Reinos de Guilenor

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    A Passagem de 30 Anos

    Lucas
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    Mensagem por Lucas Qua Jul 25, 2018 7:24 pm

    Passagem Ikoviana

    O Governo de Casemir Adler

    A Longa Jornada
    Os trinta anos de governo do Sacro Rei Casemir Adler após a morte do Sacro Rei Erik foram de relativo sucesso comparado ao seu pai, porém, bastante impactante. O governo do Rei Casemir foi repleto de ações consideravelmente agressivas e, para alguns peritos, impaciente e descuidado com suas ações, comparado ao seu pai que foi cuidadoso e consideravelmente diplomático.

    Observação do Autor: Eu, Ercken Hartmannus, renomado autor Kandariniano-Ikoviano, colocarei observações sobre minha opinião nos eventos de cada capítulo no final dos mesmos. Um aviso, pois minha opinião muitas vezes me colocou em atrito direto com as autoridades Ikovianas.

    1º Capítulo: O Fim da Tempestade do Caos
    - De 36 a 38 da Sexta Era

    Casemir, logo no início de seu governo, precisou gerenciar o Reino durante uma das suas piores guerras: A Tempestade do Caos. Ela já estaria em percurso há alguns anos, desde o final do governo de seu pai, Rei Erik, porém com o início do governo de Casemir, este liderou da frente os exércitos da Vanguarda de Armadyl em direção ao coração do conflito: Chernigov.

    Rei Casemir liderou o Exército da Vanguarda Libertadora até a província de Kursk em Chernigov, usando o portal de Gestohlen. Lá, o monarca "aconselhou" a Czarina Katherina a enviar suas tropas para o sul de Chernigov e liberar o reino das Legiões Demoníacas, enquanto o Rei Casemir liderou as forças Vanguardistas para liberar as províncias do norte. O Exército da Vanguarda Libertadora não veria grande resistência por parte demoníaca nas batalhas de escaramuça até se aproximar da Legião principal, onde travariam uma batalha sangrenta em uma região rochosa e de difícil acesso. Como de costume para o gênio militar Adler, Casemir venceria com poucas baixas, usando e abusando da vantagem Ikoviana em projéteis de longa distância e feitiços de proteção, como também a disciplina Ikoviana. As comemorações da vitória Ikoviana seriam curtas, em poucos dias se receberia a notícia que a capital de Chernigov (que também se chama Chernigov em si), estaria sob cerco das Legiões Kal'Gerion. Com esta informação, Casemir reuniria Ritteradlers e Rittergriefen da Blitzkrieg e partiria para o apoio da capital. O exército principal ficaria no norte e começaria uma caçada por forças menores dos Demônios e também por apoiadores destes, como Cultistas e forças de Seversca. A pequena força de Casemir seria parada no caminho para a capital e obrigada a combater uma força de demônios, os atrasando e impedindo-os de participar da defesa da cidade em si. Os Aviantese chegariam para o reforço de Chernigov em seu último instante, planando dos céus para apoiar na defesa de sua Capital, que não se saberia na época e só ficaria claro depois, seria o custo: Chernigov se  comprometeria comercialmente com os Aviansies e também em proteger os Sacro Vigilantes de Armadyl em seu território.

    Em Wushanko, o Alto-Cruzado Karsten von Klinge falharia em sua missão de pacificar e trazer o Império Wushankosi para a Aliança dos Povos Livres, porém deixaria o Sacro Reino em boas relações com o Império Wushankosi, graças às relações pessoais de Karsten com o Imperador Takeda Shingen. Não se sabe exatamente os motivos, alguns presumem falta de coragem, um recomeço ou até morte, porém Karsten von Klinge nunca retornará de Wushanko, apenas sua Espada Divina, Helingnens.

    Em Zeah, com o sucesso do Comandante da Guarda Roberth Chevalier em apoiar as forças de Zeah em uma batalha de contra-ataque contra os Homens-Lagarto, Roberth e Constance seriam chamados de volta para Ikovia e as relações entre Ikovia e Zeah se estabeleceriam com embaixadas, entretanto ainda com muitas desconfianças.

    1.1 - 37 e 38 da Sexta Era

    Com a derrota das Legiões Infernais, as Legiões Kal'Gerion em fuga para sua Cidadela em Kalaboss, a vitória seria da Aliança dos Povos Livres. O Rei Casemir, mesmo sem a aprovação da Czarina Katherina, manteria uma força considerável da Vanguarda de Armadyl em Chernigov como "força pacificadora", que permaneceria no Czarado por vários anos à frente, servindo como apoiadores para a recuperação dos Sacros Vigilantes de Armadyl, para a Embaixada Ikoviana e também como perseguidores de cultistas. Os destroços das batalhas e crueldade da Legião nem esfriariam e a Czarina Katherina mostraria sua verdadeira face ao começar uma verdadeira Inquisição, caçando Zamorakianos e os executando em um vulcão sob falso pretexto de "justiça". Casemir apesar de ter um histórico deturbado com Zamorarakianos, ainda assim é um Adler e se posicionou claramente contra tais ações, porém o governo Chernigoviano ignoraria totalmente os pedidos Ikovianos de maneirar nos julgamentos e ações contra civis indefesos.

    As Cidadelas Aviantese também manteriam pressão em Chernigov para que esta parasse com sua perseguição cruel. Criando projetos para embargar Chernigov e lentamente diminuindo o seu comércio com o Czarado. Enquanto faria isso, as Cidadelas começariam a patrocinar diretamente os Vigilantes de Armadyl em Chernigov, aumentando gradualmente o eficiente militar e de suporte civil dos mesmos.

    Observação do Autor: Evidentemente o Rei Casemir não tinha intenção alguma de salvar "civis indefesos" com suas ações. Ele já executara prisioneiros Zamorakianos no passado, após a retomada de Porto Khazard durante a Grande Reconquista. Tal ato foi uma tentativa de diminuir a autoridade Chernigoviana quando- claramente- a nova Czarina não se sujeitou a ser um fantoche de Ikovia, ao contrário de sua mãe.

    2º Capítulo: O Alvorecer
    - De 39 a 45 da Sexta Era

    Com o fim da Tempestade do Caos, antigas potências que estariam ficando em baixo da sombra de Ikovia começariam a miraculosamente subir no poder.

    O Grão-Duque Jonathan Smith, com a sua vitória sobre o Alto-Legionário Astha'Roth nos campos de Ardonha, seria consagrado um dos Santos de Saradomin ao lado de figuras históricas como Zyliana e Padomenes. Ele iria para Asgarnia, servir Saradomin para salvar o Reino da Luz das trevas internas que sofrera, acabando com cultos Zamorakianos e tentativas de inicitar outra Guerra Civil-Religiosa Asgarniana. Ao cumprir as visões dos Cavaleiros Brancos e do Templo, Jonathan Smith fora nomeado Rei de Asgarnia e da Luz de Saradomin, deixando Seher para a família Von Kampf. Com o fim da crise política e o estabelecimento de uma nova dinastia em Asgarnia, o Rei Casemir fez questão de manter boas relações com o recente Rei Jonathan.  Enviou, sem custos algum à Coroa Asgarniana, diversos magos cinzas e curandeiros para ajudar no esforço de combater a Praga Morta-Viva que afetava as aldeias de interior em Asgarnia.

    2.1 - 41 da Sexta Era

    O novo governo Chernigoviano da Czarina Katherina mostrou-se oposto aos interesses Ikovianos quando recusou que Vladimir Habitch - recentemente descoberto como o novo Arqui-Necromante de Nekromantyia - fosse preso e entregue às autoridades Ikovianas para ser julgado pelo crime de tentativa de destruição da cidade de Uzer. A Czarina também recusaria a maior parte dos pedidos de Ikovia nas assembleias da Aliança dos Povos Livres. Como resposta, a Coroa de Ikovia convenceu a Igreja de Armadyl a diminuir seus gastos com os Sacros Vigilantes de Armadyl em Chernigov, usando o argumento que "o novo governo Chernigoviano incontestavelmente não dá valor as iniciativas de paz e boa vontade dos Armadyleanos. Esses recursos serão melhores usados em nações que sabem valorizar bons amigos e aliados".

    Isso levaria a uma diminuição de contingente Vigilante em Chernigov, como também a uma clara dificuldade em executar o "Plano de 10 Anos" no reino, o que acabaria sendo feito de qualquer forma. Outra ação da Coroa Ikoviana, seria voltar atrás com a oferta feita após o fim da Tempestade do Caos, de enviar 1/3 da Grande Armada de Armadyl para a costa norte de Chernigov, com a intenção de protege-la de qualquer tentativa de Seversca ou da nova "União Pirata". Desistindo dessa iniciativa e – consequentemente - deixando Chernigov desprotegida, seria o princípio da maior onda de saques piratas da história de Guilenor.

    2.2 - 42 a 43 da Sexta Era

    Enquanto o Império Zarosiano sofria incansavelmente com rebeliões internas por parte de praticamente todos os grupos religiosos de todas as religiões, o Imperador Vlad Drakash desapareceria, entregando o Império ao Senado até que este decida seu próximo Imperador. Com estas ações, um diplomata Imperial de grande influência ajudaria Zeah em sua unificação, formando o Império de Zeah, que não fecharia um mês de duração. O mesmo diplomata uniria os dois Impérios, formando o Grande Império Zarosiano: com o Império Zarosiano Ocidental e o Império Zarosiano Oriental. Estava claro como cristal que a Coroa Ikoviana não gostava desta notícia, já que agora o Grande Império Zarosiano teria capacidade bélica e naval duas ou três vezes maior que Ikovia. Poderiam ter menos tecnologia militar, mas teriam maiores números e provavelmente qualidade comparável aos ikovianos.

    O crescimento do poderio militar Imperial seria uma ameaça crescente tanto para o Reino de Ikovia quanto para a Aliança dos Povos Livres. Apesar do Rei Casemir não expressar isso claramente em suas declarações e reuniões da assembleia da Aliança, preferiria tomar uma atitude mais reclusa nesta situação. Existem boatos que Ikovia assinou um tratado com Asgarnia para usar as duas melhores ordens de espionagem de Guilenor, os Guardiões de Armadyl e Cavaleiros do Templo, para manter o Império sobre constante vigilância. Além disso, Chernigov deixou Kandarin encarregada da proteção marítima do mar do oeste, desta forma diminuiu a pressão de Kandarin de investir em uma frota permanente no mar do sul, deixando isso para Ikovia. Os anos seguintes seriam de embaixadores Ikovianos tentando manter boas relações com o Império e aparentemente, o Império respondendo com "relativa" boa vontade, disfarçando suas ações de expurgação religiosa com discursos para tentar amenizar as exigências da Aliança dos Povos Livres.

    A ameaça Pirata se tornaria total quando uma armada Pirata contornaria o continente pelo leste e norte, saqueando Chernigov aonde pudesse e então atacando a frota principal Fremennik, destruindo a mesma e aproveitando o caos para saquear e destruir quase toda Piscatoris. Isso seria o ponto final para o governo sobrevivente da distante província Kandariniana, que por falta de apoio do Reino de Kandarin, acabaria declarando independência do Reino e se tornaria uma Cidade-Estado, com apoio dos Centauros - que agora ofereceriam sua constante e total proteção a recém Cidade-Estado, desde que essa se tornasse mais "receptiva" para o Saradominismo.
    O Rei Casemir se enfureceria com a ação dos piratas e faria uma grande assembleia da Aliança dos Povos Livres para lidar com essa situação, como também, uma série de outras.

