Reinos de Guilenor

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Fórum da mesa Reinos de Guilenor, uma mesa de RPG no universo de Guilenor.


    Umobankwa ou o Sem Nome

    Daras
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    Mensagens : 2
    Data de inscrição : 10/09/2020

    Umobankwa ou o Sem Nome Empty Umobankwa ou o Sem Nome

    Mensagem por Daras Dom Set 20, 2020 6:21 pm

    Nome: -------------------
    Alcunhas/Títulos: Umoya Wesibankwa (Umobankwa)    
    Raça: Ilujanka
    Origem: Selvagem  (Selva Kharazi)

    Características:


    Umobankwa ou o Sem Nome Daras1_cicatriz_maior_mistura

    Aparência:

    Umobankwa aparenta como uma gigantesca criatura com a forma de um lagarto humanoide com quase 3 metros de altura e uma aparência selvagem e animalesca. Suas escamas tem a coloração verde musgo com pequenas manchas escuras pelo corpo e uma listra vermelha alaranjada a qual se estende do pescoço até cobrir maior parte do peito. Seus olhos são verde amarelados reptilianos com uma estreita pupila vertical como a de um réptil em geral. Os pés teriam três dedos compridos com as suas pontas levemente achatadas, suas mãos possuem dedos longos com garras afiadas e dedos com as pontas levemente mais grossas. Em seu pescoço e em suas costas teriam duas grandes velas alaranjadas escuras pontiagudas, semelhante a barbatana de peixes. Sua cauda é longa e musculosa, mas ao mesmo tempo flexível. Não usa nenhuma espécie de roupa ou qualquer vestimenta que seja, as únicas coisas que usa são vinhas de jade amarradas em seus ombros e braços e uma pele de jadinko exótica como uma espécie de capa. Por ser um réptil não teria sujeira aparente, suas escamas a maioria das vezes estavam aparentemente polidas; apesar das vezes estar sujo de lama e folhagens tornando perceptível de que era mal cuidado no quesito de querer passar uma boa impressão. Seus dentes pontiagudos e seu olhar inexpressível passava um aspecto selvagem e animalesco o qual o faz assustador por não ser possível prever suas ações, algumas vezes aparenta que seu único desejo é devorar o indivíduo a sua frente. O mais notável é uma estranha cicatriz negra avermelhada ao lado esquerdo de sua face, ela passa uma fisionomia realmente apavorante o qual o torna aterrorizador somando a sua forma natural.
    Idade: 25 (adulto)
    Peso Corporal:195-200 Kg
    Religião Doutrina: -

    Traços:

    Físicos


    Saúde de Ferro -60xp
    Esta personagem é dura na queda, e tem uma resistência natural a condições de saúde debilitantes. Todas as rolagens relativas a contração de doenças, infecções e agravamento de condições de saúde (como gravidez, doenças, infecções e envenenamentos) são feitas com vantagem. O primeiro estágio de uma doença, infecção ou envenenamento gera um modificador negativo com valores pela metade do normal, o segundo estágio com os valores do primeiro estágio normal, e daí em diante. Dependendo da cultura em que vive, a personagem pode atrair vantagens sociais. Incompatível com o traço "Saúde Frágil"

    Olfato Apurado -20xp
    Substitua "Sentido" neste título pelo sentido apurado em questão. O narrador pode fornecer um bônus de +2 em qualquer rolagem que envolva o uso desse sentido, e um grau de sucesso a menos é exigido para qualquer resultado mais preciso do teste usando o sentido, caso o narrador julgue que faz sentido com a situação. Incompatível com o traço "Sentido Perdido / Prejudicado" relativo ao mesmo sentido. Dependendo da cultura em que vive, a personagem pode atrair vantagens sociais.

    Cicatriz Horrenda +40xp
    O ganho de exp. que esse traço fornece na criação da personagem é proporcional à gravidade da deformação. Dependendo da gravidade da deformação e da cultura local, este traço pode tornar a personagem incompatível com o traço "Atraente", e causar automaticamente o ganho de traços como "Feio", "Horrendo", "Sinistro" e "Bruto", a critério do narrador. Certas deformidades físicas, como corcunda, por exemplo, tem mais efeitos, diminuindo a estatura da personagem em 0,5 grau neste exemplo específico. Dependendo da cultura em que vive, a personagem pode atrair vantagens sociais e/ou preconceito. Consulte o narrador para saber mais sobre a sua deformação específica e os efeitos dela, e substitua o texto descritivo desse traço pelo efeito discutido. Pode ser incompatível com o traço "Aleijado".

    Feio (Cicatriz Horrenda) -1 Charme
    Esta personagem é desprezada porque a sua aparência não atende aos padrões de beleza da cultura onde vive, e talvez até mesmo fora dela. A personagem recebe -1 no atributo Charme, e todas as rolagens de sedução contra alvos de sexualidade compatível são feitas com desvantagem. É comum que a personagem seja vítima de preconceito com esse traço, em algumas culturas mais do que em outras. Esse traço é incompatível com os traços "Atraente" e "Horrendo", e pode ser adquirido automaticamente como consequência do traço "Deformação Física".

    Infértil 3 (racial): A sua personagem tem dificuldade ou é incapaz de gerar prole, por um motivo ou por outro. A quantidade de exp. fornecida ao pegar esse traço na criação de personagem é proporcional ao grau de infertilidade do traço. Dependendo da cultura em que vive, a personagem pode atrair vantagens sociais e/ou preconceito. Caso a personagem seja um eunuco desde muito jovem, certas características físicas na descrição da personagem podem ser obrigatórias. Eunucos e Inférteis de grau 4 não conseguem gerar prole. Consulte o narrador para saber mais. Esse traço é incompatível com o traço "Fértil".

    Mentais:

    Trauma (Fogo) (Quando foi torturado pelos caçadores de forma tão brutal até ter um dos seus lados de sua face deformado) +40xp
    Essa personagem passou por uma experiência que a marcou profundamente, e essa ferida mal-cicatrizada vez por outra pode reabrir. Toda vez que o narrador julgar que uma situação durante uma sessão pode funcionar como um gatilho para o trauma da personagem, ele pode pedir uma rolagem de Determinação da personagem para ela resistir ao impulso que o trauma induzirá ela a tomar, a depender da situação. Esse impulso pode ser desde correr com pavor da situação, cegamente partir para atacar aquele que despertou o trauma, um reflexo social inconveniente, ou qualquer coisa que faça sentido com a situação, a critério do narrador. Em todo caso, o despertar de um trauma causará um aumento de 50 pontos de estresse. Não é possível ter um traço "Trauma" e um traço "Fobia" relativos à mesma causa.

    Instintos Apurados -40xp
    Como um sexto sentido inexplicável, essa personagem às vezes consegue sentir o perigo quando ele está por perto. O narrador sempre rolará uma moeda da sorte para determinar se a personagem sentirá uma situação de perigo que está prestes a acontecer antes dela acontecer de fato. Esse sentimento nunca informa a fonte do perigo ou qualquer outro detalhe, fora o fato de que as personagens estão em perigo, e então a personagem que tem esse traço tem uma última chance de tentar usar suas outras habilidades e atributos para adivinhar o que está prestes a acontecer antes que aconteça. Esse traço pode fazer a fama da personagem, e portanto dar a ela vantagens sociais.

    Sentido Fala/Mudo +60xp
    Substitua o título desse traço pelo sentido que você tem que é prejudicado, perdeu ou nasceu sem, como "Cego", "Surdo", "Visão Turva", etc. Os efeitos e portanto o texto de descrição desse traço dependem do sentido afetado e da gravidade da condição. Consulte um narrador e troque essa descrição pelo efeito discutido. Dependendo do sentido perdido ou prejudicado e da cultura em que vive, a personagem pode atrair vantagens sociais e/ou preconceito. É incompatível com o traço "Sentido Apurado" se ambos se referirem ao mesmo sentido.

    Furor -40xp
    Essa personagem tem a capacidade de entrar em um estado de frenesi quando suficientemente tomada pela ira, e nesse estado de descontrole, se torna uma verdadeira força da natureza. Ao atingir 100 pontos de estresse ou após provocação suficiente na visão do narrador, a personagem recebe um modificador temporário que permite que ela realize 1 ação primária e duas ações secundárias a mais por turno em combate e todo acerto com um golpe CaC tem os efeitos de um grau de sucesso acima. A Stamina total disponível da personagem também dobra enquanto o modificador durar. Esse modificador só desaparece quando a Stamina da personagem se esgota, e mesmo se todos os inimigos forem derrotados e o combate acabar, se ainda restar alguma Stamina, o portador deve encontrar algo ou alguém para descontar a sua raiva e acabar com a sua Stamina antes do efeito terminar. Durante o frenesi, a personagem deve rolar Percepção toda vez que buscar um alvo novo para perceber se se trata de um inimigo ou aliado, e a dificuldade do teste aumenta quanto mais inimigos você tiver derrotado. Se a personagem não perceber de que não se trata de um inimigo, a personagem deve golpear o primeiro alvo que aparece na sua frente independente das circunstâncias. É impossível tomar pausas para descansar e recuperar a Stamina nesse estado, assim como realizar ações que não levem a você descontar a sua raiva em combate. Também é impossível assumir posturas de guarda e certas técnicas de combate defensivas nesse estado. Esse estado tem a chance de ser interrompido pelos efeitos dos traços "Fobia", "Trauma" ou por certos efeitos mágicos. Em certas culturas, indivíduos com esse traço podem ser tanto respeitadas quanto temidas.
     
