Reinos de Guilenor

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Fórum da mesa Reinos de Guilenor, uma mesa de RPG no universo de Guilenor.


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    Mensagem por Lucas Sáb Abr 13, 2019 5:50 pm

    2 - Aparências

    Com a derrota em Keldagrim, o Império Gnômico retornaria o que conseguiria de suas forças para Ta Quir Priw, porém as baixas e recursos perdidos na capital Anã seriam ocultados de tudo e todos, o que causaria tanto atrito com a Corte Gnômica quanto com com alguns líderes da Aliança dos Povos Livres.
    Uma grande pressão seria colocada nos ombros do Rei Narnode Shareen, já que os últimos anos de seu governo teriam sido de diversas derrotas para os mais tradicionalistas dos gnomos, enquanto os mais progressistas teriam o Rei como um exemplo de grande político, diplomata e continuadamente o teriam como o melhor monarca que o Império Gnômico já teve.
    Até então, isto se limitaria a discussões acaloradas e conversas, porém com a derrota em Keldagrim e o Rei Narnode ocultando diversas informações sobre as baixas e gastos, os grupos acabariam se transformando em facções políticas, tendo seus próprios apoiadores entre a nobreza e o povo.

    Aqueles que não apenas observariam a superfície da situação entrariam em pânico, os mais inteligentes e sábios Gnomos da alta corte ou oficiais de alto escalão saberiam que a derrota em Keldagrim colocou os Gnomos como um alvo fácil para os seus diversos inimigos. A Corte Gnômica acredita estar protegida do Pacto Infernal por enquanto, porém eles temem diariamente que os Gnomos Negros de Arposandra resolvam quebrar o seu acordo com a Aliança dos Povos Livres e realizar um grande ataque aos Gnomos.
    Isso se tornaria mais evidente quando o Rei Narnode negaria apoio direto a Aliança dos Povos Livres, alegando que a recente derrota em Keldagrim teria causado grande sofrimento ao povo Gnômico e seria momento para o Império Gnômico recuperar forças, porém seria apenas uma imagem ou aparência, o Rei temeria por um ataque direto ao seu território, limitando-se a apenas ajuda em pequeno número e poucos gastos.
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    Mensagem por Lucas Sáb Abr 13, 2019 6:06 pm

    2 - Florescer do Equilíbrio

    Enquanto os Gnomos se isolam para proteger seu território, os Druidas em Taverley colocam todos os seus esforços em ajudar Asgarnia com a Praga dos Mortos-Vivos e os Anões fogem sul tentando sobreviver a perda de sua capital, os Cavaleiros do Vácuo emergem das sombras do Vazio vitoriosos.

    Mais de 80 anos lutando constantemente contra as Pragas do Vazio teriam seu custo, porém com a ajuda do Guardião dos Mundos, mercenários e em certos momentos dos Cavaleiros do Templo e Kinshras, os Cavaleiros Guthixianos finalmente conseguiriam fechar permanentemente todos os portais utilizados pelas crias do Vazio.
    A vitória se espalharia pelos Reinos e Impérios rapidamente e traria algum tipo de esperança para aqueles que ainda seguem a doutrina do Equilíbrio de Guthix e entre todos os tipos de Descrentes.

    Com a Ordem dos Cavaleiros Abissais já lutando contra as crias do Vazio vinda dos Mundos Partidos, os Cavaleiros do Vácuo reuniriam forças e fortaleceriam o restante de suas ilhas ao sul. Porém não há tempo para esperar, o Comodoro dos Cavaleiros do Vácuo imediatamente reúne as suas forças e os seus navios, ele mantém uma considerável força para proteger a agora Fortaleza dos Cavaleiros do Vácuo, o restante da força liderada pessoalmente pelo Comodoro navega em direção a Asgarnia, com um único objetivo: Trazer o equilíbrio para Guilenor, eliminando uma nova peste: A Praga Morta-Viva.
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    Mensagem por Lucas Sáb Abr 13, 2019 9:19 pm

    2 - Uma Nova Realidade

    Os pacíficos e agora relativamente isolados Duendes das Cavernas, os Dorgeshuun, teriam prosperado muito desde a abertura de seus portões e túneis para a entrada dos habitantes da superfície, a sua cidade de Dorgesh-Kaan prosperou muito com mercadorias "exóticas" vindas da superfície, assim como acordos e alianças feitas com outros povos, principalmente os Anões.

    Porém os conflitos escalados entre os Deuses e agora também entre as grandes potências Guilenorianas colocaria novamente os Dorgeshuun em intenso medo, medo de perder suas liberdades novamente e serem arrastados para conflitos que em nada beneficiam o estilo de vida extremamente pacifico daquele povo.
    Isto apenas teria mantido o Conselho de Dorgesh-Kaan na defensiva em aceitar a proposta Ikoviana para unir este povo a Aliança dos Povos Livres, já que este povo teria medo em tomar lado nos conflitos da superfície, porém recentemente, isto viria a piorar.
    Com a queda de Keldagrim e o Império Anãnico a beira de sua destruição total, o maior parceiro comercial de Dorgesh-Kaan seria quase completamente anulado. Alguns membros do Conselho acreditaria que os Dorgeshuun deveria entrar para a Aliança dos Povos Livres, já que eles seriam os únicos capazes de proteger os Duendes das Cavernas dos "predadores" que poderiam voltar seus olhos para a majestosa e rica Dorgesh-Kaan, porém outros membros do Conselho pensariam de outra forma. Alguns acreditariam que unir-se a Aliança seria atrair a ira de seus inimigos, que os Duendes estariam melhor afastados destes conflitos, não apenas, como eles deveriam retornar as cavernas e fechar novamente seus portões, pelo menos até esta "maré de destruição" passar. Existiria também um pequeno grupo de membros do Conselho que acreditaria que Dorgesh-Kaan apenas precisaria se manter neutra e tomar cuidado em suas negociações, se ela não favorecer nenhum lado nos conflitos, ninguém se ofenderia e ninguém voltaria a atenção para os pequenos Duendes das Cavernas.