    2.3 - 44 da Sexta Era

    Nesta assembleia, Rei Casemir apresentaria relatórios e documentos mostrando o poderio naval da União Pirata, como também o restante do poder militar e naval de Seversca, da Legião Ardente, da Legião Kal'Ger e também de Tartarus, mostrando que os inimigos da Assembleia dos Povos Livres estavam longe de serem exterminados. Casemir se posicionaria contra o massacre gratuito contra civis, explicaria que religião é uma forma de tradições e muitos não conheceriam outra vida além da sobre a crença Zamorakiana e apesar de tanto os governantes Saradoministas quanto a Czarina se colocarem contra, Casemir faria um ultimato, que no momento seria apenas para Chernigov.

    A ação da Czarina de ocultar e então empregar Vladimir Habitch em seu Czarado teria sido uma traição contra o acordo da Aliança dos Povos Livres e a punição seria a expulsão e invasão por parte dos mesmos, porém, mais guerra era desnecessário no momento e que a Czarina poderia se mostrar sábia ao escolher uma das três rotas: Abandonar a Aliança dos Povos Livres, entregar Vladimir Habitch para ser julgado por Ikovia ou concordar com um plano que seria entregue por Casemir. O plano seria que Chernigov deixasse de executar os seus habitantes por serem Zamorakianos, ao invés disso deveriam dá-los a chance de escolherem se refugiarem em Ikovia. A Czarina, inicialmente amena, aceitaria tal acordo com o "porém" de exigir que os mesmos cruzem as Terras Selvagens sem escolta nem de Chernigov e nem de Ikovia, o que claramente causaria a morte para caravanas de civis indefesos. Casemir, para a surpresa de todos, aceitaria. Com a assembleia finalizada e o acordo feito, as caravanas de refugiados se aprontariam pelo Czarado todo afim de fugirem para a província Ikoviana de Gestohlen, entretanto para a surpresa da Czarina, escoltas dos Sacros Vigilantes de Armadyl apareceriam para guiar estas caravanas. O Rei Casemir tinha feito o prometido, ele não enviou escolta de Ikovia e nem exigiu de Chernigov, porém os Sacros Vigilantes tinham o dever religioso de proteger os indefesos e eles não contavam para este acordo, por ser uma Ordem Para-Militar que não teria participado da Assembleia.

    Alguns meses após a assembleia, no inverno do mesmo ano, o Rei Casemir passaria um mês no Castelo de Faladore, em Asgarnia, como convidado de honra do Rei Jonathan. Muitos dos assuntos que os dois tratariam seria de portas fechadas, porém alguns deles surtiriam efeitos após este mês fora de Ikovia, que são os assuntos que sabemos e pode ser escrito neste livro.
    O assunto discutido que entraria em repercussão no ano seguinteseria que o Rei Casemir teria negociado um acordo de refúgio para os Zamorakianos em Asgarnia. Isto seria algo que não parece ser do feitio do Rei Jonathan aceitar, com sua política anti-Zamorakianismo esperada de um Santo de Saradomin e Rei de Asgarnia. O motivo que fizera o Rei Jonathan aceitar se tornaria claro com o tempo.

    2.4 - 45 da Sexta Era

    No início do ano, o Rei Casemir conseguiria convencer o Conselho Real de um projeto que estaria em pauta há alguns anos. Os Zamorakianos teriam recebido sua chance de conviverem em paz diversas vezes, porém estariam resistindo a mudar seus hábitos desnecessariamente violentos. Então o Rei Casemir os daria uma última oportunidade, mudando com isso as leis de harmonia religiosa em Ikovia. O Zamorakianismo seria colocado em uma área única dentro desta lei, antes sendo separadas por religiões proibidas e religiões permitidas (Bandosianismo e  Saradominismo, respectivamente). Desta forma o Zamorakianismo teria status de "religião tolerada". Seguidores de Zamorak teriam que seguir uma série de regras e leis que apenas religiões na área de "toleradas" teriam que seguir, entre elas:

    ⦁ Em uma família Zamorakiana, metade dos filhos de um casal teriam que se alistar em uma nova divisão da Ordem dos Lansquenetes, chamada Os Absolvidos. Eles serviriam como uma divisão dos Lansquenetes para lidar com assuntos relacionados exclusivamente aos Zamorakianos e como divisão, teriam um limite máximo a alcançar na hierarquia. Todos os Zamorakianos no Reino seguiriam essa regra e eles não poderiam se alistar ou permanecer nos Lansquenetes em si, apenas nos Absolvidos.
    ⦁ Os Zamorakianos que estariam vindo de Asgarnia, Império Zarosiano e Chernigov para Ikovia receberiam um pequeno auxílio moradia administrado por uma nova área administrativa provincial, que cuidaria do crédito bancário destes.  O auxílio seria feito em duas etapas: Primeiro, receberiam moradia em diversos locais do Reino, os locais escolhidos por base no menor índice de Zamorakianismo. O segundo auxílio seria em um crédito para ajuda-los a se estabelecer, o valor seria maior para famílias com mais filhos e menos condições.
    ⦁ Os locais de escolha para onde os Zamorakianos seriam assentados consistiam em vilarejos, aldeias e cidades com grande índice de necessidade de trabalho rural. O propósito era que esses homens e mulheres trabalhassem em fazendas, criadouros de animais e relacionados.

    Não demoraria muito para se obter reações positivas e negativas sobre isso. A princípio as manifestações seriam apenas das figuras de importância Zamorakiana no Sacro Reino, reclamando que a ação do Rei Casemir seria de tentar controlar os Zamorakianos por uma desconfiança. Casemir constantemente lembrando que o povo, em sua maioria, exigia que algo fosse feito já que a fé Zamorakiana teria causado tantos problemas para o Reino de Ikovia e a Aliança dos Povos Livres como uma. Ele também diria que os bons cidadãos Ikovianos, os justos e corretos, não teriam nada a temer já que essa nova força militar de Zamorakianos seria utilizada para vigiar seu próprio povo, assim não teria abuso de autoridade contra estes por ser uma minoria.
    Nos meses seguintes, chegariam as reações do estrangeiro e seriam bastante interessantes.
    Rei Jonathan de Asgarnia não teria reação alguma perante a situação e quando pressionado pelos seus próprios vassalos sobre sua falta de opinião, ele explicaria a necessidade de manter aquele acordo com Ikovia, chamado pelo Rei Jonathan de "Tratado dos Absolvidos". A maioria das potências não tomariam lado sobre a ação Ikoviana, deixando "passar" a situação, a não ser por Chernigov ( não exatamente seu governo e sim seu povo). Milícias se armariam no seu interior, enfurecidas por discursos elaborados de nobres e homens de poder que tinham um ódio profundo pelos Zamorakianos, que por sua vez organizariam grupos e atacariam as patrulhas de Vigilantes que protegeriam as caravanas Zamorakianas. Batalhas sangrentas seriam travadas, apenas piorando a relação Ikovia-Chernigov.

    Observações do Autor: Existem boatos, que eu coloco minha mão em confiança, que o Rei Jonathan Smith foi colocado em Asgarnia pelo Rei Casemir como um fantoche Ikoviano em Asgarnia, pondo um ponto final na antiga e longa guerra de influências entre Ikovia e Asgarnia, dando uma vitória para a primeira. Apoiadores do "direito divino" do Rei Jonathan em Asgarnia dizem que esta minha afirmação é "devaneios de um escritor lunático" e outros até me chamam de herege por isso, porém os homens e mulheres inteligentes em Guilenor saberão que é a verdade!
    Anos 41, 42 e 43 da Sexta Era foram especialmente interessantes, foi quando Ikovia realmente notou que não era o centro de Guilenor como achavam que eram.
    A unificação do Império Zarosiano se tornou um fato, Chernigov se posicionou contra os interesses imperialistas megalomaniacos Ikovianos, porém, Ikovia ainda teria cartas na manga e as usaria para "pacificar" e oprimir os interesses Chernigovianos que, sinceramente, eram os melhores para Guilenor até então. Sobre o grande saque da União Pirata, é apenas uma reação da opressão Ikoviana no passado, se eles não tivessem tentado exterminar os piratas, nada disso estaria acontecendo.
    Anos 44 e 45 são anos aonde Ikovia se posiciona de forma errada e se coloca na linha de disparo dos seus próprios aliados. Tomando o lado dos hereges, traidores e víboras Zamorakianas, o Rei Casemir e o Conselho Real Ikoviano denigrem sua própria imagem com falsos discursos de "o melhor para o povo comum". Todos sabem que a jogada Ikoviana com os refugiados Zamorakianos é apenas para alimentar a sua máquina de guerra de aparente infinito poder.


    3º Capítulo: Facetas
    - De 45 a 55 da Sexta Era
    Com o casamento do herdeiro do Imperador de Wushanko com a Rainha Faraônica do Império Menaphita, Ikovia entraria em uma situação complicada. Apesar do Sacro Reino ter ótimas relações com o Império Menaphita, sua nova governante não se mostraria tão receptiva quanto sua mãe, alguns dizendo que ela apenas é "afastada" de seu governo e deixando o mesmo para seus conselheiros, o que no final, é uma verdade. Junto disto, o Imperador Takeda Shingen de Wushanko teria se mostrado consideravelmente neutro a assuntos diplomáticos graças a pressão dos antigos apoiadores de Saga na invasão ao antigo Reino de Misthalin. Seu herdeiro não se mostraria muito diferente de seu pai em pensamentos políticos e ao se casar com a Rainha Faraônica, ele poderia influenciá-la politicamente e abalar sua permanência na Aliança dos Povos Livres.

    Fontes seguras dizem que o Rei Casemir Adler não tinha intenção alguma de tomar alguma ação em relação a isso, dizendo que o Império Menaphita estava seguro desta forma e que "não era uma real ameaça". Entretanto a irmã do Rei Casemir, a Rainha Affrah Adler Carnillean do Reino de Kandarin, não acreditaria no mesmo. Ela aproveitaria o casamento da Rainha Faraônica com o Herdeiro Wushankosi para se aproximar da mulher nos meses seguintes, se tornando grandes amigas e participando de diversos eventos, banquetes e festejos por todos os reinos da Aliança. Boatos de que as duas teriam participado de muito mais do que "simples eventos".

    3.1 - 47 a 48 da Sexta Era

    A destruição da Armada Expedicionária Fremennik pelas mãos da União Pirata anos atrás teria ferido o orgulho do povo Fremennik e a governante da Confederação Fremennik teria iniciado uma série de propagandas e estimulações econômicas para construir uma nova armada e também entusiasmar o seu povo em um futuro ato de vingança.
    Com patrocínio do Reino de Ikovia, a Armada Expedicionária Fremennik seria reconstruída com uma nova base de navios de batalha com canhões. Sob a liderança da Alto Jarl de Rellekka, a Armada Fremennik começaria sua grande jornada para contornar o continente e iniciar uma onda de saques contra os portos da União Pirata, em nome de uma vingança que muitos consideravam "tola". A ajuda de Ikovia seria muito além de fornecer materiais e tecnologia para seus vizinhos do norte, o Rei Casemir não apenas enviaria arquitetos navais da própria Grande Armada de Armadyl para ajudar na construção da armada do povo Fremennik, como também entregaria uma "rota tática" para Chernigov apoiar essa investida Fremennik como uma "oportunidade dourada".
    Enquanto a Armada Expedicionária Fremennik lentamente contornaria o continente pelo norte, a Grande Armada Armadyleana de Ikovia estranhamente diminuiria sua presença nos mares do sul, focando nas rotas comerciais, cidades portuárias e colônias, lentamente deixando o Reino de Asgarnia tomar conta dos mares do sul, como no passado.