    Personalidade e Vícios

    Irascível +10
    Essa personagem se irrita facilmente com provocações. Ela deve rolar um dado de Determinação toda vez que desejar conter qualquer tipo de reação imediata a uma provocação ou ofensa percebida, e em todo caso esse tipo de provocação causará 20 de estresse. Descontar a sua ira ou desprezo, seja através da violência, ofendendo ou humilhando outro indivíduo, reduz o seu estresse em 20 pontos em qualquer circunstância. Personagens com esse traço não tem as capacidades em combate reduzidas pelo estresse da mesma forma que outras personagens, e podem até mesmo receber alguns modificadores positivos específicos. O requisito de estresse para atingir o estado de frenesi com o traço "Furor" é reduzido para 75 se a personagem também tiver este traço. Esse traço é visto com desprezo em algumas culturas, mas em culturas guerreiras pode ser bem visto. Este traço é incompatível com os traços "Tranquilo", "Frio" e "Contido".

    Antissocial +10  -1 socialização
    Essa personagem odeia ter que socializar com estranhos ou pessoas com quem tem pouca intimidade, assim como tudo que vem na bagagem. Ela recebe uma redução de -1 na habilidade Socialização. Essa personagem recebe 20 de estresse por participar de eventos sociais onde deve interagir com muitas pessoas. Ela reduz 40 de estresse por passar ao menos uma hora sozinha, ou sem ter que interagir com outra pessoa. Essa personagem tem um modificador de +2 em todas as rolagens, desde que não tenha que trabalhar em grupo com outros indivíduos. Esse traço geralmente é mal visto. Ele é incompatível com o traço "Extrovertido".

    Paranoico +40  +1 Percepção  +1 Reflexos
    Essa personagem vê inimigos em todos os cantos e sombras, sejam eles reais ou imaginados. Ela recebe +1 em Percepção E em Reflexos. Essa personagem pode rolar Percepção em todas as situações onde se usaria Percepção Passiva no lugar. Ao rolar para detectar mentiras ou sentimentos escondidos, no entanto, essa personagem tem certas desvantagens: caso o alvo realmente esteja mentindo ou escondendo algo, se a personagem com esse traço fracassar nessa rolagem, ela não consegue tirar conclusões definitivas no 1o grau de fracasso. Nos graus consecutivos de fracasso, a personagem chega a falsas conclusões, fruto da sua paranoia. Caso o alvo não esteja escondendo ou mentindo sobre nada, apenas graus de sucesso 2 ou acima fazem com que a personagem não tire falsas conclusões. Esse traço é um dos traços que pode ser adquirido ao atingir altos níveis de estresse, e aumenta a chance de adquirir "Insano" ao atingir altos níveis de estresse. Essa personagem recebe 30 pontos de estresse ao descobrir, mesmo que seja uma conclusão falsa, de que uma pessoa que convive com ela está mentindo ou escondendo algo dela. Ela perde todo o estresse acumulado ao punir ou se livrar das pessoas que fizeram ou que ela imagina que fizeram isso com ela, mas isso pode aproximá-la da insanidade caso essas pessoas fossem próximas. Esse traço é muito mal visto na maioria dos meios. Ele é incompatível com os traços "Ingênuo" e "Tranquilo".

    Desleixado +5xp -1 Charme
    Essa personagem pode ser acusada de tudo, menos de ser asseada. Sem muita preocupação com a sua aparência e/ou higiene, ela não se preocupa com como se apresenta ao resto do mundo. Ela recebe uma redução de -1 de Charme. Essa personagem precisa gastar o dobro da exp. normal para adquirir atributos, habilidades e especializações relativas a aparência, no geral, como Charme, Sedução e a especialização de Apresentação em Socialização. Ela recebe 10 de estresse ao ter que cuidar do seu aspecto para uma ocasião, e recebe uma redução de 30 de estresse ao ficar mais "à vontade" em um ambiente. Essa personagem geralmente não recebe estresse, ou recebe menos, por se sujar ou passar por experiências nojentas, a não ser que se trate de uma "Fobia / Repulsa Extrema". Esse traço geralmente é mal visto, mas não em todas as culturas. Ele é incompatível com os traços "Pudor" (geralmente), "Vaidoso" e "Refinado".

    Obsessão (Procurar constantemente sua verdadeira espécie. Se sente apartado do mundo e deseja mais que tudo encontra-los, por conta disso, andará a todos os lugares e procurará em cada canto os seus iguais). +5
    Essa personagem tem obsessão por cumprir algum objetivo ou por fazer certo tipo de atividade específica (entre parênteses no título). Essa atividade pode ser quase literalmente qualquer coisa, desde obsessão por um trabalho específico ou projeto, até obsessão por limpeza. Essa atividade sempre reduzirá estresse ao invés de gerá-lo (10 por hora), mesmo quando geraria estresse para a maioria das pessoas, e não deixa de reduzir estresse mesmo após várias horas executando a mesma atividade (embora ferimentos e exaustão sejam possíveis se você exagerar). Ficar mais de um dia sem realizar as atividades da sua obsessão gera 10 de estresse no primeiro dia, e 5 a mais para cada dia consecutivo.

    Comunicação, Apresentação e Reputação:

    Sinistro (Cicatriz Horrenda) +1 Presença +1 Intimidação
    Seja por causa da aparência ou da expressão dessa personagem, a maioria das pessoas tem calafrios ao observá-la, de tão horripilante e macabro que é o seu aspecto. Essa personagem tem +1 em Presença E em Intimidação, e tem vantagem em todas as rolagens de Intimidação. Em contrapartida, essa personagem tem desvantagem dupla em qualquer tentativa de rolagem social que vise criar confiança, convencer indivíduos, melhorar a opinião a respeito de si ou seduzir com outros seres de raça e cultura similares. Esse traço geralmente torna a sua personagem assustadora para a maioria dos seres parecidos. Ele é incompatível com os traços "Vaidoso", "Refinado", "Atraente" e "Carisma Natural".  

    Eremita -10  +1 Força +1 Reflexos +1 Força
    Essa personagem passou um grande período da sua vida em isolamento, seja com um grupo de eremitas ou completamente solitária. Por esse motivo, ela se vê fora do seu elemento quando interagindo com grandes grupos de pessoas de origens diferentes. Essa personagem recebe 3 níveis (no total) em atributos ou habilidades da sua escolha, que ela tenha treinado durante o seu isolamento. Essa personagem tem desvantagem em qualquer rolagem social com pessoas de fora do seu meio, ou que não a tenha em admiração por ser uma eremita. Caso os alvos tenham medo ou admiração por eremitas ou pela sua ordem, a personagem recebe vantagem em rolagens de discursos, tentativas de persuasão e manipulação ao invés disso (mas desvantagens em rolagens de compreensão social continuam valendo). Eremitas geralmente são vistos como criaturas apartadas do mundo, e podem ser valorizados em muitas sociedades como espiritualmente superiores, ou desprezados. No caso de eremitas religiosos, rolagens de Rituais geralmente podem ser tentadas para dar bônus fixos às rolagens de discursos, etc. Esse traço é incompatível com os traços "Refinado", "Homem do Povo" e "Extrovertido".

    Infame (1-Afugentar Caçadores +20xp 2-Dominador de Feras+20xp). +40 xp
    Essa personagem é infame por um ou mais atos condenáveis conhecidos na região. Essa personagem tem redutores em qualquer rolagem para esconder a sua identidade em público, se o seu semblante for visível ou o seu nome conhecido por algum interlocutor. O tamanho dos redutores e a capacidade das pessoas de te reconhecer só pela aparência depende do tamanho da fama e do meio, além de quão fácil de distinguir é a pessoa, e é decidido na hora pelo narrador. Quando a personagem é identificada, o feito atroz pode inspirar medo, raiva ou admiração, dependendo de quem a identificar, e isso pode trazer uma série de vantagens sociais, como bônus em Intimidação, ou consequências negativas, a critério do narrador e de acordo com a situação. Esse traço é incompatível com "Famoso" se ambos tiverem causas parecidas, já que um reduz ou anula o outro nesse caso.

    Bens Materiais e Laços Sociais

    Companheiro Animal (Jadinko Caçador) -10xp
    Um pequeno Jadinko leal ao personagem o qual enxerga como um irmão.


    Informações Gerais
    Trabalho/Ocupação: Caçador/Coletor
    Residência: Nômade das Selvas de Karamja.