    A indecisão dos Dorgeshuun, apesar de esperada, ofenderia profundamente o Embaixador Anão que viveria na cidade. Ele gritaria ao conselho que enquanto os Duendes Dorgeshuun discutiriam em como se esconder, seus aliados e amigos estariam morrendo aos montes. O Embaixador se retiraria permanentemente da cidade e a aliança entre os povos estariam em risco.
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    Mensagem por Lucas Seg Abr 15, 2019 10:03 pm

    2 - Ignorância é uma Benção

    Com as pequenas derrotas espalhadas pela Selva Kharazi, o Tainado de Ekhaya está desunido e sob ameaça de uma guerra civil, porém o Tai Naara II decidiria reunir 8.000 dos seus guerreiros e enviar sul em direção a Passagem do Escorpião, que seria a passagem central nos Desfiladeiros de Kharazi.

    Os Guerreiros do Tainado poderiam não ser armados no armamento mais avançando de Guilenor, mas seriam extremamente bem treinados para lutar em combate móvel, ágil e, principalmente, em suas selvas. Quando os batedores informariam que uma horda de criaturas vindas de pesadelos cruzariam Kharazi infectando animais e plantas e marchando para Shilo, o Tai Naara enviaria o seu filho mais velho pelo nome de Nkosiyabo, como comandante destas forças.
    A batalha decorre por um dia inteiro, com os guerreiros Karamji lutando por suas vidas e pela defesa de sua selva e forma de viver. Porém, as criaturas das profundezas são insaciáveis e nunca se cansam, mesmo quando extremamente feridas. Lanças, flechas e venenos não pareciam ser o suficiente e elas venceriam confronto após confronto, cada vez forçando mais os guerreiros recuarem em direção de Shilo.
    No final daquele dia, mais de 2.000 guerreiros teriam morrido e sido devorados pelas criaturas, os sobreviventes retornariam a Shilo após uma ordem de recuar, uma grande parcela destes com horríveis experiências, alguns sendo levados aos curandeiros da gigantesca Capital do Tainado, porém eles ficariam trancados e afastados do restante da população e dos guerreiros.

    A derrota na passagem traria grande desespero para a população, principalmente quando na noite do dia seguinte, Shilo seria completamente cercada pelas horríveis criaturas. Os seus grandes muros de pedra entrelaçada por vinhas que existiriam ali desde o Antigo Império Karamji seria guarnecida pelos guerreiros sobreviventes e os Guerreiros Águia do Tai. Os horrores que aquelas criaturas criariam nos habitantes rapidamente jogaria a cidade em um estado de caos, aonde os guerreiros teriam que se dividir entre proteger os muros, controlar os tumultos e controlar seus próprios medos e temores.

    O Tai Naara II reagiria diferente do esperado, ele se trancaria no Templo do Sol, acompanhado por diversos dos seus Xamãs mais confiáveis e também alguns dos seus "conselheiros".
    Seu filho, parecendo completamente bem e inatingido pelos horrores que teria enfrentado, tomaria todo o seu tempo e o levando quase a exaustão para treinar os seus homens e acompanhar o avanço dos curandeiros com os sobreviventes.
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    Mensagem por Lucas Ter Abr 16, 2019 7:34 pm

    2 - Uma Vingança Silenciosa

    O aprisionamento e sentença de morte para o Duque Eudes Bélager Faucher Girard, acusado de Alta Traição e Heresia, traria grande mácula a Casa Girard, a qual atualmente o líder seria o único filho homem do Duque Eudes, chamado agora de Duque Eugene Bélager Faucher Girard, um jovem com apenas 17 anos que tomaria as responsabilidades para com o seu Ducado.

    Os antigos amigos e conselheiros do Duque Eudes, em sua suma maioria, desapareceriam de Grand Rempart após o aprisionamento de Eudes, já que a Inquisição estaria caçando "heresias" e "corrupções", e quem muito procura acaba encontrando, mesmo aonde não existe.
    O adolescente sempre foi muito envolvido com donzelas e festejos, esbanjando as fortunas de sua família enquanto dando quase nenhuma importância para os seus estudos e treinamentos que o seu pai tentaria exigir do mesmo. Porém com os recentes acontecimentos e todos os tipos de boatos circundando os Girard, o garoto mudaria sua personalidade completamente. Ele teria agora uma presença fria e quieta, falando pouco e tomando decisões de forma direta e decidida, geralmente pensando pouco. Sua Corte seria por apenas uma hora e ele passaria a maior parte do seu tempo ocupado apressando sua educação, assim como acompanhado com seus vassalos mais poderosos, criando algum tipo de relação seja de favores ou lealdade.
    O jovem Duque frequentaria as missas e todos os eventos religiosos Saradoministas com uma pontualidade impressionante, não faltaria nenhuma e faria doações para caridade, os monastérios locais e a peregrinos.