    A derrota do Alto-Cruzado Karsten von Klinge em Wushanko teria quebrado a confiança da Aliança dos Povos Livres na Trindade e com o passar dos anos, eles acabariam debandando e retornando para seus antigos postos.
    Os recursos da Trindade seriam divididos entre as Igrejas (que a patrocinaria) e o governo do Reino Élfico. Boatos que rondariam as cortes mais importantes diziam que o Sacro Rei Casemir teria insistido para a Ordem da Trindade não ser desfeita e que ela poderia alcançar muito policiando a Aliança dos Povos Livres, porém com o fim que ela teve, o Rei acabaria expulsando muitos dos antigos membros da Trindade de sua corte.

    Com o início de novas revoltas no Reino de Kandarin por causa da crescente influência da Rainha Affrah nas decisões do Reino, algo estranho e até surpreendente aconteceria. Os rebeldes, que pareciam em poucos números, se mostrariam mais influentes e preparados do que aparente. Numa noite de outono, invadiriam o Castelo de Ardonha tomando os Cavaleiros de Ardonha e a Guarda Real de surpresa, matando grande parte dos mesmos em um processo de "execuções por trair a coroa Kandariniana". Quando os rebeldes teriam tomado os muros do Castelo e seu pátio, tentaram forçar sua entrada no interior da construção, apenas para serem recebidos por nenhuma resistência, todavia nem o Rei e nem a Rainha estariam lá. Repletos de dúvidas para aonde os dois teriam ido, os rebeldes tomariam o Castelo e declarariam que não sairiam do mesmo até que o Rei retornasse e "julgasse a sua prostituta de forma justa, como nas antigas cortes Kandarinianas".
    Na terceira noite, barulhos de gritos e explosões seriam ouvidos de dentro do Castelo e de manhã cabeças seriam enfileiradas em lanças em torno de todo o muro do Castelo. Seriam as cabeças de todos os rebeldes traidores. O próprio Rei Alain-Auguste apareceria após este evento, banhado em sangue e com sua espada em punho, declarando que nunca mais Kandarin sofreria com rebeldes procurando se aproveitar do povo e seus interesses, e que sua Rainha Affrah, não mais era uma Ikoviana e sim uma verdadeira Kandariniana e com seus interesses voltados ao Reino. O Rei Alain-Auguste declararia público que a Rainha Affrah agora estaria completamente encarregada da área diplomática e administrativa do Reino como a Rainha-Regente que seria, enquanto ele se estabeleceria como um líder militar e carismático, sendo amado tanto pelo povo comum quanto pela nobreza, com seus gestos cavalheirescos e seu fiel código de Cavalaria que adotaria junto de seus Cavaleiros Carnillean.
    A Dama de Ferro, o apelido "carinhoso" que a Rainha Affrah teria em sua corte, se tornaria uma diplomata e negociadora astuta. Existem histórias de que muitos dos cortesãos e nobres menores que frequentam cortes por toda Guilenor na verdade são os chamados "Passarinhos" da Dama de Ferro. Toda vez que isto é acusado ou mencionado para a Rainha ela não responde, quem responde é o punho metálico de sua guarda-costas.

    3.2 - 49 a 51 da Sexta Era

    A máquina Ikoviana parecia estar enferrujando sem nenhum conflito com o passar dos anos, contudo numa demonstração de que ela nunca estaria desgastada, o Rei Casemir encarregaria o Comandante da Guarda Lansquenete, Roberth Chevalier, de liderar todo o contingente dos Absolvidos em uma grande operação contra um Culto Infernal que seguiria o Rei-Bruxo Ur'keth como um tipo de semi divindade ou Santo Zamorakiano, nomeando-o "Arauto do Caos" e o "Eterno Escolhido".
    O Culto estaria estabelecido em diversos Reinos e regiões, porém mais presente no extremo sul de Kandarin, extremo norte de Ikovia, porções afastadas de Karamja e regiões costeiras de Misthalin. O evento que faria Ikovia tomar ação contra os mesmos, na verdade seria um erro de acusações. Um novo terrorista, que lembrará bastante o antigo Feind no governo do Rei Erik, iniciaria atentados contra nobres de influência em Ikovia e isso bateria com datas de atentados do Culto a Ur'Keth em Misthalin, Karamja e Kandarin. O Rei Casemir, já conhecido por não ter paciência com "atormentadores da paz Ikoviana", reuniria os Absolvidos sob comando do Comandante Roberth e começaria a preparar para guerra.
    Quem agiria primeiro seria o Culto. Eles reuniriam suas forças usando portais, talvez fendas infernais de menor porte, e marchariam em peso em direção a Piscatoris, saindo de uma região de cavernas e antigas minas entre Pico da Águia e Piscatoris. A força do Culto seria interrompida pelos Centauros e iniciariam uma batalha de atrito que atrasaria enormemente o Culto, o suficiente para o Comandante Roberth, montado em seu dragão Akatosh, se aproximar e travar uma sangrenta batalha contra os caóticos Cultistas. A disciplina dos Absolvidos era evidente e eles não hesitariam em batalhar e executar os Cultistas, mesmo que fossem da mesma religião. Puseram um ponto final no questionamento se teria sido correta ou errada a decisão do Conselho Real com o antigo Tratado dos Absolvidos. Após a batalha, o Rei Casemir ordenaria a execução dos Cultistas e declararia aquele culto como totalmente proibido em Ikovia e que todos os Cultistas que fossem encontrados deveriam ser capturados e acusados de alta traição, o qual a pena é a morte.

    Mais uma vitória para Ikovia, mais uma vitória militar para a longa lista do Sacro Rei Casemir Adler, mais um passo para um ego inflado e uma postura arrogante que se tornaria cada vez mais clara com a falta de cuidado com a sua segurança pessoal. O Rei Casemir cada vez escolheria menos guardas para acompanha-lo em suas viagens, ousaria até ir em determinadas reuniões completamente sozinho e isto começaria a criar uma imagem de "Rei solitário" para Casemir, que evitava companhia de qualquer um, preferindo apenas sua família e poucos amigos próximos.
    Isso tornou-se algo fatal quando a Coroa de Ikovia, Conselho Real e praticamente todos os nobres de efetiva importância no Sacro Reino foram convidados para uma grande festa na Mansão de Inverno da Família Guttentäg em Festungen, uma família que tão influente na província quanto a família do Duque de Festungen. Grande parte dos convidados compareceriam a festa, incluindo alguns dos membros do Conselho Real e em especial Casemir, que iria sem sua família, pois seus filhos estariam ocupados com estudos e a Rainha Constance em uma viagem à Torre dos Magos. A festa seria composta por um dia inteiro de corridas a cavalo, lutas amigáveis de esgrima e espada longa, apresentações de teatro e música e durante a noite o enorme banquete. Foi durante este magnífico jantar que as coisas não se mostraram como previstas. Com informações de sobreviventes do horrível Atentado da Chama Negra, poderia descrever com detalhes o que ocorreu:
    Durante o banquete, o Lorde Igor Guttentäg se apresentaria em vestimentas carmesins que mais pareciam tingidas em sangue puro, ele faria uma curta apresentação e em seguida deu ordem de trancar todas as saídas do enorme salão. Imediatamente os presentes exigiriam respostas do que estaria ocorrendo, seria quando o Lorde Igor começaria a se desmanchar em carne e sangue, lentamente se transformando em um outro homem, o qual teria sua face coberta por cicatrizes e sinais de auto retaliação. Mostrou-se ser o líder dos Cultistas Infernais de Ur'Keth. O homem ergueria suas mãos e proferiria palavras em Infernal, revelando que as cadeiras, mesas, velas e tudo no salão de banquetes estaria organizado em formato de círculos de conjuração poderosos, prendendo todos os presentes em suas cadeiras ou com seus pés nos chãos, completamente imóveis. Enquanto isso, o "Duque Vermelho" reuniria as mulheres presentes para serem estupradas, uma a uma, por demônios invocados por ele. Quando as mulheres estariam praticamente mortas, sangrando por todos seus orifícios, o Duque Vermelho usaria feitiços para controlar membros das famílias das mesmas através de magia e obrigá-los-ia a executa-las. Seria pai executando filha, irmão executando irmã, filho executando mãe, um verdadeiro espetáculo de horrores inimagináveis, ao tempo que demônios de todas as formas e tamanhos se deleitavam em sangue e entranhas dos presentes.
    Seria em mero relance, uma curta explosão de luz, que o Rei Casemir se soltaria de suas amarras mágicas e mataria quatro demônios superiores com um mero balançar de sua alabarda encantada e quando este tentaria atacar o Duque Vermelho... o Salão Inteiro e um distrito inteiro de Festungen explodiria em Chamas Negras. A explosão consumiria o Salão e arredores enquanto gritos agoniantes dos presentes e de suas almas preencheriam a região inteira. Há boatos de que os gritos poderiam ser ouvidos por toda a província e além. Poucos sobreviveriam e a maioria destes se tornariam homens e mulheres com sérios problemas mentais. Uns trancando-se em seus castelos e mansões e nunca mais saindo, outros suicidando-se nos dias seguintes.
    Embora não se tenha encontrado corpo do rei Casemir, deram-no como morto. A reação imediata no Reino seria o Conselho Real praticamente enlouquecendo com a situação, não sabendo como reagir. Há quem dissesse para esperarem notícias do Sacro Rei, outros falavam para iniciarem logo as votações de um novo Monarca. Enquanto o caos se instaurava na Corte Real Ikoviana, agentes do Duque Vermelho e do Rei-Bruxo Ur'Keth começariam a espalhar boatos e intriga pelo Reino, iniciando revoltas contra os Zamorakianos, incitando rebeliões contra os Adler pelo seu descuido, propagando boatos de que o culpado pelo atentado seria Chernigov, Asgarnia ou Wushanko.
    A situação se tornaria mais crítica quando um terceiro Feind apareceria em Ikovia. Desta vez não somente com uma ideologia mais bem elaborada e posicionada, como também aparentemente com mais recursos do que anteriores. Este novo Feind, um terrorista pelas palavras do governo Ikoviano, apareceria na mesma época que um Lorde de relativa influência em Seher reuniria provas de que o filho mais novo do Rei Casemir com a Rainha Constance na verdade seria um bastardo, filho de Constance com um segundo. Constance não reagiria a essa acusação, dizendo que "São infundadas e as provas parecem sugestivas demais. Este Lorde está se aproveitando de um momento triste no Reino para tentar conseguir algo para si". Uma série de atentados aconteceriam em Ikovia nas semanas seguintes, apoiadores lealistas dos Adler e membros do Culto da Águia sendo assassinados ou feridos nestes atentados, claramente um foco. Como um trovão ou uma explosão de chamas sagradas, o Rei Casemir Adler apareceria na corte de Ikovia durante reunião do Conselho Real. O rei estaria sem um braço e com uma presença diferente, mais dura e séria, alegando que o seu filho mais novo seria legitimo e acusando o Lorde de alta traição, ordenando sua execução e a expulsão do restante da família deste do Sacro Reino.
    O terrorista Feind aproveitaria essa situação para finalmente fazer sua primeira declaração pública através de segundos, fazendo propaganda que os Adler não se importavam de verdade com justiça e o bem-estar do povo. Um exemplo disso serua a adoção da filha adotiva do primeiro Feind, Nadja, como também com a execução do Lorde em base de "provas fracas". O Rei Casemir faria sua própria propaganda alegando que este seria apenas mais um terrorista com a intenção de causar caos e desestabilizar o governo Ikoviano, que ele poderia poupar civis e ter uma bandeira dos comuns, porém no momento que ele ataca o governo de um Reino, ele ataca seu povo. Casemir faria uma ligação entre o novo Feind e o Duque Vermelho, pelo momento do ataque de ambos e o Feind responderia com cabeças de cultistas espalhadas pelo Reino. O Rei Casemir não retiraria sua acusação, comentando que "cultistas deste porte executariam seu próprio povo se necessário".
    Nos meses seguintes, o Rei Casemir declararia Feind (e qualquer apoiador do mesmo) como inimigo público de todo o Sacro Reino de Ikovia. Aqueles que fossem comprovados apoiadores seriam julgados com a acusação de traição. Cidadãos comuns, burgueses, nobres e militares que reunissem provas e delegassem apoiadores de Feind receberiam valores em ouro e prata. Quando o Rei Casemir fosse acusado de perseguir Feind por este ser "contrário" ao pensamento Adler, o Rei simplesmente diria que "O Sacro Reino precisa estar forte e unido para os anos que estão por vir. O Pacto Infernal atacou o Reino e a Aliança dos Povos Livres ao tentar me assassinar, isso significa apenas uma coisa: Uma nova Guerra".