    Estatísticas
    Pontos Vitais:  360
    Stamina: 24
    Peso Carregado: 3,7Kg
    Movimento: 7,5 metros caminhando. Escalando:
    Tamanho: 0,75
    Modificadores: -

    Itens Equipados


    Lança de Combate
    Requisitos: Destreza 2
    Dano da Arma: 10 (15 duas mãos)
    Tipos de Dano: Perfurante
    Resistência: 60
    Peso: 1 kg
    Alcance: 2 m
    Propriedades: * Equilibrada * Anti-cavalaria * Mão-e-Meia


    Lança de Arremesso x1
    Requisitos: Força + Atletismo = 3
    Dano da Arma: CaC 15, CaD 30
    Tipos de Dano: Perfurante
    Resistência: 50
    Peso: 0,9 kg
    Alcance: 9 m
    Propriedades: * Recarregamento 1/1 (ou 1/3 com a outra mão livre) * Impactante
    * Racha-Escudo

    Experiência, Atributos, Habilidades e Especializações:

    Experiência: 850xp
    Experiência Total: 840xp
    Conhecimento: 190xp
    Resto: 10xp


    Aspecto da Mente:

    Inteligência: 1
    Percepção: 1 + 1 (paranoico)
    Determinação: 1
    Memória: 1

    Aspecto do Corpo:

    Força: 1 + 2 (eremita, eremita)
    Destreza: 2 + 1 (racial) -> -40 exp.
    Vigor: 2 + 1 (Origem) -> -40 exp.
    Reflexos: 1 + 1 (Paranoico) + 1 (Eremita)

    Aspecto da Alma:

    Presença: 1 + 1 (Sinistro)
    Expressão: 1
    Charme: 1 - 2
    Criatividade: 2 -20 exp


    Habilidades:

    Aspectos da Mente

    Estratégia: 0
    Magia: 0
    Ofício: 0
    Ciência: 1
    Geografia: 0
    Rituais: 0
    Administração: 0
    História: 0
    Línguas: 0

    Aspectos do Corpo

    Atletismo: 3 -> -60xp
    Agilidade: 3 -> -60xp
    Briga: 2 -> -30xp
    Condução: 0
    Precisão: 2 -30
    Furto: 0
    Furtividade: 2 -> -30xp
    Sobrevivência: 3 + 1 (Origem) -> -110xp
    Armas: 3 -> -60xp

    Aspectos da Alma

    Afinidade Animal: 1 + 1 (racial) -20
    Empatia: 0
    Artes: 0
    Intimidação: 1 + 1 (Sinistro) -> -20xp
    Persuasão: 0
    Socialização: 0 - 1 (Antissocial)
    Conhecimento das Ruas: 0
    Manipulação: 0
    Sedução: 0

    Subtotal: -400

    Especializações:

    Afinidade Animal

    Comunicação Animal (Afinidade Animal) -> -10 xp
    Lidar com Bestas Selvagens (Afinidade Animal) -> -10xp

    Sobrevivencia

    Adaptação ao Ambiente (Selva) (Sobrevivência) -> -10xp
    Identificação e Coleta de Alimentos (Sobrevivência) -> -10xp
    Criação Rudimentar de Abrigo na Selva (Sobrevivencia) -10xp
    Primeiros Socorros (Sobrevivencia) -10xp
    Técnicas de Localização na Selva (Sobrevivencia) -10xp


    Armas

    Armas de Haste (Armas) -10xp
    Arma de Arremesso -10 xp

    Atletismo

    Nado e Mergulho -10xp
    Alpinismo -10xp

    Ofícios: ------------


    Habilidades Especiais

    Combate:

    Ataques Selvagens(Ativa - Força):
    Para se adaptar a perigosa Selva Kharazi, Umobankwa teve que se render a selvageria e por vezes se tornar uma besta completa. Em um confronto pela sua vida ele aprendeu a atacar como uma fera selvagem; o que inclui morder até arrancar pedaço da carne, mutilar seus membros, buscar os pontos vulneráveis do inimigo para abate-lo. Como um predador que sempre busca morder a garganta de sua presa. Uma vez a cada três turnos, Umobankwa pode tentar realizar esses ataques selvagens para tentar desabilitar o oponente. Durante este turno toda rolagem de ataque terá 2 graus de sucesso a mais, aumentando consideravelmente suas chances de acerto e consequentemente a de crítico.


    Táticas de Matilha (Passiva - Reflexos):
    Umobankwa cresceu em meio a um bando de Jadinkos, e os acompanhou em inúmeras caçadas. O Ilujanka aprendeu como lutar em grupo e a proteger um companheiro menor por esse motivo. Nos tempos em que viveu como um andarilho pela selva, nunca esteve completamente só, ao menos o seu companheiro Jadinko esteve com ele ao longo de toda essa jornada. Como este era bem menor do que o grande lagarto, Umobankwa teve que aprender a defendê-lo e a contra-atacar qualquer inimigo que tivesse a audácia de voltar seus golpes contra o pequeno jadinko. Caso Umobankwa tenha ao menos um aliado com o qual esteja acostumado a lutar, ele ganhará um modificador de +1 em todas as suas rolagens em combate para cada manobra bem-sucedida do seu aliado, desde o início do combate. Esse bônus é cumulativo e pode chegar no máximo até +6, e diminui em 1 ponto a cada três turnos em combate. Esse bônus é zerado imediatamente caso o combate se encerre, ou caso o aliado de Umobankwa seja removido do combate por qualquer motivo. Umobankwa também tem vantagem em todas as rolagens para perceber que um aliado está em perigo durante um combate, e para protegê-lo ou tirá-lo de uma situação perigosa. O narrador deve rolar Reflexos para que Umobankwa possa perceber e interceptar uma situação de perigo para um dos seus aliados de longa data, toda vez que um evento ou golpe o coloque em perigo e esteja no raio dos sentidos de Umobankwa. Caso ele perceba com sucesso a situação de perigo, uma manobra pode ser tentada imediatamente, para tentar proteger o seu aliado. Qualquer manobra de Umobankwa só poderá ser bem-sucedida caso o aliado esteja ao alcance dos efeitos de uma manobra sua. Caso a rolagem seja bem-sucedida, a ação dele para interceptar o golpe é a primeira a ser resolvida, furando a ordem da fila de ações. Caso essa rolagem tenha pelo menos grau de sucesso 2, Umobankwa pode gerar um contra-ataque automático contra o agressor. Com grau de sucesso 2, esse é um ataque de raspão, aumentando progressivamente de dano com sucessivos graus de sucesso. Ao realizar uma ação para interceptar o golpe ou proteger o seu aliado de alguma forma, Umobankwa abre mão de uma ação primária na sua próxima rodada de ataque, e o consumo de Stamina de qualquer ação durante a tentativa de interceptar é o mesmo que seria em situações normais.

    Interpretativa:

    Espirito Lendário (Intimidação):  Umobankwa é visto pelas tribos e viajantes a Karamja como um espírito ou demônio o qual protege a selva e os répteis contra aqueles que desejam predá-los. Para eles, o homem-lagarto que aparece repentinamente para punir caçadores é uma entidade com poderes sobrenaturais que deseja apenas morte deles, principalmente caso estejam agredindo aqueles que ele protege. Qualquer um que conhece as histórias e o vir lembrará das gargantas arrancadas, corpos mutilados e que até mesmo foram devorados por tal monstro nesses contos. Sua lenda se espalhou não apenas entre os nativos, pois estes a transmitem para muitos viajantes que ousam colocar os pés na selva. Aventureiros que tiveram o azar de se deparar com a criatura, e a sorte de sobreviver, espalharam relatos por todas as colônias na costa e nas suas terras natais, o tornando conhecido como uma entidade sobrenatural da selva que destroça e devora caçadores e exploradores. Para cada grau de infâmia ou fama de Umobankwa, um reroll adicional de Intimidação OU Presença pode ser rolado em qualquer tipo de teste onde a sua reputação seja útil. Umobankwa tem vantagem em rolagens para intimidar qualquer tipo de caçador (enquanto estiver em um ambiente que ele domina, o que é determinado pelas suas especializações em Sobrevivência) e estes têm desvantagem em qualquer rolagem de Determinação contra os efeitos das suas tentativas de intimidação, sejam eles diretos ou indiretos. Todos os modificadores negativos causados contra os alvos por tentativas bem-sucedidas de intimidação, desde que se valham dessa habilidade interpretativa, recebem um bônus de -2.



    Racial

    Ilujanka (Cavaleiros de Dragão)  +1 Afinidade Animal +1 Destreza

    Cavaleiros de Dragões (Racial): Toda personagem Ilujanka deve pegar o traço Infértil (grau 3) sem ganho de exp. associado e sem contar para o limite de traços na criação da personagem. Se o jogador decidir pegar o último grau de infertilidade, ele ganha exp apenas por aquele grau. Toda personagem Ilujanka também nasce com a capacidade inata de se comunicar e tentar entender as emoções de outros répteis telepaticamente, desde que a personagem toque na criatura para estabelecer uma conexão antes. Toda rolagem de Afinidade Animal com répteis é feita com vantagem por uma personagem Ilujanka.

    Os Ilujanka são criaturas de "sangue frio", o que significa que eles não produzem suor e dependem do ambiente externo para regular a temperatura do seu corpo. Calor excessivo pode prejudicar o seu organismo, e eles precisam de mais tempo para resfriar o seu corpo do que o normal. Eles não sentem frio, e não estão sujeitos às mesmas penalidades que outros animais que sentem, mas o seu metabolismo fica mais lento no frio até congelar, podendo levar à morte.

    Os pântanos e montanhas de Iaia deram origem a várias sub-espécies de Ilujanka adaptadas a esses ambientes. Essas subespécies tem o corpo adaptado para serem excelentes nadadores ou escaladores. Toda personagem Ilujanka pode escolher uma vantagem em todas as rolagens de nado OU vantagem em todas as rolagens de escalada. Todos os Ilujanka tem um corpo especialmente flexível comparado a humanos, o que permite que todos eles tenham um bônus fixo de +1 no resultado de todas as rolagens de esquiva, acrobacias e contorcionismo.

