário ou marinheiro.
** Background de criminoso.
***Background de capitão, ou de família importante em Sarim.

Kandarin é o maior dos três reinos humanos saradoministas, localizado na parte oeste do continente principal de Guilenor. Kandarin é um reino jovem, no entanto, tendo sido fundado por volta da metade da Quinta Era, e seus reis nunca conseguiram exercer muito controle sobre os vastos territórios que conquistaram, e o território do reino hoje é pontilhado por potentados independentes, diferentes raças e grupos religiosos. Embora os reis de Kandarin tenham sempre mantido boas relações com alguns desses potentados, como os reinos gnomos, outros são sempre uma ameaça, como os ogros ao sul.

Uma terra indomada, de incrível beleza natural e praticamente toda coberta de rios, florestas, planícies e pradarias de impressionante beleza, Kandarin permaneceu quase intocada pela Guerra dos Deuses. Apesar de ser uma terra com uma longa história, que abrigou múltiplos povos, raças e até mesmo impérios, muito do conhecimento sobre esse passado foi perdido.

O Reino de Kandarin foi fundado pela dinastia Ardignas, que chegou ao poder após um conflito religioso entre zamorakianos e saradoministas no então pequeno povoado de Ardonha. O fundador da dinastia se tornou um guthixiano, para conciliar os atritos religiosos dos múltiplos clãs humanos que governava. Ele foi o rei responsável por isentar o Mercado de Ardonha da maior parte da regulação e dos impostos da Coroa, e portanto por trazer um grande influxo de comércio e prosperidade para Ardonha, que antes era um pequeno povoado isolado dos reinos humanos, e depois se tornou um grande e rico centro comercial, uma das maiores cidades humanas do mundo.

Com a sua capital em Ardonha, os reis Ardignas expandiram o seu domínio ao longo das décadas para grande parte da vasta Kandarin que hoje conhecemos. Desde a morte do seu fundador, no entanto, os reis Ardignas se converteram a fé saradominista, o que garantiu a eles a proteção da Ordem dos Paladinos. Apesar do crescente poder dos primeiros reis de Kandarin, ameaças e crises a esse jovem reino não faltaram.

O povo de Kandarin precisou suportar o reinado de um rei tirano, insano e cruel, o rei Narras Ardignas. Seu sucessor, Ulthas, estabeleceu o Conselho de Ardonha, eleito pelos cidadãos da cidade, para limitar os poderes da monarquia e depor reis tiranos, como forma de apaziguar a revolta dos seus súditos. Apesar disso, o Conselho de Ardonha continuou tendo bem menos poder do que o rei em Kandarin.

Pouco tempo depois, o reino e a capital foram divididos em duas partes entre os dois filhos de Ulthas, Tyras e Lathas. Tyras partiu para explorar as terras a oeste das Montanhas Galarpos, em busca dos míticos elfos, e finalmente redescobriu o reino élfico nas místicas florestas de Tirannwn, além das montanhas. O reino élfico estava dividido em uma longa guerra civil entre diferentes clãs, no entanto, e Tyras decidiu auxiliar um dos clãs com os seus exércitos. Lathas se envolveu em uma conspiração para desmoralizá-lo e usurpar as terras do irmão, inventando uma praga e submetendo os cidadãos de Ardonha Ocidental a condições terríveis, com o apoio do clã élfico inimigo de Tyras e de alguns nobres do reino de Kandarin, culminando no assassinato de Tyras. Quando essa conspiração foi descoberta e revelada, uma revolta popular se ergueu contra o rei Lathas em Ardonha, e o Conselho de Ardonha conseguiu o apoio dos Cavaleiros de Ardonha para depor o rei, substituindo ele pelo seu primo, Thoros, e concedendo muito mais poder ao Conselho de Ardonha do que antes.

Como resultado de tantas crises internas e ameaças externas, Kandarin se tornou um reino mais liberal, mais tolerante, mais descentralizado, forjado pelas dificuldades, divisão e opressão, mas ainda assim próspero e vasto, embora ainda tenha que conviver com ameaças a sua existência cotidianamente, e muito trabalho ainda reste a ser feito pelos seus líderes para assegurar controle sobre os seus territórios, a proteção das suas fronteiras e a neutralização da ameaça de inimigos e rivais dentro do reino e próximos das suas fronteiras.

Legado de Ulthas (Origem): Kandarin foi forjada pela divisão e pelas frequentes ameaças externas e internas, e os seus habitantes tiveram que aprender a conviver com essas constantes. Kandarinianos tem menos desvantagens ao dialogar e negociar com seres muito diferentes deles, seja por diferenças culturais, religiosas ou raciais.

Com a monarquia sempre tão atolada e tão dividida com as suas próprias crises, os habitantes de Kandarin também aprenderam a ser mais autônomos e independentes, já que não podem sempre contar com a proteção dos reis. Kandarinianos tem vantagens na maioria dos testes para resolver situações de crise e se prepararem contra ameaças sem a ajuda de uma autoridade central, assim como um bônus de moral ao fazê-lo, caso uma batalha aconteça. É menos difícil convencer Kandarinianos a defenderem o que é seu por conta própria, mesmo em circunstâncias desvantajosas, especialmente se quem estiver tentando convencê-los for um Kandariniano.

Ardonha hoje é uma enorme cidade, rica principalmente por causa do comércio que o seu Mercado Livre e as suas feiras sazonais atraem. Pequenas vilas portuárias no entorno de Ardonha permitem que ela seja um dos destinos para o comércio marítimo que circula pelo Mar dos Monstros, principalmente vindo de Catherby, Porto Sarim e Karamja, além de ser o centro comercial do entorno rural, graças ao rio que atravessa a cidade. Em tempos recentes, as famílias ricas de Ardonha costumam viver na margem oriental do Rio Donha, e as famílias pobres vivem na margem ocidental, que sofreu consideravelmente com a última crise monárquica de Kandarin.

Mercadores de origem ardonhesa podem escolher +1 de bônus em um desses atributos ou habilidades: Inteligência, Perspicácia, Presença, Manipulação, Ofício*, Ciência (especialização obrigatória em Matemática), Geografia** (especialização obrigatória no lugar por onde mais viajou), Administração***, Empatia, Persuasão, Socialização, Conhecimento das Ruas OU Subterfúgio (especialização em Política permitida apenas para membros do Conselho de Ardonha)

*Únicas especializações permitidas são: Alfaiataria, Culinária, Joalheria.
**Background de mercador ou membro do Conselho de Ardonha que viajou bastante.
***Especializações de administração governamental permitidas apenas para membros do Conselho de Ardonha.

Yanille é a maior cidade de Kandarin na fronteira sul, sendo o último bastião fortificado antes da fronteira com os ogros das Colinas Feldip. De importância estratégica para o reino, Yanille está relativamente isolada do resto do reino, e sempre precisou ter recursos para defender a fronteira do reino sozinha. Além das suas imponentes muralhas e dos cavaleiros e soldados disciplinados que a protegem, Yanille conta com um recurso essencial a sua proteção: ela sempre abrigou a mundialmente famosa Guilda dos Magos, uma das maiores instituições de estudo da magia no mundo.

Personagens com origem em Yanille são mais preparados para a eventualidade de um cerco ou invasão, tendo vantagens nas rolagens a critério do narrador. Menos civis de Yanille morrem durante um cerco, e eles conseguem evacuar e fugir com mais eficiência de uma invasão.

Personagens com alguma ligação aos Magos da Guilda podem escolher um bônus de +1 em um dos seguintes atributos ou habilidades: Inteligência, Perspicácia, Determinação, Estratégia (especialização obrigatória em Cerco e Sítio ou Uso de Terreno), Magia, Ofício*, Ciência, Geografia, Oculto, Administração (especialização obrigatória em Arquitetura Civil, Militar ou Administração de Recursos Estratégicos), História, Precisão OU Afinidade Animal.

*Únicas especializações permitidas são Encantamento, Alquimia, Arqueologia, Construção.

Kandarin também está repleta de aldeias e pequenas cidades voltadas para a agricultura, para a pesca, para a caça, para a atividade madeireira e para a mineração, sendo Hemmenster, Seher, Catherby, Bruxedos e Piscatoris algumas das maiores, espalhadas principalmente pelo norte do reino. Plebeus desses lugares podem receber um bônus de +1 na habilidade mais relevante para uma profissão na qual o seu povoado se especializa, se eles tiverem trabalhado com essa profissão, pegando a especialização relevante. Consulte o narrador para saber mais.

Seher, também conhecida como Aldeia dos Videntes, se destaca entre esses povoados, por ser o lar de várias linhagens de videntes, adivinhos, profetas, místicos, feiticeiros e bruxos. Beneficiados pela tolerância dos Éditos de Ulthas, essas famílias preferiram criar seu próprio povoado, distantes do preconceito e medo dos camponeses ignorantes e da intolerância de setores da Igreja Saradominista, no norte remoto e pouco civilizado das florestas de Kandarin.

Se um personagem tiver o sangue de uma dessas linhagens, ele pode vir a manifestar talentos mágicos naturais em algum ponto da sua vida, como vidência, conseguir enxergar diferentes cenários futuros, conseguir ver o passado de um lugar, se comunicar com espíritos, entre outros talentos que podem correr no sangue da sua linhagem em particular. Consulte o narrador na criação do seu personagem para saber os possíveis efeitos que esta origem pode ter no seu personagem. Bônus em habilidades ou atributos específicos podem ser dados dependendo da linhagem, ou até mesmo especializações, dependendo se você foi criado em Seher ou não.

Na extremidade noroeste do continente vive o povo fremennik, um povo humano orgulhoso das suas origens e tradições, mas suspeitos a respeito de estrangeiros e de tudo que vem deles. Os verões nessas terras são curtos e os invernos longos e rigorosos. Os mares dessa região são perigosos, e poucos tipos de vegetação conseguem sobreviver aos rigores desse clima. Todos esses desafios tornaram o povo fremennik um povo endurecido pela dificuldade, mas também mais adaptados a viver nessas condições inóspitas. Mesmo nos outros domínios humanos, onde eles são vistos como bárbaros pela maioria, os fremennik são mais famosos pelos seus ferozes e destemidos guerreiros e por serem exímios navegadores, tendo explorado boa parte dos mares de Guilenor e criado colônias não apenas em todas as ilhas remotamente habitáveis do Mar do Norte que encontraram até hoje, mas em terras tão distantes quanto Daemonheim.

As sagas fremennik inspiram esse povo com heróis que realizaram feitos inacreditáveis, e é na tentativa de emulá-los que tantos fremennik valorizam mais a fama e uma oportunidade de provar a sua grandeza do que as suas próprias vidas. É por esse motivo que os navegadores fremennik são tão intrépidos, e porque é comum ver tantos guerreiros fremennik que não temem o perigo da morte, ao invés disso a recebem de braços abertos, se esse for o custo para atingir a grandeza. De acordo com as tradições fremennik, apenas os merecedores festejarão com os seus deuses pelo resto da eternidade, após a morte.

Os fremennik resistiram aos trolls, dagannoth e até mesmo aos exércitos invasores dos outros deuses, durante a Guerra dos Deuses, por gerações. Eles veneram vários deuses e entidades, por vários motivos. Eles veneraram Guthix desde a chegada dos humanos em Guilenor, e honram a sua memória até hoje, assim como a de Vasador, o deus-herói dos fremennik. Originalmente um humano fremennik, Vasador atingiu a divindade e usou o seu poder para proteger e preparar o povo fremennik para resistir contra os exércitos dos outros deuses, durante os conflitos da Segunda e Terceira Era. Os fremennik também veneram outras entidades, muitas vezes por medo e vontade de apaziguar a sua fúria, como o Kendal, o deus-urso que eles acreditam que vive nas montanhas, e os espíritos das águas, como o Fossegrimen.

Embora os fremennik na Segunda Era tenham sido os criadores dos altares rúnicos no mundo inteiro e os primeiros humanos a terem acesso irrestrito ao uso da magia em Guilenor, a sociedade fremennik mudou muito desde então. No início da Quinta Era, os humanos da Torre dos Magos aprenderam como usar o poder dos antigos altares rúnicos para criar runas, e ofereceram os frutos desse conhecimento aos nascentes reinos humanos no sul. Esse poder permitiu que os antes frágeis reinos humanos do sul conseguissem subjugar outras raças e formar grandes reinos humanos, unificando as antes dispersas tribos humanas. Por motivos que ainda são discutidos entre eruditos hoje em dia, os fremennik decidiram proibir o uso irrestrito de magia e a criação de runas poucos anos depois. Os fremennik que não concordaram com a proibição se exilaram na distante Ilha da Lua, no Mar do Norte, e interromperam toda forma de contato com os demais fremennik, se isolando do mundo. Pouco depois, guerreiros fremennik famosos reuniram bandos de saqueadores para percorrer todo o continente e destruir todos os altares rúnicos que os seus ancestrais tinham criado, e conquistar todos aqueles que oferecessem oposição. O sucesso dessas campanhas deu origem a vários pequenos reinos fremennik no meio do continente, como Gunnarsgrunn, na fronteira entre Misthalin e Asgarnia, muitos dos quais existem até hoje. A destruição de uma cidade dos anões, Camdozaal, também foi um dos resultados dessas campanhas, levando a civilização Imcando ao seu fim. Por mais de um século, os reinos humanos do sul perderam a capacidade de criar runas e as runas se tornaram escassas, o uso da magia um privilégio para poucos, o que colocou um fim à expansão rápida desses reinos humanos.

Uma das consequências de todos esses conflitos é que os fremennik se tornaram um povo que desconfia e vê com maus olhos o uso de magia (com algumas exceções). Esse preconceito começou a ser superado recentemente, com o início da reconciliação entre o Clã Lunar e as outras nações fremennik. Os fremennik não são governados por um único reino, e sim por vários, sob o comando de chefes, conselhos de anciões ou reis, organizados em clãs ou reinos independentes. Mesmo divididos, e ocasionalmente em conflito um com o outro, esses reinos também se aliam ocasionalmente para lidar com ameaças comuns, como os dagannoth, e compartilham raízes culturais em comum, apesar das suas diferenças. A recente morte de Vasador nas mãos dos dragonkin tornou ele um mártir para o povo fremennik, e ao invés de esquecê-lo, eles pretendem honrar a sua memória, vivendo pelos seus ideais e lutando pelos seus objetivos.

Sangue de Heróis (Origem): O povo fremennik tem orgulho das suas origens, já que acreditam que descendem dos heróis do seu passado. Eles respeitam a bravura, audácia, habilidade e conquistas de um indivíduo acima de todas as coisas.

