Oliveira Anarcofascista03/02/2019
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O sentimento de monotonia que a luz refletindo em Zanaris inspirava em si era profundo. Entre as nuvens grossas e escuras da terra erma de Moritânia, lá estava ela, a lua.
A Lua cheia ainda era visível pelos vitrais roxo-grisalhos que mostravam cavaleiros ungidos pelo poder da Igreja de Zaros. Os uivos eram nítidos e ecoavam pelo vale da Silvarea, partindo das cordas vocais dos lupinos de Canifis e chegando ao topo da Alta Senntisten.
Um calafrio rápido percorre o corpo de Heloise, que sai de um transe momentâneo quando as portas laterais do grande salão do templo se abriam, revelando uma figura engraçada: um velho corcunda e mal-acabado, vestindo as túnicas belas e ornamentadas da Igreja Zarosiana.
O velho mancava até próximo da jovem, lambendo os lábios rapidamente antes de liberar sua voz rouca e um tanto fraca.
- Agradeço por responder rapidamente, jovem. - O velho sorri, revelando seus dentes amarelados e carcomidos. - Tenho uma ordem especial, que só uma pessoa especial poderia cumprir. - O sorriso parecia um tanto maníaco e pretensioso, mas Heloise já havia se acostumado. O Pontifex era conhecido por esconder muito mais do que parecia debaixo daquele semblante horroroso. >
Mendes03/02/2019
Vestida com as suas "túnicas" de viagem como de costume, a espera teria deixado Heloise um pouco impaciente. Quando o velho Pontifex se aproxima, ela faz uma rápida reverência ao mesmo, coloca suas mãos para trás da cintura e o encara com o mais falso dos sorrisos amigáveis, dizendo - Eu que agradeço, Pontifex, é uma grande oportunidade servir os Paladinos de Zaros. Por favor, me explique com detalhes o que o senhor precisa. >
Oliveira Anarcofascista03/02/2019
O velho enfia as mãos dentro de suas túnicas, buscando algo. - O Arquimago Imperial Arkay nós pediu especialmente para resolver um problema delicado.
O Pontifex retira um pergaminho das vestes e se senta num banco próximo. - Veja, se lembra da Fortaleza à leste de Mardum? - Ele estica o pergaminho e força sua vista idosa para ler. - Foi dado aos lobisomens há alguns anos. - O velho parecia ter alguma dificuldade para ler, e após alguns segundos, ele torna para a jovem. - Bem, o Ducado de Mardum precisa daquilo de volta, e os lobisomens se recusam a ceder às pressões imperiais.
- Os lobisomens não o tornaram uma colônia, e sim um entreposto comercial e uma rota privada de comércio e contrabando. - Ele enrola o pergaminho novamente. - E como é privada, o Império tem dificuldade de monitorar. >
Mendes03/02/2019
Ela se senta ao lado do velho, com dois palmos de distância, então ela desvia o seu olhar enquanto ouve o mesmo. Quando ele acaba de falar, com sua forma excessivamente longa por causa da idade, ela comenta com um claro tom sarcástico - Bom, deixa eu ver se entendi ... O Império entregou terras aos lobisomens, terras o quais são propriedade privada. Agora o Império quer de volta, mas eles não desejam devolver, que está dentro dos direitos deles. Então, vocês enviam um agente que não tem ligação alguma com a autoridade Imperial para tentar "persuadi-los" a entregar estas terras aos desejos do Trono Imperial?>
Oliveira Anarcofascista03/02/2019
- Parece errado, porém, é um esforço necessário por alguns motivos. - O velho guarda o pergaminho em algum bolso. - A Fortaleza se tornou necessária para as rotas da Moritânia. E o Império não pode deixar um recurso tão importante que intercepta as rotas de Mardum e do resto do Oeste nas mãos de terceiros.
- Outro problema é que a família que controla o entreposto e o comércio da região é zamorakiana, e não queremos outra revolta dentro do Império agora. - O velho torna o olhar impositivo e ligeiramente estrábico para Heloise. >
Mendes03/02/2019
- Errado? Eu nunca disse isso, meu querido e velho sábio. Ela diz com um leve tom sugestivo, porém em seguida ela se levanta e estende a mão, pedindo o documento provavelmente - Se é a vontade do Império, imediatamente é correto. Ad Gloria Imperium. >
Oliveira Anarcofascista03/02/2019
- Os lobisomens no Senado ficariam furiosos, senhorita. Por isso devemos pressionar do jeito certo. - Ele coloca a mão um tanto deformada no bolso e retira o documento, entregando-o para ela. - Separei alguns fundos para essa operação, deve ser suficiente. - O velho se recosta ao banco, relaxando o torso enquanto coça a cabeça calva. - Um informante nosso em Mardum pode lhe prover informações necessárias para a missão. - Ele balança a mão, sinalizando para que Heloise saia. - Isso é tudo. >
Mendes03/02/2019
Ela faz uma longa e formal reverência como despedida, então imediatamente reúne os recursos providenciados pela Igreja e desce até o nível da Moritânia, lá ela monta o seu cavalo pessoal, um alazão completamente negro e parte as pressas para o seu contato >
Oliveira Anarcofascista03/02/2019
Heloise consegue um saco com alguns dragões de prata, além de uma mochila com suprimentos. Com tudo reunido, a joven parte na estrada nordeste em direção a Mardum.
Dois dias cavalgando a levavam ao marquesado de Rannoch.
Antes de partir, havia sido instruída a encontrar um lobisomem que trabalhava no estábulo da vila.
Oliveira Anarcofascista03/02/2019
As estradas entre Paterdomus e Mardum eram muito bem cuidadas, mas pouco movimentadas naquela época. Rannoch ficava logo na entrada da cidade-Fortaleza de Mardum. A vila era calma e pacata, sendo de maioria lobisomem. >
Mendes03/02/2019
Heloise teria pouco interesse nos brutos e fedidos Lobisomens, com suas aldeias ainda mais fedidas. Ela iria direto para o local do encontro com o seu contato >
Oliveira Anarcofascista03/02/2019
Como era lua cheia, os lobisomens estavam em seu estado comum: Peludos e brutais.
Heloise seguiria para o estábulo local, próximo ao pequeno forte do marquês.
Passando pela entrada e se aproximando do pequeno casebre de madeira próximo, a jovem podia notar que um barulho vinha direto do estábulo. Parecia um grunhido. >
Mendes03/02/2019
Ela se aproxima do estábulo lentamente, as suas mãos ficariam para trás da cintura, já com uma chama negra flutuando em sua palma. Enquanto ela se aproxima, tentar ouvir ou ver o que estaria acontecendo. Ela teria deixado o seu cavalo amarrado um pouco mais distante, do lado oposto do estábulo >
Oliveira Anarcofascista03/02/2019
Heloise se depara com uma cena interessante: Um lobisomem devorando uma galinha.