    Umobankwa pertence a subespécie de Ilujanka de escalada. Por meio de suas garras ele escala grandes árvores da selva com facilidade.

    As escamas dos Ilujanka não são tão duras e protetoras quanto as dos dragões, mas elas ainda formam uma camada de armadura natural. Toda personagem Ilujanka tem uma camada de armadura natural com as mesmas propriedades de uma armadura de couro de material nível 1 (exceto o peso, que é 0), que não impede o portador de nenhuma outra camada de armadura por cima. Caso essa armadura natural seja danificada, ela apenas pode ser reparada com magia ou após uma troca de pele.

    Os Ilujanka, como tantos outros répteis, podem sentir odores no ar com a sua língua. Essa habilidade natural funciona apenas até uma distância de 9 m, mas permite que eles compreendam o ambiente a sua volta mesmo se os seus outros sentidos estiverem prejudicados, levando em consideração as limitações do olfato de um réptil.

    Embora não sejam grandes predadores no seu mundo original, os Ilujanka ainda tem uma mordida mais perigosa do que seres humanos, e as suas garras são tanto armas quanto os ajudam a escalar superfícies nas quais conseguem se fincar. Personagens Ilujanka tem um dano da arma de 7 ao lutarem desarmadas com as suas garras, de 10 ao lutarem desarmadas com a sua mordida.

    Personagens Ilujanka recebem um bônus de +1 nível em Afinidade Animal. Eles também podem escolher um bônus de +1 nível em QUALQUER atributo, ou em uma das seguintes habilidades: Agilidade, Furtividade OU Briga.

    Origem

    Selvagem (Origem): +1 Sobrevivencia +1Vigor
    Personagens que cresceram apartados de qualquer forma reconhecível de civilização ou sociedade, perseguindo a sobrevivência por conta própria em ambientes selvagens durante a maior parte da vida, ou em pequenos grupos, podem pegar esta origem. Alguns exemplos são personagens que cresceram nas Terras Selvagens, ou como eremitas na natureza, sobrevivendo por conta própria e isolados em uma terra de natureza inóspita e pouco, ou nada, frequentada por outras raças mortais inteligentes.
    Espírito Indomável (Origem): Os bônus e habilidades relativos a pegar essa habilidade dependem muito da natureza da região onde este personagem cresceu. Consulte o narrador para aqueles que não estiverem especificados aqui

    Grande Feito:


    Efeito na Saga:




    Última edição por Daras em Sáb Jan 09, 2021 3:39 pm, editado 20 vez(es)
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    Umobankwa ou o Sem Nome Empty Re: Umobankwa ou o Sem Nome

    Mensagem por Daras Sex Set 25, 2020 9:06 pm

    História


    O Ilujanka e os Jadinko

    Nas profundezas da misteriosa selva de Karamja, um ninho de estranhos Jadinkos com a mais exótica cor de vinha, dominavam a região escondida de qualquer contato com seres humanoides. Tal ninho desfrutava de uma durabilidade a qual o permitiu prosperar por milhares de anos. Desde os seus primórdios um estranho ovo permanecia intacto dentre os demais, até que poucas décadas mais tarde veio a eclodir em uma estranha criatura, a qual não era um jadinko, mas sim um dos últimos Ilujanka.
    O jovem Ilujanka cresceu em meio aos Jadinkos como se fosse um deles. Os adultos não se importaram a primeiro momento de sua aparência, um pouco diferenciada, e o tratavam como um igual. O Ilujanka, como qualquer filhote, foi alimentado nos seus primeiros anos de vida, até que este esteve crescido o bastante para acompanhá-los sozinho.  Desde aquele tempo o pequeno notava ser diferente entre os demais. Observava seus irmãos agindo com um comportamento instintivo, de alguma forma eles já pertenciam àquele lugar desde seu nascimento. Para jovem Ilujanka existia um vazio em sua natureza comparada aos dos Jadinkos. Enquanto todos aparentavam ter uma noção do que eram e seu papel a cumprir naquele ambiente, o jovem lagarto se sentia perdido, como se aquele não fosse seu lugar. O que lhe restava era segui-los e imitá-los com a esperança que um dia pudesse se adaptar. Conforme o tempo passava o lagarto conseguia se adequar a sua família adotiva, com dificuldade. Até mesmo vinhas de jade da região ele amarrou em seus ombros, para ao menos se sentir como um Jadinko.
    Ainda filhote já conseguia se comunicar com seus irmãos de ninho com certa facilidade. Não tinha ciência de seu poder o bastante para se conectar com eles, mas podia se comunicar de uma forma melhor até mesmo do que aquela a qual os Jadinkos usam para se comunicar entre eles mesmos. Essa comunicação foi o que salvou de muitas desavenças que sua aparência discordante com a da espécie poderia ter lhe gerado, pois, quando filhote a diferença era pouco perceptível, mas conforme se torne uma criança crescida, já seria notável que não se tratava de um Jadinko. Apesar disso, o fato de conseguir se comunicar os faziam sentir que ele era um deles, garantindo sua permanência no ninho.
    Quando finalmente tinha crescido o bastante para se locomover e se defender sozinho, o jovem Ilujanka estava apto para exercer as funções predispostas de acordo com sua casta. Como um caçador/coletor sua função era a de acompanhar o bando pelas rondas e obtenção de comida pela selva. Com o grupo foi difícil acompanhar nos primeiros dias suas trilhas pela mata, pois enquanto estes teriam um corpo desenvolvido e apropriado para movimentos ágeis e rápidos, o pequeno Ilujanka mal conseguia correr direito. A cada dia ele era pressionado pela sua própria sobrevivência para melhorar o seu físico, pois, conforme as leis da natureza, ou se adaptava, ou morria.
    Nessa fase de sua vida sua única preocupação era a de evitar predadores. O pequeno não dispunha do que se defender, além de suas garras e dentes naturais de sua raça. Por conta disso era crucial que se mantivesse próximo ao grupo. Até que em um fatídico dia, logo nos seus primeiros de coleta, o jovem não conseguiu acompanhar os Jadinkos e se perde em meio a mata. Enquanto o pavor e o medo o dominavam, foi pego em meio ao bote de uma cobra constritora. Seria o fim do pequeno Ilujanka se ele em meio ao seu desespero não tivesse conseguido se conectar com a serpente. Com a conexão percebeu que a cobra estaria a meses sem comer, ele seria sua última fonte de sustento. Em uma rápida conversa ele prometeu que a traria comida com frequência e ela nunca mais passaria fome. Graças a um ataque de desespero o Ilujanka descobriu cedo o verdadeiro potencial de sua comunicação. Desde então levava comida a mesma cobra como parte do acordo pela sua vida, algo que durará por toda vida de ambos.
    A melhoria de sua comunicação foi essencial para seu desenvolvimento. Ao conectar com os Jadinkos e demais répteis passou a sentir os seus desejos; com isso pode compreendê-los mais do que qualquer um. Todos os répteis passaram a ser como iguais para ele, enquanto os Jadinkos seriam sua família. Os instintos protetivos afloraram forte no lagarto, pois, desde que os sentimentos dos répteis e principalmente de sua família, por mais simples que sejam, passaram a ser claros em sua mente, o jovem não desejava nada menos que sua segurança e bem-estar. O Ilujanka podia não ser o mais rápido, ou forte, mas com certeza passou a ser o mais dedicado para o bem-estar de seu bando.
    O Ilujanka sempre dependeu dos Jadinkos para conseguir se defender de possíveis ameaças. Por mais que crescesse e tenha dentes e garras reptilianas, este era quase inútil contra inimigos maiores. Até o dia em que uma das rondas do bando, um dos Jadinkos foi pego por um escorpião gigante. Por temerem suas pinças e seu ferrão nenhum dos demais do bando tiveram coragem de enfrentá-lo. O Ilujanka, por valorizar todos os membros de sua família, faz o possível para socorrê-lo. Sem ter como se aproximar, utiliza de sua inteligência e pega um pedaço de tronco para bater no escorpião com força. Pelo artrópode não ser dos maiores, acaba por ser esmagado pelo objeto. Desde então o Jadinko salvo se tornou seu fiel companheiro. Os dois passariam a formar uma verdadeira dupla e se tornaram irmãos de berço inseparáveis até o fim dos seus dias.
    Conforme o tempo passava o pequeno lagarto crescia. À medida que suas habilidades físicas se desenvolviam, passou a ser capaz de acompanhar os coletores pelos difíceis caminhos pela selva. Junto ao seu crescimento corporal, sua mente e autoconsciência floresciam lentamente. Desde que nascera o instinto era tudo que tinha, e imitar o que os Jadinko faziam era o básico para sua sobrevivência. Contudo, o lagarto ainda era um ser senciente, o que ainda o fazia se sentir deslocado em meio aos que acreditava serem sua raça. Por poder entender suas emoções sabiam que estas eram diferentes da dele. Enquanto para os jadinkos tudo em sua volta era simplesmente o que existia, o Ilujanka refletia e questionava constantemente tudo ao seu redor, principalmente ele mesmo. “Quem sou eu?” “Porque sou tão diferente?”.
    Na questão da natureza, a única coisa o qual sentia era uma sensação de pertencimento. Por mais que se sentisse deslocado frente a sua família, o ambiente selvagem, por mais perigoso que seja, era o seu lar e não desejava nada diferente disso. Desde que seu discernimento desenvolvia, sua percepção perante seu entorno melhorava cada vez mais. As árvores, os pássaros e até mesmo as feras permaneciam em um constante equilíbrio e era isto a qual sustentava toda vida. A medida que dedicava seu tempo livre a constante contemplação da natureza, o jovem Ilujanka passava a ter certeza que este era o seu lugar, assim como sua família, defenderia o que seria o seu lar com tudo que podia. Nunca conheceu uma ameaça a vida selvagem no conforto e segurança de seu ninho natal, todavia, no mais longe o qual seus instintos poderiam chegar, sabia que algo desconhecido estava por ameaçar todo o seu equilíbrio.
    Para o jovem lagarto todo Jadinko seria agora um membro de sua grande família. Entretanto ele ainda desejava encontrar aqueles que seriam os seus iguais. Por mais que estivesse confortável, no ninho de seus irmãos adotivos, os instintos do jovem Ilujanka diziam que este teria de partir. Seu destino não era terminar naquele lugar, seja o que tenha que passar ele tem que deixá-lo, para seguir em uma grande jornada de autoconhecimento. Uma pergunta que ressoava em sua mente o tempo inteiro era algo que nenhum jadinko se preocupava: “Quem sou eu?”. Com a certeza de que deveria buscar uma resposta, o lagarto deixa o seu ninho para  ir rumo ao desconhecido. O que viria a ele pela frente seria apenas fome, cansaço, dor e morte; mas no mínimo estaria acompanhado pelo seu fiel companheiro, este que decidiu estar ao seu lado para toda vida. Junto a eles estava a cobra a qual o lagarto salvou outrora. Mesmo que esta seja um peso em seu ombro, passaria acompanhá-lo devido ao trato que tiveram.