Os efeitos positivos dos traços "Fama" e "Ambicioso" são duplicados e potencializados quando interagindo com personagens fremennik, gerando bônus adicionais ao realizar discursos, inspirar soldados, reunir apoiadores e aliados e convencer outros fremennik a partir em uma aventura com a sua personagem, a critério do narrador e de acordo com a situação. Personagens fremennik tem vantagem dupla em rolagens de Determinação com qualquer propósito, se estiverem lutando por algo que eternizará a sua fama, coragem ou glória naquele momento.

Estrangeiros e usuários de magia (que não sejam os videntes de um clã) sofrem desvantagens sociais ao interagir com outros fremennik. Quando um fremennik atinge a maturidade, ele deve passar por um rito de iniciação para se provar como um membro digno do seu clã, e esses ritos podem ser superados através de uma gama variada de habilidades. Uma vez superado, o sucesso nesse rito permite que outros povos fremennik vejam você como parte daquele povo.

Personagens que passaram por esse rito e viveram um bom tempo entre os fremennik podem escolher um bônus de +1 nível em QUALQUER atributo OU em uma das seguintes habilidades durante a criação da personagem: Estratégia (apenas para líderes de bandos de guerreiros), Magia (apenas para videntes), Ofício (especialização deve ser relacionada a uma atividade econômica na qual a sua comunidade se destaca), Ciência (especialização obrigatória em Astrologia, apenas para profissões envolvidas com navegação), Geografia (especializações além de Terras Fremennik só estão disponíveis para backgrounds envolvendo navegação ou exploração), Rituais (apenas para videntes), Administração (apenas para aventureiros que se envolvem com comércio), História (especialização obrigatória em História dos Fremennik), Línguas (apenas para background de aventureiro ou de um reino próximo a culturas estrangeiras, especialização deve corresponder a uma delas), Atletismo, Agilidade, Briga, Precisão (especialização deve ser em arma tradicional para os fremennik), Furtividade, Sobrevivência, Armas (especialização deve ser em arma tradicional para os fremennik), Afinidade Animal, Artes (apenas para skalds e artesãos, especialização obrigatória em arte performática para skalds e em arte manual tradicional dos fremennik para os artesãos), Intimidação, Persuasão, Socialização (especialização deve fazer sentido com a origem) OU Manipulação.

O clã lunar abandonou os ritos de iniciação tradicionais. Como toda a sua sociedade gira em torno da magia e a própria ilha é imbuída de propriedades mágicas, todos que viveram muito tempo na Ilha da Lua podem usar o feitiço "Levitação" sem custo de energia mágica, e toda personagem treinada pelo clã lunar por muito tempo recebe um bônus de +1 em Magia e outro em Rituais durante a criação da personagem. As especializações devem contar entre as formas de magia praticadas pelos magos lunares. Toda personagem que passou muito tempo na Ilha da Lua e treinou por muito tempo com os magos lunares também recebe sempre passivamente os efeitos do feitiço "Alinhamento Cósmico" quando conjura qualquer forma de magia ou realiza um ritual mágico relacionado ao alinhamento ativo no momento, desde que estejam na Ilha da Lua (ou perto dela), em Zanaris ou em um altar rúnico (ou perto dele).

Os nativos de Hverborg tem uma rivalidade histórica com o povo de Grarvik, assim como os habitantes de Vestholm mantém uma rixa com aqueles que vivem em Østfalk. Os Fellgyr, também conhecidos como nômades das montanhas, tem uma rivalidade histórica com todos os outros fremennik, enquanto os fremennik de Rellekka tem uma rivalidade histórica com o Clã Lunar. Quando lidando com alguém de um povoado rival, seja em combate ou em uma situação social, qualquer personagem de um desses lugares recebe um bônus fixo de +1 por turno em todas as rolagens até superar as personagens de povoados rivais envolvidas na situação. Caso a personagem não supere a personagem do povoado rival na primeira rolagem, ela recebe +1 de bônus no próximo turno, e esse bônus fixo vai aumentando até a personagem superá-la em uma rolagem.

Todos os Fellgyr recebem um bônus fixo de +2 em todas as rolagens de combate contra usuários de magia. Eles recebem 20 de estresse por testemunhar o uso de magia e não atacar o usuário, se nunca tiverem vivido longe do seu clã (e próximo a usuários de magia) por muito tempo. Se a personagem tiver se habituado ao uso de magia, superando o preconceito original do seu povo, ela também perde o bônus fixo em rolagens contra os usuários de magia em combate.

Espíritos Guardiões (Origem): Wushanko é uma terra de riquezas e mistérios para o Ocidente, o que se deve ao seu longo isolamento do continente ao longo da história, por um número de razões. Praticamente toda ilha é governada por um khan próprio, e eles lutam pelo domínio dos mares nessa região e pelo controle das ilhas desde tempos imemoriais. Cada arquipélago contém características próprias, recursos naturais específicos em abundância e uma natureza e clima diferente, além de múltiplos monstros e criaturas lendárias, tanto nos mares quanto nas ilhas pouco habitadas. Ignorada pelos deuses desde tempos remotos, essas terras parecem ter sido protegidas desde a alvorada da história por quatro bestas guardiãs, que são venerados pelos Wushankosi como espíritos poderosos, protetores e benevolentes.

Todos os wushankosi recebem vantagem em rolagens de ações que se aproveitem da aura de misticismo e da imagem de riqueza abundante dos orientais no Ocidente. Embora existam muitas diferenças culturais entre ilhas e arquipélagos de Wushanko, uma característica quase universal que permeia todas as culturas nas Terras Orientais é como se ensina as pessoas comuns e guerreiros a ter um forte senso de dever e honra à família e clã de cada um, um valor que chega a superar aquele que se dá às vidas dessas pessoas. Personagens wushankosi recebem vantagem em quaisquer rolagens para proteger ou honrar o nome da sua família, clã ou suserano, e tem vantagem dupla em rolagens de Determinação para fazê-lo ou ajudar com outras rolagens para isso.

Os mares de Wushanko estão entre os mais perigosos do mundo, e mesmo assim são desbravados com frequência por causa das ricas recompensas do comércio na região. Os capitães e marinheiros wushankosi estão entre os melhores do mundo. Personagens que foram treinadas para tripular um navio em Wushanko podem escolher um bônus de +1 em uma das seguintes habilidades ou atributos: Inteligência***, Percepção, Memória***, Força*, Destreza*, Vigor*, Presença**, Criatividade**, Estratégia** (especialização obrigatória em Táticas Navais), Ciência*** (especialização obrigatória em Astrologia, Matemática ou Balística), Ofício* (especialização obrigatória Marinheiro), Geografia**, Administração**, Atletismo*, Agilidade*, Briga*, Armas* (especialização obrigatória para usar uma arma típica oriental), Intimidação, Socialização OU Conhecimento das Ruas.

*Background de marinheiro.
**Background de capitão ou khan.
***Background de navegador

Os guerreiros Tetsu são os equivalentes wushankosi de cavaleiros ocidentais: guerreiros que aprendem a lutar com técnica, honra e tradição, em variados estilos de combate, e servem como protetores fiéis e campeões no campo de batalha para os khans. Essas personagens foram treinadas para lutar com honra até a morte, e não temê-la. Quando essas personagens atingem 0 Pontos Vitais, elas permanecem com 1 Ponto Vital por 3 rodadas, e só são nocauteadas por perda de Pontos Vitais caso o dano causado por inimigos após entrar nesse estado supere metade dos Pontos Vitais totais da personagem. Caso a personagem não tenha o traço "Código Moral" com os preceitos definidos pela cultura wushankosi, ou não obedeça esses princípios por muito tempo, ela pode ser renegada e receber o traço "Infame". Personagens que foram treinadas para se tornar um guerreiro Tetsu podem escolher um bônus de +1 em uma das seguintes habilidades ou atributos: Percepção, Determinação, Memória, Força, Destreza, Vigor, Reflexos, Presença, Estratégia, História, Atletismo, Agilidade, Briga (especialização obrigatória em arte marcial wushankosi), Condução (especialização relacionada a montaria, exceto Táticas de Torneio), Precisão (especialização obrigatória para usar uma arma a distância típica oriental) OU Armas (especialização obrigatória para usar uma arma típica oriental).

A Lótus Fatal é a guilda de assassinos mais famosa de Wushanko, e possivelmente do mundo, já que os seus assassinos estão entre os mais discretos, competentes e letais. Personagens que trabalham para a Lótus Fatal devem começar com o traço "Contatos (Wushanko)" sem custo de experiência. Personagens que foram recrutadas desde muito jovens para serem treinadas pela Lótus Fatal tem vantagem em todas as rolagens de Furtividade e podem escolher um bônus de +1 em uma das seguintes habilidades ou atributos: Inteligência, Percepção, Memória, Destreza, Vigor, Reflexos, Charme, Criatividade, Atletismo, Agilidade, Briga (especialização obrigatória em arte marcial wushankosi), Precisão (especialização obrigatória para usar uma arma típica oriental), Furto, Furtividade, Sobrevivência, Armas (especialização obrigatória para usar uma arma típica oriental), Empatia, Artes (especialização obrigatória em uma arte de performance oriental), Intimidação, Conhecimento das Ruas, Manipulação OU Sedução.

Encantadoras dos Mares são sirenes, em sua maioria nativas de Wushanko, que aprendem a dominar criaturas dos mares em centros de estudo espalhados por Wushanko ou com bruxas dos mares como tutoras pessoais, e suas habilidades são tão valorizadas que elas frequentemente são bem-vindas e adquirem muita influência nas cortes dos khans. Outras formas de conhecimento esotérico e bruxaria nas quais os videntes, místicos e ocultistas de Wushanko se especializaram ao longo dos séculos são estudadas nesses centros de estudo. Qualquer um que tenha estudado em um desses centros pode desbloquear feitiços únicos dessa cultura (consulte o narrador para saber mais) e pode escolher um bônus de +1 em uma das seguintes habilidades ou atributos: Inteligência, Percepção, Determinação, Memória, Expressão*, Charme*, Magia**, Ofício (especialização obrigatória em Encantamento ou Alquimia), Ciência**, Rituais**, Administração*, História, Afinidade Animal**, Intimidação*, Persuasão*, Socialização*, Manipulação* OU Sedução*.

*Encantadores do mar ou ocultistas com experiência na corte de um khan.
**Pode não estar disponível em todos os centros de estudo ou com todos os tutores. Essas áreas geralmente exigem especializações obrigatórias relacionadas a algo estudado naquele centro ou que o tutor se especialize.

Órfãos dos mares e sirenes sofrem uma combinação de medo e respeito com ódio e desprezo de muitos nativos de Wushanko, e portanto aprendem certas habilidades para aumentar as suas chances de se encaixar e sobreviver numa sociedade que não morre de amores por eles. Personagens de uma dessas duas raças que tenham crescido em Wushanko podem pegar o traço "Carisma Natural" sem custo de exp. OU um bônus de +1 em uma das seguintes habilidades ou atributos: Inteligência, Percepção, Força, Destreza, Vigor, Reflexos, Expressão, Atletismo, Agilidade, Briga, Precisão, Furto, Furtividade, Sobrevivência, Armas, Empatia, Intimidação, Persuasão, Socialização, Conhecimento das Ruas OU Manipulação.*

*Toda especialização na habilidade onde recebeu bônus deve fazer sentido com o contexto social da personagem. Consulte o narrador para saber mais.

Os trabalhadores das várias ilhas e comunidades de Wushanko são acostumados ao trabalho duro nas atividades econômicas que os seus vilarejos se especializam naquela região, assim como ao ciclo eterno de disputas entre khans, à alternância constante entre khans tirânicos, gananciosos e opressores e khans justos e benevolentes. Personagens de origens humildes em uma das ilhas de Wushanko têm vantagem em rolagens para esconder propriedades e pessoas das autoridades e para enganá-las. Elas também podem receber um bônus de +1 em Ofício e uma especialização gratuita em Ofício, desde que ela seja sobre a atividade econômica na qual o seu vilarejo de origem se concentra. Os trabalhadores wushankosi estão acostumados aos ciclos de destruição e renascimento da vida, e caso eles trabalhem no seu domínio, eles recebem menos insatisfação por conta de resultados da guerra e de desastres naturais, e reconstruir após essas consequências custa apenas metade do custo normal.

Karamja é um continente de selvas nos mares do sul, habitado desde tempos imemoriais por humanos que migraram para lá, possivelmente durante a Primeira Era. Karamja é um continente cheio de mistérios para os povos de outras partes, já que os piratas e navegadores que atracam nas suas costas para fazer comércio e reabastecer suprimentos para as suas viagens raramente vão muito fundo para explorar a selva. Todas as tentativas dos outros reinos humanos de criar colônias em Karamja tiveram fins catastróficos, e os exploradores e cartógrafos que eles enviaram para explorar e mapear as suas selvas raramente voltam com vida ou conseguem ir muito longe.

A natureza nas selvas de Karamja é extremamente hostil para aqueles que não são habituados a ela, repleta de criaturas e monstros predadores por todas as partes, doenças e venenos pouco conhecidos pelos forasteiros... mas boa parte da resistência contra os esforços de colonização dos forasteiros vem dos próprios nativos. Embora alguns desses povos sejam amigáveis a estrangeiros e estejam mais do que felizes em realizar comércio com eles, a relação entre muitas dessas tribos e culturas com os forasteiros azedou após os múltiplos saques piratas na região, visando principalmente capturar escravos para vendê-los em outras partes.

Embora as culturas humanas de Karamja hoje em dia sejam todas comunidades tribais, em sua maioria semi-nômades e dependentes da caça e da pesca para a alimentação, dependendo pouco da agricultura e da criação de animais, primitivas para os padrões de "civilização" dos forasteiros, essa nem sempre foi a única realidade em Karamja. Os primeiros exploradores forasteiros descobriram com fascinação inúmeras ruínas, cobertas de vegetação, de arquitetura fascinante e completamente estranha para eles. Essas ruínas monumentais de templos, cidades e palácios construídos em tijolos de lama e pedra denunciam que ao menos uma grande civilização, com amplo conhecimento de construção e artesanato sofisticado, além de uma linguagem escrita e uma arte extremamente rica, existiu em Karamja no passado, da qual restam apenas ruínas agora, no entanto.

Boa parte do passado de Karamja é um mistério para a maioria. Os nativos se recusam a falar sobre os seus deuses e a sua religião para forasteiros, e apesar das suas abundantes riquezas naturais, o continente parece ter atraído pouco interesse dos impérios do passado. A descoberta dos povos de outras partes dessas mesmas riquezas naturais é o que tem atraído a ganância de hordas de forasteiros, ultimamente.