    3.3 - 52 a 53 da Sexta Era

    Ikovia não seria mais a mesma depois do atentado contra o Rei Casemir. Na base de insistência, propaganda e a perseguição de apoiadores de Feind e membros do Culto a Ur'Keth, muitos homens e mulheres seriam executados ou banidos de Ikovia. O Rei Casemir não teria piedade com seus inimigos, especialmente quando eles começaram a tentar matar seus três filhos de diversas formas diferentes, obrigando Casemir a separá-los. O mais velho e herdeiro do Rei Casemir, Príncipe Siegfried, permaneceria em Ikovia e se tornaria um oficial Ikoviano, assim como Casemir se tornou durante o governo de seu pai. A filha do meio, Princesa Sifrit, ficaria na corte Kandariniana, assim como Casemir ficou durante sua adolescência e infância. O mais novo, Príncipe Marhaus, e o que teria sido acusado no passado de ser bastardo, seria entregue à corte Asgarniana.
    Apesar da Torre dos Feiticeiros sugerir uma série de formas para substituir o braço perdido do Rei Casemir, ele insistiria em não tomar esta ação, dizendo que isso "serivia como lembrança dos seus erros", o curioso é que sua guarda teria aumentado muito pouco, significando que o erro que ele falava não era seu descuido com segurança pessoal.

    Rainha Constance começaria um enorme esforço, como Arqui-Feiticeira da Torre dos Feiticeiros, para unir a Aliança dos Povos Livres no quesito mágico. A Arqui-Feiticeira Constance conseguiria assinar um acordo mágico por fora da Aliança, entre todas as instituições mágicas de maior influência em Guilenor, para começar a trabalharem em projetos juntos e inicialmente compartilharem de seus avanços mais modestos.

    Observações do Autor: Este capítulo inteiro mostra que, apesar de tudo o que eu já disse sobre os Adler, eu devo admitir que eles têm determinação.
    Eu ouvi relatos, li relatórios e presenciei pessoalmente a Corte do Rei Casemir após o atentado. O homem estava muito mais determinado e focado do que no passado, porém consideravelmente menos paciente e mais cruel em suas atitudes e ações. Ouso dizer que os anos seguintes de crueldade com os "inimigos" e forma controladora do governo do Rei Casemir acabaram salvando o Reino de Ikovia de algo muito pior.


    4º Capitulo: A Última Guerra
    - De 54 a 64 da Sexta Era

    No ano 54 da Sexta Era, o Reino de Ikovia já teria retornado seus exércitos do exterior e estaria se preparando para algo que ninguém compreenderia. Quando o governo Ikoviano e seus chefes militares foram questionados, eles apenas responderiam que "A Igreja de Armadyl nos avisou de algo". Inicialmente isso não era levado em consideração por muitos, já que a Igreja de Armadyl tinha uma influência limitada fora do Sacro Reino de Ikovia e poucos líderes ponderariam esses boatos.

    Após uma série de atentados contra apoiadores do governo Adler e uma segunda tentativa de assassinato de um dos filhos do Rei Casemir, que levaria o mesmo a ser ferido e mantido sob cuidados de magos e curandeiros por algum tempo, o Império Zarosiano Oriental faria uma revelação bombástica: O Czarado de Chernigov estaria pagando o terrorista Feind em Ikovia e levantando revoltas em Asgarnia para desestabiliza-la. As provas que o Imperador traria seriam consideravelmente relevantes, entre relatórios do absurdo que fora gasto para Feind fazer suas operações sem ser pego pelos Guardiões de Armadyl e Cavaleiros do Templo, como também os cálculos dos cofres Chernigovianos que estariam "faltando". Além disso, relatórios da Ordem Esotérica confirmariam as acusações e ainda começariam a levantar provas extras a cada semana.
    Não demoraria para o governo Ikoviano convencer a Aliança de "suspender" Chernigov até que as provas fossem confirmadas. Todavia, quando as acusações de Asgarnia também se levantaria, a Czarina Katherina faria uma declaração confirmando sua tentativa de levantar uma rebelião em Asgarnia, o que acabaria expulsando de vez Chernigov da Aliança. Não levaria alguns meses para que o Império Zarosiano Oriental iniciasse uma invasão em massa contra Chernigov, já que a mesma não estaria mais na Aliança. O Império manteria uma postura neutra com os Sacros Vigilantes de Armadyl fazendo seu trabalho em Chernigov, assim com a Czarina também não tomaria ações contra esses.

    4.1 - 55 a 60 da Sexta Era

    A invasão do Império seria constituída pela maior parte do Exército Imperial do Império Zarosiano Oriental, liderados pelo Legatus Maximus Fabius, em uma grande onda de mortos-vivos, auxiliares humanos, vampiros, sombras e outras criaturas. O Exército se dividiria em Quatro Legiões e invadiria Chernigov por quatro pontos diferentes de sua fronteira sul, em uma grande "onda", varrendo pequenas forças de resistência na fronteira. Quando o Arqui-Necromante Vladimir Habitch ordenou que o seu canhão de destruição em massa, recentemente movido para uma das províncias próximas da fronteira, disparasse contra a maior das legiões Imperiais, acertasse a região, destruiu-se grande parte do terreno foi descoberto que seria uma grande ilusão levantada pela Torre dos Magos e a Torre de Marduum. Enquanto a invasão Imperial aos poucos tomava território, vencendo batalhas atrás de batalhas em um lento e massivo avanço, o restante de Guilenor começaria a estourar em uma série de conflitos.
    No Império Ocidental Zarosiano, o continente de Zeah se veria sob cerco da União Pirata, que saquearia a costa com poderio naval pesado. Os Zeahnos, sem muita experiência em combate naval, seriam obrigados a se trancarem em seus castelos e fortes e tentar proteger a costa. Toda vez que os Piratas tentassem descer de seus navios para saquear, seriam pegos em combate corpo-a-corpo que eram letais aos mesmos. Isso se manteria um impasse pelos anos seguintes do conflito.

    Com Chernigov sendo invadida e lentamente conquistada pelo Império Zarosiano Oriental, o Pacto Infernal faria seus primeiros movimentos.
    A Legião Ardente de Astha'Roth iniciaria uma invasão massiva contra o Reino Élfico de Tirannwn pela costa sul do Pântano Venenoso, a invasão seria brutal e os elfos teriam séria dificuldade em defender seu território. Apesar dos elfos terem a qualidade em tropas e a vantagem territorial, a Legião Ardente teria a vantagem da crueldade e a completa falta de moral que os elfos teriam. Astha'Roth ordenaria que as florestas fossem queimadas, terra corrompida e continuadamente usaria escravos humanos e até elfos como linha de frente para desmoralizar os élficos e fazê-los perder tempo com "batalhas fúteis". Os Elfos seriam obrigados a se isolar em sua floresta e enquando esperavam por reforços da Aliança, o restante da mesma também sofreria com a guerra.
    A Aliança dos Povos Livres teria crescido em poder, é evidente, porém também em arrogância. Teriam se preocupado pouco com seus inimigos e isso seria pago agora. Os Cultos Infernais teriam crescido em poder embaixo do nariz dos membros da Aliança e isso se tornaria claro quando em uma grande sabotagem e um ataque consecutivo, o Culto Infernal do Escolhido-Eterno tomaria controle do Altar de Ourânia. Isso não seria um perigo ao Reino de Kandarin e ao Sacro Reino de Ikovia de qualquer forma, pois estes poderiam facilmente serem isolados nas cavernas de Ourânia e mortos de fome, ou facilmente mortos por um exército massivo dos dois Reinos. O que não seria previsto é que os Cultistas já teriam preparado um grande ritual no subsolo, abrindo um portal permanente em dois dias e iniciando uma verdadeira invasão de Demônios, soldados Tartosi e Trolls Corrompidos no coração de Kandarin. O Reino de Kandarin seria jogado em uma grande defensiva, pois este não esperava um ataque de seu centro teriam se fortificado no sul e norte durante os últimos anos. Ardonha só não seria tomada pelas forças do Caos, por uma iniciativa e reação rápida do Rei Alain-Auguste em reunir as forças da capital e defender os muros da cidade. Os Demônios usariam magias tenebrosas para terraformar os arredores de Ourânia, transformando o local em uma grande fortaleza de muros negros e também seu "quartel-general" para a invasão contra o coração da Aliança dos Povos Livres.
    Acreditando que o Pacto Infernal estaria focado em sua invasão contra a Aliança, a Confederação Fremennik lançaria um ataque massivo com sua nova Armada Expedicionária contra o Reino de Seversca. A Horda de Seversca levantaria uma boa defesa contra os invasores Fremenniks em sua costa durante alguns meses, até que a Legião Kal'Gerion e Mestres da Chama Tartosi interfeririam. Os demônios e bruxos lançariam tempestades de chamas no lado Fremennik da iniciativa militar, destruindo a maior parte de seus barcos e os cortando de seus mantimentos. Os Fremenniks lutariam com bravura, porém acabariam sendo derrotados e forçados a fugirem com os poucos barcos que ainda teriam. Seversca seria vitoriosa, mas com altos custos em vidas.
    Desde que os anões se trancaram no seu império subterrâneo, rumores de que eles estariam com seus próprios problemas, porém arrogantes e teimosos como de costume, estariam tentando resolver sozinhos. Mensageiros e embaixadores da Aliança ainda em Keldagrin relatariam que os anões estariam num constante conflito contra Trolls, que estariam cavando montanha a dentro e tentando atacar a Capital, além de um estranho "suporte" de Arposandra. Ao ouvir isso, os Gnomos enviariam apoio aos Anões mesmo sem o pedido deles.
    Com a ocupação do Império Wushankosi pelo Culto a Xau-Tak e a família Imperial e sua corte fugindo para o Império Menaphita, vivendo na corte da Rainha-Faraônica, Wushanko se tornou uma incógnita. A Rainha-Faraônica declararia que não poderia ajudar nos conflitos ocidentais e que focaria seus esforços em recuperar Wushanko para a família Imperial Shingen, e assim seria feito. O Império Menaphita começaria a erguer mais navios e somar aos seus já existentes feitos nos últimos anos, eles preparariam tropas e mantimentos para uma invasão das Ilhas. Antes de iniciarem sua invasão, bestas do mar não apenas começariam a tentar invadir a recém-reconstruída Ullek, como também, as cidades irmãs de Sophanem e Menaphos. O Império Menaphita seria jogado numa defensiva ao invés de ofensiva e seria obrigado a levar seus barcos a terra, para não serem destruídos pelas bestas, que seriam apenas a fase inicial da invasão do Culto de Xau-Tak. Nos meses e anos seguintes, mais bestas apareceriam na costa, junto de ondas de Cultistas em navios Wushankosi.