    Um Novo Lar


    A jornada pela selva foi terrivelmente difícil para o jovem Ilujanka e seu Jadinko. Ambos não estavam acostumados a viver fora de seu ninho, por isso foram forçados a se adaptar em prol de sua sobrevivência. Durante as primeiras semanas de jornada, sentiriam fome até que aprendessem a procurar alimentos sozinhos, a qual se resumiria em vegetais para o lagarto e o Jadinko e pequenas presas para a cobra. Noites tenebrosas tiveram que passar,  tempestades ruidosas tiveram que sofrer; até descobrirem como se abrigar. Contudo as maiores ameaças continuariam a ser os perigosos predadores da selva. Suas únicas armas eram as garras e dentes de ambos junto a um bordão improvisado; o qual o Ilujanka aprendeu a usar desde o confronto com o escorpião. Tais armas pouco eram suficientes contra feras, por conta disso, tentavam evitar o máximo possível um confronto com as mesmas. Quando em raras ocasiões ocorriam; ambos lutavam com toda ferocidade, conseguindo escapar com sérios ferimentos. Estes poucos momentos de encontro com um predador foram os que deram ao lagarto o instinto feroz de matar para sobreviver.
    Após meses de uma constante viagem pela mata, o Ilujanka e seu parceiro não se deparam com nenhum outro ninho além do seu natal. Aparentemente o ninho onde crescera se encontrava em uma região muito isolada da selva, com pouco ou nenhum contato com outros ninhos. Mesmo assim o jovem Ilujanka insistia em seguir sua jornada, pois, em algum lugar, seus parentes próximos deveriam estar. Até que um dia uma fera consideravelmente maior e mais feroz do que as outras que enfrentou atacou o Ilujanka em uma emboscada. Seus golpes não surtiam efeito, este parecia seu fim quando a besta o derrubou. Quando parecia que seria devorado, eis que um grupo de jadinkos caçadores aparecem e afugentam a fera. Depois de tanto tempo finalmente encontram outro ninho.
    Os jadinkos que o salvaram eram bastante amistosos. Não demorou para o jovem lagarto se afeiçoar a eles. Estes foram os primeiros de um ninho diferente do seu natal que o Ilujanka conheceu. Apesar de não ser o qual procura, depois de tanto sofrer percorrendo a selva, o lagarto se sentiu à vontade para permanecer no ninho. Nele o Ilujanka e seu companheiro se sentiram confortáveis por muito tempo, pois os jadinkos locais eram muito amigáveis. Na região próxima ao ninho era seguro contra ameaça, graças às gigantescas vinhas de jade a qual de tanto crescer ganharam vida própria. Tal segurança fez do Ilujanka se sentir confortável para passar uma outra parte de sua vida neste ninho, quase sua segunda terra natal. Mesmo sabendo que ainda teria que encontrar sua tão sonhada raça, decidiu por desenvolver suas habilidades naquele lugar antes de partir novamente a uma jornada imprudente e quase suicida pela selva.


    Ameaça Oculta, Erro Fatal


      Foram tempos de paz e aptidão para o ilujanka o qual finalmente se sentiu significativo em um grupo. Nele pode melhorar suas habilidades de comunicação reptiliana ainda mais. Com todo o tempo para conexão, o ilujanka nunca se sentiu tão próximo de outras criaturas como agora, o que o compeliu a desejar apenas o bem estar delas. Aqueles jadinkos, diferentes como são, responderam com igual confraternização e decidiram por adotar o Ilujanka e seu parceiro como verdadeiros membros de seu bando. Mesmo sendo diferente, o lagarto se sentiu em casa naquele ninho, e por muito tempo abandonou a ideia da sua busca por seus iguais.
    Os dias o qual Ilujanka viveu naquele ninho, foram os mais felizes de sua vida. Até quando percebeu que os membros maiores passaram a matar alguns dos menores. O lagarto por dar valor a vida a de qualquer réptil passou a instintivamente a salvar tais vítimas. O jovem passou a escondê-los em certos locais com a esperança de salvá-los, ou convencia os maiores os deixassem vivos. “Por que matar alguém de sua própria família?”, pensava. Sua esperança era a de quando crescessem pudessem demonstrar como amigáveis, e assim fazerem parte do bando. O que o tolo e inexperiente Ilujanka não sabia, era que tais mortes eram essenciais para sobrevivência do ninho. O fato dos maiores conseguirem identificar, instintivamente, aqueles os quais deveriam ser eliminados, era o motivo do ninho prosperar por tanto tempo. Tais atitudes de benevolência, foram aquelas que acarretaram a completa destruição do lar mais querido e amistoso que esse jovem Ilujanka poderia pensar em um dia encontrar.
    Conforme o tempo passa aqueles o qual salvou finalmente revelaram quem são. Os jadinkos o qual o lagarto impediu suas mortes chegaram a sua fase adulta, para surpresas de todos não eram nada como esperavam. Suas cores eram diferentes, seu comportamento muito mais agressivo, seu único desejo era a morte de tudo que via. Os que seriam na verdade jadinkos mutantes, aproveitaram da boa vontade do lagarto; esperaram até que este tenha salvo uma quantidade suficiente dos mesmos para destruir o ninho o qual, por tanto tempo, tenha matados os seus iguais. Quando os mutantes revelaram sua verdadeira face, um grande confronto interno do ninho ocorreu. O Ilujanka confuso, não imaginava que jadinkos poderiam ser inimigos entre eles, demorou a absorver a verdade que aqueles o qual impediu suas mortes se voltaram contra sua nova família. Estando claro que aqueles Jadinkos de cores diferentes se tratavam dos verdadeiros inimigos, o Ilujanka teve que abandonar toda sua empatia o qual tinha por aqueles répteis para defender seu novo lar.
    O grande conflito interno dentro do ninho durou por meses. Embora o lagarto tenha lutado contra os mutantes com toda sua ferocidade, os pacíficos jadinkos da região se demonstraram incapazes contra a selvageria destes. Com o tempo estes foram ganhando espaço contra o ninho até que o tenha dizimado por completo. O Ilujanka durante os confrontos, tentava por descontar toda dor interna contra seus inimigos. O lagarto nunca sentiu tais sentimentos em sua vida, estes eram muito mais dolorosos dos que o que estava habituado. Tais emoções o corroía vivo lentamente, algo constante e amargo, muito diferente do medo, dor, pavor ou frustração que eram passageiros. O lagarto depois de tanto tempo se limitando a sentimentos simples e animalescos, conheceu o preço de ter uma consciência.  O que atormentava tanto o jovem Ilujanka era a culpa e o remorso. Sua boa vontade levou a destruição de um dos mais antigos e amistosos ninhos de jadinkos, e não tinha mais nada que ele pudesse fazer, para mudar isto.
    O Ilujanka tentou em vão lutar até o último esforço que poderia ter. Mesmo matando o máximo de mutantes o qual conseguiria, o destino daquele ninho já estava selado. Somente quando a mãe alpha veio a perecer, o lagarto teve a certeza que este era o fim. Com muita dor e tristeza o Ilujanka não teve escolha, a não ser a de abandonar aquele lugar condenado. E assim o jovem lagarto, depois de muito tempo, partiu em uma nova aventura. Ainda estaria acompanhado pelo seu irmão de ninho Jadinko, e a cobra o qual deve a vida. Mas dessa vez levaria com ele os últimos caçadores sobreviventes do ninho dominado e destruído pelos mutantes. Aquela foi a família mais verdadeira que tivera em toda sua vida, uma joia rara entre toda a espécie jadinko, e pela suas próprias mãos foi levado à extinção.