Terra Incognita (Origem): Os nativos de Karamja aprenderam a viver e sobreviver em um ambiente que insiste em tentar matá-los a todo instante. Uma personagem que cresceu em uma comunidade Karamji que convive de perto com a natureza recebe vantagem em todas as rolagens para detectar fauna e flora perigosa local. Ela também recebe +1 de Sobrevivência na criação da personagem.

Personagens que cresceram em uma comunidade tribal em Karamja podem escolher um bônus de +1 em um dos seguintes atributos ou habilidades: Inteligência, Percepção, Determinação, Memória, Força, Destreza, Vigor, Reflexos, Expressão*, Criatividade**, Estratégia*** (especialização deve fazer sentido com a origem), Magia*, Ofício (especialização deve ser em uma área que a sua comunidade se destaca sobre as outras), Ciência* (únicas especializações não permitidas são Jurisprudência, Filologia, Matemática, Arquitetura, Engenharia e Balística), Geografia (especialização obrigatória em Geografia de Karamja), Rituais* (especialização deve fazer sentido com a origem), Administração (especialização obrigatória em Comércio de Longa Distância e deve ser relacionado ao background da personagem), História* (especialização obrigatória em História de Karamja), Línguas (Língua Comum, tribo de origem deve ter bastante contato e comércio com forasteiros), Atletismo, Agilidade, Briga (especialização obrigatória em uma arte marcial karamji), Precisão (especialização deve fazer sentido com a origem), Furtividade, Armas (especialização deve fazer sentido com a origem), Afinidade Animal, Artes** (especialização deve fazer sentido com a origem), Intimidação*** (especialização deve fazer sentido com a origem), Persuasão* (especialização deve fazer sentido com a origem) OU Socialização (especialização deve fazer sentido com a origem).

*Apenas para xamãs de uma tribo.
**Apenas para artistas e artesãos especializados
***Apenas para caçadores e líderes de bandos de guerreiros

Personagens que cresceram em um porto pirata ou em um entreposto comercial na costa de Karamja recebem um bônus de +1 na habilidade Conhecimento das Ruas, e têm vantagem ao rolar Percepção para perceber que um crime está prestes a acontecer antes dele acontecer. Elas também já começam conhecendo tanto a Língua Comum quanto o Dialeto dos Piratas. Elas também podem escolher um bônus de +1 em um dos seguintes atributos ou habilidades: Inteligência, Percepção, Força, Destreza, Reflexos, Presença, Charme, Criatividade*, Estratégia** (especialização obrigatória em Táticas Navais, precisa ter exercido posição de comando), Ofício (especialização obrigatória em Marinheiro, Pescador ou Medicina de Campo), Ciência*** (especialização obrigatória em Astrologia ou Matemática), Geografia**ou*** (especialização obrigatória em Karamja ou na costa de algum reino próximo), Rituais (especialização obrigatória em Adivinhação, ou outra área que explore as superstições e crenças dos marinheiros e piratas), Administração (especialização deve fazer sentido com a origem), História (especialização obrigatória em Contos de Piratas), Línguas (especialização obrigatória em qualquer língua de um povo com o qual os piratas fazem comércio), Atletismo**, Agilidade*, Briga (especialização obrigatória em Briga Suja), Precisão (especialização em arco não é possível), Furto*, Furtividade*ou**, Armas (especialização deve fazer sentido com a origem), Intimidação, Persuasão, Socialização (especialização deve fazer sentido com a origem), Manipulação OU Sedução****.

*Background de criminoso.
**Background de pirata ou marinheiro.
***Background de navegador
****Background de prostituta.

Quando a grande maioria dos elfos migrou para Guilenor no início da Primeira Era, eles se estabeleceram primeiro no norte das florestas de Tirannwn, onde eles criaram a sua primeira cidade que até hoje é a capital da sua nação, Prifddinas. 8 clãs dos 9 originais fundaram a cidade em união, com cada distrito sendo delegado a um clã, e a sua deusa, Seren, governava sobre todos eles. Os poucos membros do clã Cywir, o nono clã, que migraram com os demais elfos para Guilenor decidiram viver afastados da civilização que os demais clãs começaram a construir. Vivendo nas florestas, montanhas e além, eles caçavam para alimentar o seu povo, mas também para protegê-los de ameaças que perambulavam pelos cantos mais selvagens daquele mundo indomado.

Durante boa parte da história de Guilenor, os elfos se isolaram dos conflitos dos outros mortais, incapazes de explorar livremente e se expandirem por aquele mundo por causa da aflição misteriosa que os atingia quando eles se afastavam da sua deusa. A civilização élfica se desenvolveu e cresceu por séculos de forma pacífica, enquanto os elfos se dedicavam a viver em harmonia com a natureza e perseguir a criação de uma civilização cada vez mais sofisticada, bela e perfeita, na visão deles, relativamente protegida dos conflitos dos outros mortais. Tudo isso mudou no fim da Terceira Era, quando Seren se despedaçou em uma chuva de cristais por Tirannwn para não ser forçada a abandonar o seu povo para a aflição por Guthix. Com os fragmentos de Seren eles reconstruíram a sua capital, e ela ficou conhecida desde então como a Cidade de Cristal. Com pedaços menores desses fragmentos eles construíram as suas armas, acessórios e ferramentas, e carregando pedaços da sua deusa para onde quer que fossem, eles finalmente estavam livres para conhecer e explorar o resto do mundo.

Durante a Quarta Era os elfos caíram num período de anarquia, sem a sua deusa para liderá-los, e o rei Baxtorian Cadarn emergiu do caos para liderar o seu povo. Ele conduziu várias missões de exploração e contatos diplomáticos com outras civilizações de outras raças na Quarta Era, e após tecer alianças com vários poderes no que hoje é Kandarin, ele começou a enviar colonizadores elfos através de uma passagem nas montanhas Galarpos para criar colônias élficas nessa região. Nessa época, a região que hoje é Kandarin era habitada principalmente por tribos primitivas humanas, gnomos que tinham acabado de sair do seu longo isolamento subterrâneo e começavam a construir uma civilização na superfície, saqueadores goblins e de outros povos que antes faziam parte da Horda Bandosiana. Os elfos "civilizaram" a região, trazendo novos tipos de armas, ferramentas, tecnologias e conhecimento, mas esse processo não foi inteiramente pacífico. Essa tentativa de expandir o domínio élfico não durou muito, no entanto, já que logo depois eclodiu uma guerra civil, durante a qual eles perderam essas colônias para sempre, voltando a se isolar do mundo externo.

Os poucos Cywir que viviam em Guilenor desapareceram no início da Quarta Era. Recentemente foi descoberto que muitos deles sobreviveram, inclusive o líder do clã na época, e que ele mobilizou as forças do seu clã para reivindicar o controle sobre o Coração de Guilenor, uma poderosa fonte de poder mágico criada pelas Anciãs, para entregá-lo para Seren. Desde que os elfos deixaram Tarddiad, a maioria dos Cywir que escolheram permanecer enlouqueceram com a aflição e começaram a se alimentar dos cristais mágicos naquele mundo para tentar combater o avanço da aflição. Isso os transformou em monstros agressivos e irracionais, metamorfos cristalinos, e quando os Cywir que vieram para Guilenor descobriram o destino do resto do seu clã, o Lorde Cywir se tornou obcecado por encontrar uma forma de salvá-los. Salvar os Cywir em Tarddiad é algo que está além das capacidades até mesmo de uma deusa poderosa como Seren, mas o Lorde Cywir acredita que com o poder do Coração de Guilenor, ela será capaz de curá-los. Outros exércitos de outras facções também lutam pelo controle do Coração, no entanto, e por causa disso, desde então os últimos Cywir estão numa guerra interminável e sangrenta pelo Coração de Guilenor.

Durante a guerra civil, toda a cidade de Prifddinas foi revertida à forma de uma semente de cristal, selada. Todos os clãs élficos perderam o acesso a ela, e a guerra civil continuou por séculos nas florestas e vilarejos menores em Tirannwn. Ela acabou apenas recentemente, e os líderes de vários clãs se uniram para restaurar Prifddinas à sua glória original. Os fragmentos de Seren foram reconstruídos no passado recente, e a deusa deles foi trazida de volta à vida. Arrependida dos seus erros no passado, Seren escolheu viver com os elfos e compartilhar a sua sabedoria, mas não governá-los, deixando que os clãs governem a sua nação por conta própria.

Harmonia Cristalina (Origem): Graças a milênios de isolamento do resto de Guilenor, elfos se tornaram figuras pouco vistas além das montanhas Galarpos, quase lendas. Nessas histórias, os elfos são retratados como criaturas de beleza extraordinária, com poderes mágicos absurdos, ágeis e letais com as suas armas. Personagens elfos tem vantagem em quaisquer rolagens que se aproveitem dessa aura sobrenatural em volta da reputação dos elfos com outras raças mortais.

A cultura élfica valoriza a harmonia, seja com àqueles à sua volta ou com a natureza, acima de todas as coisas. Eles são criados para se aproximarem do seu ideal de beleza, sabedoria e perfeição, e pregam que o único caminho para isso é através da paz e do crescimento. Isso não significa que os elfos tenham medo da guerra, como a história pode provar. Rolagens para persuadir personagens ou grandes grupos de elfos a realizar uma ação, usando ideais e objetivos elevados compartilhados como justificativa, são feitas com vantagem, se a personagem for vista como um deles. Toda rolagem de Determinação na busca desses mesmos ideais elevados, seja ela necessária ou dando um bônus para outra rolagem, é feita com vantagem também.

A cultura élfica foi moldada profundamente pelo culto a Seren e pela sua doutrina ao longo de milênios de história, mas cada clã e indivíduo pode ter uma visão distinta de como atingir o que eles consideram o melhor para o seu povo. Cada clã, historicamente, se especializou em realizar funções essenciais para a construção, manutenção e proteção da civilização élfica.

Os Cadarn se especializaram ao longo das eras e se tornaram os principais responsáveis pelo treinamento e manutenção do exército élfico, e o fato de que eles se tornaram os responsáveis pela maior força militar dos elfos permitiu que um deles se tornasse o primeiro rei dos elfos, tanto tempo atrás.

Personagens que treinaram por muito tempo com o clã Cadarn podem escolher um bônus de +1 em uma das seguintes habilidades e atributos: Inteligência*, Percepção, Determinação, Força**, Destreza**ou***, Vigor**, Reflexos, Presença*, Criatividade*, Estratégia*, Magia****, Ciência (especialização obrigatória em Balística), Geografia (especialização obrigatória em Tirannwn. Kandarin é possível, se a personagem tiver uma idade muito avançada), Rituais****, Administração*, História* (especialização obrigatória em História dos Elfos), Atletismo**ou***, Agilidade, Briga**, Condução***** (montarias especiais disponíveis), Precisão***ou****, Furtividade (se a personagem tiver nascido após o início da guerra civil), Sobrevivência (se a personagem tiver nascido após o início da guerra civil) OU Armas**.

*Background de posição de liderança. Especialização obrigatória em área que faça sentido com a origem.
**Background de soldado guerreiro. Especialização obrigatória em área que faça sentido com a origem.
***Background de soldado arqueiro. Especialização obrigatória em área que faça sentido com a origem.
****Background de mago de batalha. Especialização obrigatória em área que faça sentido com a origem.
*****Especialização deve fazer sentido com a origem.

O clã Iorwerth sempre forneceu batedores e exploradores para os elfos, desde antes da chegada deles em Guilenor. Após o desaparecimento dos últimos membros do clã Cywir em Guilenor, eles também assumiram a função de caçadores, já que conheciam estas terras como ninguém entre os elfos. Boatos dizem que todos os espiões e assassinos que eram treinados para se infiltrar na sociedade e nos exércitos dos outros mortais, durante a Quarta Era, eram treinados pelos Iorwerth. Em todas essas funções, os Iorwerth encontraram na furtividade a sua maior arma. Personagens que treinaram por muito tempo com o clã Iorwerth recebem vantagem em qualquer rolagem de Furtividade.

Além disso, eles também podem escolher um bônus de +1 em uma das seguintes habilidades e atributos: Inteligência, Percepção, Memória, Força*, Destreza*ou**, Vigor***, Reflexos, Criatividade, Ofício* (especialização obrigatória Caçador), Ciência* (especialização obrigatória em Taxonomia), Geografia (especialização obrigatória em Tirannwn ou Kandarin. Outras especializações são possíveis, se a personagem tiver uma idade muito avançada), Administração****, História****, Línguas** (especialização deve ser relacionada a um lugar onde foi designado), Atletismo, Agilidade, Briga**, Condução***, Precisão*ou**, Furto**, Furtividade, Sobrevivência, Armas, Afinidade Animal*, Empatia**, Intimidação**, Persuasão**, Socialização**, Manipulação**, Sedução**.

*Background de caçador
**Background de espião ou assassino
***Background de batedor ou explorador
****Background de liderança durante a guerra civil

O clã Ithell sempre foi famoso, desde a época em que os elfos viviam em Tarddiad, pelos seus poetas, músicos, escultores e arquitetos. Além de serem orgulhosos da sua tradição de artistas, os Ithell desempenham uma função essencial para os elfos em Guilenor: eles são os únicos que conhecem a arte do encantamento de cristais, e portanto são os únicos capazes de moldar os cristais mágicos nos formatos que os elfos precisam para trabalhá-los, através do poder das suas vozes. Personagens que treinou por muito tempo com o clã Ithell podem adquirir o traço "Inspiração" sem custo de exp. Todas elas também iniciam com +1 em Expressão e em Artes (especialização deve ser uma arte praticada pelos elfos).

Além disso, eles podem escolher um bônus de +1 em uma das seguintes habilidades e atributos: Inteligência, Percepção, Memória, Destreza*, Presença**, Charme, Criatividade, Ofício* (especialização obrigatória em algo que possa ser aproveitado para alguma arte), Ciência*** (Arquitetura, Engenharia ou Filologia como especialização), Rituais**** (especialização obrigatória em Rituais Amplificadores Mágicos), História (especialização obrigatória em História dos Elfos), Empatia** (especialização obrigatória em algo relacionado a emular emoções), Socialização OU Sedução (especialização deve estar de alguma forma relacionada a uma arte).

*Background de artista manual
**Background de artista performático
***Background de arquiteto ou poeta
****Background de encantador de cristais

O clã Hefin foi um dos primeiros a receber de braços abertos os ensinamentos e presentes que Seren trouxe para os elfos em Tarddiad, e desde então se tornaram os seus maiores apoiadores. Com o passar das gerações, eles se especializaram na função de sacerdotes da sua deusa, administrando ritos funerários para os elfos, meditando sobre o Cerddi e propagando a sua sabedoria, se tornando guias espirituais e morais para a civilização dos elfos por incontáveis gerações. Os maiores filósofos, juristas e teólogos que dedicaram as suas vidas aos significados mais profundos da doutrina serenista, e de como ela deve ser aplicada na vida em sociedade, vieram desse clã. Toda personagem que treinou por muito tempo com o clã Hefin inicia com +1 em Rituais [especialização gratuita em Rituais Sagrados (Serenismo)].