    Porém quando o seu Rei convoca os homens de Grand Rempart para guerra, o garoto com o apoio da maior parte dos seus vassalos mais importantes, alegam que Grand Rempart está sob ameaça de uma invasão e teria problemas internos, utilizando das próprias alegações contra o seu pai como prova: "Grand Rempart está cercada por heresia e corrupção, os Cavaleiros de Grand Rempart precisam permanecer em sua cidade murada para protege-la se os Inimigos da Verdadeira Fé atacarem".
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    Mensagem por Pedro Qui Abr 18, 2019 8:28 pm

    2. Metal Pesado

    Finalmente, o dia chegaria. A grande maioria das tropas dos minotauros de Aegis, equipados com armamentos pesados - até mesmo as tropas mais leves -, marchavam rumo a Varrock e, finalmente, chegavam, contornando a região pelo território chernigoviano.

    Ao chegarem à maior metrópole guilenoriana, agora assolada pela guerra, não demoraria muito até que o chefe de guerra, Adraxen Chifre Negro, assumisse controle da situação de seus homens. Num primeiro momento, após as reuniões iniciais, suas tropas tornavam a guarnecer as zonas mais vulneráveis da cidade sob cerco. Adraxen se reunia, imediatamente, com o conselho de guerra, argumentando que, devido a seu conhecimento e o de seu povo, deveria ser colocado à frente dos esforços militares.

    Enquanto isso, Orion Chifre Celeste, o representante político e religioso de Aegis, se juntava à Rainha Rohenna, na intenção de convencê-la a aceitar, além dos postos comerciais, a concessão de uma parcela das minas de Misthalin e terrenos para a construção de oficinas dos minotauros em Varrock, ambos após o fim da guerra.

    Imediatamente após a chegada, além disso, a hoste iniciaria, imediatamente, a produção de armamento de prathril para o uso contra as criaturas imperiais.

    Ao mesmo tempo, enviava também cartas para a Assembleia dos Povos Livres, aceitando, enfim, formalmente, a integração de Aegis na Aliança.
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    Mensagem por Pedro Qui Abr 18, 2019 10:17 pm

    2. Sangue por Sangue

    A marcha chernigoviana para o Norte se aproximava de um fim. A não ser pela divisão que acompanhava a czarina, grande parte do Exército Vermelho se aproximava de Seversca. Posicionados próximos às fronteiras e munidos de inúmeros canhões e outros armamentos pesados, aguardariam pela chegada da ilustre líder dos chernigovianos. A OTO e o Supremo Comandante, no entanto, pareciam ter outros planos, e liderariam escaramuças, com as tropas mais leves, contra os severscanos.

    Notificada de algo, a czarina tomaria uma medida apressada, partindo à frente com seus Cavaleiros do Terror, à exceção de uma, que lideraria a marcha. Em poucas semanas, Katherina chegava à fronteira, e imediatamente enviava um mensageiro rumo às ruínas da Cidadela de Wulfrik.

    Determinada a terminar aquele conflito o mais rápido possível, a mulher desafiava o Chefe Guerreiro a um duelo até a morte, seguindo os antigos costumes dos três povos envolvidos no conflito, pelo controle da região. Seus termos eram claros: caso o chefe severscano tombasse em combate, seu povo deveria retirar-se da região, rumo a Trollheim, em paz. Caso contrário, não só Chernigov aceitaria um armistício, como se comprometeria a auxiliar na guerra contra os fremenniks.

    Enquanto isso, ao sul, as tropas da Torre Negra retornavam ao Império, contornando a fronteira leste de Varrock, e lá se posicionariam. O ritual do Arqui-Necromante estaria completo e, subitamente, um domo mágico se erguia ao redor da cidade, e qualquer mago experiente, apesar de notar algo errado, notaria que se tratava de uma barreira protetora, anulando a artilharia imperial. Ao redor do acampamento chernigoviano, e numa grande área próxima, um círculo de sangue seria desenhado. O Arqui-Necromante se satisfazia.

    Algo grande se aproximava, ele dizia.
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    Mensagem por Guilherme Sáb Abr 20, 2019 7:17 pm

    II - A Coisa que não deveria Existir

    Depois de mais algum tempo preparando tudo, a Ilha Trêmula estava pronta. Algumas dezenas de seres diversos e criaturas nunca vistas na fauna de Guilenor habitavam a pequena ilha flutuando no cosmos, antigamente parte de Renmark.
    Agora, o pequeno vale reabitado era casa dos Peregrinos: todos aqueles que Mairon encontrasse e aceitassem sua palavra "reveladora". E viviam em harmonia, fauna e flora, vivendo e servindo seu senhor.
    E agora, era tempo. Mairon já havia concluído todo o seu trabalho previsto, e sua maior criação precisava dele novamente. Já sabia que precisaria retornar, e lhe doía ter que abandonar seu pequeno pedaço de terra perfeito. Após nomear um líder, Mairon iniciava sua partida, se jogando novamente na espiral do multiverso e iniciando seu retorno para Zanaris, após milhares de anos fora. E deixava para trás um tesouro, algo importante encontrado no planeta de Teragard, pois sabia que ali estaria a salvo para sempre.
    Como um relâmpago, Mairon cruzava a malha multiversal rapidamente, pois aproximava-se a hora em que todo o cosmos se alinharia novamente: O Eclipse Lunar. Era perfeito para abrir a malha e retornar sem atrair a atenção Deles. E assim o fez.
    Uma grande explosão. Raios, pulsos de energia e caos extremo na cratera onde sumira, após Arkay e Simon realizarem o ritual. E mesmo com falhas, Mairon atravessa e assume seu novo corpo, reunindo-se com um dos seus pedaços que residia em Guilenor. Agora, estava de volta. Com todo o seu poder semidivino e sua vontade incontrolável de levar Seu Império à glória que merecia. E então, retornava a Senntisten.