    Redenção

    A destruição de sua mais nova e recente família, teve impactos significativos na vida do jovem Ilujanka. O jovem lagarto que sempre fora pacífico, devido à criação dos últimos ninhos, agora crescia uma chama agressiva dentro de si. O que antes era culpa e remorso o lagarto transforma em fúria, no momento que compadeceu com inimigo, este o golpeou pelas suas costas, por conta disso, jurou que jamais cometeria o mesmo erro novamente. Contudo, mais do que raiva, o sentimento de despertencimento cresceu abruptamente no Ilujanka. Desde a fuga desse último ninho o jovem nunca se sentiu tão sozinho e culpado, agora apenas uma redenção o qual impôs em si mesmo poderá cobrir tais sentimentos: salvar o maior número de jadinkos (e talvez outros répteis) que puder.
    Por sua interferência ter levado um ninho antigo e próspero a extinção, o lagarto teve a certeza que ele é um jadinko muito diferente dos demais. Para a segurança de sua família (todos os jadinkos), o jovem lagarto decidiu que nunca mais ficaria por muito tempo no mesmo ninho. Sua presença é uma ameaça ao equilíbrio natural. Agora o que lhe resta é encontrar seu verdadeiro lugar e cumprir sua redenção. Diante de tal decisão, o Ilujanka passou a ter uma vida nômade. O lagarto passará a maior parte de sua vida vivendo na selva, viajando entre os ninhos de jadinko, em busca de ameaças o qual possa combater. Tal tarefa se encerrará apenas no dia em que encontrar sua verdadeira família, pois somente com seus iguais, o Ilujanka poderá viver em equilíbrio. E assim nascia o Guardião Vagante.


    Confronto inicial e Morte

    As únicas reais ameaças aos jadinkos que o guardião conhecia eram os mutantes. Em suas viagens o Ilujanka aproveitava de seu poder para conectar com os Jadinkos o qual encontrava, dessa forma conseguia identificar mutantes infiltrados melhor do que qualquer outro. Nesse tempo ele auxiliava os jadinkos a matá-los se o ninho ainda tivesse salvação, entretanto caso a ameaça já estivesse muito avançada, o Guardião não tinha escolha a não ser a de abandonar o lugar. Mas o que ele não esperava é o encontro com um novo inimigo.
    Durante sua jornada pela selva, acompanhado de seu irmão e mais três jadinkos caçadores de seu antigo lar, o Ilujanka encontra uma estranha criatura. Esta estaria usando armas mais eficazes que a dele e com peles estranhos pelo corpo. Seja o que fosse estava caçando um jadinko. O Ilujanka irritado e feroz lembra do que prometera a si mesmo, nunca mais compadecer com o inimigo, e ataca sem pensar duas vezes. Aquele seria, na verdade, um caçador tribal experiente, que apesar de se assustar com o lagarto gigante, não se intimida e responde à selvageria da criatura com habilidade. O confronto foi longo, mesmo com ajuda dos jadinkos, o lagarto não tinha experiência de combate contra aqueles seres, e acaba por ser desarmado e derrubado com graves ferimentos. A luta parecia estar perdida… até o momento que o guerreiro mata brutalmente um dos jadinkos. O homem atravessa sua lança na criaturinha sem pena, seguido por retirar seu corpo para colocar entre seus pertences de caça, como se fosse um mero objeto. O jovem lagarto, o qual mal conseguia se manter de pé, assiste toda cena, paralisado. Ver a morte de um dos seus irmãos daquele jeito lhe foi um choque terrível… O caçador aproveitando da situação decide por encravar sua lança na criatura também. Parecia o fim do Ilujanka guardião, até que suas pupilas dilatam, suas veias engrossaram, seus músculos se enrijecem e um forte urro é emitido. A perda de um de seus companheiros desperta um instinto selvagem que, há muito tempo, se encontrava adormecido no lagarto guardião. Uma selvageria a qual foi adquirindo, mas, ao mesmo tempo, a reprimindo, desde que passara seus piores momentos no meio selvagem. O lagarto rosna, e antes que o homem possa o perfurar com a lança, ele desvia da arma e arranca a carne do pescoço do caçador com seus próprios dentes. Foi a primeira vez que o Ilujanka mata um humano; da morte de um amigo tão querido descobre o seu maior poder. Após o confronto reivindica as armas do caçador a qual incluía a lança e algumas azagais.
    A morte de um dos jadinkos companheiros foi terrivelmente dolorosa ao pobre Ilujanka. Este era um dos últimos vivos do antigo ninho o qual o lagarto foi responsável pela destruição. Em um dos momentos mais tristes de sua vida, ele retira o couro do pequeno animal e passa a usá-lo em suas costas. Como uma forma de confraternização o lagarto devora o que restou de sua carne. Em sua mente mais uma vez fracassou em proteger aqueles que seriam sua família… no momento que não desejou combater… o inimigo o atacou pelas costas… quando lutou de frente… este foi mais forte do que ele. Mesmo que uma parte do lagarto tenta convencê-lo de que este é o ciclo natural da vida, ele não pode deixar de se sentir fraco e vulnerável. Ainda ajoelhado próximo ao homem que acaba de matar, o Ilujanka percebe que este carregava mais algumas carcaças de jadinkos. Notar isso passa a ele um novo objetivo pessoal: até o dia que encontrar seus iguais, não deixará que nenhum membro de sua família seja morto por criaturas como essa novamente.


    O Ilujanka e os Humanos

    Depois de tanto viajar, o lagarto, seus jadinkos e a cobra; finalmente começam a adentrar as regiões menos profundas da selva, onde teria maior concentração de tribos humanas. Tais seres foram familiares, mas, ao mesmo tempo, alienígenas ao Ilujanka. As criaturas pareciam pensar e agir como ele, usavam armas ainda mais sofisticadas, mas suas falas e gestos eram completamente desconhecidos ao lagarto. Essas criaturas o assustava porque tinham um comportamento imprevisível, algo diferente de um leopardo ou mesmo uma cobra. Sejam o que fossem o Ilujanka, desde que presenciou a morte de seu companheiro, passou a impedi-las de caçar jadinkos sempre que se deparava com as mesmas. Caçadores tribais, os quais tinham tal costume, passaram a serem atacados de surpresa por uma criatura reptiliana desconhecida.
    Mesmo que os confrontos fossem muito difíceis, o Guardião, na maioria das vezes, conseguia expulsar um pequeno grupo de caçadores tribais. Tal façanha só era possível graças a seus atributos selvagens e a comunicação o qual unia os jadinkos para se defenderem. Sua aparência monstruosa também acaba por espantar jovens e inexperientes. Conforme mais caçadores o Ilujanka afugentava, ou em casos extremos matava, as tribos a quais tinham o costume de caçar jadinkos passaram a temê-lo. Lendas de um ser reptiliano, o qual protegia os jadinkos pelas matas, passaram a assustar os nativos. A primeira vez que o Ilujanka foi visto os humanos não faziam ideia do que este seria, apenas parecia alguma criatura estranha, um lagarto gigante aparentemente consciente, a qual emergiu das profundezas da selva. Histórias diziam que ele era um espírito protetor, outros um demônio que ameaçava as tribos.
    A cada conto da estranha criatura, suas façanhas e força eram aumentadas, à medida que seus relatos foram passando de boca em boca. Contudo caçadores aventureiros estrangeiros, não acreditaram em tais narrativas, e decidiram em pôr fim a tal ameaça. Um trio de caçadores estrangeiros, especialmente cruéis, passaram a ter a captura da criatura como um objetivo.  


