Reinos de Guilenor

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    O Inverno Impiedoso - Rutger - Primeiro Arco

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    Mensagem por Pedro Qua Set 05, 2018 9:51 pm

    Já fazem décadas desde que aquele que deveria ser meu irmão de sangue me libertou de minha prisão. Foram décadas com minha alma presa àquela espada. Hoje, darei início a mais uma faceta da minha terrível vingança.

    Rutger Baumgärtner. Um servo interessante, para se dizer o mínimo. Líder de uma pequena divisão de elite, os Cavaleiros da Praga Congélidos. Enviei-o, junto de seu senhor, para o Império Zarosiano. A região de Silvarea, próxima de onde creio ser o laboratório dele. Não só necessito disso, como ele tem algo que me pertence.

    Seu grupo de elite foi levado à frente para estabelecer uma base em uma caverna próxima ao rio Salve e ao Paterdomus. No entanto, acredito ter perdido a visão do que acontecia por alguns minutos. Talvez a distância realmente esteja se tornando um problema.

    O que sei, de fato, é que uma caravana de civis foi atacada por eles. Seus cavalos, os mercenários que a protegiam. Todos foram reerguidos como uma força considerável a serviço dos Cavaleiros Congélidos.

    Agora, Rutger aguarda novas instruções. Assim que o laboratório for encontrado, o plano será iniciado.


    Última edição por Chernobog em Dom Jan 27, 2019 12:42 am, editado 1 vez(es)
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    Mensagem por Pedro Qui Set 06, 2018 7:04 pm

    Agora, agindo contra o que realmente deveria fazer, Rutger provoca minha ira, atacando o Paterdomus com o intuito de invadir o cemitério do mesmo. Isso atrasará os planos, mas nada grave. É uma sorte que seu senhor tenha impedido-o de encontrar seu fim verdadeiro.
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    Mensagem por Pedro Sáb Set 08, 2018 9:38 pm

    O senhor dele finalmente está pronto. A invasão do Paterdomus... A VERDADEIRA invasão do Paterdomus pode enfim começar. Todos eles, inclusive os Cavaleiros da Praga Congélidos atravessaram uma fissura aberta no Reino das Sombras, para dentro da Cripta do mesmo. Lá, tal senhor ergueu uma verdadeira legião.

    Por um instante, perdi o contato com eles. Foi o momento em que tomaram para si alguns dos livros de pesquisa presentes, queimando todos os outros. Rutger foi surpreendido por um Paladino das Sombras de Zaros, mas este foi facilmente abatido.

    Mas agora... ELE surge. Simon, com meu prêmio em mãos. Mas Rutger... Ele... Simplesmente não QUER cumprir seu papel? Forcei-o a isso. Agora, exercendo todo o meu controle sobre ele, o empoderei com as sessenta almas de seus Cavaleiros. E... Não. Como é possível que ele resista a mim? Simon está fraco. Não posso acreditar que isso esteja acontecendo.

    Ele se ergue, caindo novamente. Os sonhos de dezenas de almas prostrando-se em frente a si. E ele, AINDA ASSIM, resiste?

    Perdi a visão de Rutger. Ele com certeza não está mais no Paterdomus. Mas agora, não posso deixar que tudo isso continue assim.
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    Mensagem por Pedro Seg Set 24, 2018 6:24 pm

    Despertei num ambiente familiar. O gélido inverno kandariniano, ou pelo menos era dessa forma que lembrava dele. "Lembrar". Isso era algo que não fazia havia tempos. Me deparei, não muito depois, com uma batalha entre um lorde kandariniano e um necromante zamorakiano. A invasão da Legião em Kandarin continuava. Fui obrigado a intervir, salvando os kandarinianos da morte certa, libertando a maioria dos mortos do controle do necromante. Junto do lorde, o eliminamos. Henkel Osterlind, esse era o nome com o qual se apresentou. Um homem que perdeu tudo e, talvez por isso, não se importou com meu estado. Após conversarmos, concedeu a mim e meus novos homens espaço no que outrora fora sua torre e forte, queimados num vilarejo próximo. Após estabelecer uma base, foi lá que tive uma epifania. Minha irmã mais nova. Ela havia sido enviada para cá, em cerimônia de casamento com um dos filhos do Lorde Henkel. Todos lá estavam mortos. Mas, talvez ela...