Além disso, ela pode escolher um bônus de +1 em uma das seguintes habilidades e atributos: Inteligência, Determinação, Memória, Presença, Expressão, Rituais*, Ciência (especialização obrigatória em Jurisprudência, Filosofia ou Filologia), História (especialização obrigatória em História dos Elfos), Empatia (especialização obrigatória em algo relacionado a identificar emoções), Persuasão* OU Socialização*.

*Especialização deve fazer sentido com a origem.

Quando ainda estavam em Tarddiad, os Meilyr já tinham a reputação de ser o clã que mais tinha fornecido bruxos-curandeiros abençoados pelos espíritos para as tribos élficas, e por tradição, os demais clãs élficos sempre permitiram que eles cuidassem de todos os feridos e doentes. Gerações de curandeiros aperfeiçoaram o conhecimento dos Meilyr sobre a fauna e flora tanto de Tarddiad quanto de Guilenor, e quais das suas propriedades podiam ser utilizadas para criar tônicos, bálsamos e remédios. Hoje, como no passado, eles treinam os apotecários e curandeiros do povo élfico. Personagens que treinaram por muito tempo com o clã Meilyr tem vantagem em todas as rolagens para criar e testar novas receitas experimentais com Alquimia, e recebem um nível bônus de +1 em Ofício e uma especialização gratuita em Alquimia.

Além disso, elas podem escolher um bônus de +1 em uma das seguintes habilidades e atributos: Inteligência, Percepção, Memória, Destreza, Criatividade, Magia (especialização obrigatória em Magia da Natureza), Ofício (especialização obrigatória em Medicina de Campo), Ciência (especialização obrigatória em Botânica, Medicina ou Taxonomia), Geografia* OU Sobrevivência*.

*Especialização deve fazer sentido com a origem.

Servindo como xamãs das tribos élficas desde antes da chegada de Seren em Tarddiad, os Amlodd perderam a posição privilegiada de guias espirituais do povo élfico para os Hefin com a chegada da nova religião. Enquanto os Hefin interagiam com os espíritos apenas com o interesse de apaziguá-los, no entanto, os Amlodd sempre estiveram mais interessados em explorar os reinos etéreos e entender como a compreensão deles pode ajudar o seu povo. Esse foco não se perdeu quando os elfos migraram para Guilenor, e no esforço de entender os outros planos do universo, os Amlodd se tornaram proeficientes na experimentação com todas as formas de magia. Enquanto os Cadarn sempre estiveram mais interessados em como a magia pode servir o exército élfico em combate, os Amlodd se ocupam da pesquisa sobre outras aplicações da magia, que oferecem vantagens menos óbvias para o combate. Foi assim que os Amlodd mantiveram a sua relevância entre os maiores clãs élficos: se tornando o lar de todos os arcanistas elfos que buscavam respostas para questões mais profundas sobre a natureza do universo, descolados das necessidades mundanas dos outros clãs, embora as suas descobertas ocasionalmente beneficiem eles.

Personagens que treinaram por muito tempo com o clã Amlodd podem escolher um bônus de +1 em uma das seguintes habilidades e atributos: Inteligência, Percepção, Determinação, Memória, Expressão, Criatividade, Magia*, Ofício (especialização obrigatória em Encantamento), Ciência (especialização obrigatória em Arqueologia, Astrologia ou Matemática), Rituais*, História (especialização obrigatória em História dos Elfos) OU Afinidade Animal*.

*Especialização deve fazer sentido com a origem.

Os Trahaearn serviram o povo élfico como artesãos por milênios, e desenvolveram uma longa tradição técnica e um vasto conhecimento sobre diferentes artes para fabricar diferentes ferramentas, armas e objetos, passado de geração em geração, de mestre para aprendiz, o que permitiu aos elfos sempre ter alguns dos melhores artesãos do mundo em suas áreas específicas, e se tornarem famosos pelo refinamento, beleza e eficiência das suas criações. Revender produtos que você não produziu é proibido na sociedade élfica, então toda oficina em Prifddinas também é uma loja, o que tornou os Trahaearn tão experientes em vender os seus produtos quanto em fabricá-los. Personagens que treinaram por muito tempo com o clã Trahaearn tem vantagem em todas as rolagens de um ofício de manufatura. Elas também tem vantagem em rolagens para identificar materiais úteis a um dos seus ofícios de manufatura na natureza.

Essas personagens podem escolher um bônus de +1 em uma das seguintes habilidades e atributos: Inteligência, Percepção, Memória, Força*, Destreza, Criatividade, Vigor*, Ofício (especialização obrigatória em ofício de manufatura, ou em conseguir materiais para um ofício de manufatura), Ciência* (Matemática ou Engenharia), Geografia (especialização obrigatória em Tirannwn. Tarddiad é possível, se a sua personagem tiver idade muito avançada), Administração**, Atletismo*, Agilidade* OU Persuasão.

*Depende do ofício principal no background.
**Especialização deve fazer sentido com a origem.

Entre todos os clãs élficos que fundaram Prifddinas, os Crwys são os mais próximos da natureza. Dela eles tiram o sustento não apenas para si próprios, mas para o resto do povo élfico. A grande maioria dos membros desse clã vivem não nas altas espirais de cristal de Prifddinas, mas nos vastos campos e planícies abaixo dela e além, nos bosques e clareiras de Tirannwn. Fazendeiros, pastores, pescadores, lenhadores e coletores, os Crwys tiram da natureza apenas o que precisam, e em troca agem como os seus protetores contra aqueles que poderiam predá-la, como os guardiões da harmonia natural que são, no interior do domínio élfico. Eles vivem em vilarejos, mas também como nômades nas florestas e montanhas, e reza a lenda que todo ancião Crwys se transforma em uma árvore antes de morrer, permitindo que a sua alma abasteça o Anima Mundi. Personagens que treinaram por muito tempo com o clã Crwys tem uma ligação profunda com a natureza, e são capazes de ouvir a harmonia natural de um lugar se ligando a um ser vivo conectado à terra. Elas podem fazer uma rolagem conjunta de Determinação e Percepção para sentir distúrbios na Animasfera em uma região. Quanto mais distante ou menor o distúrbio, maior a dificuldade do teste.

Elas também podem escolher um bônus de +1 em uma das seguintes habilidades e atributos: Percepção, Determinação, Memória, Força, Destreza, Vigor, Magia (especialização obrigatória em Magia da Natureza), Ofício (especialização obrigatória em ofício camponês), Ciência (Botânica, Taxonomia ou Veterinária), Geografia (especialização obrigatória em Tirannwn. Tarddiad é uma possibilidade, se a personagem tiver idade muito avançada), Administração*, Atletismo, Condução* (montarias especiais disponíveis), Sobrevivência* OU Afinidade Animal*.

O clã Cywir era o clã responsável por preservar as antigas tradições dos elfos em Tarddiad, mais antigas até mesmo do que a chegada de Seren naquele mundo. Eles também eram os maiores caçadores entre os elfos, e os poucos que decidiram migrar para Guilenor com os demais elfos continuaram desempenhando essa função, vivendo afastados da civilização, até que eles desapareceram no início da Quarta Era. Os Cywir tem uma conexão com o mundo natural muito mais forte do que os outros elfos, o que parece ser reforçado pelo seu estilo de vida. Desde que os últimos Cywir se envolveram no conflito pelo Coração de Guilenor, a sua cultura tem sido forjada pelas dificuldades da guerra. Todo Cywir deve pegar o traço "Bruto" ou "Eremita", sem ganho de experiência. Eles também recebem +1 em Afinidade Animal, vantagem em qualquer rolagem desta habilidade, e podem se comunicar perfeitamente com animais a partir do nível 2 em Afinidade Animal.

Personagens que treinaram por muito tempo com o clã Cywir podem escolher 2 bônus de +1 nas seguintes habilidades e atributos: Inteligência, Percepção, Determinação, Memória, Força, Destreza, Vigor, Reflexos, Estratégia*, Magia*, Ofício (especialização obrigatória Caçador), Ciência (especialização obrigatória em Taxonomia, Botânica ou Veterinária), Geografia (qualquer especialização em Guilenor. Tarddiad é possível, se a personagem tiver idade muito avançada), Rituais*, História (especialização obrigatória em História dos Elfos), Atletismo, Agilidade, Briga*, Condução* (montarias especiais disponíveis), Precisão, Furtividade, Sobrevivência e Intimidação.

*Especializações devem fazer sentido com a origem.

Guardiãs de Guilenor (Origem): Zanaris, a lua de Guilenor, é um ponto do universo onde o véu entre os diferentes planos é muito frágil. Guthix usou essa malha de conexões entre os planos para explorar os outros mundos com a Espada Anciã, após descobrir Guilenor no início da Primeira Era, e confiou às Fae a função de proteger essa interligação, assim como a natureza de Guilenor. Hoje, Zanaris é cheia de vida, e a maioria das Fae a chamam de seu lar, sempre fiéis ao seu dever. As Fae construíram anéis de cogumelos mágicos para conter a magia latente e volátil das fendas interdimensionais, que funcionam como portais entre diferentes planos, mundos e lugares que só as Fae sabem usar, e usaram para explorar o universo, conhecê-lo melhor e para conseguir transportar as Fae rapidamente por Guilenor de acordo com a necessidade.

Apesar de raramente interferirem nas ambições e conflitos das outras raças mortais, se restringindo a cumprir o seu dever diante do equilíbrio natural em Guilenor, as Fae foram forçadas a ir para guerra algumas poucas vezes durante a sua história. Quando toda a natureza e a vida em Forinthry foram arrasadas, durante a Guerra dos Deuses, as Fae decidiram marchar para a guerra para impedir a destruição sem limites causada pelos mortais e pelos outros deuses, se juntando às forças que seguiram Guthix, ao despertar, para expulsar os deuses de Guilenor. Desde então, a maior parte dos conflitos foram escaramuças em defesa de alguns ecossistemas ou lutando contra ameaças interplanares, a respeito das quais as Fae sempre precisaram estar vigilantes. Há pouco tempo, no final da Quinta Era, um fado particularmente ambicioso usurpou o poder da Rainha de Zanaris, arregimentando um exército de criaturas de outros planos e tomando a capital a força. Com o conflito, as forças das Fae se viram divididas e o clima em Guilenor entrou em grave desequilíbrio, causando vários desastres naturais. A Rainha de Zanaris sobreviveu ao golpe, no entanto, e liderou as forças da resistência até tomar a capital de volta, com a ajuda de um aventureiro humano, selando o Usurpador e as suas criaturas em outra dimensão.

A cultura Fae é matriarcal, e valoriza tudo que existe de belo nesse e em outros mundos, especialmente a beleza natural de cada um, e Zanaris reúne um pouco de tudo que elas encontraram em suas explorações pelo universo. As Fae transformaram Zanaris em um caldeirão de várias culturas, onde quase toda forma de arte conhecida é valorizada e aclamada. Personagens com background de Zanaris podem pegar +1 de Expressão se tiverem trabalhado com arte no passado ou se tiverem alguma arte como uma forma de lazer.

Existe uma ordem especializada para cada uma dessas principais tarefas: as Zeladoras são as guardiãs das florestas e da natureza, tanto em Guilenor quanto em Zanaris, protegendo ecossistemas e atendendo a todas as suas necessidades, na superfície, para restaurar e manter o equilíbrio natural, seja curando animais e plantas, fertilizando o solo, ou caçando seres nocivos ao equilíbrio natural; as Noivas dos Ventos vivem a maior parte de suas vidas nos céus de Zanaris e Guilenor, e raramente são vistas pelos mortais da superfície em terra, geralmente preferindo viver em lugares altos. Elas se ocupam de mudar as correntes de ventos e o rumo de nuvens de chuva, trazendo e dispersando tempestades conforme o necessário para os ecossistemas locais, agindo em colaboração com as Zeladoras na superfície; as Guardiãs do Véu são a divisão de elite do exército das Fae, o que exige uma vida de treinamento não apenas para saber como lidar com as ameaças que podem atravessar as fendas interplanares para Zanaris, mas também para saberem como fechar as fendas interdimensionais e restaurar o Véu que existe entre os planos, o que exige um profundo conhecimento sobre magia interdimensional, de teletransporte e de portais.

Fadas que trabalharam como Zeladoras podem pegar um bônus de +1 em uma das seguintes habilidades ou atributos: Inteligência, Perspicácia, Destreza, Manipulação, Magia*, Ofício (especialização obrigatória em Alquimia, ou algum outro ofício que seria muito necessário nessa função), Ciência (especialização deve ser relacionada ao tipo de bioma onde mais trabalhou), Geografia (especialização deve ser relacionada à região onde mais trabalhou), Atletismo, Precisão, Furtividade, Sobrevivência, Armas, Afinidade Animal OU Empatia.

*Especialização obrigatória em magia elemental ou natural (relacionada ao ambiente do bioma onde trabalhou) ou de cura.

Pixies que trabalharam como Noivas dos Ventos podem pegar um bônus de +1 em uma das seguintes habilidades ou atributos: Perspicácia, Determinação, Vigor, Magia*, Ciência (especialização deve ser relacionada ao clima), Geografia (especialização deve ser relacionada à região onde mais trabalhou) OU Atletismo.

*Especialização obrigatória em magia elemental do ar ou da água.

Fae que trabalharam como Guardiãs do Véu podem pegar um bônus de +1 em uma das seguintes habilidades ou atributos: Inteligência, Perspicácia, Determinação, Força, Destreza, Vigor, Magia*, Geografia (especialização obrigatória em Zanaris), Atletismo, Precisão, Furtividade, Sobrevivência OU Armas.

*Especialização obrigatória em magia interdimensional, de teletransporte e portais ou algo parecido, ou então em alguma magia de combate utilizada normalmente pelas Fae.

Antes da Guerra dos Deuses, essas terras já foram um vale verdejante, fértil e ensolarado, chamado de Vale Sagrado, o reino abençoado dos icyenes que seguiram Saradomin para Guilenor na Segunda Era. Tudo isso mudou quando os vyres e os lobisomens tomaram o Vale durante a Guerra dos Deuses, com a ajuda de Zamorak e dos seus exércitos. Os vyres lançaram uma poderosa maldição sobre essas terras, a cobrindo de nuvens e escuridão para sempre. Desde então, o que antes era um vale se tornou um enorme pântano.