    Fogo e Desespero


    As tribos locais não eram as únicas a ter interesse nas parte do corpo de jadinkos. Aventureiros e outros forasteiros de terras distantes vinham a Karamja muitas vezes para caçá-los. Quando histórias de um homem lagarto o qual punia caçadores veio a tona, alguns destes não se intimidaram, pelo contrário, decidiram que o teria como alvo. Imaginando que tal ser raro, nunca visto antes, pudesse valer uma boa quantia, caçadores se uniram para pôr fim a esse suposto espírito guardião.
    Quando os três caçadores foram a selva, prepararam uma armadilha a qual simulava uma grande caçada de Jadinkos. Durante suas patrulhas eis que o lagarto os encontra. Ele via caçadores com jadinkos presos em jaulas. O Ilujanka estava acostumado a enfrentar guerreiros tribais inexperientes, e aqueles humanos pareciam estranhamente mais preparados. Mesmo que todos os seus instintos negassem para que fosse, o lagarto, junto com os jadinkos o qual o acompanhava, deixa seu ódio falar mais alto e parte para o confronto. Os caçadores sorriam sadicamente, quando viam a estranha criatura, a qual só ouviam em lendas, cair em sua isca. O lagarto pensou que os atacam de surpresa, mas eles já estavam preparados e respondem com igual selvageria. O combate foi intenso, mortal e sangrento. Contudo, embora o Ilujanka e os jadinkos tenham lutado com toda sua bravura e fúria, não foram páreos para as armas de metal dos estrangeiros, e logo foram derrotados com facilidade. Durante o combate os homens aproveitavam para matar sem piedade a maioria dos jadinkos o qual acompanhava o lagarto… estes eram os últimos sobreviventes de sua última família. Seu companheiro mais antigo foi mantido vivo por este aparentemente ser uma espécie muito rara. O Ilujanka assistia mais uma vez a morte daqueles que ele devia acima de tudo proteger. Os últimos do ninho o qual ele levou a destruição, pereciam em sua frente… da pior forma possível. Um deles foi partido em dois, enquanto o outro… estrangulado. Após assistir à morte de um de seus familiares, a fúria selvagem do Ilujanka despertava mais uma vez. Todavia dessa vez ela não foi de muito ajuda frente às habilidades dos caçadores, os quais diferiram cortes fatalmente profundos em seu tórax. O lagarto, gravemente ferido, mesmo rosnando e se debatendo foi derrubado e imobilizado. O plano dos estrangeiros era o capturá-lo vivo, para servir de atração como uma lenda viva capturada, ou como uma espécie exótica. Enquanto estes riam daquela que seria a criatura o qual deviam temer, um dos caçadores decide acalmá-lo por um método cruel. Este pede que seus companheiros o mantenha imobilizado, enquanto acendia uma tocha. O Ilujanka ainda se contorcia e urrava de fúria, o caçador tenta assustá-lo primeiramente com a chama. Sem sucesso eis que homem a comprime contra um dos lados da face do lagarto. O Ilujanka urrava de dor, enquanto sentia sua face sendo queimada. O que sentia era uma dor terrivelmente agoniante enquanto sua carne carbonizava até o osso do crânio e seu olho parecia derreter. Nenhum sofrimento o qual tenha passado poderia ser comparado a este. Tanto a dor física de ter sua própria face sendo queimada, quanto a psicológica de ver o fogo o queimando em sua frente, enquanto os homens riam sadicamente de sua humilhação. Seus gritos podiam ser ouvidos por toda a selva, o que foi sua salvação.  Quando chegou ao ponto de desejar a morte do que suportar tamanho sofrimento, o guardião sede, e se deixa ser levado.
    Os caçadores já estavam terminando de amarrar o lagarto guardião, para levá-lo como troféu de caça, quando um descuido leva a um terrível desastre o qual, ironicamente, permitiu a libertação do Ilujanka. Um dos caçadores descuida com a tocha usada para torturar o lagarto, e a deixa jogada. Tal ato acaba por alastrar as chamas pelas folhagens que, infelizmente, estavam secas devido a época do ano. O fogo se espalha das folhas para as árvores e logo se dá início a um incêndio florestal. Os homens, os quais ainda estavam arrastando o lagarto ferido, notam o desastre que cometeram; sem tempo para carregar a caça que acabaram por conquistar, decidem por deixá-la para fugirem por suas vidas. O Ilujanka mesmo estando preso e muito ferido, com uma dor agoniante no lado de sua face recentemente desfigurado, consegue se libertar. Tendo em frente a um incêndio o Guardião passa para o momento mais desesperador de sua vida, ao observar a natureza, que seria seu lar, sendo levada à ruína quando o fogo passa por queimar toda a vida o qual conhecia ao seu redor. Nunca teria visto tal destruição que o fogo poderia causar, a primeiro momento fica em choque enquanto as chamas, que acabaram por levar a pior dor que sentira em sua existência,  quase o cercam. Contudo quando lembra que teria um ninho de jadinkos próximo para onde o fogo estaria se espalhando, seu amor pela vida de seus companheiros fala mais alto, e mesmo colocando sua vida em risco, parte ao resgate. No caminho o Guardião só conseguia ver e ouvir destruição. Animais fogem para todas as direções, pássaros voam para longe e as mais antigas árvores caiam quando não podiam mais suportar o desgaste que o fogo as causavam. Do caminho até seu destino, o Ilujanka só conseguia ver morte e destruição, jadinkos e outros animais tentavam escapar das chamas sem sucesso, alguns pareciam estar sendo queimados vivos. Ao chegar no ninho apenas fogo e Jadinkos mortos e feridos restavam. Da vinha de jade apenas fogo poderia se observar. Mesmo já estando sofrendo com o superaquecimento de seu corpo e principalmente com a fumaça a qual parecia lhe sufocar, o Guardião não desiste e tenta por salvar os poucos jadinkos ainda vivos. Carregando os que conseguia pelos ombros o Ilujanka parecia sem saída e cercado pelas chamas. O lagarto, paralisado por aquela visão infernal e a dor alucinante da profunda queimadura o qual ainda latejava em sua face, sentia suas vistas se embasando enquanto perdia o fôlego e tossia por conta da fumaça. Sabendo que se caísse naquele lugar seria o seu fim e de seus familiares, ele consegue uma rota alternativa. Determinado a salvar a vida dos Jadinkos que segurava o Guardião consegue escapar do grande incêndio, mas quase imediatamente após fugir do desastre, não suporta mais toda agonia, e perde sua consciência, caindo ao chão enquanto as chamas ainda o buscavam. Naquele dia não apenas ele, como a selva, acabam por sofrer danos permanentes pelo fogo e a ambição do homem… quem sabe o que mais outros como eles poderiam fazer… para atingir seus objetivos (história baseada em fatos reais, o Pantanal e a Amazonia pedem socorro).      

     
    Cicatrizes e Mudanças


    Quando recupera sua consciência, o Lagarto Guardião se surpreende por ainda estar vivo, ainda mais ao notar que estava em uma cabana de uma aldeia. Os nativos os quais salvaram a vida do Ilujanka são membros de uma das poucas tribos as quais viam suas histórias com bons olhos. Aquele povo tinha uma ligação muito forte com os jadinkos da região, e interpretava o suposto lagarto como um bom espírito, protetor daquelas magníficas criaturas. Quando o encontram ferido, em meio a um grande desastre ambiental, o misterioso lagarto o qual só conheciam histórias, levaram imediatamente para sua tribo.
    Pelo tamanho de seus ferimentos, o Ilujanka não teria a menor chance de ser salvo por meios normais. Para sua sorte, aquela tribo era liderada por um poderoso xamã que utiliza o poder mágico para realizar curas milagrosas. Depois de alguns dias, desacordado se recuperando, o Ilujanka veio a acordar na cabana principal com seu último parceiro, seu irmão de ninho, ao lado, o qual aparentemente conseguiu escapar do incendio ileso com ele. Instintivamente põe a mão em sua face, na região onde foi queimada. Esta estaria enfaixada por folhas no momento. O lagarto desorientado por estar em um lugar desconhecido, tenta fugir, com dificuldade, o mais rápido possível. O velho Xamã ao lado, estaria observando com calma, por meio de gestos diz que o lagarto deveria ficar até que a queimadura de seu rosto melhore. Sentindo que deveria permanecer por mais alguns dias, o lagarto sede.
    Todos tinham curiosidade de conhecer a estranha criatura que só existia em histórias, mas para não estressar o lagarto o Xamã proibiu visitas. Nos próximos dias o lagarto conviveria pela primeira vez com humanos. Um ou outro além do Xamã chega a se aproximar mas só, pois o lagarto já ficava irritado quando muitos se aglomeram. Durante este tempo de estadia, o velho consegue ensinar um pouco de uma língua rudimentar de sinais ao jovem escamoso.
    Passaram os dias o Ilujanka se manteve isolado na cabana todo esse tempo, sendo alimentado ele e o Jadinko naquele mesmo lugar. Quando finalmente se sentiu recuperado, estava pronto para retirar o curativo para revelar o destino de sua face. Aparentemente o xamã consegue restaurar essa parte de seu rosto, para sua sorte nenhum olho foi atingido. Contudo, uma cicatriz tenebrosa foi deixada para trás. Uma marca de queimadura horripilante a qual para sempre marcará seu sofrimento em um dos lados de sua face reptiliana. Entretanto, a pior cicatriz foi deixada em seu psicológico, pois somente o ato de ver fogo, agora o faz lembrar daqueles chamas queimando sua face junto a terrível dor a qual sentiu. Pior do que suas chamas, as memórias do incendio e o desespero de presenciar a destruição da natureza e de seus familiares, o fazia quase paralizar, como se aquilo o levasse aquele dia novamente. O fogo pode ter se tornado um trauma permanente ao Ilujanka e talvez sua maior fraqueza, quem sabe o dia que poderá superá-lo.
    Embora esteja com tais cicatrizes, o Ilujanka já se sentia recuperado e estava pronto para partir, mas antes um dos guerreiros tribais aparece e lhe dão um presente. Uma lança tribal feita de osso polido e azagaias renovadas. O Ilujanka aceita os presentes silenciosamente e desconfiado. O velho Xamã se despede do guardião com respeito. Durante o tempo de estadia e recuperação o Ilujanka aprendeu muito sobre uma língua rudimentar de sinais. Mesmo que ele não saiba pronunciar nem sequer uma palavra, além de rosnados e grunhidos, talvez ao menos com gestos, ele consiga se comunicar um pouco melhor, com um eventual encontro com um humano ou outra raça inteligente. Esperou a noite quando não tinha ninguém acordado e deixa a tribo com o Jadinko.
    Desde que fora atacado por um humano pela primeira vez, e este matou um seus parceiros, o Ilujanka sempre os viu como criaturas perigosas que deviam ser combatidas. O ataque daqueles caçadores levaria tal pensamento a outro nível, caso humanos não tivessem o salvo e o tratado com toda hospitalidade a qual poderia sonhar. O ato daqueles guerreiros tribais o terem salvo, o fez se sentir eternamente grato àquela tribo em questão. Entretanto, humanos estrangeiros mataram quase tudo do que restou de sua família, e deixaram marcas permanentes tanto em sua face… como em sua mente… Diante de tais acontecimentos, tudo que o lagarto pode concluir agora, é que humanos são indefinidos. Estes podem ser do mais odioso até o mais admirável dos seres. Tal diferença os faziam, teoricamente, ainda mais perigosos por se tornarem mais imprevisíveis do que já eram. Do pouco que o Ilujanka pode concluir é que os nativos da região poderiam ser gentis e amigáveis, enquanto os estrangeiros verdadeiros monstros.  