    O Sacro Reino de Ikovia reagiria da forma que diria ser possível. Dividiria suas forças entre ajudar seus aliados e proteger suas fronteiras.
    A Grande Armada de Armadyl seria dividida em duas, a força principal - liderada pelo Almirante em pessoa - iria para a costa sul de Kandarin iniciar uma leva de saques e ataques a costa da Ilha das Almas e dos territórios conquistados por Astha'Roth em Tirannwn, que durará os anos seguintes, rendendo pequenas fortunas para Ikovia e também quebrando, teoricamente, uma das bases de escravos da Legião Ardente. A outra metade permaneceria para proteger as rotas comerciais Ikovianas.
    A força dos Lansquenetes seria dividida em três: Uma parte ficaria para proteger o Reino em si, dividido em seus diversos flancos. Outra parte seria enviada para a campanha do Rei Alain-Auguste em tentar se defender e contra-atacar contra Tartarus, em Ourânia. A terceira parte seria enviada junto dos Dragovianos para as Florestas Élficas em Tirannwn, em uma iniciativa de ajudar os elfos em seu tempo de desespero.
    A Vanguarda de Armadyl também teria suas forças divididas em três: A primeira parte seria liderada pelo Príncipe Siegfried em ajudar e apoiar a Cidade-Estado de Piscatoris, que estaria sob cerco das forças de Ur'Keth a um ano. A segunda parte, liderada pelo General, seria enviada a Uzer para combater as forças dos Cultistas de Xau-Tak. A terceira parte, liderada pelo Rei Casemir, seria enviada para o sul de Kandarin, onde caçariam e destruiriam qualquer portal ou fenda levantada pela Legião Ardente.
    A Ordem dos Sacros Vigilantes focaria seus esforços em Asgarnia e Chernigov. Em Asgarnia, eles se esforçariam em combater a Praga Morta-Viva com armas e seus conhecimentos medicinais e de magia. Enquanto em Chernigov, se esforçariam em apoiar a população local durante a terrível guerra que estaria acontecendo naquela terra morta, novamente.

    Com a guerra se prolongando, o que marcaria realmente o início do Fim, seria a reviravolta em maior parte dos conflitos:
    Enquanto o Império Zarosiano Oriental estaria prestes a lançar um ataque massivo contra a capital do Czarado de Chernigov, uma grande rebelião de vampiros começaria a atacar o Império de dentro pra fora. Ela seria organizada, brutal e muito forte, com apoio de muitos vampiros de importância no governo Imperial. Isso atrasaria enormemente o avanço Imperial e os forçaria a manter uma defensiva nas terras conquistadas, enquanto lentamente os vampiros das Legiões Imperiais desertariam. O Czarado aproveitaria isso para lançar um contra-ataque massivo, reocupando e destruindo Legião depois de Legião, forçando o Império de volta a Varrock. Lá, a enorme metrópole seria tomada em uma batalha sangrenta liderada pela própria Czarina e o Arqui-Necromante. O Império Zarosiano Oriental seria jogado em caos e desordem pública.
    Apesar da iniciativa Kanda-Ikoviana de defender-se contra a invasão de Ur'Keth por Ourânia estar saindo perfeitamente, o governo Ikoviano não esperaria que Tartarus tivesse forças suficiente para lançar uma segunda e terceira ofensiva. Seriam lançados dois ataques surpresa, um em Festungen pelas montanhas, constituída basicamente de Trolls e um ataque através de Fendas Demoníacas deixado pelo Culto de Ur'Keth anos atrás. Em Festungen, a guarnição duraria algumas semanas, porém com o tempo seria derrotada e a cidade saqueada totalmente, forçando o Rei Casemir a recuar parte dos Lansquenetes para a região afim de expulsar os Trolls de lá. Ao chegarem, eles já teriam partido. O ataque em Piscatoris seria brutal, forçando as forças do Príncipe Siegfried a recuar para os acampamentos Centauros e Tartarus ocuparia Piscatoris com sucesso, começando um processo de fortificação. Príncipe Siegfried e suas forças seriam chamadas de volta a Ikovia pelo fracasso e seria decidido que Piscatoris permaneceria nas mãos de Tartarus até que um plano de guerra fosse erguido.
    Quando Chernigov acreditava que estaria a um passo de desestabilizar o Império e conquista-lo, Seversca iniciaria uma ofensiva ao norte de Chernigov, em uma onda de morte e caos, destruindo aldeias e conquistando uma província, forçando Chernigov a dividir suas forças e entrar em um estado de estagnação militar em seus dois flancos.

    4.2 - 60 a 64 da Sexta Era

    O Sacro Reino de Ikovia estaria em uma situação crítica nos últimos anos até o final desta passagem. Suas rotas comerciais seriam pesadamente afetadas, teria perdido uma parte considerável de sua capacidade militar e a Aliança dos Povos Livres duvidaria de sua liderança na crise atual.
    Enquanto o mundo seria jogado em caos, as Cidadelas Aviantese começariam a enviar ajuda para os membros da Aliança dos Povos Livres. Ajuda em todas as áreas: Alimentos, Recursos, Soldados ... Seus focos iniciais seriam os esforços em Kandarin e Prifddinas.
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    Mensagem por Jonas Qua Jul 25, 2018 8:43 pm

    Passagem Asgarniana
    A lança de Saradomin

    Meu nome é Jonathan Smith, atual Rei de Asgarnia. Graças ao poder de Saradomin, fui capaz de reerguer o sacro reino de Asgarnia e exterminar todo Zamorakiano em meu território.

    1ª Capítulo: A Companhia Sacra Iluminada
    Após o Cerco de Yanille, eu comecei a fortificar minhas tropas. O treinamento fortificava seus corpos, e a fé refrigerava suas almas.
    A cada dia que se passava mais jovens e fiéis se achegavam ao nosso quartel temporário, para se alistarem na Companhia Sacra Iluminada.
    Nosso exército estava cada vez mais temido; cada vez mais fortes; cada vez mais fiel; cada vez mais brutal.
    Iniciamos uma operação. A Inquisição da Luz estava em ação. Todo tipo de apologia Zamorakiana, é extremamente proibido. O custo daqueles que quebrarem essa lei, é a morte.

    2º Capítulo: Ascensão
    Dois anos depois...
    Nosso exército, com sua santidade, estava deixando o território Saradomonista mais limpo. Um reino sem aquela escória de Zamorakianos.
    As cidades e aldeias estavam voltando a se restabelecer. O sorriso na face do povo estava cada vez mais, se tornando mais comum.
    Um dia, recebo um relatório de alguns batedores, que estavam em serviço próximo de Ardonha. Eles haviam ouvido rumores sobre um exército forte acampando nas localidades.

    O relatório:
    Com mais batedores, conseguimos identificar que o exército seria de Astha’Roth. Provavelmente, ele estaria reunindo forças para atacar Ardonha. Reúni os oficiais de alta patente da Companhia Sacra Iluminada, para decidirmos um plano.
    Por fim, decidimos em reunir nosso exército e marchar.

    A visão:
    Antes de iniciarmos marcha, resolvo fazer uma oração para Saradomin, como de costume. Ao começar a dizer as palavras, de olhos fechados, sinto uma sensação estranha, como um estrondo.
    No momento em que abro meus olhos, me encontro em Nova Domina na presença do próprio; O Deus da Ordem, do conhecimento e Iluminação.
    Saradomin me fitaria, e seu olhar me transbordava de fé.
    Ele aponta seu cajado em minha direção, e me abençoa com suas palavras e poder.
    Eu, Jonathan Smith, sou o escolhido por Saradomin para ser um dos principais fragmentos de sua fé em Guilenor. Eu, Jonathan Smith, recebo o titulo de A Lança de Saradomin.
    O Senhor da Luz, também me diz que os outros fragmentos da sua fé, teriam uma visão sobre sua escolha.
    Após isso, volto para minha tenda.

    A batalha:
    Eu me apresentaria aos meus soldados e faria um discurso antes da batalha. A mesma fé que estava em mim, momento antes, agora estaria em meus soldados.
    Com fé e convicção, avançamos em carga contra as tropas de Astha’Roth.
    No calor da batalha, conseguia sentir o poder de Saradomin me fortalecendo constantemente.
    Decidi levantar voo; concentrei meu poder e invoquei a Chuva do Misericordioso.  Uma chuva de raios caiu sobre a escória dos Zamorakianos, eliminando grande parte dos inimigos.
    Astha’Roth estaria no meio do campo de batalha. Inúmeros raios estariam penetrados em seu corpo. Com minha hasta, realizo um último ataque. Depois que minha lança mais forte fosse penetrada no peito de Astha'Roth, ele seria levado a beira da destruição, porém Astha'Roth consegue fugir do campo de batalha, forçado por seus oficiais.

    3º Capítulo: O Reinado
    Depois dos acontecimentos recentes, os Cavaleiros do Templo e boa parte da população Asgarniana, decidiram que eu seria o melhor para se tornar rei. Assim, eu me tornei o novo Rei Asgarniano.

    4º Capítulo: Relações Exteriores
    Em um dia, meu amigo Casemir, Rei de Ikovia, se oferece para discutirmos alguns assuntos e tratados. Neste dia, criamos o tratado dos Absolvidos.
    Depois da assinatura do tratado, continuei limpando o território ao redor.

    5º Capítulo: Herdeiros
    Meu filho mais velho, Hans Smith, herdeiro do trono, decide por escolha própria, se juntar à Companhia Sacra Iluminada. Meu outro filho, Albert Smith, decide se juntar aos Cavaleiros Brancos.

    6º Capítulo: Raízes
    Três anos depois...
    Minha mãe, Elizabeth Smith, morre. Conversando com os magos do reino, eles alegaram que a causa da morte foi natural. No outro dia, é realizado o funeral.

    7º Capítulo: Perigos Internos
    Cinco anos depois...
    Eu recebi um relatório de um dos Grão-mestres da Sacra Companhia Iluminada. No relatório, é alegada uma praga morta-viva que estava transtornando aldeias locais, mas que começou a se espalhar por algumas cidades maiores. Já tínhamos colocados magos e clérigos para verem este caso, mas agora, parecia se tornado mais grave. Decido deslocar mais tropas para resolverem este caso logo.

    8º Capítulo: Relações Internas
    Meus filhos, Hans Smith e Albert Smith, são prometidos em noivados.
    Hans Smith é prometido a filha do Grão-Duque de Sarim. Albert Smith é prometido à filha do Duque de Lumbridge.

    9º Capítulo: Os Sete
    Um dia, decido criar uma guarda pessoal. Vou à busca dos mais fortes cavaleiros saradoministas. Depois de alguns meses, consigo encontra-los. Eles são:
    • Wildald. O Lanceiro da Temperança.
    • Waldeburg. O Bárbaro da Caridade.
    • Leroy. O Espadachim da Paciência.
    • Helmut. O Arqueiro da Humildade.
    • Reinald. O Assassino da Bondade.
    • Valentin.  O Cavaleiro da Castidade.
    • Eleanor. A Maga da Diligência.

    10º Capítulo: O Casamento
    Cinco anos depois...
    O casamento de Hans Smith acontece, em Asgarnia. Um belíssimo banquete acontece no palácio para os nobres. Depois, Jonathan ordena que uma festa seja feita também para os plebeus.
    Meses depois, o casamento de Albert Smith também acontece, em Misthalin. Agora, Albert é casado com a linda princesa de Lumbridge.
    Depois dos matrimônios, Jonathan ordena que à Companhia Sacra Iluminada pare de realizar ações ofensivas fora do território Asgarniano.  

    11º Capítulo: O Legado
    Cinco anos depois...
    O filho de Hans nasce. Léon Smith é seu nome.
    Meses depois, nasce a filha de Albert Smith. Ela recebe o nome de Elizabeth.

    12º Capítulo: Netos
    Cinco anos depois...
    Meus dois filhos me dão a graça de receber mais netos. Hans Smith tem uma filha, agora, seu nome é Nathalie Smith.
    Albert Smith tem um filho. Ele recebe o nome Anthony Smith.