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    Mensagem por Pedro Sex Abr 26, 2019 8:46 pm

    2. Maquinações Sombrias

    Enquanto o crepúsculo da batalha dos cruzados saradoministas contra as hostes de mortos-vivos em Burthorpe se aproximava, uma presença terrível, emanando pura entropia e desespero, emergia subitamente de dentro da cidade maculada. Enquanto as tropas asgarnianas lidavam com a guerrilha e a disciplina estranhamente perfeita das criaturas profanas, assim como inúmeros armamentos de gás, um gigantesco homem em uma armadura branca como a neve surgia, brilhando à luz da Lua. Seu objetivo: o Santo Rei Jonathan.

    Além disso, inúmeros sons mórbidos podiam ser ouvidos. Das muralhas arruinadas para as batalhas no campo, surgiam inúmeras feras mortas-vivas, desde criaturas com trombas, nunca vistas antes, até ursos, tigres e kyatts.

    Ao mesmo tempo, uma ilha perdida, o antigo repouso de Vasador, era reocupado. Não pelos fremenniks mas, novamente, por uma pequena hoste de mortos-vivos, que imediatamente tornavam a fortificar aquele lugar inóspito.

    Um portal surgia nos mares do sul, e deles, hostes de mortos, extremamente bem-equipados e disciplinados, desciam. Trazendo morte e terror, eles tomariam por assalto as colônias kandarinianas ao redor do Atol dos Macacos. Mesmo com muitos dos colonos sobrevivendo e escapando, novas fortificações eram construídas, no intuito de tornar as antes pacatas colônias em verdadeiras necrópoles.


    Última edição por Chernobog em Sex Abr 26, 2019 10:46 pm, editado 1 vez(es)
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    Mensagem por Lucas Sex Abr 26, 2019 9:37 pm

    2 - Pour la Liberté du Royaume!

    Os campos de concentração Asgarnianos em Taverley já estariam em funcionamento a mais de um mês, desde a queda de Burthorpe. Os procedimentos lá utilizados seriam julgados por muitos como extremos e cruéis, porém não poderia ser negado que estariam funcionando, os Asgarnianos e os Icyenes teriam descoberto uma cura para a Praga dos Mortos-Vivos, tanto a sua variação comum quanto a variação utilizada em Burthorpe. É uma cura custosa, nem todos sobrevivem ao procedimento e este também causa grande dor e sofrimento para aqueles que sobrevivem.

    A cura veria como uma relativa boa notícia e ergueria a moral dos Exércitos, que agora marchariam para Burthorpe, rumo a vingarem as mortes do povo Asgarniano e re-tomar a província de volta aos seus verdadeiros donos.
    O que não era esperado pelo Exército Real Asgarniano e a Quarta Hoste Icyenica, é que os mortos-vivos estariam organizados e preparados. Desde as primeiras noites do Exército Real em Burthorpe, eles seriam atacados por rápidos e letais cavalariços mortos-vivos, que se explodiriam em gás mortal nos acampamentos, causando sérios danos e desestabilizando o Exército Asgarniano.
    O Rei Jonathan, seja por decisão própria ou iluminado pela Luz de Saradomin, decidiria separar o Exército Real em seis Exércitos, cada um comandado por vassalos confiáveis e o exército principal ainda comandado por ele pessoalmente. A Quarta Hoste Icyênica não seria afetada pelas operações dos mortos-vivos, mantendo-se uma força unificada e acompanhando o Exército em direto comando pelo Rei Asgarniano.
    Depois da separação do Exército Real, os mortos-vivos teriam muito menos sucesso em suas operações de sabotagem e guerrilha. Continuadamente os Asgarnianos conseguiriam abater os inimigos antes mesmo de se aproximarem, seja com táticas com besteiros ou até mesmo com contra-emboscadas, porém ainda assim sofreriam alguns danos no avanço.

    O Exército Asgarniano sob comando do Príncipe Albert Smith marcharia pelo território Minotauro e acamparia em sua fronteira com a Província de Varrock, porém não demonstraria interesse em marchar para a Cidade de Varrock em si, estranhamente se fortificando em uma colina a beira do Rio Lum. Apesar do exército estar estacionado ali, o Príncipe Albert Smith iria para Varrock para participar do Conselho de Guerra pessoalmente.
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    Mensagem por Pedro Sex Abr 26, 2019 9:45 pm

    2. O Terror dos Mares

    Os cercos da Confederação das Águas Negras se mantinham, mas não por muito tempo. Em breve, como o "rei" Nathan Rivers dizia, o cerco a Seversca cessaria. Enquanto isso, Mos Ino'fensivo era abandonada e destruída, por ordens do mesmo. O saque ao Império Zarosiano Ocidental continuava...

    No entanto, a frota do Lorde Gustin La'hire ignorava as ordens superiores, tornando seus esforços à conhecida capital chernigoviana, Chernigov. Rapidamente bombardeando e saqueando a cidade, a armada retornava ao território severscano com uma gigantesca quantidade de ouro e armamentos.

