Quando saíram de Asgarnia, Katia, Kruber e toda a comitiva, precisaram apressar-se para chegar em território ikoviano, pois além de uma tempestade vinha também um novo perigo. Kruber contou a Katia sobre a sociedade Asgarniana chamada Irmãos da Corrente Prateada, saradoministas fanáticos que almejam preservar a ‘pureza’ asgarniana, eliminando qualquer ameaça a tal ordem. Ao que parece, tais cavaleiros perceberam a comitiva desde Grand Rempart e os estavam seguindo. Por este motivo deveriam chegar o mais rápido possível em terras de Ikovia e avisar aos Lansquenetes sobre a visita indesejada. Infelizmente antes que pudessem chegar, os Cavaleiros apareceram e os atacaram, mostrando boa organização e preparação. Mesmo com os esforços de Kruber, uma lança atingiu um dos cavalos e com a carroça desgovernada, Katia caiu e bateu a cabeça. Pode ver apenas alguns vultos do que acontecia, porém logo ficou desacordada.
Quando acordou, num quarto de hospedaria, Katia encontrou um estranho também desacordado na cama ao lado. Descobriu depois que se tratava de Houser Chevalier , um nobre cavaleiro kandariniano que sente muito orgulho do seu pai. Pouco tempo depois dos dois acordarem e trocarem poucas palavras, Victor Böttcher, Cavaleiro Juramentado de Houser, apareceu e fez as devidas apresentações. Nesse tempo Kruber também faz uma aparição e assim Katia pode reconhecer Victor como mais um filho do seu amigo. A jovem maga e Houser têm um tempo para conversar até serem apresentados ao complicado estado da vila onde estavam. Haviam finalmente chegado a território ikoviano, porém não era Gestohlen e sim Pequena Kovak. Kruber resumiu lindamente a situação para Houser:
“Minha comitiva de Vigilantes estavam trazendo refugiados Zamorakianos de Chernigov para Ikovia, porém no caminho de Grand Rempart para cá, Cavaleiros Brancos supostamente de um grupo de fanáticos Saradoministas nos perseguiram até aqui. Fomos atacados no caminho mas conseguimos ser salvos por uma patrulha da guarnição local, apenas para descobrirmos que esses Cavaleiros na verdade são renegados de Asgarnia, "servindo Saradomin da forma correta". Eles tem um contingente inteiro de cavaleiros, os batedores daqui de Pequena Kovak contou pelo menos trezentos Cavaleiros e eles estão exigindo a população Zamorakiana local ou irão "purificar" de sua forma. O Marquês de Kovak, no caso o meu filho mais velho Jörg, está em Ikov para um evento que eu não faço ideia qual seja, então a população do vilarejo está nas mãos do Tenente Lansquenete local. Os Cavaleiros levantaram cerco na estrada sul e norte, não estão permitindo que ninguém saia da Vila, o Tenente está reunindo os seus Guardas Lansquenetes para levar a luta contra os Cavaleiros, mas a guarnição da Vila não passa de cem soldados, que não irão sobreviver aos capazes e disciplinados Cavaleiros Asgarnianos. Ikovia é contra recrutamento de milícias, porém nós Vigilantes não, iremos reunir o povo local para resistir aos Renegados”
Houser e Victor partem em busca de reforços para a batalha contra os arganianos e Katia ajuda Kruber a convocar a milícia entre os habitantes locais, mesmo com várias opiniões contrárias. A situação fica difícil e eles não conseguem êxito na reunião, mas a chegada da Condessa Mila de Granitkholm, de um vilarejo no limite da fronteira sul e mais alguns moradores que a acompanharam, traz a esperança para os dois. Como a condessa está disposta a lutar contra os Cavaleiros asgarnianos, e tem muita influência, fica mais fácil para Kruber convencer a população.
Kruber seguiu para treinar a milícia e Katia tomou os poucos dias que tinha para estudar suas magias. Nesse tempo Houser retornava a Pequena Kovak com a boa notícia, havia conseguido apoio da companhia de magos Dragovianos. Enquanto estudava a jovem maga já poderia pressentir um perigo estranho que vinha do sul.