O lupino agachado sobre os restos da ave torna o olhar para Heloise, rosnando. - Paladino! - Ele se joga para o lado, rolando no feno. - Não rreporrte nada para os guarrdas! Eu paguei pela galinha! >
Mendes03/02/2019
Ela estala os dedos e apaga a chama, então cruza os seus braços e deixa o seu rosto cair levemente para o lado, então da um sorriso sarcástico e diz - Oh, pobre cachorrinho. Não sou um paladino, meu amor, pode relaxar. Faça seu banquete. >
Oliveira Anarcofascista03/02/2019
- O cheirro não mente! Mulherres sim! - Ele se levanta, limpando o pelo da região do rosto, que estava coberto pelas entranhas da pobre ave. - O que querr aqui? >
Mendes03/02/2019
Ela gira os olhos e então comenta - Você é o contato dos Paladinos? Fiquei de encontrar um cachorrinho por aqui, a mando do Pontifex. >
Oliveira Anarcofascista03/02/2019
O lobisomem tira um pedaço da galinha de trás de algum dente, cuspindo-o em seguida. - Você rrealmente cheirra como aquele velho. - O lobisomem cospe outro pedaço de galinha, antes de sair de dentro da baia. - O que prrecisa saberr sobrre? >
Mendes03/02/2019
Ela bota a mão direita estendida contra o peito e então diz com um tom sarcasticamente ofendido - Isso é um comentário muito grosseiro, senhor cachorrinho, me comparando com o cheiro podre de um velho!? Eu me banho em rosas e lágrimas de escravos e você diz uma coisa destas, tsc ... Então ela cruza os braços de forma delicada e diz com um tom mais sério - Preciso de informações sobre os lobisomens no Castelo nas colinas ao leste. E de preferência, um lugar menos ... "Por favor, ouçam minha conversa e estraguem meus planos" para a gente discutir isso. Ah, também, um local bem arejado, não quero um cubículo aonde serei obrigada a sentir esse seu cheiro ... canino. >
Oliveira Anarcofascista03/02/2019
- E quem te disse que ele não se banha em rrosas também? - O lobisomem ri brevemente, saindo do estábulo e fitando a lua. - Siga-me. - Ele torna ao casebre, abrindo sua porta e acendendo uma lamparina. >
Mendes03/02/2019
Ela acompanha o lobisomem sempre com um olhar cauteloso e desconfiado. Ao entrar no casebre, ela não toca em nada, mostrando claramente o desprezo por aquele lugar, então ela olha em volta enquanto comenta - É ... Serve. Vamos aos negócios então! Ela une as mãos a frente do corpo e em seguida coloca as mãos na cintura - Quem governa os Lobisomens lá, que tipo de operações eles tem, ligações com a política Imperial, ligações com os seus vizinhos ... Informações importantes, sabe? >
Oliveira Anarcofascista03/02/2019
O lobisomem se senta numa cadeira de madeira e coloca a lamparina ao seu lado. - Uma família de lobisomens que se manterram quietos quando impedirram a fé de Zamorrak no Impérrio. - O casebre fedia a carne podre e pelo molhado, enquanto Heloise podia observar alguns ossos espalhados pelos cantos. - Eles controlam alguns batalhões de soldados que rrecebem bem demais parra o trreinamento que possuem. - O lobisomem começa a tirar restos de ave dos dentes com as unhas. - Eles rrejeitam bastante da inspeção do Impérrio, contrrabandeam arrmas parra o nosso territórrio, além de escrravos e rrefugiados. - Ele remove outro pedaço da galinha com a unha e torna a mastiga-lo. - Eles vendem alguma coisa parra a legião Kal'gerrion na península ao norte. >
Mendes03/02/2019
Ela fica pensativa. A mulher começa a andar em volta da sala, observando-a enquanto reflete sobre o que teria ouvido. Após alguns minutos, ela finalmente comenta - O quão organizados eles são?>
Oliveira Anarcofascista03/02/2019
- As vigílias do local são bem estrruturradas. O comérrcio e dirretamente gerrido pela família. - Ele começa a limpar a sujeira das unhas e as come. - O chefe é um dos lobos que apoiou o goverrno daquela sombrra que veio antes do prrimeirro Imperrador. Porr isso ele rrecebeu a terra. >
Mendes03/02/2019
- Este lupino, o chefe ... Ele que administra tudo diretamente? Ela pergunta com um olhar e expressão maquiavélicos >
Oliveira Anarcofascista03/02/2019
- Sim. E eu acho que ele estava financiando os Trradicionalistas. - O lobisomem torna a olhar para Heloise. - Mas é apenas um palpite. - Ele sorri. >
Mendes03/02/2019
Ela mantém o sorriso, ela estaria pensativa e demoraria mais alguns segundos para responder, enquanto para de andar e permanece de frente para o lobisomem - Ele tem gostos específicos para suas fêmeas e amantes? O tom sugestivo é óbvio >
Oliveira Anarcofascista03/02/2019
- Ele é como um bom nobrre pomposo. Tendo cu e... - Ele engasga rapidamente, cuspindo um osso. - Ah, você entende. >
Mendes03/02/2019
Ela bota as mãos nos seios, aperta eles um pouco, revelando o decote e então solta comentando - Sim. Ela então começa a andar novamente em volta da sala, continuando a conversa de forma informal - Ele costuma dar banquetes? Festas? Orgias? >
Oliveira Anarcofascista03/02/2019
- Somente parra os prróximos. Mas ele adorra uma prrostituta. Só que porr debaixo dos panos. >
Mendes03/02/2019
Novamente, ela para ao notar que teria pisado em um osso estranho, parecia humano. Ela demonstra nojo em sua face e então comenta com um tom comparável - Você pode conseguir um convite para mim? A filha do Praetor Praefectus, alegando estar cansada do seu pai e desejar re-erguer " a verdadeira Moritânia " chamaria atenção dele, especialmente se isso for enfeitado com alguns "preciso de um aliado, um aliado forte e poderoso, másculo e viril como você". >
Oliveira Anarcofascista03/02/2019
- Eu posso tentarr. Eu vendo cavalos parra o filho mais novo dele que gosta de uma carrne diferrenciada. - Ele ri, logo antes de começar a farejar algo na direção da janela. - Seu equino cagou na minha prroprriedade. >
Mendes03/02/2019
- Sério? Ela pergunta com um tom um tanto impressionada - Tem mais merda de cavalo aqui que no resto da Moritânia... Ela suspira e então continua, com um tom um pouco impaciente - Agradeceria se me conseguisse um convite. Deste ponto em diante eu me viro. >
Oliveira Anarcofascista03/02/2019
- A merrda do seu cavalo cheirra estrranho. - Ele retorna a porta, abrindo-a. - Eu o farrei, mas prreciso de um favorr. >
Mendes03/02/2019
- Qual? Ela pergunta já andando em direção a porta da cabana, com um tom claramente impaciente >
Oliveira Anarcofascista04/02/2019
O lobisomem sai aponta a saída. - Eu notei que a senhorrita carrega um anel, é estudante da torrre de Marrdum.