    Ao mesmo tempo, o Lorde Eric Teach colocava em prática a sua própria jogada, usando de sua frota pessoal para destruir as barreiras típicas no Rio Shilo, lançando uma pequena parte de sua marinha contra a grande cidade de Ekhaya. Enquanto isso, o remanescente de suas forças cercava a Cidade-Estado de Musa, e trazia das profundezas de Okeanus uma velho inimigo conhecido de diversos reinos: os crássios, que surgiam e tomavam inúmeros reféns de dentro do assentamento.
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    Mensagem por Guilherme Sáb Abr 27, 2019 6:28 pm

    II - Trono do Terror


    De volta em Senntisten, Mairon consegue causar um alvoroço entre a burguesia na Praça da Trindade ao caminhar nu enquanto observava seu próprio monumento. Após ser abordado pela Guarda Pretoriana a pedido de um Lorde que caminhava, Mairon é escoltado para o quartel do distrito militar para ser encarcerado. No distrito militar, Mairon consegue se livrar dos guardas ao ser encontrado pelo Legatus Maximus Fabius Maximus, que o escolta para o Palácio.
    No Palácio, outro alvoroço se inicia na Corte que aguardava uma sessão com o Imperador, enquanto Fabius convoca uma reunião com os representantes do Pretorado, do Exército, da Igreja e com o Imperador Sargeras. A reunião se inicia com o espanto dos altos-líderes Imperiais ao identificarem Mairon outra vez.
    A reunião acaba sendo bastante curta, onde Sargeras concorda em renunciar o Trono em favor de Mairon, havendo concordância entre todos os líderes presentes.
    Com algumas cerimônias com a presença dos Lordes e figuras mais importantes do Império, Mairon tomava de volta sua coroa e seu trono.
    Já como Imperador, Mairon despacha emissários para Varrock, convocando uma reunião entre a "resistência" e o Imperador. A reunião seria marcada para ser no vilarejo de Cilia, entre Varrock e Senntisten.
    Antes de iniciar os preparativos da Hoste Imperial, Mairon envia um comunicado a alguns Lordes Provinciais, convidando-os a vir a Capital Imperial em breve, dando ênfase em quanto seria importante para o Escolhido de Zaros recebe-los na Casa Violetagris.
    Mairon então aguarda pela resposta da liderança de Varrock.
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    Mensagem por Guilherme Sáb Abr 27, 2019 7:17 pm

    II - Água Negra


    Depois de algumas semanas sumido, Narcisius retorna a Grande Kourend, chamando o conselho de geurra e colocando em curso, com o apoio das outras casas, seu plano. Sua Horda Sombria inicia a movimentação. Os piratas cercando a costa notam que os povoados litorâneos começam a se esvaziar e a ficar escuros nos dias e noites, enquanto alguns homens das frotas relatam que viram mortos-vivos e criaturas horrendas da noite espreitando as costas e até mesmo alguns navios.
    Numa noite mais escura e quieta, com o céu nublado, sem estrelas e sem a lua, na Baía da Água Negra no leste de Kourend, as hordas sombrias começam a avançar pelas águas e atacar incansavelmente os navios mais próximos. O ataque é completamente imprevisível, pegando aquela parte da frota de surpresa. A batalha se segue por alguns dias, até que os navios começam a afundar pelos danos causados pelos monstros Zeahnos. Os piratas que não fossem destruídos eram transformados em servos sombrios do Príncipe Negro. Além disso, um único navio, um galeão, é capturado e levado para a costa de Kourend.
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    Mensagem por Augusto Qui maio 02, 2019 4:28 pm

    2 - Calmaria Antes da Tempestade

    A Liga Empírea já vinha se preparando há algum tempo para a guerra, desde que o Areópago decidiu engajar grande parte dos recursos da Liga para cumprir sua obrigação com a Aliança dos Povos Livres e apoiar a independência de Misthalin. Uma cerimônia solene, mas sem ostentação, seria feita na Praça Monumental, após um grande desfile das Alas Aviantese que seriam enviadas para Misthalin. Entre as Alas, todos notariam com espanto e admiração o exército de Kree'Arra, o lendário general de Armadyl. Na cerimônia, a Arcontessa entregaria ao Stratys Empíreo um grande bastão de outhril ornamentado, que apesar de ser feito de um metal que nunca enferrujava, era e aparentava ser uma relíquia muito antiga do povo aviansie. O bastão tinha duas ânforas douradas penduradas por correntes às duas extremidades do bastão, e não parecia uma arma, e mais uma forma de balança. O maior símbolo de poder entre os aviantese, a Isorpia representava o maior fardo e responsabilidade daquele que governa o seu povo: moderar as discordâncias, e lutar pelo bem comum daqueles que ele governa.

    Após a cerimônia, pela lei aviansie, as reuniões do Areópago estavam suspensas até que a Liga se encontrasse em paz seguramente novamente, e o Stratys agora detinha amplos poderes sobre a Liga. Um conselho menor seria formado a partir dos Arcontes e generais mais importantes da Liga, que deveriam auxiliar o Stratys e substituí-lo por outro, caso ele falte com os seus deveres pela lei e tradição aviansie, ou se prove inapto para a responsabilidade incumbida a ele.