Os vyres escravizaram os humanos que viviam no Vale para servirem como "gado", tomaram a capital dos Icyenes e a transformaram em capital do seu novo reino, a renomeando de Sanguinéstia, expulsando os icyenes e o exército saradominista de lá para sempre. Eles estabeleceram o Lorde Drakan e a sua família como os supremos soberanos de todo o vale, que desde então recebeu o nome de Moritânia. Os lobisomens se tornaram súditos dos vyres, e os vyres desde então governaram estas terras com um punho de ferro. Mais de uma vez os vyres tentaram invadir as terras humanas a oeste, mesmo após o fim da Guerra dos Deuses, mas foram repelidos graças apenas às ações de alguns heróis humanos, que conseguiram virar a maré da guerra a favor dos humanos.

Desde que a invasão dos vyres a Misthalin durante a Quarta Era foi repelida, graças principalmente às ações dos Sete Guerreiros Santos, os humanos conseguiram concluir algum tipo de ritual que tornou o Rio Salve, que divide toda a fronteira entre Moritânia e Misthalin, intransponível para vyres, lobisomens ou qualquer uma das suas criaturas. Essa barreira foi quebrada uma vez durante o final da Quinta Era, quando aconteceu outra invasão vyre a Misthalin, que no entanto foi interrompida graças a interferência de um aventureiro, que restaurou a barreira no Rio Salve. O Lorde Drakan e o seu irmão foram mortos durante esses eventos, e a irmã dele, Vanéscula Drakan, se aproveitou disso para executar um golpe de estado. Hoje, ela governa o reino de Moritânia.

A crueldade e gula dos mestres vyres, somadas às condições miseráveis nas quais os escravos humanos de Moritânia vivem, fez com que a quantidade de escravos humanos dos vyres diminuísse cada vez mais com o passar das eras, reduzindo drasticamente a disponibilidade de sangue para alimentar a população vyre de Moritânia. Alguns suspeitam que foi a necessidade de mais sangue humano que pressionou os vyres a invadirem os humanos na Quarta Era. Desde o fim dessa guerra, no entanto, os vyres se viram impedidos pela barreira do Salve de invadir qualquer outro reino para capturar mais escravos, e tiveram que recorrer ao contrabando custoso de sangue e vítimas, tarefa que eles delegam principalmente aos lobisomens. Os vyres podem se alimentar do sangue de animais, mas eles consideram o sabor horrível e, sendo um povo extremamente orgulhoso, consideram ter que recorrer a isso uma humilhação, um retorno às raízes selvagens do passado dos vyres.

Na sua sede por cada vez mais sangue humano, todos os povoados humanos que existiram em algum momento nas terras de Moritânia foram forçados a pagar um tributo de sangue aos lordes vampíricos do reino. Quando os resultados não eram satisfatórios para os seus mestres, muitos eram drenados até a morte, escravizados e levados para Meyerditch, o subúrbio miserável reservado aos escravos humanos em Sanguinéstia, ou assassinados, quando causavam problemas. Alguns povoados, como Porto Phasmatys, uma antiga cidade portuária humana no nordeste do reino, preferiram confiar nas promessas de indivíduos que ofereciam alguma forma de proteção contra os vyres. Necrovarus, um feiticeiro e necromante das Terras Orientais, ganhou a confiança do povo de Porto Phasmatys dessa forma, e os convenceu a construir um enorme templo que abrigou uma fonte de poder necrótico profana. A sua criação de fato repeliu os vyres, que nunca mais se aproximaram daquelas terras para exigir tributos de sangue, mas a fonte eventualmente sugou a energia vital de todos os habitantes de Porto Phasmatys, os transformando em fantasmas e os prendendo eternamente a esse plano, através do poder de Necrovarus.

Mort'ton, uma pequena aldeia humana que enriqueceu realizando ritos funerários para os humanos que viviam na região, teve um fim similarmente sinistro. Certo dia uma névoa estranha desceu sobre a aldeia, e todos os aldeões começaram a enlouquecer e a serem atacados por sombras que se materializavam e emergiam das catacumbas abaixo da aldeia, os transformando em mortos-vivos. A aldeia é assombrada por essas criaturas até hoje. Hoje, o único grande assentamento humano que resta em Moritânia, além das muralhas de Sanguinéstia, é Rottemburgo, na costa sul do reino. Os habitantes dessa antiga vila pesqueira, no entanto, vivem escondidos, e a aldeia parece destruída e abandonada. Como último grande assentamento humano de Moritânia, e o mais próximo de Sanguinéstia, os tributos de sangue se tornaram insuportáveis sobre esta vila, e eles foram forçados a abandonar seus lares e viverem escondidos.

Os Lobisomens vivem principalmente no norte do reino, embora façam comércio com os vyres. Eles tem uma próspero entreposto comercial na pequena cidade de Canifis, a mais próxima da fronteira com os humanos, mas preferem viver e caçar nas florestas e pântanos da região, atendendo ao seu chamado selvagem. Apesar de poderem se alimentar de qualquer animal, assim como os vyres, os lobisomens tem um apetite particular pela carne humana, embora não odeiem a carne dos animais da região, que é a principal fonte de alimento deles desde que a barreira do Salve os impediu de atravessar o rio para caçar. Uma terra antiga, que viu a ascensão e queda de vários reinos e impérios e que foi o palco de muitas guerras, Moritânia também é cheia de ruínas e memórias do passado, e as suas regiões mais selvagens e abandonadas servem de lar para muitos monstros e criaturas terríveis. Os humanos tem motivos de sobra para a temerem, e as suas criaturas e história aparecem sempre nas lendas e contos assustadores dos humanos de Misthalin.

Terra da Eterna Escuridão (Origem): O reino de Moritânia serve como lar principalmente para os vyres, que governam ele, e para os lobisomens, além dos escravos humanos.

A sociedade vyre é dividida entre várias castas. A nobreza vyre puro-sangue ocupa o topo dessa hierarquia, abaixo apenas dos Drakan, que governam o reino desde a sua fundação. Em seguida vem os vyres mestiços maduros, mortais transformados em vyres que já passaram pela transformação completa e já provaram o seu valor, que servem essas famílias em posições de comando e confiança. Os vyres mestiços juvenatos devem servir essas famílias em cargos de menor importância, e devem provar o seu valor para subir na estima das famílias. Os vyres mestiços juvenis ocupam a menor posição na hierarquia dos vyres, sendo recém-transformados de natureza selvagem, e não podem viver dentro de Darkmeyer, o bairro de Sanguinéstia onde vivem os vyres de respeito. Eles são largados nos pântanos para competir por alimento, para que apenas os mais aptos emerjam sobreviventes da transformação.

A cultura vyre é em muitos aspectos amoral, e a única lei é a vontade daqueles que tem o necessário para chegar ao poder. Nessa cultura, os vyres são incentivados a fazerem tudo que podem para chegar ao poder, desde que não irrite aqueles que já estão nele. Eles também são incentivados a acreditar que são superiores aos outros seres. Todos os vyres com background de Moritânia tem um debuff de -1 Empatia ao interagir com outras raças ou castas inferiores. Como uma cultura baseada na ambição individual, na intriga e na desconfiança, é bem mais difícil garantir a lealdade e a fé dos vyres, a não ser que eles tenham um interesse ou medo imediato que una todos eles. Isso deve ser refletido no sistema administrativo pelo narrador toda vez que populações vyres forem contempladas. Os vyres com background de Moritânia também podem pegar os seguintes bônus:

Vyres mestiços juvenis podem pegar um bônus de +1 em um dos seguintes atributos ou habilidades: Perspicácia, Determinação, Força, Destreza, Vigor, Geografia (especialização obrigatória em Moritânia), Atletismo, Briga, Precisão, Furtividade OU Sobrevivência.

Vyres mestiços juvenatos podem pegar um bônus de +1 em um dos seguintes atributos ou habilidades: Inteligência, Perspicácia, Determinação, Destreza, Manipulação, Charme*, Magia (especialização obrigatória em magia de sangue), Geografia (especialização obrigatória em Moritânia), Oculto, Precisão, Furto, Furtividade, Armas, Intimidação, Persuasão OU Conhecimento das Ruas.

*Apenas para juvenatos que trabalharam infiltrados entre humanos.

Vyres mestiços maduros podem pegar um bônus de +1 em um dos seguintes atributos ou habilidades: Inteligência, Perspicácia, Força, Destreza, Vigor, Presença, Manipulação, Charme, Estratégia*, Magia**, Geografia (especialização obrigatória em Moritânia), Oculto, Administração*, História (deve ser um vyre muito antigo, e a especialização deve ser relacionada ao período que se passou desde a transformação), Atletismo, Briga, Precisão, Furtividade, Armas, Intimidação, Persuasão OU Socializar.

*Apenas para vyres que trabalharam em posições de comando.
**Especialização obrigatória em magia do sangue ou alguma forma de "magia negra".

Os três bônus acima citados para vyres mestiços não são cumulativos, a não ser que o jogador passe pelas fases in-rp. Caso isso não aconteça, ele só tem direito ao bônus da casta superior à qual tem acesso.

Vyres puro-sangue podem pegar um bônus de +1 em um dos seguintes atributos ou habilidades: Inteligência, Perspicácia, Presença, Manipulação, Charme, Estratégia*, Magia**, Geografia* (especialização obrigatória em Moritânia), Oculto, Administração*, História (devem ser vyres antigos), Furtividade, Intimidação, Persuasão OU Socialização.

*Devem ter ocupado posições de comando.
**Especialização obrigatória em magia do sangue ou alguma forma de "magia negra".

Os Lobisomens estão entre as criaturas que os vyres consideram inferiores. Desde o fim da Guerra dos Deuses, os lobisomens aceitaram o Lorde Drakan como o seu suserano, e desde então vivem sob o governo dos vyres. O sangue dos lobisomens não agrada aos vyres, e eles foram leais ao Lorde Drakan desde que ele assumiu o poder, portanto nunca atraíram a fúria dos vyres para si mesmos. Os lobisomens representaram uma força temível no exército dos vyres desde então, e os vyres confiam neles sempre que desejam rastrear ou caçar alvos específicos, ou quando desejam fazer contrabando de sangue, já que alguns lobisomens conseguiram atravessar a barreira do Salve em tempos recentes. Os Lobisomens acreditam que originalmente eram humanos, e que foram abençoados por Zamorak, que criou portanto os primeiros lobisomens. A sociedade deles gira em torno da seleção dos mais fortes, ágeis, aptos e leais à matilha, pois são essas qualidades que garantem a sua sobrevivência.

Apesar da similaridade biológica, lobisomens são treinados pela matilha a tratarem os humanos apenas como presas, e portanto geralmente tem -1 de Empatia com qualquer outra raça humanóide. Lobisomens em Moritânia são criados para pensar nas necessidades da matilha primeiro, e depois em si mesmos. Os que mais fazem pela sua matilha e se provam como os mais fortes se tornam alfas, que tem vantagem em várias rolagens ao interagir com os demais membros da matilha, a critério do narrador.

Lobisomens podem pegar um bônus de +1 em um dos seguintes atributos ou habilidades: Inteligência, Perspicácia, Força, Destreza, Vigor, Presença, Estratégia*, Geografia (especialização obrigatória em Moritânia), Atletismo, Briga, Precisão, Furtividade, Intimidação, Conhecimento das Ruas (especialização obrigatória em Tráfico de Humanóides) OU Sobrevivência.

*Apenas para alfas de matilhas.

Os escravos humanos ou humanos escondidos em Moritânia cresceram e viveram nas piores condições, temendo a morte e predadores a cada instante. Aqueles que não enlouquecem ou desistem se tornam verdadeiros sobreviventes, e é desse estoque, daqueles que estão dispostos a resistir e lutar pela libertação dos humanos de Moritânia, que surgiram os Myreque.

Sobreviventes humanos em Moritânia ou membro dos Myreque tem vantagem em rolagens relativas a se esconderem, ou ao ajudar outros a se esconderem, de criaturas hostis a humanos de Moritânia. Eles também são acostumados com a fome e a escassez de alimentos, e enfraquecem mais devagar como efeito da fome, além de terem seus corpos adaptados a algumas formas de alimentação de Moritânia que faria outros seres humanos passarem mal.

Sobreviventes humanos em Moritânia ou membros do Myreque podem pegar um bônus de +1 em um dos seguintes atributos ou habilidades: Inteligência, Perspicácia, Determinação, Força (apenas para membros do Myreque), Destreza (apenas para membros do Myreque), Manipulação, Estratégia*, Ofício**, Ciência**, Geografia***, Administração*, Atletismo, Precisão, Furto, Furtividade, Sobrevivência, Armas (apenas para membros do Myreque), Empatia, Persuasão (apenas para membros do Myreque), Socialização* OU Conhecimento das Ruas (apenas para habitantes de Meyerditch).

*Apenas para líderes dos Myreque. Especialização deve ser relacionada ao contexto.
**Apenas para membros especializados dos Myreque. Especialização deve ser útil pra ordem.
***Apenas para sobreviventes que vivem nos pântanos, ou para membros dos Myreque. Especialização obrigatória em Moritânia.

Os espectros de Porto Phasmatys recentemente se libertaram do controle de Necrovarus, e embora alguns tenham escolhido passar para a próxima vida, alguns continuam neste mundo por um motivo ou outro. Eles continuam a alimentar o templo profano de Necrovarus, que os mantém ligados a esse mundo, e continuam a manter a cidade portuária decrépita. Alguns desses espectros tripulam navios de comércio e exploração, assim como navios piratas, como eles faziam em vida, e outros continuam exercendo as suas profissões na cidade portuária, oferecendo os serviços que os demais precisam. Ao invés de oferecerem os seus serviços em troca de dinheiro ou riquezas, eles geralmente pedem o que quer que eles precisem para abastecer o poder do templo que os mantém, ou o que quer que reste nesse mundo que eles ainda desejam, antes de partir.

Espectros de Porto Phasmatys podem rolar Determinação para tentar dar bônus em rolagens relativas a cumprirem seu propósito no mundo dos vivos.

Espectros de Porto Phasmatys podem pegar um bônus de +1 em um dos seguintes atributos ou habilidades: Determinação, Manipulação*ou**, Magia**, Oculto**, Ofício*, Administração*, Geografia*, Ciência*, Estratégia*, História (especialização obrigatória na época dos eventos que testemunhou), Precisão*, Furto*, Furtividade*, Armas*, Empatia (não pode ser discípulo de Necrovarus), Persuasão*ou**, Socialização*ou** OU Conhecimento das Ruas*

*Apenas para espectros que tiveram uma profissão relacionada a essa habilidade ou atributo.
**Apenas para discípulos ou ex-discípulos de Necrovarus.