- Gostarria de uma vaca. Semprre quis prrovarr carrne... Como posso dizerr...
- Carrne prroduzida pelo homem. >
Mendes04/02/2019
Acompanhando o lobisomem, Heloise fala com um tom desconfiada, ela não estaria conseguindo acreditar que seria algo tão simples - Isso é ... fácil. Você quer antes da missão ou depois ? >
Oliveira Anarcofascista04/02/2019
- Deve demorrarr parra que eu consiga o convite. Talvez um ou dois dias. Então tome seu tempo e me trraga uma vaca grrande e suculenta. - Ele sorri, mostrando suas enormes presas. >
Mendes04/02/2019
Ela começa a andar em direção de aonde teria deixado o seu cavalo, enquanto faria isso, ela gesticula e diz com um tom mais sério e paciente - Claro ... Eu vou fazer isso e aproveitar a caminhada. Em dois dias, procure sua vaca aqui na sua cabana, traga o meu convite. >
Oliveira Anarcofascista04/02/2019
- Porr favorr, não trraga um boi ao invés de uma vaca. - Ele rosna. - Até logo. - Ele fecha a porta num estrondo que ecoa pela vila. >
Mendes04/02/2019
Sem tempo a perder, Heloise vai até o seu cavalo e imediatamente o coloca em galope, ela tenta ir o mais rápido possível para Mardum, aonde usaria a sua posição como maga formada e membro de uma das famílias mais importantes do Império para ter acesso ao arsenal de livros do local >
Oliveira Anarcofascista04/02/2019
Heloise cavalga por algumas horas até chegar nos portões dos gigantescos muros de Mardum.
A cidade era o maior centro comercial ao leste de Varrock, e era atualmente muito mais populosa do que Meyerditch.
Do lado de fora dos gigantescos portões, Heloise podia observar a área rural e as vilas que se desenvolveram ao redor da Fortaleza Partida, tudo sob o comando do Magnânimo Duque Arkay Von Teeshien.
Passando pelos portões, Heloise podia observar que já estava amanhecendo. O movimento no mercado central de Mardum já era grande e a multidão de várias raças era notável enquanto todo o povo se organizava para mais um dia de trabalho.
Homens, vampiros, lobisomens, carniçais, demônios; Mardum era conhecida por abrigar todo tipo de criatura que buscasse abrigo e trabalho na Moritânia. E todos eles podiam ser vistos nas ruas enquanto a jovem galopava na direção do Distrito Magi, onde se localizava a imponente Torre de Mardum, que era vista de toda a cidade e até de fora dela. Era integrada à muralha externa e suas instalações ocupavam grande espaço de seu distrito.
Chegando as portas da Torre, Heloise é cumprimentada pelos Arlequins, e sua passagem é garantida para o interior.
Lembrando-se brevemente, a jovem Mercer se recordava que as instalações de clonagem ficavam no subsolo. A torre, como costumeiro, estava vazia pela manhã, e somente o Cephalon Omni e seus aprendizes tinham a autorização de circular nas áreas restritas, como o Centro de Divinação Avançada, que correspondia ao subsolo.
O interior da Torre era extremamente requintado: Belas paredes bem esculpidas de tijolo branco, cobertas por quadros, troféus, estantes de livros e aparatos mágicos e científicos.
No centro do andar térreo havia uma grande quantidade de mesas e estantes de livros.
Surgindo do chão, seguindo pelas paredes, até o teto, haviam canos de uma espécie de vidro azulado que transportavam algo que Heloise reconhecia como Anima.
Havia a escada central que levava para os andares superiores, até o topo onde ficava o Cephalon.
Havia também a escada que levava ao subsolo, barrada pelas portas mecânicas controladas pelo "cérebro" da Torre. >
Mendes04/02/2019
Deixando seu cavalo nos estábulos da instituição e anunciando sua chegada na recepção, Heloise requisita um quarto imediatamente e também que "uma vaca feita
dos laboratórios de clonagem seja requisitada para dois dias" e que isso ficaria para a conta dos Paladinos de Zaros, ela revelaria seu brasão de agente dos Paladinos se necessário, enquanto isso é providenciado, ela parte para as bibliotecas, procurando qualquer informação relevante sobre aquele Castelo >
Oliveira Anarcofascista04/02/2019
Os pedidos são feitos para o Cephalon que concede e inicia a produção. O pedido devia demorar porque não havia muito material e base para clonagem de uma vaca.
O bibliotecário (que também era o Cephalon) indica alguns diários e livros escritos por pesquisadores e até mesmo pelo próprio Arquimago Arkay. Porém seria mais fácil perguntar ao Cephalon do que ler todos eles. >
Mendes04/02/2019
Ela teria dois dias para fazer isto e então ordenaria que um dos serviçais levasse esses livros para o quarto que seria providenciado a ela, então Heloise tenta conseguir uma reunião com Cephalon, para discutir estes assuntos, "em nome da Ordem dos Paladinos" >
Oliveira Anarcofascista04/02/2019
Heloise era instruída a subir até o último andar, onde residia o Cephalon. >
Mendes04/02/2019
Sem esperar muito, ela toma o seu rumo para se encontrar com a criatura >
Oliveira Anarcofascista04/02/2019
A jovem Mercer sobe as escadas, passando por mais andares vazios, em que os maquinários da Torre praticamente funcionavam sozinhos ou tinham um clone os operando.
Chegando ao último andar, ela se depara com o grande fogo-fátuo no centro da sala, flutuando normalmente.
- Em que posso ajudar, acadêmico? >
Mendes04/02/2019
Olhando em volta com um olhar curioso e uma postura ereta, com as suas duas mãos unidas a frente da cintura, ela fala com um tom calmo e relaxado - Preciso de informações sobre o Castelo dos Lobisomens ao Leste. Ela revela o brasão de agente dos Paladinos de Zaros, como um sinal de uma missão importante >
Oliveira Anarcofascista04/02/2019
- O Castelo do Lorde Fenkenstrain foi provavelmente construído durante ou após a terceira Era.
- Foram relatados túneis subterrâneos que ligam o cemitério próximo a algumas milhas da cidade de Mardum.
