10 de Raktubro do Ano 64 da Sexta Era
Acampados em um pântano não muito distante do Rio Lum, logo na manhã do dia seguinte, eu decidi ir atrás de água potável para o grupo. Atravessei o pântano até a beirada do Rio e então notei que existiria uma colina próxima, eu escalei a mesma para observar melhor a região, notando agora que não estaríamos muito longe de Caen.
Retornando para o acampamento na cabana abandonada já com água, eu tenho uma curta conversa com os meus dois companheiros aonde discutimos o caminho que iremos tomar, seria então que descobriria que a minotaura Achillios na verdade seria Kalia, a mesma filha de Zakros que eu estaria procurando.
Com esta informação e também tendo decidido o caminho que tomariamos, nós tomamos o caminho seguindo o Rio, provavelmente um pouco mais longo porém mais seguro também.
Quando finalmente chegamos em uma região montanhosa que teriam que atravessar para chegar a Caen, paramos para acampar e discutimos como iriamos avançar. Na manhã seguinte eu exploro a montanha e noto que seria realmente difícil escalar a mesma, eu provavelmente teria que utilizar de feitiços ou contornar, já que escalar normalmente seria extremamente arriscado.
Enquanto os outros comem, eu decido estudar o Anel da Rainha, porém um efeito inesperado acontece. O anel afeta a minha manopla e cria labaredas de chamas verdes em minha volta, as quais eu dificilmente consigo controlar. Aquele objeto tem grande poder e tenta influenciar minha mente com desejos de grandeza, porém Gauthier consegue me tirar do transe e tenta me convencer de me afastar do objeto, eu insisto que ele será útil no futuro.
Nós decidimos contornar a montanha e finalmente conseguimos ver Caen no horizonte, porém não da forma que esperávamos. O vilarejo está cercado por mortos-vivos, centenas dos mesmos, provavelmente milhares. Não teria como entrar em seus muros sem chamar atenção de pelo menos uma ou duas centenas, seria então que eu começo a criar um plano de como entrar.
Eu sugiro nos catapultar para dentro, utilizando de um feitiço de terra para nos arremessar e feitiços de ar para diminuir a velocidade enquanto caímos. Tanto Gauthier quanto Kalia parecem relutantes, porém em especial Kalia mostra que não teria nenhuma intenção de ser jogada para dentro da cidade. Eu acabo por convencer ela e Gauthier a seguir o meu plano e então o coloco em ação.
O meu feitiço de terra, que seria um grosso pilar de terra que nos empurraria em grande velocidade na direção da cidade, funcionaria com perfeição, porém a nossa velocidade seria muito alta e a nossa queda também. O anel novamente tenta me influenciar para utiliza-lo, porém eu decido que não seria um bom momento, utilizando dos meus feitiços de ar para tentar diminuir a velocidade e pousarmos nos tetos de algumas cabanas.
A nossa queda é violenta, eu acabo me ferindo consideravelmente e minhas pernas estão repletas de pedaços de madeira cravados. Eu sou obrigado a andar utilizando carapaças de pedra, e ao sair da cabana, eu noto que Gauthier se feriu muito menos que e Kalia estaria apenas desacordada. Eu deixo Gauthier cuidando de Kalia enquanto vou até a Igreja.
Os ferimentos de minhas pernas são tratados pelo Pároco da Igreja de Caen, enquanto eu conto sobre os poderes do anel e o que teria acontecido em nossa viagem. O Pároco diz que confia em mim para cuidar do anel e utilizar ele se for necessário, porém após isto, eu teria que levar aos Cavaleiros Brancos pois apenas eles saberiam como proteger este artefato maligno. Eu concordo com isto e, agora utilizando uma muleta, me retiro da Igreja enquanto ela é barricada novamente.
Eu vou até os portões de Caen aonde converso com Sir Astolf e Adelbaran, o segundo estando consideravelmente retalhado devido a um ritual de purificação, porém ainda vivo. A situação parece grave, há poucos homens para proteger Caen e a maioria seriam milicianos com seus corações repleto de medo, eu acabo tomando uma atitude que eu não queria tomar, ordenando a milicia e até Sir Astolf a fazer coisas, incluindo conseguir piche para as defesas do vilarejo.
Eu faço um pequeno discurso para os milicianos e outros soldados, acabo confiando a eles a minha real identidade e pedindo a confiança de todos, tentando estimula-los a defender Caen. Com isto feito e o meu Anel Adler ativado novamente, eu converso sobre o planejamento com Adelbaran e Kalia, quando ouvimos barulho de batalha.
Subimos aos muros e então observamos que uma divisão de guerreiros Minotauro estaria em uma colina próxima, lutando contra as hordas de mortos-vivos, com suas bestas de batalha e poderosas magias em artefatos mágicos, como um chifre de guerra que causa explosões de som. Em suas armaduras prateadas, é notável que eles são habilidosos e disciplinados, muitos mortos são destruídos, mas lentamente eles estão sendo cercados. De longe, consigo notar que a liderança daquela divisão é Zakros.
Kalia se desespera para ajudar seu pai, enquanto Sir Astolf e Gauthier são contra isto, porém eu decido organizar os homens em uma formação de flecha e avançar para ajudar os nossos aliados de Aegis. Com a vanguarda formada por Adelbaran e Kalia e um centro e flancos formados por milicianos e guardas, mantendo arqueiros e alguns poucos milicianos nos muros e a cavalaria de Sir Astolf móvel no campo, avançamos contra o inimigo saindo de Caen. Eu decido ir a frente de todos e usar o Anel da Rainha, imediatamente me concedendo poder imensurável, com este poder, eu simplesmente incendeio centenas de mortos-vivos para cada feitiço que eu conjuro.
Enquanto os minotauros são cercados e os homens de Caen avançam, a batalha não parece estar indo especialmente bem. Eu vejo Kalia ser cercada por mortos e Adelbaran protege-la, Gauthier tira Kalia daquela situação porém novamente Adelbaran é extremamente ferido, desta vez, eu vejo o valente minotauro fugir para as florestas próximas, suspeito que para morrer sozinho.
Muitas horas de continua batalha depois, finalmente estamos juntos das forças de Zakros, porém notamos que Sir Astolf fugiu de volta a Caen e agora notamos chamas no vilarejo. Retornamos para o seu interior e notamos que o vilarejo foi tomado pelos poucos mortos que teriam restado. Eu lidero um pequeno grupo de homens para ir até a Igreja enquanto Kalia e Zakros protegem e vigiam os arredores.
No caminho para a Igreja, algo se movimenta pelos tetos das cabanas e dispara uma flecha contra mim, porém erra o seu alvo miseravelmente e acerta Gauthier que estaria comigo. Conseguimos chegar até a Igreja e notamos que os civis estariam bem, eu deixo Gauthier nos cuidados do Pároco enquanto vou até a torre da Igreja, aonde observa a região.
Ainda existiria alguns mortos-vivos espalhados, porém a batalha teria sido finalmente vencida, a manhã vitoriosa sendo iluminada pela visão de águias gigantes se aproximando do horizonte.
Eu convenço os habitantes de Caen em fugirem daquele vilarejo condenado, eu os comuniquei que Aegis não os ajudaria e que seria mais sábio eles fugirem para Asgarnia. Agora ... Agora eu tenho que lida com a guarda de meu pai.