Embora esse termo seja uma generalização, já que as sociedades dos goblins, hobgoblins, ogros, trolls e de várias outras raças que lutavam juntas na Horda Bandosiana desenvolveram diferenças culturais significativas desde o fim da Guerra dos Deuses, todas essas culturas tem algo em comum: a marca indelével que o Supremo Deus da Guerra deixou nelas, após ter moldado essas raças e suas culturas exclusivamente para a guerra e após ter sido expulso de Guilenor, deixando elas para o seu próprio destino. Desde o nascimento, essas criaturas eram treinadas para lutar e matar sem misericórdia, tomar tudo do que precisavam à força, já que a força, o poder e a intimidação são a única língua que esses seres foram ensinados, e foi exatamente isso que eles continuaram a fazer, mesmo após a partida do seu deus e comandante. Sem ordens diretas do seu deus, a Horda se partiu em disputas internas dos seus generais, lutando por dominância, e com o passar dos séculos, raça se voltou contra raça, tribo contra tribo, e a Diáspora Bandosiana foi o resultado.

Antes um exército disciplinado, unificado, poderoso e sofisticado, após a Diáspora, que aconteceu durante a Quarta Era, as várias tribos e clãs de cada raça da Horda migraram para longe dos seus rivais, procurando alvos fáceis para saques e segurança das outras raças mais poderosas que desejavam aniquilá-las ou escravizá-las. O resultado foi que hoje diferentes tribos e clãs dessas raças podem ser encontradas tomando refúgio nas zonas mais selvagens de praticamente todos os reinos civilizados, em cavernas, florestas, pântanos e entrincheirados em fortalezas improvisadas.

A maior população de trolls habita nas montanhas de Trollheim, onde as várias tribos trolls frequentemente se unem hoje em dia para invadir e saquear as terras humanas e as cidades subterrâneas dos anões em busca de alimentos. A maior população de ogros, por sua vez, vive nas Colinas Feldip, onde os clãs ogros construíram a cidade de  Gu'tanoth nas cavernas de um vulcão ativo, e os campos de caça são abundantes para os vários chefes ogros que vivem com os seus clãs mais ao sul. Conflitos entre os ogros e humanos na fronteira ao norte são comuns, e não foram raros os episódios na história onde os chefes ogros se uniram sob uma única liderança para lançar invasões de larga escala no sul de Kandarin.

As outras raças que faziam parte da Horda Bandosiana não tem grandes territórios sob o seu controle, como os ogros e os trolls. Ou elas foram quase extintas em Guilenor durante a Guerra dos Deuses (como com os orks e os ourgs), ou elas migraram sob a liderança de tribos nômades ou semi-nômades, que se escondem e se protegem onde podem dentro dos domínios de outras raças, vivendo de saques e caça, principalmente.

Após séculos vivendo em circunstâncias caóticas, essas sociedades perderam a disciplina e a ciência marcial dos seus ancestrais, e, como consequência, hoje essas criaturas são vistas como pouco mais do que monstros, selvagens, brutos e ladrões nas regiões civilizadas do mundo, aceitas em quase nenhum lugar além das suas comunidades de origem.

Horda do Supremo Deus da Guerra (Origem): A característica mais valorizada em todas as sociedades bandosianas é a força. Seja ela força de caráter, força de vontade ou força física (uma das mais valorizadas), esses povos acreditam que a força de um indivíduo que dá direito a ele de governar e impor a sua vontade sobre os demais. Essa força pode ser manifestada de muitas formas, seja através do carisma pessoal, de uma ligação especial com o Supremo Deus da Guerra, através da liderança que leva eles a vitória no campo de batalha ou dando uma boa e velha surra nos membros mais fortes da sua tribo. Nas sociedades mais embrutecidas, tamanho e força física são os traços mais evidentes que conferem autoridade, mas em todas elas, a vitória é o sinal mais poderoso da força de um indivíduo, não importam os meios.

Toda tentativa de persuadir ou arrebatar o apoio das massas após uma demonstração clara de poder ou força para os bandosianos é feita com vantagem. Quanto maior a personagem for comparada a outra criatura bandosiana, maiores os bônus fixos que o narrador concederá a tentativas de intimidação (ainda maiores do que o normal para outros seres). Toda personagem bandosiana tem vantagem para rolagens de Determinação contra o medo de morrer em combate, mesmo em situações aparentemente suicidas, já que covardes e desertores não conhecem nenhuma misericórdia nas suas comunidades de origem, e para eles é considerado glorioso morrer em combate. Toda rolagem de Empatia de originários das sociedades bandosianas modernas contra não-bandosianos é feita com desvantagem, assim como qualquer rolagem social.

Sociedades bandosianas modernas embrutecidas impõem uma penalidade de -1 sobre Inteligência E Memória para os seus membros. Em contrapartida, toda criança é treinada para lutar desde muito jovem nas sociedades bandosianas, e toda personagem nessas sociedades pode escolher 3 bônus de +1 em quaisquer das seguintes habilidades e atributos: Determinação, Força, Destreza, Vigor, Reflexos, Presença, Ofício (especialização obrigatória Caçador), Geografia (da região onde vive), Rituais (apenas para xamãs), História (apenas para xamãs e líderes), Atletismo, Agilidade, Briga (especialização obrigatória em Kyzajari ou Luta Suja), Furto (apenas para raças pequenas em tribos nômades ou semi-nômades), Furtividade (apenas para raças pequenas em tribos nômades ou semi-nômades), Sobrevivência, Armas e Intimidação.

Sobreviventes entre os oficiais de alta patente da Horda Bandosiana durante Guerra dos Deuses (algo extremamente raro), ou bandosianos modernos que tem contato com os espíritos de indivíduos assim, daquela época, não apenas não sofrem a penalidade de Inteligência e Memória, como também podem escolher receber um bônus de +1 (ao invés dos 3 bônus de +1 mencionados antes) em uma das seguintes habilidades e atributos, além dos anteriormente mencionados: Inteligência, Memória, Criatividade, Estratégia*, Ciência**, Magia*** e Rituais***.

*Background de comandante militar. Especialização obrigatória em algum tipo de tática terrestre.
**Background de Engenheiro Militar. Especialização obrigatória em Engenharia, Matemática ou Balística.
***Background de Sacerdote. Especialização obrigatória em alguma escola de magia que os bandosianos praticassem naquela época.

A prática do canibalismo não é condenada em todas as culturas bandosianas, e é mais disseminada entre os ogros em épocas de carestia ou como tática de intimidação e retaliação contra outros clãs. Sociedades bandosianas não tem separação entre civis e soldados, e toda a população pode ser mobilizada para a guerra. Clãs nômades e semi-nômades recebem alguns bônus e vantagens do narrador durante grandes migrações, e tem vantagem em todas as rolagens para realizar expedições de saque e fugirem antes de serem capturados. Ao invés de acumular insatisfação em um ritmo constante em guerras prolongadas e difíceis, estar em guerra ou saqueando outras terras gera a oportunidade para várias formas de melhorar a opinião e satisfação dos súditos e facções internas a respeito das lideranças, e ficar em paz por muito tempo tem o efeito inverso.

"Demônio" é apenas um nome nascido do medo que a maioria dos mortais em Guilenor sentem das raças que vieram do mundo de Infernus. Embora essas raças sejam biologicamente muito diferentes, e historicamente tenham formado identidades muito diferentes uma da outra, a cultura demoníaca de hoje foi moldada pela intervenção de todas essas raças neste caldo cultural, no qual a grande maioria dos demônios vivos hoje, que cresceram em Infernus, foram criados.

Infernus é um mundo perigoso e inóspito, com uma fonte mágica eterna flamejante no seu centro, que abastece este mundo desolado de magia, e dá a vida para os demônios avêrnicos. Os demônios infernais foram os primeiros governantes deste mundo, e criaram a língua usada até hoje por todos os seus habitantes, mas foram em algum ponto na história remota de Infernus, em sua maioria, exterminados e exilados pelos demônios chthonianos. Os chthonianos então assumiram o topo da hierarquia na sociedade demoníaca, escravizando os avêrnicos como soldados ou servos.

Os chthonianos, diferentemente das outras raças demoníacas, tem a capacidade natural de devorar outros seres e absorver o seu poder e as suas memórias, embora esta habilidade não funcione com os avêrnicos. Como devorar uns aos outros era a forma mais rápida para os chthonianos de conseguir mais poder e ocupar uma posição maior na hierarquia social de Infernus. Durante esta fase Infernus viveu um tempo de anarquia, da qual emergiu Hostilius, um chthoniano que se tornou imenso e imensamente poderoso, devorando outros da sua raça. Hostilius acumulou poder o suficiente para que nenhum outro da sua raça fosse capaz de desafiar a sua autoridade, e estabeleceu uma autocracia em Infernus, centrada nele mesmo.

Hostilius, o Autocrata, criou um rígido código de leis para todos os seus súditos em Infernus, completamente baseado em contratos entre pelo menos duas partes. Se qualquer transgressão fosse feita a esses contratos, a punição geralmente era ser devorado pela parte prejudicada. Esse código de leis criou uma cultura de contratos e manipulação na sociedade demoníaca, já que para a maioria, enganar alguém através de um contrato era a única forma segura de se tornar mais poderoso. Mesmo após inúmeras mudanças na sociedade demoníaca em Infernus, como o genocídio e exílio da maioria dos chthonianos e a tomada de poder pelos avêrnicos e o aprisionamento de Hostilius no Abismo por Zamorak durante a Guerra dos Deuses, essa cultura permanece forte entre os avêrnicos que agora governam Infernus, que continuam a fazer contratos mágicos, tanto entre eles, quanto nos seus tratos com os mortais de Guilenor.

Desde a época que Hostilius estabeleceu o seu controle sobre a sociedade de Infernus, os seus habitantes interagiram com seres de outros mundos em um número de ocasiões. A primeira interação parece ter sido na Segunda Era, quando Zaros, o deus do Controle, enganou Hostilius em um contrato e o forçou a ceder 12 legiões de demônios para Zaros, comandadas por chthonianos, composta em sua maioria de soldados-escravos avêrnicos. Zaros usou essas legiões e os vyres que ele recrutou em Vampyrium para conquistar o seu Império em Guilenor. Como consequência, os chthonianos receberam altos cargos na hierarquia do Império e eram membros privilegiados da sociedade do Império, enquanto os escravos avêrnicos eram cidadãos de baixa classe oprimidos, em sua maioria.

Após séculos de conquista, Zaros recrutou os mahjarrat durante a sua tentativa fracassada de conquistar o Kharid, e deu a eles as mais altas posições de comando no Império. Zaros se afastou do governo do Império após o fracasso da conquista do Kharid, e delegou o seu comando e administração aos mahjarrat, principalmente. O seu maior general mahjarrat, Zamorak, se aproveitou da sua ausência para usar os recursos do Império para aumentar o seu poder, e conseguir apoiadores para a sua conspiração, com o objetivo de trair Zaros, alcançar a divindade e assumir o comando completo sobre o Império. Alguns dos maiores apoiadores da conspiração e da posterior rebelião de Zamorak eram soldados-escravos avêrnicos que viviam no Império. Pelo seu apoio na ascensão à divindade de Zamorak, o deus do Caos, e por salvar a vida dele depois disso, os avêrnicos exigiram que Zamorak os ajudasse a tomar Infernus dos mestres chthonianos, e a exterminar os chthonianos onde quer que eles fossem encontrados, e Zamorak cumpriu a sua parte da barganha, retornando para Guilenor 20 anos depois com a maior horda de avêrnicos já vista, após ajudá-los a trucidar seus mestres chthonianos, tomar o controle de Infernus e a aprisionar Hostilius no Abismo. A grande maioria dos avêrnicos dessa época, portanto, apoiaram Zamorak durante a Guerra dos Deuses.

Pela sua afiliação histórica com Zamorak, os avêrnicos passaram a ser perseguidos como monstros extremamente perigosos pelos rivais saradoministas de Zamorak. Uma quantidade significativa de avêrnicos morreu durante a Guerra dos Deuses, reduzindo os seus números, mas com a destruição da maioria das civilizações mortais com a guerra, os avêrnicos tiveram espaço e tempo para se estabelecerem nos cantos mais remotos e selvagens de Guilenor, longe da perseguição dos humanos saradoministas. Desde então, demônios foram uma força insidiosa e destrutiva em Guilenor, com a qual os humanos saradoministas sempre precisaram se preocupar, e com a qual muitos mortais ambiciosos contaram para chegar ao poder. Por serem perseguidos, demônios geralmente preferem interferir em Guilenor de forma indireta, utilizando facilitadores humanos, e apenas se mostrando na sua forma original quando estão convencidos da vitória.

Com as rivalidades da Guerra dos Deuses distantes no passado, embora a maioria dos avêrnicos continue fiel a Zamorak, existem muitos avêrnicos que nutrem novas lealdades por ambição, ou não são leais a ninguém além de si mesmos. Os poucos chthonianos e infernais que ainda restam, espalhados pelo universo, escondidos dos seus inimigos, também nutrem diferentes ambições e lealdades.

Anima Contrahendi (Origem): Personagens que cresceram em uma cultura demoníaca aprendem desde cedo a fazer pactos demoníacos, contratos selados magicamente, que dependendo do tipo de feitiço utilizado para selá-los, pode surtir efeitos diferentes sobre as partes do pacto.

Além disso, sociedades demoníacas tem a tendência a serem extremamente competitivas, onde os tolos, ingênuos e fracos são usados como joguetes pelos mais espertos e poderosos, e tem a tendência a morrerem cedo. Como consequência, personagens criados em uma sociedade demoníaca, desde jovens, são pressionados a desenvolverem algumas habilidades. Todos eles começam com um bônus de +1 em Oculto, com especialização obrigatória em Demonologia. Além disso, eles também podem pegar um bônus de +1 em um dos seguintes atributos ou habilidades: Inteligência, Perspicácia, Determinação, Força*, Vigor*, Presença, Manipulação, Estratégia***, Magia, Atletismo*, Briga*, Furtividade**, Sobrevivência**, Armas*, Empatia, Intimidação OU Persuasão.

*Apenas para avêrnicos treinados para o combate.
**Apenas para demônios treinados para serem assassinos, como Fúrias ou Estripadores.
***Apenas para demônios treinados para o comando.

A história da civilização icyene está intrinsecamente ligada à chegada do deus Saradomin no seu mundo. Antes da chegada de Saradomin, os icyenes eram um povo nômade, construindo apenas estruturas que resistissem aos rigores do inverno terrível daquele mundo, que pudessem ser reutilizadas quando migrassem por aquelas partes novamente no ano consecutivo. Eles também dividiam o mundo com outra raça inteligente, com a qual eles tem um passado sangrento. Essa raça desapareceu completamente, e pouco se sabe sobre ela hoje em dia.