    Nota: O forte, como descoberto após isso, era chamado Forte Übersreik.
    Nota 2: Foram libertos 30 soldados e 5 cavaleiros.
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    Mensagem por Pedro Sex Set 28, 2018 12:24 am

    Depois disso, no dia seguinte, retornei ao acampamento de Henkel e seus homens de espírito quebrado. Não só fui lembrado de uma informação que por algum motivo fugira de minha memória - minha irmã era casada com O IRMÃO GÊMEO do lorde Henkel, como descobri que a mesma fugiu durante o ataque ao forte, ou foi morta no mesmo. Também recebi a informação de que o exército kandarianiano marcha em peso contra a fortaleza zamorakiana de Ourânia. Retornei ao Forte Übersreik, e chequei sua saída secreta. O túnel havia desmoronado.

    Retornando, questionei meus homens, também quebrados. Eventualmente descobri que a força dos pactuários em Ourânia é muito menor do que os vivos acreditam. Após levantar o astral de todos, nos pus em marcha para a região da fortaleza, também avisando a Henkel dessa informação. Estabelecemos um acampamento numa pedreira próxima à fortaleza após um dia de marcha. O fortificamos e então identifiquei a força necromântica vindo de dentro da muralha externa de nosso alvo. À noite, eu e mais um de nós escalamos as muralhas... Apenas para nos deparar com o alarme soado. Mas uma criatura espectral surgiu, os pondo em um estado catatônico e sugando sua própria vida. Aproveitamos para abrir os portões para os outros, mas aquele ser... Me chamava. Não sei o que era, mas descobri se tratar de uma "mulher", que diz ser próxima de minha irmã. Ela desapareceu pouco tempo após, e me reuni com meus homens. Agora, escondidos nas formações rochosas da parte interna da primeira muralha, podemos prosseguir com meu plano...

    O caos para os caóticos. A morte para os usuários da morte.
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    Mensagem por Pedro Seg Out 01, 2018 12:25 am

    Agindo com maestria, e com poucas baixas, e honrando minha promessa ao lutar ao lado de meus homens, massacramos uma pequena divisão dos Pactuários, com Ascendentes inclusos em meio a tudo isso. Libertamos mais uma grande quantia de kandarinianos escravizados, e a bruxa retornou, nos alertando da vinda de uma divisão de elite inimiga, mas revelando também uma saída secreta para fora dali. E foi assim que retornamos ao Forte Übersreik. Lá, ela revelou parte de seu poder, restaurando o lugar ao que antes fora o Castelo Übersreik, e revelou a mim a verdade sobre o destino de Ayla, minha irmã. A verdade sobre o antigo lorde daquela cidade, Hermann Osterlind. Pude me conter, e descobri que Ayla havia unido sua existência à dela, como a banshee que se tornara. Ao menos fico feliz que ela tenha encontrado paz.

    Depois disso, passei os próximos momentos estudando nossa posição, e enviei Horst como líder de uma pequena divisão para estabelecer um posto avançado na pedreira a oeste. Descobri também que o próprio Rei Alain-Auguste viria em meu encontro, com o intuito de negociar com os "milicianos" que combatiam os pactuários na região. Deveria me preparar para isso, ao tempo que me preparava para o pior, caso o cerco fracassasse...