    13º Capítulo: Futuro Smith
    Casemir Adler manda um dos seus filhos para viver em minha corte. Marhaus Adler o nome. Ele é criado com os costumes Asgarnianos. O ensino sobre as crenças de Saradomin e Armadyl.

    14º Capítulo: Final
    Cinco anos depois...
    Chegamos aos dias de hoje...
    Hans Smith se tornou Grão-Mestre na Sacra Companhia Iluminada.
    Albert Smith se tornou Cavaleiro-Capitão dos Cavaleiros Brancos.
    Esposa Misthalinta de Albert Smith falece em Varrock durante o Cerco de Chernigov, assassinada por agentes Imperiais. Alberth Smith é prometido pra extremamente jovem Princesa de Misthalin.
    Léon Smith se ingressou na Sacra Companhia Iluminada.
    Elizabeth Smith se tornou Professora na Guilda dos Magos. Também foi prometida á Marhaus Adler.
    Guilherme
    Guilherme


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    A Passagem de 30 Anos Empty Re: A Passagem de 30 Anos

    Mensagem por Guilherme Qui Jul 26, 2018 11:19 pm

    Anais do Senhor Atemporal - Parte I
    Trono da Escuridão

    Bem, um dos benefícios de ser atemporal, é poder falar de tudo como se já tivesse acontecido, estivesse acontecendo ou fosse acontecer. E eu uso e abuso disso.
    Você deve imaginar meu nome, mas se não tiver ideia alguma, pode me chamar de Enganador.
    Meu ápice de poder e controle nunca foi a semi-divindade, ou a onipotência que eu adquiri; meu ápice foi o Império. Indestrutível como ideia; Intangível como potência; Incontrolável como nação.
    E este foi o ápice de outra pessoa, assim como será de outrem no futuro. Mas, ainda assim, ele é meu. E eu retornarei para reclamá-lo e ocupar seu eterno Trono.

    I. 34 da Sexta Era

    Eu ainda estava aqui. Presenciei a total construção de Senntisten, e quando o inverno caiu sobre os tijolos negros da imponente Capital Imperial, seus cidadãos, das mais variadas raças, agradeceram a mim, seu misericordioso Imperador, por fornecer alimento e defesa em uma cidade tão bela e moral.
    Em Zanaris, iniciou-se a conquista da cidade perdida. Diana Warsaw, Alextraszor e Arkay conseguiram influenciar a Rainha das Fadas e sua corte para anexar Zanaris ao Império. Financiei pessoalmente centenas de campos de pesquisas e expedições pela Lua Guilenoriana.
    Em todo o Império, Azzanadra disseminou a influência de sua igreja, criando cada vez mais fiéis.
    Em Zeah, com a ofensiva contra os homens-lagarto, criamos laços com o Cônsul Supremo, iniciando a disseminação do zarosianismo.
    Para zelar pela ordem e pela imagem do Império com as outras nações, expus agentes aleatórios da Ordem Esotérica e os executei. Paguei uma indenização ínfima para a Ordem da Sacra Trindade e a poeira baixou.

    II. 38 à 43 da Sexta Era

    Com as revoltas frívolas dos saradoministas e as rebeliões zamorakianas, iniciei um plano magistral. Utilizei todo o meu poderio de espionagem e incriminei dezenas de nobres por todo o Império. Fechei dezenas de igrejas, executei criminosos, terroristas e extremistas capturados. Utilizei dessa vantagem para disseminar cada vez mais o zarosianismo. Os nobres incriminados eram executados, e em seus lugares, fantoches da Ordem Esotérica ascendiam.
    Infelizmente, não foi o suficiente. Células terroristas começaram a surgir e causar algum caos centralizado. Porém, tudo está entrando nos eixos.
    Uma das Pretoras do serviço secreto de Senntisten vazou informações da Ordem dos Cavaleiros Brancos, revelando os nobres traiçoeiros que ainda compactuavam com a libertinagem de Saradomin. Executei todos eles. Exilei a igreja de Saradomin até segunda ordem, junto com a de Zamorak.
    Ao final do ano 43, concluímos um acordo com o Cônsul de Grande Kourend, anexando aquela parte de Zeah ao Império. A princípio, eu comandava o Grande Império de Zaros por completo.
    Arkay descobriu algumas coisas em Zanaris. Dei a ele a Lâmina do Enganador e, com ela, iniciou alguns testes, fazendo descobertas esplêndidas para o meu interesse.

    III. 43 à 55 da Sexta Era

    Fui pessoalmente a Lua. Utilizando a Abismo, descobri o que Arkay ainda não havia notado. Decidi não contar ele. Era melhor assim. Eu precisava me preparar para o que viria e o que eu faria. Ordenei que ele corresse atrás do próprio rabo por aí, e ele o fez.
    Levou doze anos procurando e cavando em arquivos Guthixianos. Ele descobriu que Zanaris era o centro do Multiverso, de certa forma. A malha de tudo o que existe, as dimensões, o multiverso, a existência, o tempo, a realidade; tudo converge para Zanaris. E, bem, é claro que eu iria me aproveitar disso, não é?
    Usei meu poder maravilhoso com a Abismo em alguns monólitos construídos por Arkay em Zanaris, e iniciei um ritual. Cortava cada vez mais fundo na malha do multiverso. Deu errado e certo ao mesmo tempo. A operação fugiu do controle: centenas de fissuras na realidade se abriram e energia começou a vazar, entrando em choque e correndo pela Abismo. A sensação de poder era maravilhosa e dolorosa, ao mesmo tempo.
    Tudo correndo muito bem e muito mal, até que eles apareceram. Eu os chamo de Guardiões, mas não sei se são isso. Sei que estavam muito irritados, e eu não podia me defender. O multiverso tentava destruir a espada e me destruir junto, mas eu segurei. E meus servos me defenderam.
    Tudo acabou em menos de alguns segundos para quem estava olhando. Para mim, foram dias canalizando as energias que o multiverso jogava contra mim. Até que, em fim, acabou.
    Meu corpo físico foi obliterado, e minha energia verdadeira exposta. E, então, o multiverso me sugou. Entrei na malha do multiverso, levando comigo a Abismo. E, para trás, ficou o que era mundano, o que era preso no tempo. Minha história, meu passado. Me tornei atemporal. Eu apenas... sou.

    Anais do Senhor Atemporal - Parte II
    Trono da Escuridão... vazio?

    Bem, eu fui embora. Não é culpa dos atuais Imperadores a minha incompetência. Mas foi por um bem maior. Eu vou voltar e livrá-los deste fardo que é governar tamanho Império. Arkay se manteve fiel ao meu Trono por muito tempo depois de minha partida. E ele viu o meu Trono sendo usado de forma irreverente a sua ideia original. E ele partiu também.

    I. 43 à 45 da Sexta Era

    Antes mesmo de eu partir ele iniciou sua escalada. Aquele que trouxe grande poder ao Império com a anexação de Zeah. Sargeras, o Kethsiniano de alguns milhares de anos de idade, foi eleito diplomata pelo Senado Imperial. Ele mediava todas as minhas ações no Ocidente. Isso é bom, assim ele conseguia algum conhecimento para a tarefa que viria em alguns anos.
    Nesse mesmo ano, envenenei o Rei de Misthalin e fiz a esposa dele se matar. Não importa muito o porquê, mas eu não confio em saradoministas. O Senado ficou meio louco e deixou o trono vago por um tempo. Em 45:6, coloquei no Trono alguém confiável, Frank Underwood, de Lumsdale. Este tem herdeiros e é membro da Ordem Esotérica. Perfeito.

    II. 51 da Sexta Era

    Em apenas um ano, Arkay criou uma das coisas mais interessantes que eu já vi.
    Era como um clone, mas era mais objetivo. Era um clone da mente de Arkay. Era como um fogo-fátuo imenso e poderoso. Tinha toda a memória de Arkay e funcionava como uma biblioteca viva. A princípio era só isso.
    Com mais projetos de Arkay, a coisa se tornou maior. Conseguia catalizar seu potencial em corpos e controlá-los por algum tempo sem ter que se dissipar. Colocamos a "coisa" a serviço do Império. Primeiro, o Instituto de Mardum. A Torre toda era controlada pelo fogo-fátuo, que tinha seu núcleo no pináculo do edifício. Se alimentava do poço de Anima no subterrâneo. Depois, criamos mais alguns. Um deles foi instalado na Torre dos Magos, mas era limitado. Cephalon era seu nome.

    III. 55 da Sexta Era

    O Pretorado entrou num caos generalizado quando eu sumi. Ninguém queria assumir o Trono. Nem mesmo Kevin. Triste. O Senado decidiu deixar o trono vago e começou a governar o Império por si mesmo, enquanto realizava eleições semanais que sempre terminavam em empate.
    No mesmo ano, Kevin saiu do escuro e resolveu esse problema. Com o apoio do Senado, dividiu o Império em dois, criando a Diarquia. De um lado, no Ocidente (basicamente Zeah), foi eleito Chrysius Septimus, Cônsul Supremo de Grande Kourend. Do outro, no Oriente (todo o resto do Império), foi eleito Sargeras, o representante do Senado. Ambos estabeleceram seus três poderes e o Império conseguiu alguma estabilidade por um tempo.
    Já de início, a Diarquia declara guerra a Chernigov, iniciando invasões ao Czarado em Forinthry. Oráculos Descrentes são fechados no Império até segunda ordem. Tudo vai bem, afinal, o Império é imensamente superior.

    IV. 58 à 60 da Sexta Era

    Sargeras criou uma colônia mágica em Kethsi. Um pouco inútil, mas quem sou eu para julgar?
    Arkay parte com uma expedição para o leste, procurando pela Ilha do Dente de Dragão, que havia sumido do mapa. E Arkay nunca retornou. Triste, não é? Não mesmo. Seu quinto clone é criado e o anterior é dado como morto.
    Em 60:6, os vampiros se rebelam por acharem que são muito para serem governados por humanos. E tudo começa a desandar. O Império não é o mesmo sem mim.

    V. 64 da Sexta Era

    Sem o Lorde Jovkai, não há muito o que fazer. Varrock caiu. E a ocupação persiste. O cerco de retomada já dura alguns meses e a Diarquia ainda não fez nada. Estão estragando tudo o que lutei para conquistar. Será que eu vou ter que fazer com minhas próprias mãos?
    Espero que não. Não quero retornar. Ainda não.

    Anais do Senhor Atemporal - Parte III
    Dragão Cinza

    Arkay não morreu. Ele é inteligente demais pra morrer num naufrágio.
    Ele simplesmente desistiu do Império e da Diarquia. E decidiu preparar o mundo para o meu retorno. Pena que não vai ser tão cedo.

    I.

    Arkay capturou um dos dragões celestiais que destruiu a Ilha. Começou a estudá-lo e viveu como animal junto com a criatura.
    Depois de alguns anos estudando, Arkay voltou ao continente. Roubou alguns materiais, roubou alguns clones, roubou o escudo de Arrav, roubou o Chifre Glacial, e voltou para a Ilha. E lá, começou a sua Ordem.

    II.

    Com os clones, ele criou uma fortaleza, se aproveitando das masmorras dragonkin que existiam na Ilha.
    Recrutando alguns monges e cavaleiros errantes zarosianos, Arkay aumentava sua influência. Com os recursos da Ilha, sustentava suas atividades.
    E com os clones, recriou a Torre de Mardum, em uma menor escala. Criou até um Cephalon próprio.

    III.