    O Demônio das Profundezas

    Em uma das tribos ribeirinhas de um lago, uma assombração os assola a gerações. Das profundezas dos rios uma criatura engole barcos inteiros, puxa pessoas, água adentro, causa terror aos pescadores. Quando uma vítima é levada o último sinal de sua existência é a coloração avermelhada de seu sangue que chega a superfície. Essa criatura tem um nome e mito em torno dela, que em linguajar nativo significa O DEMÔNIO DAS PROFUNDEZAS. A real identidade de tal fera é um mistério, tudo que sabem é que habita as profundezas do grande lago e ela simplesmente aparece nas sombras e engole os inimigos de uma só vez. Tudo que conseguiam ver era uma mandíbula gigante com dentes enormes vir os abocanhar. Os guerreiros tribais já tentaram derrotar a criatura, mas não importa a quantidade de lanças jogadas em sua couraça, esta aparentava sentir nenhum efeito. Quando parecia não ter mais esperanças um nativo da tribo chega de sua viagem com um caçador de feras que se auto-vangloriava ser capaz de caçar qualquer coisa, seja demônio ou besta.
    Para capturar a criatura o homem, com ajuda dos nativos, colocou diversas grandes armadilhas espalhadas pelo lago. O plano era que o suposto demônio morda a isca e fique presa em meio a um laço de cordas e correntes. Quando isto ocorresse ele aproveitaria que a besta estivesse imobilizada para matá-la em um ponto fraco. Neste tempo o Guardião estava vagando próximo ao lago, eis que se depara com algo assustador, mas, ao mesmo tempo, admirável a ele. Um imenso crocodilo estava preso a estranhas cordas e correntes em uma das margens do lago. Ao notar que a criatura estaria sofrendo com a condição a qual estava, o Ilujanka se prontifica a ajudá-la A fera seria o maior e mais forte réptil o qual ele encontrou, mesmo assim, continuava sendo um membro do que ele considerava de sua raça, por valorizar a vida de todo escamoso, não teme em se aproximar. O Guardião usa de sua comunicação inicial para acalmar o crocodilo enquanto tenta libertá-lo. Com dificuldade passa horas se esforçando para desarmar parte da armadilha, eis que o pior acontece. O caçador, acompanhado por dois nativos, chega ao local e descobre as ações do lagarto frente ao suposto demônio, que, na verdade era um crocodilo gigante. Furioso por estar roubando sua maior presa, o homem o ataca de surpresa. O Ilujanka consegue revidar, mas não foi páreo para as técnicas de caça e imobilização de criaturas selvagens do caçador. Após um intenso combate o homem, sozinho, joga o lagarto ao chão e o imobiliza. Satisfeito que agora teria dois prêmios de caça, o caçador já se preparava para dar o golpe final no Ilujanka; quando é engolido de uma só vez pelo crocodilo. Aparentemente o pouco do que o Guardião conseguiu desarmar a armadilha, foi o suficiente para a fera se libertar sozinha. Os dois nativos, que só estavam observando tudo, fogem quando percebem que a besta estava solta.
    Após todo o confronto o Guardião, mesmo estando furioso por ter sido mais uma vez derrotado por um estrangeiro e, ao mesmo tempo, testemunha de suas maldades, se concentra em se conectar com o crocodilo para acalmá-lo e conhecer mais do mesmo. Descobre que, na verdade, não se tratava de um demônio, apenas de um animal ancião, provavelmente o último de sua espécie, que habitou os lagos a centenas de anos, mas agora se sentia incomodado com a presença de humanos que afugentaram suas antigas presas. Por se tratar de um lago cercado por uma mata, ele era preso a região e não tinha para aonde ir. Estando isolado e sentindo fome o pobre animal não teve escolha a não se sustentar dos humanos, o que infelizmente não era suficiente para ele. O Ilujanka fala com ele e, não por acaso, sabia de um enorme rio o qual presas grandes o frequentam para beber água, para sua sorte, o lagarto conhecia uma trilha larga o bastante para guiá-lo até lá. O crocodilo estando de acordo em mudar de habitat, que era seu maior desejo desde sempre, segue andando o lagarto por grande uma trilha da selva. Como prometido o Ilujanka o guiou logo até o grande rio que mencionou. Ao adentrar o lugar o crocodilo finalmente, depois de tantos anos, teria paz e sossego como sempre quis a décadas, pois poderia viver como um animal, não como um demônio. Tais acontecimentos trouxeram algumas mudanças na vida do lagarto. A aldeia ficou insatisfeita com a libertação do crocodilo, pois, demônio ou não, queriam sua cabeça para um ritual fúnebre. Tal culpa caiu nas costas do Ilujanka, uma vez que os nativos os quais fugiram relataram como ele não apenas libertou a criatura como a usou para devorar seu inimigo; além disso, chegou a ser visto guiando o enorme crocodilo pela trilha da selva. Tais situações, fora de contexto, pareciam que ele estava dominando a besta por completo. Seria ele um encantador de monstros?     (história baseada em fatos reais)


    A Lenda de Umobankwa ou o Guardião Sem Nome

    As ações do Ilukanka de proteger o lar daqueles que considera uma família, ficaram conhecidas entre as tribos da região. Como ele agia rapidamente e se escondia no meio da selva, pouco se sabia com certeza sobre a estranha criatura. Tudo o que sabiam é que um ser reptiliano, uma espécie de homem lagarto, passou a proteger Jadinkos e os demais répteis e a punir aqueles que os fizer mal; além de sua misteriosa afinidade com esses animais. Segundo histórias, a criatura tem algum poder estranho sobre os répteis e podia controlá-los ao bel-prazer. Conforme os contos da criatura se espalham pela boca dos nativos, o que eram fatos passaram a se tornar histórias exageradas do Ilukanga o qual se tornou uma verdadeira lenda. Reza algumas lendas que um espírito da natureza tomou forma de um monstro reptiliano para punir os caçadores. Em outras um demônio advindo de outro plano passou a enfeitiçar os seres reptilianos da região para que este leve as comunidades a destruição. Tais histórias aumentaram quando o episódio da libertação do crocodilo gigante se tornou conhecido. Às vezes quando visto com uma serpente em seus ombros e com uma medonha cicatriz em sua face, suas representações se tornaram ainda mais monstruosas. A lenda acabou transformando o lagarto em uma espécie de “curupira reptiliano” da região, o tornando temido na maioria das localidades. Em muitos nomes a criatura era chamada, no idioma local seria uma abreviação de algo como “espírito reptiliano”, “demônio escamoso”, “encantador de Jadinkos”. Porém, seu apelido mais conhecido é Umoya Wesibankwa também abreviado como UMOBANKWA o lendário espirito lagarto, protetor das matas e dos répteis.
    Tais narrativas não passam de mitos e exageros das habilidades do lagarto. Tudo que ele realmente é se limita a alguém de uma raça exótica que foi deixado para ser criado por animais a própria sorte. Mas isso é pouco para realmente defini-lo, na verdade, nem mesmo ele sabe o que é… tudo que conhece está limitado a um ponto de vista animalesco de que os Jadinkos são sua família, por isso deveria protegê-los. No fundo, de racionalidade o qual existe nele, seu maior objetivo é se autoconhecer… e com isso encontrar os seus verdadeiros familiares. Somente assim ele poderá ter paz em sua vida, até esse dia, continuará vagando por toda selva de Karamja ajudando os Jadinkos contra ameaças o qual conhece, como os mutantes e os humanos. Ele não poderá parar até encontrar seu verdadeiro lugar no mundo, pois o dia que pensou que poderia viver com os Jadinkos, os causou sua destruição. Dito isto nada pode defini-lo atualmente, pois ele é apenas um guerreiro sem nome… que vaga pela selva, guiado pelo próprio instinto de proteger seus parentes… e o desejo oculto de responder à pergunta: “Quem sou eu?”.

    Posses:
    Dinheiro: -------------
    Bens:
    Inventário: Lança de combate feita de osso, 1 lanças de arremeço amarradas em uma  aljava de couro. Vinhas de Jade de seu ninho natal amarrados em seus braços. Uma pele de Jadinko amarrada em suas cosatas.
    6 Ovos de Jadinkos Aquáticos adquiridos. 1 nova bolsa de linho adquirida (+15 objetos pequenos de capacidade).

      Data/hora atual: Qui maio 09, 2024 8:47 pm