    P.S: +40 Cavaleiros e +20 Soldados.
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    Mensagem por Pedro Dom Out 07, 2018 5:47 pm

    O dia da chegada do emissário finalmente chegou. Antes disso, já vinha planejando há dias uma forma de tornar nossa luta oficial. Uma bandeira - branca, adornada com uma espada negra estilhaçada tomada por chamas azuis. Um nome, dado por nossos irmãos - a Irmandade dos Condenados. Foi logo após prepararmos tudo que chegaram. Henkel, um de seus cavaleiros, e um outro, filho do duque de Ardonha Ocidental. Sir Eberhar. Arrogante e prepotente como ninguém, veio a mim fazendo exigências e ameaças. Não me abati, apenas agindo como se fosse um qualquer. Depois da saída dele e uma curta conversa com Henkel, ele me advertiu para que não confiasse em Anasthazia. Minha reunião com o rei Alain-Auguste se daria em seu acampamento, na manhã seguinte. Durante os preparativos, a bruxa fez com que eu mesmo questionasse minha própria determinação. Ela me ofereceu um plano que, hesitantemente, aceitei...
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    Mensagem por Pedro Qui Out 25, 2018 11:38 pm

    Por incrível que pareça, a reunião com o Rei Alain foi surpreendentemente passiva, apesar das advertências sobre o arcebispo. Discutimos parte da estratégia de guerra, e em seguida parti com a Irmandade para a pedreira entre as muralhas de Ourânia. Batendo o terreno, e fazendo alguns testes, descobrimos uma espécie de "barreira" contra feitiços e rituais. Após isso, nos restava apenas esperar.

    Durante a primeira fase do cerco, pude sentir algo se aproximando. Algo perigoso. Procurando-o nos arredores do acampamento, fomos surpreendidos com uma espécie de feitiço gasoso. Imobilizados e sem saída, um bruxo dos pactuários surge, junto de cultistas, e me toma como um verme como ele. Após pouco tempo, inicia um ritual, sacrificando a própria existência de meus homens. Por sorte, ou destino, Henkel e uma pequena divisão surge, rechaçando-os antes que causassem mais estrago.

    Henkel me põe a par da situação, conforme juro vingança. Nossa próxima tarefa é, juntos, verificar as cavernas de suprimentos mágicos dos pactuários, ao norte da província.
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    Mensagem por Pedro Sáb Jan 19, 2019 5:05 pm

    No dia seguinte, partimos, eu e mais vinte, junto dos homens de Henkel, para o norte, em busca da caverna, da passagem que o rei Alain mencionara, nos enviando até lá. O objetivo - sabotar uma linha de suprimentos dos pactuários.

    Seguindo pelo túnel, pudemos vê-lo abandonado, e uma descida em um imenso abismo. Ao descer, além de centenas de cadáveres espalhados de trabalhadores, cultistas e mercenários, nos deparamos com uma espécie de templo. Um que, ao adentrar, continha centenas de soldados perfeitamente alinhados, e estátuas estranhas simbolizando a união de demônios e icyenes. Uma criatura imponente se aproximava. Conseguindo uma aproximação diplomática, ele me explica parte de sua origem, e sua inimizade com Saradomin, Zamorak e Zaros, e nos permite deixar aquele lugar.

    Alcançando mais fundo no túnel, massacramos os cultistas que ainda restavam. Saqueamos tudo o que podíamos, novos equipamentos para meus homens, e para mim uma nova armadura de mithril, uma joia e uma estranha espada. Confiei Nevasca a Henkel e a tomei para mim. Em seguida, preparamos os explosivos e corremos à saída conforme eliminávamos aquela rota. Juntamo-nos à batalha que se seguia, no cerco, e eliminamos rapidamente a resistência do Segundo Círculo da fortaleza, cuja resistência estagnava a batalha.

    Em seguida, uma nova ordem: infiltrarmo-nos na construção principal do Círculo Central e eliminar o líder dos pactuários em Ourânia. Durante os preparativos, próximos aos muros, Anasthazia surgiria novamente, dessa vez insinuando coisas sobre a real natureza de minhas capacidades. Não demorei a compreender, depois que a mesma me deixou.