Saradomin trouxe a tecnologia e magia dos humanos de Teragard, com a qual ele construiu Nova Domina, o seu maior presente ao povo icyene. Uma cidade flutuante que se move de acordo com o movimento do sol, Nova Domina se tornou o centro da civilização icyene no mundo de Hallow. Em troca pelos seus presentes, Saradomin exigia lealdade e obediência, devoção à sua causa e doutrina. A grande maioria do povo icyene escolheu se submeter à Saradomin, e a sua cultura foi profundamente moldada pela sua doutrina desde então. Eles foram os maiores campeões e os generais e comandantes de confiança das forças de Saradomin quando este escolheu migrar com os seus seguidores para Guilenor, e lutaram nas suas guerras até o amargo fim, na Guerra dos Deuses.

A devoção dos icyenes à causa saradominista teve um custo pesado para o seu povo. A maioria dos icyenes foram extintos durante a Guerra dos Deuses, o reino deles em Guilenor, o Vale Sagrado, foi destruído e conquistado pelos vyres. Os poucos que restaram retornaram para Hallow com Saradomin quando ele foi banido de Guilenor, no fim da Guerra dos Deuses. Hoje, a grande maioria dos icyenes que restaram vivem em Hallow.

Luz Eterna (Origem): Os icyenes são conhecidos como um povo de ideais nobres, aprendendo desde jovens a dar mais valor que tudo a ideais como honra, lealdade, honestidade, coragem, fé e esperança. Eles são ensinados a prezar pelo bem-estar da sua família, daqueles que amam e da sua comunidade acima de tudo. Desde a Terceira Era, a sociedade icyene também foi profundamente militarizada, desde que o seu deus Saradomin viu a necessidade de fazê-lo para conduzir a sua campanha em Guilenor, onde os icyenes serviram como comandantes e generais do seu exército, ajudaram ele a governar. Em Hallow, boa parte da população ainda é de agricultores, que realizam o cultivo sazonal nas ilhas para alimentar a população de Nova Domina antes de serem forçados a migrar. O exército icyene tem quatro principais divisões especializadas, e cada uma tem características especiais, servindo o exército saradominista de uma forma diversa. Elas são as seguintes: os Hetairoi, os Psiloi, os Optimatoi e os Prodromoi. Em Hallow, existe também uma divisão conhecida como os Cavaleiros do Crepúsculo, que protegem os civis durante a migração para longe da longa noite.

Como a cultura icyene foi permeada tão profundamente pela doutrina e religião saradominista, discursos e ações para convencê-los a adotar um curso de ação, desde que sejam inspirados pelos ideais compartilhados entre essa doutrina e a cultura icyene, têm as suas rolagens feitas com vantagem. Lutando contra inimigos declarados da fé saradominista e criaturas consideradas monstruosas por eles, os icyenes também recebem um bônus fixo de +1 em todas as rolagens de agressão em combate.

Na cultura icyene, é comum que os humanos sejam vistos como seres inferiores por causa das suas vidas curtas, o que garante desvantagens sociais decididas pelo narrador quando humanos tentam interagir com um icyene criado na sua cultura mãe, desde que ele compartilhe desse desprezo.

Todos os icyenes tem um medo cultural da escuridão, já que a noite em Hallow é cheia de perigos mortais. Toda personagem criada na cultura icyene deve iniciar com o traço "Fobia (Escuridão)", sem ganho de exp. ou contar no limite de traços, ou deve gastar 40 exp. para reduzir essa Fobia para "Insegurança (Escuridão)", caso tenha também o traço "Corajoso".

Criaturas excepcionalmente longevas, a morte de um ente querido é um sofrimento muito mais amplificado pela cultura icyene, já que uma morte precoce para eles pode significar uma vida de milênios afastado das pessoas que ama, antes deles terem a oportunidade de se reencontrarem no Submundo, de acordo com as suas crenças. Por esse motivo, muitos icyenes preferem abreviar as suas vidas com a morte das pessoas que ele mais ama, algo que era plenamente aceito na cultura icyene nos primórdios, mas foi duramente reprimido após o advento da religião saradominista na sua cultura. Como consequência, traços negativos mentais e de personalidade advindos da perda de pessoas amadas tem uma chance ainda maior de serem garantidos pelo narrador após as sessões em que algo assim acontece e ao longo do tempo depois disso. O lado positivo é que os mesmos icyenes vítimas dessas tragédias também recebem vantagem em rolagens de Empatia que tenham a ver com esse tipo de elo emocional.

Os Psiloi compõem os escaramuçadores do exército icyene, as Optimatoi a sua infantaria pesada, os Prodromoi os seus batedores, enquanto os Hetairoi são os campeões de confiança de Saradomin que tem liberdade para lutar pela causa saradominista como preferirem. Os Cavaleiros do Crepúsculo são considerados mais uma punição do que uma recompensa para os icyenes, e vivem uma vida perigosa, protegendo os civis durante a migração das criaturas que vivem na longa noite, recuperando os corpos dos que ficaram para trás.

Todos treinados pelo exército icyene podem escolher um bônus de +1 em um dos seguintes atributos ou habilidades, dependendo da divisão na qual foram treinados:  Inteligência*ou****, Percepção, Determinação***ou*****, Força (todos exceto *), Destreza, Vigor, Reflexos, Presença***ou****, Criatividade****, Magia (especialização obrigatória em escola de magia de combate dominada pelos icyenes), Geografia*ou***** (especialização obrigatória em Geografia de Hallow), Atletismo, Agilidade (todos exceto ***), Briga (todos exceto *), Precisão (todos exceto ***), Furtividade (todos exceto ***), Sobrevivência*ou*****, Armas, Afinidade Animal**** (especialização obrigatória em algo relacionado a leões alados ou unicórnios), Intimidação (exceto * e **) OU Socialização (especialização obrigatória em algo relacionado ao convívio no exército, não é disponível para os Hetairoi).

*Apenas para aqueles treinados com os Prodromoi.
**Apenas para aqueles treinados com os Psiloi.
***Apenas para aqueles treinados com os Optimatoi.
****Apenas para aqueles treinados com os Hetairoi.
*****Apenas para aqueles treinados com os Cavaleiros do Crepúsculo.

Nova Domina é uma das maiores invenções mecânicas e mágicas da história, e desde a sua criação os icyenes aprenderam muito com a tecnologia e magia sofisticada dos humanos de Teragard, se tornando inventores e criadores exímios em seu próprio direito.

Todos os artesãos, ferreiros, encantadores, arquitetos, engenheiros e inventores de Nova Domina podem escolher um bônus de +1 em um dos seguintes atributos ou habilidades: Inteligência, Percepção, Memória, Força (apenas para ferreiros), Destreza (apenas para ferreiros, artesãos e inventores), Vigor (apenas para ferreiros), Criatividade, Magia (apenas para encantadores, engenheiros e inventores), Ofício (especialização obrigatória na arte da profissão), Ciência (especialização obrigatória em Arquitetura ou Engenharia, não disponível para artesãos, ferreiros e encantadores), Rituais (apenas para encantadores), Administração (especialização deve ter a ver com a profissão), História (especialização obrigatória em História Icyene) OU Artes (especialização deve ter a ver com a profissão).

Agricultores icyenes tiveram que aprender a lidar com a adversidade e cultivar no seu mundo inclemente por eras, a poupar e sobreviver a colheitas fracassadas mesmo sem terem a oportunidade do replantio antes da chegada da longa noite.

Todos eles podem escolher um bônus de +1 em um dos seguintes atributos ou habilidades: Percepção, Determinação, Força, Vigor, Criatividade, Ofício (especialização obrigatória em alguma atividade campestre), Ciência (especialização útil para a vida campestre obrigatória), Geografia (especialização obrigatória na Geografia de Hallow), Administração (especialização útil para a vida campestre obrigatória), Atletismo, Sobrevivência (especialização deve ser relacionada ao ambiente de Hallow), Afinidade Animal (especialização deve ser relacionada aos animais comuns em Hallow), Empatia (especialização deve ser relacionada à vida comunitária campestre), Artes (especialização deve ser em uma arte popular comum entre os icyenes), Persuasão (especialização deve ser relacionada à vida no campo) OU Socialização (especialização deve ser relacionada à vida no campo).

Durante a Terceira Era, os icyenes eram confiados com o comando e administração de quase todos os setores do domínio saradominista (incluindo o exército), governando sobre centauros e humanos. Desde antes da chegada de Saradomin em Hallow a administração já era confiada à nobreza e às famílias mais prestigiosas e conhecidas dos icyenes, que tiveram laços próximos com a monarquia desde a sua criação. A administração da Igreja Saradominista, tanto em Hallow quanto em Guilenor, também foi confiada aos sacerdotes icyenes, até o fim da Guerra dos Deuses em Guilenor, até hoje em Hallow. Por esse motivo, para outros povos saradoministas os icyenes tem uma aura de santidade e autoridade, vistos como os escolhidos de Saradomin.

Todos os personagens icyenes de origem nobre ou que foram treinados para o sacerdócio podem escolher um bônus de +1 em um dos seguintes atributos ou habilidades: Inteligência, Percepção, Determinação*, Memória*, Presença, Expressão, Charme**, Criatividade, Estratégia***, Magia*, Ciência*ou** (especialização obrigatória em Jurisprudência para nobres, Jurisprudência, Filosofia ou Filologia para sacerdotes), Geografia*** (especialização obrigatória em Geografia de Hallow ou de lugares onde os icyenes realizaram campanhas no passado), Rituais* (especialização obrigatória em uma arte mágica sagrada para os icyenes), Administração (especialização deve ser relacionada a uma função exercida ou esperada), História (especialização obrigatória em História Icyene ou da Guerra dos Deuses), Línguas (especialização obrigatória na língua de um povo cuja comunicação com as lideranças icyenes já foi importante), Empatia, Artes* (especialização deve ser relacionada ao sacerdócio, como música sacra), Intimidação (especialização deve ser relacionada ao background), Persuasão, Socialização, Manipulação*ou** OU Sedução**.

*Apenas para sacerdotes.
**Apenas para nobres
***Apenas para comandantes

Os icyenes também tem uma rica tradição de músicos, poetas, dramaturgos, filósofos e esportes, e conhecimento e habilidade nessas áreas são consideradas os verdadeiros sinais de nobreza de espírito e talento marcial (no caso dos esportes) para eles. Todo icyene com uma educação privilegiada nessas artes pode escolher um bônus de +1 em um dos seguintes atributos ou habilidades: Inteligência**, Percepção***, Determinação***, Memória*ou**, Força***, Destreza***, Vigor***, Reflexos***, Presença, Expressão*ou**, Charme*, Criatividade*ou**, Magia** (especialização obrigatória em uma escola de magia dominada pelos icyenes), Ciência**, Rituais** (especialização obrigatória em rituais dominados pelos icyenes), História (especialização deve ser relacionada ao background), Línguas*ou** (especialização obrigatória em icyenico arcaico), Atletismo***, Agilidade***, Briga***, Precisão***, Armas***, Empatia* (especialização deve ser relacionada ao background), Artes*ou** (especialização deve ser em uma arte considerada sofisticada pelos icyenes), Persuasão**, Socialização* (especialização deve ser relacionada ao background), Manipulação (apenas para atores, especialização deve ser uma habilidade desenvolvida na profissão) OU Sedução* (especialização deve fazer sentido com o background).

*Apenas para músicos, poetas e atores.
**Apenas para dramaturgos e filósofos.
***Apenas para atletas.

Antes de virem para Guilenor pela primeira vez, a sociedade aviansie em Abbinah foi por muito tempo dividida em múltiplas tribos que frequentemente entravam em conflito pelos parcos recursos naturais daquele mundo. Cada tribo se governava da sua própria forma e possuía sua própria cultura e identidade, suas próprias lendas, e esse conhecimento geralmente era passado adiante em canções, que os Is'kree de cada tribo preservavam e passavam adiante nas cerimônias onde elas eram cantadas. Tudo isso mudou quando Armadyl, um aviansie, ascendeu à divindade, e unificou todas as tribos aviansie, fazendo com que colaborassem entre si para sobreviver. Armadyl reforçava uma doutrina de paz e igualdade, e aboliu alguns costumes antigos dos aviansie que ele considerava abomináveis.

Quando Armadyl finalmente descobriu Guilenor na Segunda Era, e viu que seu povo poderia tomar aquele mundo como o seu lar, onde não teriam que lutar pela sobrevivência a todo instante contra uma natureza hostil, ele não hesitou em chamar o seu povo para migrar para Guilenor. Os aviansie criaram as suas fortalezas e cidades nas enormes ilhas flutuantes que orbitavam acima da superfície de Guilenor, e fizeram delas os seus lares. Se esforçando para viver em paz com as outras raças e deuses que já viviam em Guilenor, os aviansie prosperaram no seu novo lar, deixando o seu passado selvagem como uma memória distante.

O conflito entre os deuses e os seus seguidores em Guilenor não tardaria a envolver os aviansie, no entanto. Nós não sabemos quando exatamente os aviansie começaram a se envolver nos conflitos na superfície, ou em quais, mas sabemos que quando Zamorak traiu Zaros, ascendeu à divindade e retornou com um enorme exército de avêrnicos de Infernus vinte anos depois para invadir o Vale Sagrado, Armadyl se aliou a Saradomin para conter a ameaça que Zamorak parecia representar. Seu povo, os aviansie, passaram a se envolver ativamente no conflito que ficou conhecido como Guerra dos Deuses desde então. Sobre os detalhes da sua participação na guerra, muito foi perdido, mas nós temos indícios de que os aviansie lutaram contra os zamorakianos quando eles invadiram o Kharid, já que existem evidências de que Uzer caiu temporariamente nas mãos dos armadyleanos. Nós também temos motivos para acreditar que pelo menos alguns humanos se tornaram seguidores de Armadyl, já que os Guardiões de Armadyl foram formados no final da Guerra dos Deuses por esses seguidores.