    O novo Stratys não pouparia esforços, e enviaria muitas das suas alas para aliviar imediatamente a defesa de Varrock, e fazer missões e patrulhas nas redondezas. Uma outra parte significativa das alas permaneceria guarnecida na cidadela próxima de Chephirah, prontas para servirem como reforços. O Stratys se reuniria por alguns dias com o Arconte Cheros para discutir as defesas de Varrock, e confiaria no mesmo como responsável pela defesa de Varrock durante o cerco, assim como pelas providências necessárias na fortificação das alas aviantese ali presentes, e com a execução das ordens e dos planos do Stratys naquele fronte, o representando nos Conselhos de Guerra com os demais aliados, na maioria das vezes. O próprio Stratys se ocuparia pessoalmente de comandar e preparar as tropas em Chephirah, e coordenaria os esforços dos agentes em campo.

    Enquanto isso, os esforços do Conselheiro Empíreo e da Arcontessa começariam a surtir efeitos. Novos carregamentos de prata e mithril chegavam de Al-Kharid, após um recente acordo entre a Liga Empírea e o Emir, assim como de outros parceiros comerciais dos aviantese, antigos e novos. Os melhores artesãos aviantese desenvolveriam armas formidáveis e inovadoras, encantadas pelos melhores encantadores aviansie, para os generais e guerreiros mais famosos do exército aviansie, e parte dessas inovações seriam aplicadas nas armas para equipar as tropas comuns, preparando-nas para o combate contra as criaturas das trevas. Enquanto as forjas aviansie nas cidadelas funcionavam a pleno vapor, as de Varrock também, sob a supervisão e com o trabalho incrível dos maiores mestres ferreiros de Aegis.

    As oficinas de Uzer dos Ikovianos, adaptadas pelos aviansie para os seus próprios propósitos, sob as instruções do Conselheiro Empíreo, já haviam começado a produzir Golems de Batalha, alguns ainda maiores e mais poderosos que os utilizados na guerra contra Bandos. Inspirado pelas visões no Primeiro Nomo, Ta'ath havia recuperado conhecimento e técnicas de antigas civilizações de como combater as criaturas das trevas com as quais deveriam lidar, numa eventual guerra contra o Império, e os Golems de Batalha foram produzidos de acordo, com armas nunca vistas antes para exterminar especificamente criaturas das trevas como as que o Império tem à sua disposição. Alguns dos Golems de Batalha seriam cedidos ao Duque Ikoviano na sua marcha contra as criaturas de Xau'Tak, como gesto de boa-vontade e agradecimento e também para testar as capacidades desses golems em batalha, antes de uma guerra. Enquanto isso, em Ikovia, emissários da Liga Empírea se encontrariam com emissários ikovianos e fechariam acordo sobre uma encomenda de artilharia Ikoviana para as Alas Empíreas. A produção das máquinas de guerra começaria imediatamente nas fábricas de Ikovia.

    Grande parte dos minérios e da matéria-prima necessária para alimentar a indústria de guerra seria paga em ouro ou em outros artigos e serviços aviantese, tão importantes em tempos de guerra. Enquanto a maioria dos carregamentos de alimento era reservada para as tropas aviantese e para aliviar a carestia em Varrock, armas e runas aviansie excedentes seriam vendidas em troca de matéria-prima para os aliados, adaptadas às suas necessidades, além de outros artigos. Dada a importância de permitir que Varrock pudesse sustentar um longo cerco, o Arconte Cheros decidiria separar uma divisão de elite de guardiões para proteger os armazéns, não apenas ajudando nas patrulhas como na inteligência e coordenação de esforços. Com a conclusão do portal que ligava Uzer a Varrock, os Golems de Batalha começariam a ser trazidos para Varrock e transportados para depósitos seguros, de forma discreta e sem chamar atenção, protegidos dia e noite, e o Arconte Cheros decidiria manter parte dos suprimentos a serem enviados para aliviar o Cerco de Varrock em Uzer, em caso de emergência.

    Um racionamento eficiente dos suprimentos já havia sido iniciado pela Rainha Rohenna, enquanto a inspeção, reforço e inovação sobre as fortificações, tanto mágicas quanto físicas, já havia iniciado, sob a supervisão da divisão enviada pelos gnomos. O Arconte, o líder da divisão dos gnomos, comandantes de Aegis, o Príncipe Albert, a Rainha e os seus conselheiros frequentemente eram vistos se reunindo para discutir a estratégia de guerra caso o Império atacasse, assim como outros assuntos.

    Grande parte das águias gigantes criadas pela Liga Empírea para o transporte de mercadorias seriam levadas para Chephirah, portando os suprimentos para a guerra. Algumas águias extras haviam sido compradas de Ikovia para arcar com o imenso esforço de guerra que eles deveriam manter, e alguns treinadores e montadores de águias seriam trazidos de Ikovia, por generosidade e gesto de boa-vontade do Rei Casemir. Enquanto isso, as oficinas e forjas de Chephirah seriam todas temporariamente confiscadas pelo governo da Liga Empírea, com uma pensão do governo como contrapartida para os artesãos prejudicados. Eles se tornariam funcionários da Liga durante o esforço de guerra, e os carregamentos de armas e ferramentas antes constantes de uma das mais industriais das Cidadelas seriam reduzidos, enquanto grandes ânforas seladas seriam trazidas de Timnah e de outros lugares. O que era produzido nas oficinas de Chephirah seria mantido em absoluto sigilo, protegido pelo exército aviansie e pelos Guardiões de Armadyl.

    Enquanto isso, aparte da sua aparição nas negociações, Kree'Arra e os seus principais segundos-em-comando não seriam vistos por muito tempo. Por muito tempo, eles teriam se isolado a portas fechadas com o Elethyrios no Templo de Armadyl, na Cidadela Empírea, mais ou menos ao mesmo tempo que a maioria dos maiores nomes no Mouseion Empíreo seriam enviados em missões distantes no resto de Guilenor.