- Sua estrutura foi quase completamente restaurada ou reformada pelos habitantes lobisomens.
- O Lorde local recebeu a Fortaleza do ex-Imperador Alextraszor para povoamento, e com a queda do seu suserano, o Lorde transformou a Fortaleza em seu entreposto próprio, reformando-a e tornando-a um centro comercial marítimo e terrestre, interceptando a maioria das rotas de Mardum.
- Sua população é composta de lobisomens e escravos humanos.
- Deseja ser informada de dados geográficos? >
Mendes04/02/2019
Ela então se aproxima do fogo fátuo e diz de forma rápida e incisiva - Duque Arkay, como eu posso me encontrar com ele em até dois dias? >
Oliveira Anarcofascista04/02/2019
- O Arquimago está atualmente em Senntisten. Deve estar de volta amanhã pela manhã. >
Mendes04/02/2019
- Informe-o de minha presença, eu desejo ter uma conversa com o Duque Arkay, de importância Imperial, devo lembra-lo. Então sem se despedir, Heloise começa a tomar a rota de saída >
Oliveira Anarcofascista04/02/2019
- Certamente. Deseja mais alguma coisa? >
Mendes04/02/2019
Ela para por um instante e fica pensativa, então comenta de forma curta - Não. Ela sai da sala de Cephalon e toma o rumo para o seu aposento, aonde ela pretendia passar o restante do dia e noite estudando os livros que teria reunido para acumular a maior quantia possível de segredos sobre o tal Castelo Frankenstein, ela queria saber todas suas passagens secretas, antigos túneis, obras que foram construídas e segredos mágicos >
Oliveira Anarcofascista04/02/2019
Os hospedados na torre viviam nas instalações do lado de fora, no distrito Magi. Heloise era guiada para um dos dormitórios, recebendo um quarto para si.
Pelo resto da noite, a jovem estudara o tudo o possível sobre o castelo, descobrindo algumas passagens secretas, uma delas a que o Cephalon havia mencionado.
Além disso, nada mais. Relatos sobre o que o antigo dono fazia e apenas isso.
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Mendes23/02/2019
Na manhã do dia seguinte, Heloise se arrumaria e rumaria em direção a zona mais "humilde" da cidade, procurando por uma taverna que tenha algum tipo de fama por ter muitos mercenários para serem contratados, em especial, capitães mercenários >
Oliveira Anarcofascista23/02/2019
A única taverna de Mardum era no subterrâneo da cidade. "O Bardo-Banshee".
Sua entrada era no noroeste da cidade, pelas escadarias sob a torre.
Indo diretamente pela via-leste, Heloise ia dos aposentos Magi para o Nordeste da cidade, no distrito mais perigoso dentro dos muros.
O distrito era obscuro e pouco movimentado. Diziam que algumas Banshees ainda assombravam aquele lado de Mardum, embora o Duque garantisse que era mentira.
Chegando à torre, Heloise observava que alguns sujeitos a fitavam, e o caminho para o subterrâneo estava aberto. >
Mendes23/02/2019
Ela não se importaria muito em como as pessoas olhavam para ela, tomando um rumo direto para o local que desejará. Uma vez próximo ou dentro da taverna, ela começa a procurar, apenas observando, por líderes de bandos de mercenários >
Oliveira Anarcofascista23/02/2019
Descendo as escadas, Heloise observa que a estrutura era completamente parte da Fortaleza de Mardum. Provavelmente uma masmorra ou um calabouço.
A arquitetura zarosiana evidente estava bem cuidada e reformada. Belos quadros e troféus, animais empalhados.
A taverna estava movimentada e animada. Vampiros, demônios de todas as castas, mortos-vivos, clones, mestiços e humanos. Todos enchiam a cara e aproveitavam uma boa música.
Se aproximando do balcão no extremo norte da sala, Heloise se encosta e observa os indivíduos.
Alguns se destacavam por suas vestes, armaduras, portes e posturas.
O primeiro a ser notado era um vampiro.
Não era nenhum vampilorde, talvez um vampiguarda. Sentava-se numa mesa com outros dois vampiros. - A guerra ta rendendo. O Duque tá mexendo muita coisa pro Oeste. Varrock vai abaixo rapidinho e nós podemos lucrar bastante. - Ele bebe de uma garrafa com líquido viscoso vermelho.
Ao seu lado, no balcão, estava um indivíduo de jeito singular. Era um humanóide completamente coberto por armadura, não portando arma alguma.
Não comia e nem bebia nada, sequer se mexia.
Do outro lado da taverna, um grupo de soldados humanos em armadura cinzenta estava reunido em volta de uma mesa larga. Comiam e riam como se nada na vida os preocupasse. - E aí ele disse que o Império ia cair! - E todos eles riam ainda mais ao final da frase.
Havia também um demônio, sentado só em sua mesa.