No final da Guerra dos Deuses, Zamorak conseguiu recuperar o controle sobre a Pedra de Jas, e com o seu imenso poder, conseguiu virar o rumo da guerra decisivamente a seu favor. Uma aliança de deuses se formou para impedir Zamorak: Bandos, Armadyl e Saradomin se uniram para tentar impedi-lo. Os aviansie conseguiram fabricar uma arma que eles acreditavam ser capaz de ferir até mesmo um deus, e quando ela ficou pronta, eles procederam em entregar a espada ao exército saradominista no fronte de batalha, onde eles tentariam emboscar Zamorak e matá-lo. Zamorak descobriu os planos dos outros deuses de alguma forma, no entanto, e emboscou o batalhão de aviansie que estava carregando a arma até o fronte, nas montanhas geladas de Trollheim, perto do Templo dos Anciões. Reforços do resto da aliança vieram ao socorro do batalhão de aviansie, que se escondeu no subterrâneo do templo para esperar a chegada deles, e uma batalha colossal entre os exércitos dos quatro deuses começou. No início a aliança contra Zamorak se manteve de pé, mas conforme o conflito se arrastava, os generais de Bandos e Saradomin perderam a paciência e resolveram simplesmente tentar tomar a espada a força e ir embora, ao invés de salvar os aviansie e derrotar as tropas de Zamorak. A arma foi despedaçada durante o conflito, e os generais lutaram por anos para tentar restaurar todos os seus fragmentos, conforme a Guerra dos Deuses continuava em outras partes.

Mesmo após o fracasso do plano inicial, eventualmente os três deuses conseguiriam emboscar e cercar Zamorak em Forinthry. Encurralado, Zamorak tentou usar o poder da Pedra de Jas para matar os outros deuses, mas perdeu o controle do seu imenso poder, e criou uma explosão que devastou todo o subcontinente de Forinthry. Muitos aviansie tinham morrido durante a Guerra dos Deuses, e os aviansie tinham pagado um preço muito alto pelo seu envolvimento. A maior parte das tropas aviansie que restavam estavam em Forinthry, já que aquela manobra supostamente poria um fim à longa Guerra dos Deuses, e tudo dependia do seu sucesso. Elas foram todas aniquiladas pela explosão, assim como tantos outros exércitos e raças. Armadyl não encontrou nenhum sobrevivente do seu povo nos destroços, e acreditando que a espécie tinha sido extinta e que ele tinha sido o responsável, Armadyl deixou o Cajado de Armadyl com os seus últimos seguidores, os Guardiões de Armadyl, para que eles escondessem e evitassem que caísse nas mãos erradas, e partiu em auto-exílio pelo universo, em luto. Os deuses foram banidos por Guthix pouco tempo depois, e a Guerra dos Deuses terminou. Como os Guardiões de Armadyl se esconderam junto com o Cajado de Armadyl do resto do mundo, a memória de Armadyl entre os mortais de Guilenor rapidamente desapareceu.

No entanto, os aviansie sobreviveram. A maior parte da espécie foi aniquilada durante o conflito, mas alguns desertores e civis conseguiram sobreviver, e ao perceberem que seu deus tinha os abandonado, eles não se sentiram seguros de continuar em Guilenor. Eles encontraram um portal de volta para Abbinah, e lá tentaram retornar às raízes dos seus ancestrais e aprender de novo como viver naquele mundo hostil, que um dia foi o lar da sua raça. Demorou muito tempo até que durante a sua jornada pelo universo, Armadyl retornasse para Abbinah, e descobrisse para a sua surpresa que os aviansie tinham sobrevivido, e após tanto tempo, voltaram a prosperar.

Com a morte de Guthix e a quebra dos Éditos, Armadyl pôde retornar para Guilenor. A sua experiência o mudou profundamente, e Armadyl se tornou menos ingênuo. Para construir um lar seguro para o seu povo, e um mundo onde mortais e deuses possam colaborar em paz, Armadyl chegou a conclusão de que destruir os maiores perpetradores de conflitos era necessário. Foi por esse motivo que ele decidiu perseguir e atacar Bandos, o Supremo Deus da Guerra, assim que ele retornou a Guilenor, com o plano de matá-lo e impedi-lo de causar conflitos sem fim em Guilenor, de uma vez por todas. Alguns exércitos aviansie vieram lutar por Armadyl durante essa batalha, mas Armadyl encontrou muitos outros aliados na luta contra Bandos, de tal forma que não foi necessário arriscar o grosso dos exércitos aviansie. A batalha foi uma vitória para os armadyleanos, apesar das severas baixas, já que Armadyl conseguiu matar Bandos durante a batalha. Os aviansie ainda não retornaram em massa para Guilenor para tornar as Cidadelas Flutuantes abandonadas o seu lar novamente, mas muitos acreditam que é só uma questão de tempo, agora que o seu deus retornou para protegê-los.

Canção da Fraternidade (Origem): Desde a unificação das tribos de Abbinah por Armadyl, a cultura aviansie foi moldada profundamente pelos seus ideais, até o ponto de que hoje diferentes aviansies de diferentes subespécies e tribos são todos considerados irmãos e iguais pela cultura aviansie, e ressaltar as diferenças entre um e o outro é algo considerado ofensivo para muitos. Os governantes e poderosos na sociedade não são considerados superiores aos demais, e sim servos da comunidade. Sobreviver em Abbinah é uma tarefa desafiadora e perigosa, e os aviansie aprenderam a criar uma sociedade firmemente baseada na colaboração ao invés da competição, e as funções de cada um na comunidade são distribuídas conforme o que cada um pode oferecer de melhor para a sua comunidade.

A maior parte dos clãs que hoje vivem em Abbinah são governados pelos Hoo'tah. Esses conselhos são formados pelos membros mais anciões das comunidades e são a principal fonte de autoridade. Eles decidem praticamente tudo em suas próprias comunidades, inclusive a quem delegar funções específicas e o comando para situações particulares. Eles podem sentir a necessidade de consultar o povo em algumas decisões, no entanto.

Os Is'kree, por outro lado, são parte de uma tradição muito mais antiga dos povos aviansie, mais antiga até mesmo do que Armadyl e a sua doutrina. Suas funções envolvem a administração de rituais e de festivais tradicionais importantes para as comunidades, assim como a preservação do conhecimento do povo aviansie e do que eles chamam de "A Canção". Os Is'kree acreditam que todas as histórias de todas as vidas do seu povo estão conectadas aos espíritos de Abbinah, e que as almas dos antepassados são entrelaçadas às almas de todos os aviansie através da Canção, tamanha a sua importância nos festivais e na cultura aviansie. Embora os aviansie tenham uma linguagem escrita própria em runas, esse costume de passar as histórias e as lições do passado para as gerações mais jovens através de canções foi mantido pelo seu significado espiritual. Cada comunidade tem sempre apenas um Is'kree, e este geralmente toma um aprendiz para aprender a sua arte, que se torna Is'kree depois dele.

Em Abbinah, a principal forma de comércio entre clãs é o escambo. Dentro de cada clã, os suprimentos, materiais e ferramentas pertencem todos ao clã, e são mantidos em um armazém protegido pelos A'ara, os guerreiros-sacerdotes de Armadyl, que operam como guardas que mantém a ordem pública nas aldeias. Esses materiais são distribuídos para cada um conforme as suas necessidades, o que é julgado pelos membros da Hoo'tah. Os aviansie criaram moedas como meios de troca em Guilenor para negociar com outras raças, mas como a ostentação de riquezas não é algo bem-visto na sociedade aviansie, elas sempre foram usadas principalmente para o comércio com outras raças, e abandonadas uma vez que eles retornaram para Abbinah.

Os mais jovens nas sociedades aviansie de Abbinah geralmente ocupam uma das duas funções mais essenciais para as suas comunidades, os Ee'rin ou os I'isa. Os Ee'rin são os coletores, caçadores e mensageiros de cada comunidade, que em várias épocas da história aviansie serviram também como soldados e comandantes militares, já que para o seu trabalho precisavam ser fortes, vigorosos e ágeis, além de perspicazes, já que caçar nas ilhas inferiores de Abbinah por suprimentos e por água no núcleo é uma tarefa extremamente perigosa, extenuante e cheia de imprevistos. Os I'isa são aqueles aviansie que se especializam em alguma arte ou ofício vital para comunidade: criadores de tobi'it, cultivadores de grãos e sementes, artesãos, ferreiros, etc. Deles vem a provisão de todos os produtos e ferramentas que os aviansie precisam para viver e fazer a sua sociedade funcionar.

Todos os personagens criados na cultura aviansie podem pegar +1 em Empatia, com especialização obrigatória em algo que não envolva dissimulação ou manipulação. Todos eles também tem desvantagem nas rolagens para decidir se eles percebem uma tentativa de manipulação ou de enganá-los da parte de seres que não são considerados inimigos por eles. Personagens criados na cultura aviansie também tem vantagem em qualquer rolagem para ganhar a confiança de indivíduos ou de grupos que não tenham nenhum motivo para guardar algum rancor ou mágoa a respeito do povo ou grupo do aviansie em questão, ou do próprio aviansie.

Personagens Ee'rin também podem pegar um bônus de +1 em um dos seguintes atributos ou habilidades: Inteligência*, Percepção, Determinação, Força, Destreza, Vigor, Reflexos, Presença*, Expressão*, Criatividade*, Estratégia*, Ofício (especialização obrigatória Caçador), Geografia (especialização obrigatória em Abbinah ou na região de origem), Atletismo, Agilidade, Condução (especialização aérea, nenhum veículo ou montaria necessário), Precisão, Furtividade, Sobrevivência, Armas OU Socialização* (especialização obrigatória em Projetar Liderança ou Inspirar Soldados).

*Apenas para personagens que trabalharam em posições de comando.

Personagens I'isa podem pegar um bônus de +1 em um atributo ou habilidade relacionado ao seu ofício, se a sua comunidade de origem tiver pelo menos um profissional famoso nessa área.

Personagens A'ara pertencem a uma antiga ordem de guerreiros-sacerdotes leais a Armadyl, os predecessores dos Guardiões de Armadyl, que além de manter a ordem nas comunidades, mantém os ideais do seu deus e os segredos da ordem vivos. Todos os personagens com esse background recebem um bônus de +1 nível em Rituais [especialização obrigatória em Rituais Sagrados (Armadyleanismo)]. Eles também podem pegar um bônus de +1 em um dos seguintes atributos ou habilidades: Inteligência*, Percepção, Determinação, Memória, Força, Destreza, Vigor, Reflexos, Presença, Expressão*, Estratégia*, Administração (especialização obrigatória em Fisco e Controle de Estoques), História* (especialização obrigatória em História dos Aviansie), Atletismo, Agilidade, Precisão, Briga, Armas OU Intimidação.

*Apenas para personagens que trabalharam em posições de comando.

Os Is'kree e os seus aprendizes guardam todo o conhecimento e tradições de gerações de aviansie, e mantém vivas as canções sagradas do seu povo. Personagens com esse background devem pegar +1 em Artes, com especialização obrigatória em algum tipo de Canto. Eles também podem pegar um bônus de +1 em um dos seguintes atributos ou habilidades: Inteligência, Percepção, Determinação, Memória, Expressão, Criatividade, Magia*, Ofício (Alquimia, Encantamento ou outra habilidade que exige conhecimento especializado que os Is'kree tenham), Ciência*, Geografia*, Rituais*, História*, Afinidade Animal (especialização deve fazer sentido com a origem), Persuasão** OU Socialização**.

*Especialização deve ser um conhecimento que os Is'kree possuem.
**Especialização deve envolver convencimento através de histórias, lendas, insinuações e argumentos, mas nada relacionado a aparência ou manipulação.

A sociedade aviansie é incomparável por conta do nível de sinergia e colaboração em cada comunidade, e tudo isso é regulado pelos membros das Hoo'tah. Personagens com esse background podem pegar um bônus de +1 em um dos seguintes atributos ou habilidades: Inteligência, Percepção, Presença, Expressão, Estratégia*, Administração (especialização obrigatória em alguma área de administração pública), História (especialização obrigatória em História Aviansie), Expressão (deve ser relacionada a oratória, retórica ou algo similarmente útil na sua função), Persuasão OU Socialização.

*Especialização deve ser em Logística, ou em alguma área mais administrativa ou de larga-escala. Não pode ser em manobras militares diretas.

Personagens que cresceram apartados de qualquer forma reconhecível de civilização ou sociedade, perseguindo a sobrevivência por conta própria em ambientes selvagens durante a maior parte da vida, ou em pequenos grupos, podem pegar esta origem. Alguns exemplos são personagens que cresceram nas Terras Selvagens, ou como eremitas na natureza, sobrevivendo por conta própria e isolados em uma terra de natureza inóspita e pouco, ou nada, frequentada por outras raças mortais inteligentes.

Espírito Indomável (Origem): Os bônus e habilidades relativos a pegar essa habilidade dependem muito da natureza da região onde este personagem cresceu. Consulte o narrador para aqueles que não estiverem especificados aqui.

Para a maioria, no entanto, o personagem começa com um bônus de +1 em Sobrevivência. Ele também pode escolher outro bônus de +1 em um dos seguintes atributos ou habilidades: Inteligência, Perspicácia, Determinação, Força, Destreza, Vigor, Ofício*, Ciência*, Geografia (especialização obrigatória na região que você cresceu), Atletismo, Briga, Precisão, Furto**, Furtividade, Armas, Afinidade Animal, Intimidação.

*Apenas especializações que sejam relacionadas a sobrevivência em ambientes hostis, que sejam simples o suficiente para o personagem aprender a dominá-las sozinho nesse ambiente, sem ninguém para ensiná-lo.
** Apenas quando existirem grupos de mortais dos quais você possa roubar nas proximidades da região selvagem que você cresceu.

Criaturas que passaram muito tempo no Abismo, ou que foram geradas lá, tem mais facilidade para atravessar as dimensões. Criar portais e executar feitiços de teleporte exigem 1/2 da Energia Mágica e tempo necessário normal, se o Abismo for utilizado como dimensão intermediária ou final para essa forma de teletransporte. Com uma rolagem de Magia de dificuldade moderada, essas criaturas também conseguem enxergar, em uma imagem meio embaçada, o que está acontecendo na zona imediatamente em volta de onde ela se teletransportou há pouco tempo, de dentro do Abismo. Dessa mesma forma, essas criaturas também conseguem enxergar a zona em volta da região para a qual elas abriram um portal. Vale ressaltar que esses portais criados por essas criaturas são geralmente pequenos (para apenas uma criatura atravessar de cada vez), temporários e instáveis. Eles precisam ser expandidos e estabilizados por especialistas, através de rituais, dos dois lados para se tornar um portal permanente, e isso leva tempo.

Talvez pela sua vida afastada de outras espécies inteligentes, ou talvez pela vida relativamente fácil que levam abaixo do mar com a ajuda dos seus poderes, sereias geralmente são seres primitivos, simples e acomodados. Uma personagem sereia de origem Selvagem deve escolher duas penalidades de -1 em atributos do Aspecto da Mente (ou -2 no mesmo atributo) e deve pegar o traço "Eremita", sem custo de exp.