    A Ordem crescia. Arkay criou uma cadeia de comando. Ele no topo, e cada um de seus recrutas crescia em poder, podendo ter seus próprios recrutas, mas todos obedeciam à palavra superior, creditada no juramento da Ordem. Tudo em nome do Dragão Cinza, Eu.
    Como a Ordem já estava ficando grande, conseguiram roubar alguns navios piratas. Para manter a Ordem, iniciaram tráfico e pilhagens pelo mar. Tudo se mantinha em perfeita harmonia. Através do contrabando e de pilhagens, Arkay conseguia administrar a Ordem.
    Depois de algum tempo, ele navegou para o norte, onde encontrou Lithkren. Com alguns membros da Ordem, povoou a Ilha e criou um capítulo de sua Ordem. Em Lithkren haviam ruínas de uma Fortaleza Dragonkin, o que chamava atenção de Arkay.

    IV.

    Utilizando sua influência, Arkay colocou alguns infiltrados em Kethsi, na colônia de Sargeras em Sann. Partindo sozinho, ele chegou no Monte Fogaréu, o vulcão inativo do planeta desolado. Com alguns clones, ele povoou a montanha, se mantendo longe do Império e sobrevivendo com suprimentos de Nova Kethsi. Em Guilenor, a Ordem passou a ser comandada por subordinados de Arkay, que raramente aparecia em público. A Ordem já havia crescido muito, e agora, mexia por debaixo dos panos nos assuntos Imperiais. Tudo em meu nome. O Dragão Cinza.

    Anais do Senhor Atemporal - Parte IV
    Fatos relevantes

    I. 55 à 60 da Sexta Era

    Simon Vexacion Drakash renega seu direito ao Trono Imperial e se torna um cavaleiro errante.
    Em 60:6, junta-se à Ordem do Dragão Cinza, onde começa a ser treinado por Arkay.

    II. 64 da Sexta Era

    O que eu deixei para trás em Zanaris quando parti não foi apenas metafórico. Era realmente algo, uma entidade. Algo que passou a assombrar Zanaris, até ser banido por Chaeldar para Guilenor através dos anéis das fadas. Este era conhecido como "o Forasteiro".
    O Forasteiro chegou em Grande Kourend, onde foi capturado pela Casa Arceuus. O Imperador Chrysius demonstrou grande interesse pela criatura, e a tomou como sua protegida.

    III. 64 da Sexta Era - 2

    Com o proeminente casamento da princesa de Misthalin com um dos príncipes de Asgarnia, o Senado decide revogar aos poucos do exílio da Igreja Saradominista no Império.
    Com a guerra contra Chernigov, os artesãos zarosianos começam a produzir autômatos de batalha em segredo.
    A Ordem do Dragão Cinza declara apoio ao Império na guerra. Soldados começam a surgir por todo o Império, honrando seu juramento à Ordem e participando do cerco à Varrock.
    O príncipe Kevin Vexacion Drakash junta-se à retomada da Capital Misthalinta.


    Última edição por Guilherme em Seg Mar 02, 2020 8:10 pm, editado 1 vez(es)
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    Mensagem por Pedro Sex Jul 27, 2018 10:59 pm

    A Glória da Pátria-Mãe



    O Fim da Tormenta


    Conforme as tropas dos Ikovianos, lideradas por seu rei, Casemir Adler I, subiam as ardentes estepes da Pátria-Mãe em nosso apoio, a czarina e os camaradas do Exército Vermelho, após a reunião, se deslocaram em direção a Kabarovsk, no sul, no intento de destruir a legião demoníaca ocupando a mesma. Após a súbita explosão do general das forças demoníacas, com seu poder total e apoiados por dois de seus tanques de manufatura anã, em uma vingança sangrenta por seus camaradas caídos, a czarina Katherina liderou-nos a uma brilhante vitória. As estepes uma vez negras, agora eram pintadas com o sangue da Pátria e de seus inimigos. Mas não seria esse o fim da guerra.
    Apesar de recebermos a notícia de que Primanovsk, encarregada ao rei ikoviano, tivera os legionários ocupantes repelidos, a capital da Pátria estava sob cerco por ninguém mesmo que Kal'ger, o Senhor da Guerra. Acreditávamos todos que esse seria o fim da gloriosa história da Nação. A desilusão e desespero nas expressões de nossos camaradas era evidente...
    Gavrilla Romanovsk, Cavaleira do Terror da Czarina


    O Senhor da Guerra e o Caçador


    Já era um conhecimento comum, desde a incursão contra Infernus a partir de Vladisgrado, que o novo Arqui-Necromante de Nekromantiya era uma figura curiosa. Mas nunca antes ele teria sido tão aclamado e bem-vindo quanto no cerco à Cidade-Capital. Acompanhado de dois mil Cavaleiros da Morte e cinco vezes esse número em camaradas mortos-vivos comandados por estes, e montado em seu degradado dragão negro de três cabeças, ele fora a salvação pela qual o povo tanto clamara. Conforme os terremotos causados pelos demônios atingiam a cidade impetuosamente, o dragão mergulhava contra as linhas inimigas, acompanhado por uma grande tempestade de raios. A carne de Chernigov, seu povo, se erguia contra os demônios, inspirados pelo reforço repentino, após semanas de cerco, e as infinitas legiões Kal'gerion mantinham uma linha contra nossos compatriotas.
    Subitamente, no entanto, o dragão mergulhara contra o alto-general das legiões, o Senhor da Guerra em seu próprio sangue e carne. Outra tempestade de raios caíra, exterminando a guarda pessoal do poderoso general. Num súbito movimento, desafiando o demônio para um duelo, o Arqui-Necromante descartara sua máscara, revelando a face corrompida do desprezível irmão gêmeo hedonista de nossa amada czarina, Vladimir Habitch.
    Já há tempos era sabido que Vladimir aprendera a arte do xamanismo karamji, e estudara artes como manipulação de almas e magia demoníaca, mas nunca antes foi estabelecido o nível de conhecimento do mesmo sobre tais artes. Numa vulgar demonstração de poder, o corpo deste adquirira características demoníacas, fazendo com que fogo infernal chovesse sobre o Senhor da Guerra. Eles se colocariam em combate por duas longas horas, ao som de gritos esotéricos de agonia. No final, o príncipe estaria exaurido, e Kal'ger teria recuado, junto ao que restara de suas tropas. O Arqui-Necromante, então, revelaria que graças a suas pesquisas e vastos poderes, Kal'ger estaria mortalmente ferido, devido a seus ataques que golpeariam diretamente a alma, agora estilhaçada, de seu alvo. O Traidor havia salvo-nos de um destino pior que a morte nas mãos do Senhor da Guerra. Seria o início de um novo culto...
    Piotr Pskov, oficial do Exército Vermelho



    O Plano de Dez Anos


    Com o fim da guerra, a czarina retomou seus rituais de purificação às estepes ardentes de Chernigov. Desta vez, seu objetivo era apenas recuperar a terra que sangrara com a corrupção demoníaca.
    A Tempestade do Caos fizera com que o ódio se disseminasse, mas a derrocada das legiões trouxe à tona um raio de sol jamais visto antes à Pátria-Mãe. Iluminada, Katherina tomou o ódio do povo como seu, legitimando a perseguição já ocorrente contra os vermes zamorakianos que ousavam desertar de sua Nação em nome de ideais caóticos e vis. Igrejas foram queimadas, e todos os fiéis desse maldito deus foram submetidos ao que se tornaria uma prática comum nos próximos anos, dessa vez pela própria czarina: o "Julgamento por Fogo". No vulcão de Primanovsk, palco de grandes batalhas, os vis homens eram lançados. Se sobrevivessem, eram favorecidos por seu cruel deus e seriam poupados, provando também o poder de seu deus. Caso contrário, prevalecia a vontade e ódio da Pátria, cujo solo destroçaria e devoraria os infiéis.
    As indústrias chernigovianas voltariam a funcionar à toda força, com o passar dos anos, ganhando ainda mais força conforme os artesãos chernigovianos se tornavam os maiores fabricantes humanos de utensílios, armas e armaduras, mesclando técnicas dos fracos reinos do sul às dos anões de Longomuro. Aos poucos, o exército começava a se recompor, e as intermináveis minas vulcânicas revelavam mais e mais carregamentos de runita. Uma nova era raiava.
    Ao mesmo tempo, surgira a notícia de que a czarina estava grávida. O início de um novo ciclo para o Czarado.
    Nikolai Kabarovsk, artesão chernigoviano


    Pesquisa Nº 2.913 - Assuntos da Alma


    Registro 1: Passei os últimos dez anos estudando as particularidades do meu estado único de existência, assm como os avanços que fiz com o canhão e a essência de Kal'ger, impregnada na Foice. Almas parecem ter uma geração singular de energia, capaz de ultrapassar até mesmo a energia da Chama Demoníaca. Os espécimes 14-A e 17-B parecem-me promissores. Nota: Fazer testes destrutivos.
    Registro 2: A energia decorrente da "quebra" de uma alma é ainda maior que o esperado. Preciso de tempo para reconstruir o laboratório.
    Registro 3: Depois de um ano, finalmente o laboratório se tornou uma sombra do que era antes. Retomei os experimentos com cautela, isolando as almas numa dimensão exparsa para novos testes.
    Registro 4: Aparentemente, algumas almas possuem uma geração quase ilimitada de energia. Ah, o poder que eu teria nas mãos se extraísse a amostra completa de Kal'ger.
    Registro 5: Estou testando os espécimes cedidos a mim pela czarina, para armazenamento de almas. Aparentemente, existe a possibilidade de armazenar almas no próprio corpo sem resultar no enlouquecimento. No entanto, a energia não fluirá no corpo como sua, mas poderá ser, com certo esforço, liberada e manipulada. O maior impedimento, é que essa característica parece ser extraída de um padrão biomágico aleatório. Mais testes necessários.
    Registro 6: Finalmente! Descobri a característica específica necessária para o armazenamento passivo, e como aprimorá-lo. O espécime 17-B é uma tábula ótima para por isso em prática. Depois de aprimorá-lo, precisarei quebrar sua vontade por completo, e absorver sua alma. Com o aprimoramento, vou poder liberar a energia através de qualquer meio. Não vou ter a chance de aplicar isso em mim mesmo. Mas talvez, à prole...
    Registro 7: Sucesso. A característica foi implantada no meu descendente. Agora, terei que esperar até que todo esse trabalho duro dê frutos.
    Em tempo: Finalmente poderei me afastar desta terra arrasada desprezível. A Cidadela Subterrânea de Staningrado está pronta, após o desaparecimento oportuno de Sucellus. Deixe a Torre Negra para os Cavaleiros da Morte. A Ordem dos Ceifadores terá de trabalhar.
    O Senhor da Colheita/O Arqui-Necromante



    A Pátria-Mãe ressurge

    Com o passar dos anos, tornou-se cada vez mais evidente o quão traiçoeiros os “reinos” mortais ao nosso redor são, impregnados com crenças religiosas fúteis e desigualdade entre os ditos homens de sangue nobre, e seu povo. Não a czarina Katherina. Apesar da segurança girando em torno da mesma – e é compreensível, sendo sabido que é odiada por muitos, como os vis asgarnianos -, além de trazer cada vez mais progresso e iluminação para a Nação, acolheu e financiou pessoalmente os desabrigados pelas guerras que uma vez nos assolaram.
    Ao mesmo tempo, o Culto do Senhor do Trovão se erguia cada vez mais. O irmão gêmeo da czarina, cada vez mais brilhante, investiu em diversos avanços tecnológicos. Os Teleportadores de Forinthry, agora operados totalmente com o uso de uma fonte de energia praticamente infinita, e instalados por toda a extensão do território, foram um desses avanços. Além disso, foram instaladas torres negras por toda a extensão do território, sob a justificativa de proteger nossos gloriosos povoados de ataques e da corrupção, entre diversos outros avanços apenas possíveis graças ao Deus do Trovão.
    Além disso, os programas imperiais de finança a pesquisas tecnomágicas, e a estudos sociais e gerais foram um sucesso, alavancando o conhecimento da população e a idolatria à nossa gloriosa Pátria-Mãe. Todo chernigoviano, desde pequeno, agora é instruído nas artes mágicas por um membro da Cidadela de Staningrado, com a benção do Senhor do Trovão.