Heloise não conseguia reconhecer a casta ou o tipo do demônio. Apenas notava que ele era extremamente poderoso, sua altura chegava quase ao teto do local. Portava armaduras douradas e uma espada enorme atada às suas costas. >
Mendes23/02/2019
A Mercer não procura por mercenários caros e habilidosos, apenas alguns peões para o seu jogo de xadrez. Ela iria até a mesa dos humanos e se sentaria com uma perna mesa ,ela encara o homem que estivesse melhor armado e daria um sorriso malicioso - Estou procurando homens fortes e habilidosos para um serviço fácil, pago bem. >
Oliveira Anarcofascista23/02/2019
- Bem o suficiente pra ignorar o chamado para Varrock? - O lider, que estava com seu elmo de visor aberto, lambe os lábios logo antes de demonstrar um sorriso malicioso. - Se bem que uma noitada deve pagar. - Todos eles riem de forma histérica. - Joga na mesa, docinho. >
Mendes23/02/2019
- Varrock não vai fugir de vocês, queridos, nem o cerco. Ele vai estar lá por alguns meses e o meu trabalho é na região ... Ela coloca a mão dentro do seu vestido, mais exatamente no seu decote, então retira um certo medalhão que mostra ela como Agente Imperial, ela balança o medalhão para o mercenário e então o guarda novamente - Preciso de mais alguma prova do quanto eu posso pagar? Em especial ... O quanto vocês podem ficar bem conhecidos por trabalhar comigo? Docinho. >
Oliveira Anarcofascista23/02/2019
- Se eu soubesse que o Império estava contratando gostosas, não tinha saído do serviço militar. - Ele gargalha logo antes de dar um gole em sua cerveja. - O que deseja? >
Mendes23/02/2019
Ela se recosta levemente sobre seu joelho erguido, seu decote ficando um pouco mais perto do mercenário, enquanto ela tenta falar mais baixo - Eu desejo que você e os seus homens causem danos a um certo ... amigo meu. Existem algumas cavernas em baixo do Castelo Frankenstein, eu quero que vocês invadam essas cavernas, destruam o local e façam barulho, então partam e retornem para cá. Ela passa sua mão esquerda na pequena bolsa de moedas no seu cinto, retira duas moedas de ouro e coloca na palma da mão do mercenário - Duas agora, dez depois. >
Oliveira Anarcofascista23/02/2019
Ele vira a caneca inteira, arrotando em seguida. - E o que garante que o Duque não vai vir pessoalmente me transformar em ração de dragão? >
Mendes23/02/2019
- Ele já está a par da situação e ... Castelo Frankenstein não faz parte do Ducado. Ela pega as moedas novamente e então se levanta, colocando as mãos na cintura e dizendo com um tom sarcástico - Ah ... Perdão, eu acreditava que vocês eram homens corajosos... Acho que vou ter que procurar outros.. Ela olha em volta >
Oliveira Anarcofascista23/02/2019
Ele bufa. - Nós o faremos. - Levantando-se e batendo em seu peito estufado. - Não deve ser difícil, afinal. >
Mendes25/03/2019
- Em um dia, quando houver festejos no Castelo acima, vocês invadem como programado e causam o dano que eu pedi, queridos. Podem fazer o que quiser com o que encontrarem lá em baixo ... Eu não me importo. Ela deixa o saco de moedas gentilmente na mão do mercenário e então comenta - Lembre-se: Façam seu trabalho e façam direito, vocês não vão querer ... Como dizem mesmo? "Cagar" nisso. Ela da as costas para os homens e começa a sair da taverna >
Oliveira Anarcofascista25/03/2019
Os homens riem, a maioria engasga durante as risadas. - Não se preocupe - O líder apanha as moedas. - tudo será bem feito.*
Andando por entre a multidão de bêbados prostitutas de todos os tipos de raças, Heloise sente um olhar na multidão fitando-a.
Subindo as escadas da taverna, novamente Heloise se vê na área industrial da cidade. O ar pesado pantanoso da cidade naquela manhã fazia Heloise querer se jogar numa fogueira. >
Mendes25/03/2019
A mulher já estaria acostumada com homens fitando-a por aonde andasse, seria "natural".
Ao sair da taverna, ela se coloca em movimento para retornar ao seu quarto, não apenas isso, como também contatar o "secretário" do Duque Arkay >
Oliveira Anarcofascista25/03/2019
Chegando no distrito Magi e nas instalações hospedeiras, Heloise nota que já se aproximava do meio dia. Chegando à torre, um clone pálido com olhos lilás aborda a jovem. - Saudações, senhorita Mercer. O Duque está à sua espera. >
Mendes25/03/2019
Ela demonstra uma leve surpresa ao ouvir isso e então simplesmente concorda com a cabeça, ela já teria se preparado para ter que conversar com o clone novamente e fazer suas exigências, porém sabendo que o Duque já a esperava, facilitaria muito.
Ela arruma brevemente suas vestes e então parte para o encontro do famoso Duque de Mardum >
Oliveira Anarcofascista25/03/2019
Adentrando o portal da grande Torre, Heloise desta vez sai diretamente no escritório do Duque. Uma sala extremamente grande, maior do que todas as outras da torre.
Suas paredes e teto eram cobertos por tijolos azulados, contrastando com o chão liso branco. As paredes laterais eram cobertas por dezenas de prateleiras de livros, estantes, baús, mostruários e cofres.
À frente das prateleiras e ao centro da sala, dezenas de mesas de trabalho, aparatos e máquinas, cobertas por todo tipo de coisa, desde órgãos vivos até autômatos incompletos.
O que mais chamava atenção era um escudo, flutuando no extremo norte da sala, sobre um bloco de pedra cinzenta, cobertos por algum campo de força.
O Duque estava no outro extremo da sala, longe do portal de entrada. Sentado diante de sua mesa, Arkay mexia em algum tipo de aparato mecânico, enquanto ao seu lado, uma figura humanóide estava parada, observando-o. >
Mendes25/03/2019
A mulher caminha em linha reta em direção ao Duque, passos lentos mas determinados e perfeitamente alinhados, como se nada pudesse tirar sua atenção. Seu olhar estaria falsamente no Duque desde o momento que entrará, apesar de sua atenção estar em tudo em volta, observando o local com o canto de seus olhos.
Com uma postura sinuosa e sugestiva, ela caminha e para a uma distância formal do homem, ela faz uma breve reverência e então une suas mãos a frente da cintura, com sua voz provocativa e calma, ela diz - Duque Arkay de Mardum. É uma honra ... >
Oliveira Anarcofascista25/03/2019
Algumas notas mentais lembravam Heloise dos símbolos e escrituras no escudo, ligando-os à alguma lenda misthalinta ou à algum tipo de engenharia datada desde antes da quarta Era.
Os outros objetos na sala eram pouco importantes - ao menos para ela, naquele momento. Aproximando-se ainda mais, Heloise nota que Arkay estava mexendo em uma mão mecânica. O homem ao lado dele estava com um braço vazio.
Oliveira Anarcofascista25/03/2019
Com a aproximação da jovem, o homem misterioso rapidamente cobre seu rosto sob a sombra de uma máscara, fazendo com que Heloise visse apenas metade de sua face.
A máscara, entalhada em marfim, era familiar à Heloise.
Arkay fita a maga brevemente, então retorna ao aparato. - Evite esse tipo de atividade. Isso é uma mão, não um canhão. E, acredite, não é barato produzir uma dessas, Hux. - Arkay pega a peça mecânica e bruscamente encaixa no braço mecânico do homem.