    O som dos martelos batendo e das armas sendo afiadas determinariam o ritmo constante e determinado da calmaria nervosa que precedia a tempestade, em sentido mais do que figurativo. Auspiciosamente, enquanto a sombra da guerra se aproximava de Varrock, os dias ficariam cada vez mais nublados, as nuvens mais negras, anunciando a chegada das chuvas, mas estranhamente o ar continuaria extremamente seco. Muitos sussurravam nervosamente, suspeitando magia Imperial em ação.

    Enquanto isso, o Conselheiro Empíreo se ocuparia de espalhar as notícias de ricas ofertas em prata, ouro e saque para grupos mercenários, cavaleiros errantes e piratas a todos os cantos da terra onde seus contatos podiam alcançar. Através de outros agentes, ele começaria a espalhar boatos de que o antes poderoso Império Zarosiano Ocidental agora se encontrava dividido, decadente, cercado de inimigos por todos os lados e que, em seu desespero, procurava a proteção do Pacto Infernal, ao mesmo tempo que espalhava notícias da grande reputação marcial da Rainha Rohenna, como protetora e libertadora do seu povo, especialmente entre o povo comum em Misthalin, desde canções de trovadores nas tavernas e vilarejos imperiais mais drenados por ter de abastecer o Império com alimentos e sangue, retratando os cobradores de impostos imperiais como vilões e a Rainha como sua heroína, até o suborno e ganho de lealdade de líderes respeitados em comunidades rurais incentivando atos de vandalismo direcionados à autoridade governamental e resistência à autoridade Imperial no resto de Misthalin sob jugo imperial.
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    Mensagem por Lucas Sáb maio 04, 2019 12:16 am

    2 - Espinhos

    Com a chegada da maior parte dos reforços da Aliança dos Povos Livres, a Rainha Rohenna se veria com um enorme exército de estrangeiros dentro da Cidade de Varrock, e mesmo com a sua causa e provavelmente sua vida dependendo destes estrangeiros, ela não mudaria sua política e forma de governar.

    Uma parte abandonada da cidade, o local seria entregue para os exércitos da Aliança, este local repleto de residências destruídas ou abandonadas seria utilizado como acampamento, dividido entre os exércitos, ficando na parte sudoeste da cidade. Todas as movimentações dos soldados estrangeiros deveriam ser avisadas pelo menos um dia antes para o Cavaleiro-Capitão dos Cavaleiros da Rainha, que este daria permissão ou não para tais movimentações. Seria proibido por ordem Real que agentes estrangeiros entrem nos arsenais do Palácio de Varrock, que qualquer pedido de acesso deva ser feito para o Cavaleiro-Capitão e/ou a Rainha em si.
    Nos primeiros encontros entre a Rainha Rohenna e os oficiais encarregados das forças aliadas, ela mostraria não ter interesse nenhum em entregar as defesas da cidade para estrangeiros, por mais que eles estivessem ali para "ajudar" a independência Misthalinta. A Rainha Rohenna lembraria o Chefe Adraxen Chifre Negro que ele estaria em território Misthalinta e ele não teria poder sob as defesas da cidade e os seus homens, que se ele deseja aprimorar as defesas e aconselhar em sua logística, que faça isto com o verdadeiro encarregado da proteção destes muros: Sir William dos Cavaleiros da Rainha, o Cavaleiro-Capitão. Junto disto, ela diria em frente aos outros membros do Conselho de Guerra que a Rainha Rohenna não tem intenção de entregar nem um metro quadrado de território Misthalinta para estrangeiros, não importa sua nacionalidade ou afinidade, ela lembra que o acordo com os Minotauros já teria sido feito e nenhuma mudança viria a acontecer neste. Príncipe Albert Smith se veria ausente do Palácio de Varrock.
    Com a aproximação dos Chernigovianos na fronteira, a Rainha Rohenna Kinborough faz um comunicado público na varanda de seu Palácio, o pátio principal sendo aberto para o público. Ela declararia que se um Chernigoviano sob ordem de algum dos seus poderes pisar novamente em solo Misthalinta, ela levantará armas contra os tiranos do norte e não descansará até que cada Habitch esteja seco de seu sangue e suas cabeças em estacas nos portões de Varrock.

    Enquanto Varrock é lentamente preenchida de soldados e guerreiros, os Gnomos trabalham arduamente dias e noites inteiros, procurando por sinais mágicos dentro e fora dos muros de Varrock, enquanto instalando seus próprios mecanismos.
    Uma quantia considerável dos recursos disponibilizados para os Gnomos são gastos, assim como eles falham em manter suas iniciativas ocultas, ocasionalmente tendo que parar seus esforços para comunicar as autoridades Misthalintas do que estariam fazendo, em muitos casos, não conseguindo explicar completamente.
    Após semanas atarefadas, os Gnomos encontram dezenas de portais inativos, círculos mágicos e outras fontes de poder mágico, estudando e desativando um a um deles, até que em uma manhã úmida porém não chuvosa, eles finalmente encontram algo que os incomodam: Círculos de Magia extremamente poderosos, uma magia que foi ocultada por um grande conjurador. Os Gnomos que estariam trabalhando em instalar as defesas mágicas da cidade abandonam suas tarefas para estudar estes círculos, e em menos de dois dias, eles aprendem a natureza destes. O achado é comunicado a Rainha Rohenna que imediatamente, mesmo tendo uma explicação completa do que se trata, ordena a desativação e destruição de tudo relacionado, os Gnomos apenas não deviam desativar aquele, como encontrar tudo relacionado e desativar também, nenhum rastro deveria ser deixado para trás.