    A batalha começara, assim como nossa missão. Escalada, combate e uma rampa de gelo depois, e estávamos na torre. Subindo-a e exterminando todos os inimigos à nossa frente, nos deparamos com a guarda de elite do templo no topo da mesma. Delegando o combate aos membros da Irmandade, adentrei sozinho o templo. O líder dos pactuários, à minha frente. Bífrons, Senhor do Conhecimento de Dis, como se apresentou. Uma espécie de aberração demoníaca. Após me "iluminar" sobre minha realidade, me apresentou uma proposta: ele exterminaria todos os vivos em Ourânia, e em troca, teria uma aliança comigo, com quem o mesmo dividiria as hostes necromânticas que seriam levantadas. Escolhi meu próprio caminho.

    Pareceu surpreso quando o ataquei, minha espada sugando seu sangue. O combate que se seguiria seria brutal, com parte do templo sendo destruída, mas a morte dele decerto viria. O partindo ao meio, lancei-o do topo da fortaleza. "Mande meus cumprimentos a seu senhor", lhe disse.

    A batalha finalmente parecia tomar um rumo, com a morte dele. De meus cem homens, restavam os vinte cavaleiros que me acompanhavam nos túneis ao norte. Centenas de demônios abandonavam a batalha, milhares de mortos-vivos caíam. Anasthazia novamente se aproximava de mim. "Tome sua recompensa", disse-me, conforme marcava meu braço esquerdo com algum estranho feitiço. Ao me aproximar do pináculo, disse-lhe que jamais aceitaria aquilo. Jamais cumpriria aquele feitiço, mas meu corpo não me obedecia. A bruxa tomou uma persona muito mais sombria, seus olhos tornando-se vermelhos, conforme agradecia-me por me deixar ser usado. Foi então que tomei o poder de minha determinação para quebrar a magia que me vinculava a ela. Drenei todo o imenso poder do pináculo. Sentia como se estivesse sendo destruído por dentro. Quando o clarão da explosão cessara, lá estava ela, incrédula e em uma total fúria. Porém, ao tentar agir contra mim, pude notar algo. Minha irmã, é claro. Ayla não deixaria que o corpo que a hospedava agisse diretamente contra mim. E foi por isso que lhe dei uma última chance, conforme Anasthazia jazia ajoelhada. "Desapareça, e nunca mais se mostre a mim. Considere isso piedade", disse-lhe.

    A batalha tomando um fim, minha obra iniciava-se. Aos condenados que se despedaçavam no solo, ofereci duas alternativas: o descanso eterno, ou sua lealdade a mim - e a guerra ao Lich Rei, o Maior dos Necromantes. Desses, ao menos um milhar escolhia a segunda alternativa: a causa da Irmandade dos Condenados. Aos pactuários, apresentei a oportunidade de rendição. E aos kandarinianos, roguei por sua compreensão, e por sua aliança em nossa guerra contra a Praga e a Legião dos Mortos. Estes últimos, apesar de relutantes, seriam convencidos pelas palavras subsequentes do Rei Alain-Auguste, em apoio a minha causa e minha existência.

    Henkel se juntava a mim para um curto diálogo, minutos depois. Apesar de tudo, deveríamos abandonar Übersreik em poucas semanas. Restava-me uma dúvida, mesmo com as revelações: qual era a fonte de meu poder, a fonte de meu potencial?

    Independentemente, com a interferência diplomática de meu mais novo aliado, o próprio rei de um reino o qual um dia fui um vassalo, pude por os voluntários, e a Irmandade, em marcha para Asgarnia poucos dias depois. Para Burthorpe, onde um velho inimigo aguardava.

    Essa é a história de como um homem forjou seu próprio destino, apesar de todos os impedimentos. Essa foi a história de um recomeço. De uma guerra contra um mal maior. O Príncipe da Morte marchava para mudar o rumo de uma guerra. Para levar a batalha de volta ao Rei dos Necromantes.

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