O homem, coberto em mantos brancos com detalhes dourados, resmunga brevemente. - Aí está ela. Estou dispensado? - Ele abre e fecha a mão mecânica algumas vezes, retornando o olhar para o Duque. - Não. - Arkay devolve, friamente, tornando o semblante sério para Heloise. - Saudações, senhorita Mercer. Sente-se, por favor. - Arkay aponta para as poltronas a frente de sua mesa. O homem então se vira para Heloise, encostando-se na estante atrás do Duque. >
Mendes25/03/2019
Ela concorda com a cabeça formalmente, quase reverenciando o Duque. Ela então se senta e cruza suas pernas de forma exagerada, deixando a renda de sua meia-calça bastante visível, assim como sua coxa. Ela então encara brevemente "Hux", analisando-o e então volta atenção ao Duque, dizendo de forma incisiva - Imagino que sabe o motivo de minha estadia, Duque Arkay. >
Oliveira Anarcofascista25/03/2019
- Suponho que se relaciona com meu pedido à sua Ordem. - Arkay se recosta na cadeira, enquanto Hux continua analisando sua mão mecânica, em silêncio. >
Mendes25/03/2019
- Sim. Ela diz mantendo o tom, em seguida, ela coloca suas duas mãos sobre o seu joelho erguido, com uma postura delicada e um olhar focado, a mulher conversa com um tom sempre sugestivo e malicioso - Eu irei realizar a tarefa pessoalmente e irei transferir a culpa a alguns sujeitos de pouca importância. Porém ... Preciso de "recursos" ... Antes do Duque responder ou comentar algo, Heloise fecha os olhos brevemente enquanto diz - Preciso de uma certificação que os indivíduos que eu contratei para receberem a culpa irão realizar o pedido, uma sombra pode se certificar disto. >
Oliveira Anarcofascista25/03/2019
- Seja mais específica. - Arkay olha para o nada por um momento, arregalando os olhos, e então retorna o olhar para Heloise. - E direta. >
Mendes25/03/2019
Ela abre seus olhos carmesim novamente, encarando o Duque - Perdão a minha forma de falar, Duque Arkay, estou acostumada a ser vigiada. Ela então descruza as pernas e as cruza novamente, agora a esquerda sobre a direita - Eu contratei alguns mercenários para realizarem um ataque ao subsolo do Castelo Frankenstein no momento que eu der um determinado sinal, isso será após a minha infiltração. Eles irão chamar atenção da defesa, porém eu suponho que o anfitrião irá evitar tornar isto público temendo que sua reputação de poderoso chefe e alfa seja comprometido por "qualquer um" conseguindo saquear suas posses.
Enquanto isso acontecer, eu terei um certo espaço livre para procurar o que nós precisamos e sair do Castelo. Eu preciso me certificar que os mercenários irão fazer o ordenado e que se algum deles sobreviver o ataque, que eu saiba para aonde eles foram. A pequena festa do lobisomem continuará para evitar essa mancha... >
Quando a história vier a público, acredito que o senhor consegue puxar algumas cordas para a culpa cair sobre alguma organização criminosa em Mardum ou região. >
Oliveira Anarcofascista25/03/2019
Arkay ri brevemente e aponta para Hux. - Sim, você foi vigiada. Desde que chegou. - Ele então observa o nada durante um espasmo rápido, e torna a olhar para a jovem. - Será feito. Deseja algo mais? >
Mendes25/03/2019
Ela fica calada por alguns segundos, o seu olhar mudaria completamente para o individuo e sua mão mecânica, então Heloise diz de forma cautelosa - Minha infiltração é preferível que eu faça sozinha, meus métodos não são muito ... bem vistos. Porém seria muito útil se um agente do Duque me desse suporte em outras áreas relacionadas com o planejamento e execução. >
Oliveira Anarcofascista25/03/2019
Arkay sorri, enquanto Hux subitamente presta atenção na conversa. - Não, eu... - O Duque vira-se para o homem, impondo-se com seu tom autoritário. - Sim. Inegociável. - Hux cerra o punho e se afasta da parede, em silêncio. - Certo... - Ele então segue até o portal de entrada e some.
Arkay retorna a Heloise. - Lloyd Hux. Ex-General de Kandarin. - Ele cruza as mãos sobre a mesa, inclinando-se para frente. - Foi o primeiro homem a ser clonado por mim, em Arkengard, há mais de 60 anos. Infelizmente seu corpo não sobreviveu as invasões de Kandarin, e teve que sofrer algumas reformas. Mas ele é perfeito para o trabalho.
- Afinal, ele me deve sua vida. - Arkay ri outra vez. - Ele está na hospedaria, às suas ordens. >
Mendes25/03/2019
A principio, Heloise desviaria o olhar enquanto Arkay falasse sobre o homem, como se ela não tivesse interesse nenhum no mesmo, apenas no que ele poderia fazer. Porém conforme é explicado, a sua atenção é tomada completamente e por um breve instante Arkay vê a máscara de Heloise cair, ela muda sua expressão para uma completamente neutra e então um breve olhar triste que rapidamente é coberto novamente pela máscara do sorriso malicioso e o comentário arrogante - Ele vai servir. Eu agradeço por sua generosidade, Duque Arkay, irei me certificar que a missão seja completada com perfeição. Ela se levanta então, esperando que o Duque permita sua saída >
Oliveira Anarcofascista25/03/2019
Arkay parecia irrelativo. Frequentemente apresentava aqueles espasmos, parecia que ele brevemente saía de seu corpo. O Duque então faz um sinal com a mão, dispensando a jovem Mercer. >
Mendes25/03/2019
Ela toma passos largos em direção ao portal após de se despedir com todas as formalidades necessárias.
Após aquela reunião, ela originalmente iria retornar ao seu quarto continuar seus estudos, porém agora ela precisaria planejar com o seu novo companheiro de viagem >
Oliveira Anarcofascista26/03/2019
Hux sentava-se à porta da hospedaria do distrito, girando uma faca entre os dedos.
De longe, os olhos esverdeados do ex-general da Primeira Ordem de Kandarin caem sobre a bela moça, observando-a com certa incerteza.
Heloise pouco podia imaginar o que se passava na cabeça de Hux. Parecia extremamente jovem, mas não era. Se ele foi o primeiro homem clonado... Quantos anos teria? Mais do que um homem adulto normal. E não aparentava ter trinta.
Observando-o sentado, Heloise agora via que sua perna esquerda também era mecânica, como seu braço direito.
Seu torso era todo coberto pelo seu manto branco, enquanto seu rosto era coberto por uma máscara de marfim, enquanto um dos olhos possuía algum tipo de lente focal, algo inusitado.
No ombro direito de Hux, uma espécie de aparato ficava sob o seu manto, dando certo volume.