    Leon Svireppy, magus chernigoviano.



    URGÊNCIA
    O POVO DESEJA SEU APOIO


    Nossa camarada, a Czarina Katherina Habitch, em nome de nossa gloriosa pátria, pede pelo SEU auxílio em mais uma empreitada em nome da Retribuição Sangrenta de Chernigov. VOCÊ, e SEU POVO, varrockiano, serão recompensados com segurança garantida, ao custo de entregar a oficiais do Exército Vermelho apoiadores do falso e indigno governo Imperial Zarosiano, assim como seguidores da imunda doutrina zarosiana em todo o território do czarado.

    Poucos dias depois da publicação deste panfleto, dezenas de milhares de pessoas delatadas seriam enfileiradas na Praça Central de Varrock, passando por um curto julgamento. Algumas, ao jurarem abandonar o credo zarosiano, seriam absolvidas e levadas para viver nos territórios do norte de Chernigov ainda não conquistados por Seversca. Os demais, seriam todos levados para os gulags e, em segredo, torturados e executados.
    Thales
    Thales


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    Mensagem por Thales Sáb Jul 28, 2018 1:15 am

    O guerreiro esquecido e a fera de cristal

    A Batalha de Zeah

    Seria por volta das seis horas da manhã quando ocorreria a última reunião de guerra entre os generais Ikovianos e Zeahnos. Seria decidido a estratégia de batalha e seus detalhes finais. Com tudo pronto, as tropas de Lansquenetes e Dragovianos marcharam em direção a um ponto de vantagem do local previsto para a batalha. Um desfiladeiro enorme afastado das cidades, eu e Constance iriamos na frente das tropas sendo guiados por Seris. Marchamos por algumas horas, enquanto as tropas Imperiais de Zeah fariam a frente de batalha com o grosso de sua infantaria, minhas tropas iriam por um caminho alternativo para cercar as tropas de nossos oponentes. Seria possível ouvir o som da batalha do outro lado do desfiladeiro, e foi aí que notei que havia algo errado, o som de explosões mágicas, e os gritos dos soldados de Zeah sendo massacrados poderiam ser ouvidos a quilômetros. Algo estava errado, montei em Akatosh e acendemos aos céus, minhas tropas já teriam suas ordens, em poucos minutos minhas tropas e Constance chegaram no outro lado do desfiladeiro com uma formação composta por meus bravos Dragovianos e suas alabardas flamejantes, sendo protegidos pelos lansquenetes nas laterais, logo atrás das linhas de frente, meus besteiros anunciaram nossa chegada com uma bela saraivada de setas. Eles avançariam lentamente enquanto do alto pude ver o que acontecia, vários Xamãs inimigos posicionados no topo do desfiladeiro bombardeavam magicamente as tropas aliadas, quebrando sua formação e permitindo que a infantaria inimiga avançasse ferozmente causando um grande número de baixas. Sacando minhas lanças de arremesso, começo um ataque de cima em conjunto com a rajada flamejante de Akatosh, consigo eliminar dois dos Xamãs com uma de minhas lanças, enquanto as labaredas de Akatosh acertam algumas tropas inimigas, aterrorizados com a chegada repentina de um Dragão de Hidrix e uma grande quantidade de soldados, a infantaria inimiga sofre um grande choque de moral, desorganizado suas linhas, dando chance para que as tropas dos Zeahnos pudessem reagir, matando diversos homens lagartos. Os Xamãs pareciam estar prontos para a minha chegada, mudando o foco das rajadas mágicas para mim e Akatosh, teríamos sido derrubados dos céus se Constance não estivesse presente. Graças a magnifica habilidade dela com magias da terra, uma parede saindo do desfiladeiro conseguiu alcançar a tempo minha posição e bloqueou a maior parte dos disparos, possibilitando que Akatosh pudesse devolver o ataque com uma bela bola de fogo que explodiria ferozmente arremessando alguns xamãs de cima do desfiladeiro e reduzindo vários deles a cinzas. Enquanto isto, na batalha abaixou os Dragovianos estariam massacrando as tropas inimigas juntamente com o suporte dos Lansquenetes, as tropas de Zeah conseguiriam se re erguer e pressionar os homens lagartos em direção a parede de alabardas flamejantes dos renomeados Dragovianos. Constance utilizaria sua magia para criar uma rampa até o topo, metade das tropas de lansquenetes iriam por ela para eliminar os Xamãs restantes, com o suporte de Constance e Seris, que após alguns minutos de canalização e rituais, levitou poucos metros acima do chãos e começou um bombardeamento de esferas negras de pura magia, que explodiram diversos homens-lagartos e se choravam contra magias inimigas evitando danos. Akatosh daria um rasante, bafejando mais fogo contra as tropas inimigas, pousando em seguida. Juntamente com ele, ataco com minha lança,  eliminamos dezenas de inimigos, quando me deparo com o general inimigo, um homem lagarto grande que carregava uma espada e um crânio, ele conjuraria uma magia contra mim que seria bloqueada facilmente com a cauda de de Akatosh, que estruiria a magia como se fosse uma bolha de sabão. Neste momento eu desmonto e vou na direção do general, enquanto isso, Constance daria suporte as tropas de lansquenetes que dizimariam os Xamãs, tornando a batalha a nosso favor. As tropas de Zeah e os Dragovianos estariam vencendo a batalha no chão com o suporte de Akatosh, mais centenas de inimigos seriam eliminados. A batalha contra o general inimigo se iniciaria, começando com um golpe certeiro de minha lança, perfurando o ombro dele, destruindo algumas escamas, aparentemente quando mais ferido ele ficava, mais descontrolado ele se tornava como se atacasse com seus instintos, deixando a razão de lado. Mais alguns golpes foram trocados, mas sem efeito, o general aplicaria fogo mágico em sua espada, e seus ataques ficariam mais perigosos, mas graças a sua perca de consciência, consegui eliminar ele com uma investida flamejante de minha lança. As chamas sagradas torrariam o general, que mesmo empalado tentaria me alcançar com suas garras, então, com um movimento de minha lança, eu parto metade de sua cintura, fazendo-o cair e se dividir em dois. Olhando em volta seria possível ver os Dragovianos e Zeahnos eliminar o restante das tropas inimigas. A Vitória seria nossa, sem baixas de Dragovianos, mas alguns Lansquenetes pereceram hoje.
    Que Armadyl proteja suas almas.

    O retorno

    Com a volta de Roberth e Akatosh a Ikovia, seria possível finalmente para Roberth manter seu foco nos Dragovianos, não só como uma divisão de renome do estado, mas como uma doutrina e estabelecer devidamente pelo culto Dragoviano, que detêm Akatosh como seu símbolo, em homenagem ao Dragão de Hidrix que mostrou seu amor e confiança a um homem que salvara sua vida. Akatosh não era apenas temido por sua raridade e poder, pelo menos não entre os Ikovianos. Para eles, Akatosh era um símbolo que, em momentos difíceis, estaria ali para ajudar e defender o povo junto a Roberth. Muitas batalhas foram vencidas e muitas vidas foram salvas graças a ele.
    Roberth seria o Alto-Sacerdote do Templo dos Dragovianos e Comandante da Guarda. Participando ativamente de diversas batalhas ao lado de Casemir Adler.
    Após o retorno de Gertrude de sua missão em Infernus, a relação entre ela e Roberth melhorou muito. As ameaças a ele reduziram até o ponto de se tornarem recomendações de cautela. Após anos lutando e defendendo um ao outro, segredos compartilhados, um arriscando a vida pelo outro, a "chama" no coração de Chama parece finalmente ascender juntamente com os sentimentos de Roberth, que finalmente decidem formar um casal. Após alguns anos, o casamento finalmente acontece, tendo como padrinhos de casamento Casemir e Constance Adler, que também se tornam os padrinhos do filho de Roberth e Chama Chevalier.

    Glória a Armadyl!

    Akatosh, a Chama da Vingança.

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    Tenente Chama "Gertrude" Chevalier

    A Passagem de 30 Anos Chama10

    Alto-Sacerdote e Comandante da Guarda Ikoviana Roberth Chevalier

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    Mensagem por Jonas Sáb Jul 28, 2018 3:52 pm

    A Fênix Vermelha


    Wushanko
    Após à explosão em Wushanko, eu e Akira retornamos para Zuanshi
    Quando chegamos lá, eu proibi todo o culto à Xau-Tak em meu território. Aquela escória de culto para aquela entidade deveria ser parada. Quem quebrasse à lei, seria condenado à pena de morte.
    Passei a maior parte do meu tempo orquestrando um plano. A minha ambição agora, é se tornar o Khagan de Wushanko... um golpe de estado.

    Ascensão
    Com ajuda de alguns nobres da região, colocamos meu plano em ação. Demorou apenas alguns meses para que o trono de Wushanko fosse meu. Agora, seria à família Shingen no poder.
    Decido prometer Akira para à Imperatriz de Menaphos. Relações externas são importantes.
    Hiroshi decide se tornar o Grão-Mestre de Kami-Shima, se esforçando ao máximo para alcançar seu objetivo.
    Fuyuki ainda seria nova, mas desde criança já demonstrava habilidade em manuseara lâminas.
    O trono de Zuanshi retornou para os Tsukikage. Hiruhito, meu sobrinho, se tornou Khan de Zuanshi.
    Eu e Akira passamos à maior parte do tempo pesquisando sobre algo para fortalecer nossas armas. Queríamos criar uma forma de selar espíritos em nossas armas, para as tornar mais fortes, mais eficientes e mais mortais.

    Reinado
    Após cinco anos...
    Estamos pertos de concluir nossa pesquisa. Porém, algo me preocupa: Os cultistas estão mais fortes do que nunca. Estão colocando uma enorme pressão no Império. A morte de seus líderes não mais os assustava. Tenho receio de que eles tentem um golpe de estado... irônico. Por conta disso, tive que suspender minha pesquisa, por um tempo.
    Minha filha já teria à idade de quinze anos quando iniciou seu treinamento como assassina. Seu mestre seria Hiruhito.
    Neste tempo, Akira já teria se casado e Hiroshi já estaria perto de alcançar seu objetivo.

    Legado
    Após quinze anos...
    Meu neto nasce. Akira coloca o nome Ryuunosuke Shingen. Quando olhei nos olhos daquela criança, pude sentir o fogo, a raiva, o orgulho dos Shingen. Quando o segurei, senti que aquele garoto seria meu orgulho.
    Neste tempo, à pressão dos cultistas estava quase incontrolável. O receio de que eles pudessem tomar o trono, estava se tornado realidade.
    A minha pesquisa estava avançando lentamente. Uma pena, estava perto de à terminar.

    Decadência
    Após um ano...
    Faço um plano onde eu e minha família vamos para Menaphos. Faltava pouco para os cultistas tomarem o controle. Não tínhamos condições de batalhar contra eles. Os que disseram ser meus amigos, me traíram. Por sorte, consigo planejar algo para trazer alguns soldados.
    Hiroshi decide ficar em Kami-Shima. Ele disse que tentaria manter contato por cartas e que me ajudaria numa tentativa de contra-ataque.

    Menaphos
    Consigo trazer meus materiais da pesquisa e mais três mil soldados. Com à ajudade alguns magos em Menaphos, consigo completar à pesquisa em alguns meses.
    Agora, eu tento achar alguma forma de retornar para Wushanko e reclamar meu trono. Todos aqueles que se opuserem a mim, serão mortos.[/b]

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