Chegando perto o suficiente, Hux se levanta e faz uma breve reverência. - Conhecendo o Duque, ele já deve ter dito quem sou. - Ele retorna a postura normal, escondendo a faca sob o manto. - Às suas ordens, meine Dame. - O sotaque perfeito no dialeto ocidental era evidente. >
Mendes27/03/2019
Ela se aproxima de Hux com o seu costumeiro andar sinuoso e provocante, ao chegar relativamente perto do mesmo, ela mantém um olhar completamente frio de sentimentos e então diz - O brinquedo favorito do Duque, montado e remontado diversas vezes para saciar o desejo deste em manipular a vida ... Nada de novo. Ela então muda o ponto quase aleatoriamente - O que você faz? >
Oliveira Anarcofascista27/03/2019
Ele ri um pouco, saindo da frente da entrada. - Qualquer trabalho sujo. Assassinato, sabotagem, sequestro. - Ele gentilmente abre a porta, sinalizando para que Heloise passe. - De um general para uma escória ladina. Auge. >
Mendes27/03/2019
- E por qual motivo você obedece o Duque? Ele tem algum controle em você? A mulher pergunta de forma genuinamente curiosa e interessada, enquanto passa pela porta >
Oliveira Anarcofascista27/03/2019
- Nem um pouco, na verdade. - Ele passa em seguida, enquanto a porta se fecha sozinha. - Nós somos úteis, um para o outro. E ele é a última pessoa em quem confio. - Hux acompanha a bela moça pelas escadas, andando com certa graça e postura. - ... embora ele tenha escolhido caminhos mais obscuros, ele ainda é meu amigo. >
Mendes27/03/2019
- Amigo? Ela volta a sua postura relaxada e provocante, caminhando lentamente e delicadamente, enquanto ela da uma breve risada sarcástica e continua com um tom malicioso - Se ele fosse o seu "amigo", você está em uma melhor posição do que esta. Mas ... Não é problema meu. >
Oliveira Anarcofascista27/03/2019
- Eu também escolhi caminhos obscuros. - Depois de dois lances de escada, eles param diante da porta do quarto de Heloise. - Política e militarismo não é mais para mim. Meu desejo pelo controle morreu com o meu objetivo há dezenas de anos. >
Mendes27/03/2019
- Então era um desejo fraco, ou você é fraco, talvez ambos ... Ela se escora na porta do quarto, com um olhar sugestivo - Você pode entrar? Tenho que discutir com você ... planejamentos. >
Oliveira Anarcofascista27/03/2019
- Você é nova ainda. Imaculada. - Ele faz um sinal na direção da porta, sinalizando para que ela entre primeiro. >
Mendes27/03/2019
- Imaculada? Você conheceu o meu pai? Ela ri de forma irônica enquanto nega com a cabeça. Ela abre a porta e então entra em seu quarto, imediatamente caminhando até sua cama e sentando-se na mesma >
Oliveira Anarcofascista27/03/2019
- Conheci gente pior. O Praetor Praefectus é dócil perto do que era Dem Kanzler. - Ele rapidamente muda de assunto, fechando a porta atrás de si após entrar, encostando-se na mesma. - Como vai ser? >
Mendes27/03/2019
Ela retira as pequenas bolsas presas no cinto de suas vestes, colocando na mesinha ao lado da cama, enquanto faz ela, a mulher explica - Você ouviu o plano. Eu pretendo me infiltrar, eu vou usar o apetite sexual do Lorde Lobisomem do Castelo Frankenstein para tentar conseguir acesso aos aposentos pessoais dele.
Talvez ele me reconheça, talvez não, o que importa é que o meu nome não tem peso algum e ele provavelmente deixará sua guarda baixa. Dependendo de como ele reagir ao chamariz que eu fiz, eu poderei assassina-lo ou simplesmente deixar ele ir resolver o problema, enquanto isso procurarei no quarto dele por qualquer sinal de documento ou relacionado que incrimine ele e sua posição dentro do Império. >
Oliveira Anarcofascista27/03/2019
- Certo. - Hux puxa uma cadeira e se senta, virado para a jovem. - Pretende fazê-lo no festim de amanhã? >
Mendes27/03/2019
Sim. Você tem alguma informação sobre? Ela arruma o seu manto negro com bordas roxas, dobrando-o e colocando sobre suas bolsas >
Oliveira Anarcofascista27/03/2019
- Sou convidado. - Ele sorri, embora o sorriso fosse invisível através da máscara. - Infelizmente eu não posso fazer a missão por mim mesmo. Seria catastrófico. É por isso que você está aqui. >
Mendes17/04/2019
- Você conhece o meu alvo ? Tens alguma informação que pode ser útil? Tanto sobre ele, suas ações ou sua residência. Ela pergunta isto, sentada na cama com as pernas cruzadas de forma levemente sugestiva e um sorriso malicioso no rosto, um padrão >
Oliveira Anarcofascista17/04/2019
Ele ri brevemente. - Conheço. Assim como uma ou duas filhas dele. - Hux começa a balançar a cadeira, enquanto torna a olhar para a janela do quarto. - A Fortaleza é precária, e ele a usa para traficar todo tipo de coisa para Kalaboss e Chernigov. Desde escravos até especiarias. De resto, devo saber quase tanto quanto você. - Ele aponta para os livros que Heloise alugara da biblioteca. >
Mendes17/04/2019
- Mesmo ? Interessante ... Ela se inclina levemente para frente - Talvez você consiga mais informações das filhas do Lorde durante o festejo, causo eu não conseguir muito. Claro, o que eu realmente espero de você é me ajudar em uma fuga se o meu plano não sair perfeitamente como eu desejo. >
Oliveira Anarcofascista17/04/2019
- Como desejar, meine Dame. O que eu preciso saber? - Ele tira uma lâmina sem cabo de seu manto, e começa a girá-la entre os dedos. >
Mendes17/04/2019
- Acredito em sua eficiência. Se você ver que algo deu errado, acredito que irá aparecer para me ajudar na fuga. Ela da uma breve risada >
Oliveira Anarcofascista17/04/2019
- O que for preciso será feito. - Ele fita a jovem. - Já tem seu convite? >
Mendes17/04/2019
- Um contato me conseguirá um convite até amanhã, cedo. Ela então olha de canto de olho para a porta do quarto >
Oliveira Anarcofascista17/04/2019
- Interessante. - Ele ri. - Deveria partir para Rannoch então. - Era intrigante como ele sabia daquela informação - de onde era o informante. - Tenho a impressão de que a noite será um pouco turbulenta. >
Mendes17/04/2019
- Hum? Ela se limita a dizer, de forma curiosa >
Oliveira Anarcofascista17/04/2019
- Está ventando. Não se atrase. - Ele se recosta ainda mais na cadeira. - Aliás, acho interessante aquele lobo ser informante dos paladinos. Ele veio comigo de Asgarnia para Mardum. Ele sempre foi medroso. >
Mendes17/04/2019
- Eu não acho, ele não me interessa, é apenas uma ferramenta. Todos somos. Ao falar isso, ela suspira e então diz - Eu preciso dormir ... >
Oliveira Anarcofascista17/04/2019
- Oh. - Ele se levanta. - Como preferir. - Hux se dirige a porta, escondendo a lâmina novamente, enquanto pousa a mão sobre a maçaneta. - Estarei no quarto ao lado, se precisar de algo. >
Mendes17/04/2019
Ela concorda e após o homem se retirar, ela toma seu tempo para preparar seus objetos pessoais, ler um pouco de um dos seus livros e ir dormir >
Oliveira Anarcofascista17/04/2019
Hux sai do quarto, sumindo no corredor escuro, fechando a porta atrás de si.
Heloise torna a seus afazeres, deitando-se em sua cama após ter feito tudo o necessário e lido mais um pouco.
Fechando lentamente os olhos, já carregada de sono, adormecendo quase imediatamente.
Heloise abre os olhos quase em seguida, sentindo um frio na espinha.
A jovem se vê no Pináculo de Mardum, a torre mais alta da cidade-fortaleza, onde antigamente repousava o Grande Alextraszor.
Observando o céu cheio de nuvens negras, Heloise sente como se estivesse cercada de milhares de pessoas. Como se estivesse numa varanda da Casa Violeta-Gris de Senntisten com toda nobreza a olhando.
Mas, observando a sua volta, para cima e para baixo, ninguém estava ali. Ninguém, além de uma pessoa.
Trajado em túnicas negras, com seu rosto coberto, a figura observava estática Heloise.
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Mendes17/04/2019
A mulher olha em volta com um olhar cauteloso e então volta sua atenção para a figura em túnicas negras, ela não diz nada, esperando que esta se apresentasse >
Oliveira Anarcofascista17/04/2019
Ele gargalha brevemente. - Veja as sombras. Procure a besta. O despertar do caçador, o renascimento do Último Filho. - Ele gargalha mais uma vez enquanto Heloise sente um calafrio outra vez, ouvindo um bater de asas muito forte.
Em algun segundos, surge voando uma espécie de demônio gigantesco, emanando a mais pura escuridão; Engolindo todo o tipo de esperança que restava dentro de Heloise. Toda a luz do ambiente é engolida por aquela criatura enquanto a visão de Heloise escurece.
Seus olhos se fecham inevitavelmente.
Após alguns segundos, seu coração se atem a um ritmo menos mórbido enquanto seus olhos se abrem brevemente com uma batida pesada na porta do quarto. >
Mendes17/04/2019
Ela teria dormido com uma camisola que usaria por baixo do vestido, porém como de costume, usando suas luvas que ela raramente retiraria, geralmente fingiria que iria tirar. Independente do caso, ela se senta na cama e diz em um tom mais alto - Quem é? Sua voz soa tremula no inicio, mas logo se torna mais forte e sério >
Oliveira Anarcofascista17/04/2019
- O homem mais belo ao leste do rio Lum. - Ela ouve uma risadinha por trás da porta. - Do Oeste também. Mas eu não estou mais lá.
Era claramente a voz de Hux. >
Mendes17/04/2019
Ela suspira, respira fundo e então pega o seu manto, colocando por cima do seu corpo, para cobri-lo parcialmente. Ela então vai até a porta e a abre, seu olhar está um pouco caído, provavelmente ainda cansada por não ter dormido direito, porém rapidamente ela finge estar bem, com o seu comum tom sarcástico - Veio me trazer o dejejum?>
Oliveira Anarcofascista17/04/2019
- Boa tarde. - Sua roupa costumeira, sua postura costumeira. - Meio tarde pra isso na verdade. Já é quase noite em Kandarin. - Ele ri. - Mas aqui só é hora do chá mesmo.
- Dormiu bem? Espero que sim. Tantas horas de sono costumam ser o paraíso. >
Mendes17/04/2019
Ela gira brevemente os olhos ao notar que ele não teria trazido o dejejum, então ela abre mais a porta e da as costas, retornando para a beirada de sua cama. Ela permanece de costas para Hux, então retira o seu manto e o joga na cama, ficando apenas com a sua camisola de seda, quase transparente. Ela toma o seu tempo se vestindo então, enquanto fala, ainda de costas - É impossível ter uma boa noite de sono na Moritânia. É tão ... úmido. >
Oliveira Anarcofascista17/04/2019
- Já dormiu com uma kandariniana? - Ele se encosta na porta. - Devoradores de almas. De tudo na verdade. Você só dorme se nunca mais for acordar. >
Mendes17/04/2019
- Kandarinianas ? Prefiro não chegar perto. A última Kandariniana que eu me aproximei ordenou a execução de mais de cinquenta nobres em uma única noite, sem ninguém saber os motivos e ainda assim todo mundo aprovar. Ela então acaba de se vestir, arrumando o seu cinto com as bolsas e o seu grimório. Então, Heloise respira fundo e observa o homem, dizendo então agora encarando ele - Prefiro passar minhas noites nas primaveras de Burthorpe .. Bom, preferia, agora não mais. Ela ri brevemente >
Oliveira Anarcofascista17/04/2019
- Kandarinianos. - Ele gargalha. - Então, já tem um vestido para o festim? >
Mendes17/04/2019
Ela olha para o seu vestido de viagem, seria afinal de contas um vestido relativamente luxuoso, então ela diz - Eu não espero que o festim de um Lobisomem precise de muito luxo ... >
Oliveira Anarcofascista17/04/2019
- É o lobisomem mais rico ao leste do Salve. Seus festins são luxuosos o suficiente para seu grau. - Ele dá mais risadas abafadas. - Mas, eu lhe fiz um favor. Dois na verdade. O primeiro é o seu vestido. O segundo é o convite. O lobinho estava em Mardum lhe procurando. - Ele ri uma última vez, quase em nervosismo. - Ele disse alguma coisa sobre uma vaca antes de ir... Embora. >
Mendes17/04/2019
- Eu já providenciei o pagamento dele. Ao falar isso, a mulher cruza os braços e encara o homem de forma curiosa inicialmente, então demonstra um olhar um pouco irritado - Eu tenho bons vestidos, Hux. Eu apenas não esperava que um cachorro da Moritânia desse festas de luxo. >
Oliveira Anarcofascista18/04/2019
- Você agora tem mais um, então. - Ele tira de suas vestes - sabe-se la de onde - um vestido dobrado. Era de cor marfim e trazia detalhes floras cinzentos. - O convite esta dentro. Partiremos em algumas horas. >
Mendes18/04/2019
Ela analisa o vestido de forma breve, ela não gostava da cor e mostraria claramente no seu olhar de desaprovação, mas não diria nada. Ela coloca o vestido sobre sua cama e então diz, com um tom sarcástico - Irei me preparar então ... levarei algumas horas. >
Oliveira Anarcofascista18/04/2019
Hux ri diante da reação da jovem, fazendo uma reverência em seguida.
O homem meio-autômato então se vira e fecha a porta, sumindo outra vez no corredor escuro.
As horas seguintes se tomam pelo trabalho de Heloise em estar apresentável e provocante para seu serviço que, se tudo corresse como esperado, terminava hoje.
-ooc-
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