    A Arcanista Amice Baker finalmente concluí a sua caçada pelos antigos magos Misthalintas que teriam abandonado a Torre dos Magos. Estes magos são reunidos e organizados em um grupo de magos de confiança que juram lealdade a verdadeira Rainha de Misthalin, eles formam o "Círculo dos Arcanos". A organização é iniciada por quatro magos de certa fama, antigos professores e mestres arcanistas que estudaram na Torre dos Magos, entre eles Amice Baker. A mansão de Lyonel Strongjaw (um dos fundadores) é transformada na sede provisória do Círculo dos Arcanos, aonde em menos de uma semana, cinquenta homens e mulheres se juntam a recém formada organização.
    Amice Baker e os seus outros três líderes iniciam imediatamente a tarefa de preparar estes usuários de magia para a guerra que está por vir.
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    Mensagem por Lucas Ter maio 07, 2019 8:45 pm

    2 - A Águia de Três Cabeças

    2.1 - O Lobo e o Punho Negro

    Com os acontecimentos no Ducado de Festungen, a Coroa Ikoviano finalmente notaria que o estado da região estaria novamente piorando, porém desta vez não por envolvimento de Cultos Pactuários e sim por uma revolta dos comuns contra o novo Duque.
    A informação viria inicialmente do próprio Duque Endres Starkarm, fazendo um pedido a Corte Real para que tropas Lansquenetes fossem enviadas a Festungen para apoiar na luta contra os rebeldes apoiadores do Pacto. Em pouco tempo, a informação seria contestada com os relatos  que estes rebeldes lutariam contra a tirana do Duque, este tendo orquestrado o massacre contra os descrentes com falsas informações. Duque Starkarm estaria sendo acusado de diversos crimes contra o povo Ikoviano e agentes dos Guardiões de Armadyl seriam enviados para o Ducado, com o objetivo de investigar estas acusações.

    2.2 - Muros em Chamas

    Com a aparição e os boatos da gigantesca criatura que teria causado sérios danos a pequenos vilarejos na costa de Crandor, o Príncipe-Regente Siegfried Adler procuraria pela Guilda das Lendas. A Guilda ainda teria lembranças dos serviços prestados em seu nome pelo então Guardião Erik Adler e faria uma ótima oferta para o Príncipe.
    Siegfried convocaria heróis, exterminadores e caçadores de criaturas de toda Ikovia e Kandarin, dividindo-os em equipes de caça e procura e colocaria um enorme preço na cabeça da criatura que estaria causando tanta destruição.

    Com a queda de Keldagrim para o Pacto Infernal e a fuga em massa do Exército Anão e uma gigantesca parcela de sua população, o Rei Veldaban pediria ajuda da Aliança, mesmo contra a vontade dos seus oficiais. Com a situação de Festungen, Ikovia teria certa dificuldade em organizar a ajuda necessária, então se veria em obrigação de enviar uma oferta para a Confederação Fremennik, pedindo por apoio aos Anões oferecendo alimentos e permitindo que eles acampem em seu território sem ameaças e hostilidades. A Confederação responderia com carroças de alimentos sendo entregue aos anões que demorariam para confiar na oferta.
    Guiados por forças Ikovianas, a enorme força Anã seria lentamente guiada para dentro do território Ikoviano de Festungen, o Príncipe-Regente se comprometendo em ajudar o Rei Veldaban a chegar em seu destino.
    Das forças Lansquenete que teriam retornado a Ikovia e as que já estariam dividas pelo Reino, o Príncipe-Regente reuniria as forças da Marca Oeste e Marca Norte, formando um pequeno exército de 1.000 Lansquenetes e os enviando para Festungen, com o objetivo de defender a fronteira Ikoviana contra a colônia anã ao oeste e a passagem para Keldagrim ao norte.

    A Corte Real finalmente se decidiria sobre alguns dos diversos projetos erguidos por diferentes Cortes Provinciais. Nas docas de Catherby, se iniciaria a construção de um novo navio de linha, o navio que viria a ser o símbolo do poderio naval Ikoviano, chamado de "Erikur" e pela estimação dos engenheiros navais, ele seria quase o dobro do tamanho de um Navio de Linha normal.

    Tendo concluído o necessário, o antigo Lorde Pirata preso em Ikov seria finalmente liberto. Uma proposta teria sido feita a ele: Ele juraria lealdade a Coroa Ikoviana e trabalharia para esta como Konterkommander (ou Comodoro) dos Corsários da Coroa Ikoviana e em troca receberia sua devida parte nos saques e sua liberdade.
    O homem, já a muitos anos em prisões Ikovianas, aceitaria a proposta, recebendo as devidas ferramentas, recursos e uma "posição aparte" dentro da Grande Armada Ikoviana, sua posição seria de Konterkommander dos Corsários da Coroa Ikoviana. Seu antigo navio seria reparado e reformado e uma parte de seus antigos marinheiros seria encontrada, porém a maior parte dos marinheiros acabaria por vir da própria Grande Armada. O novo Konterkommander Corsário receberia como Contra-Mestre um membro dos Guardiões de Armadyl.
    A tarefa entregue ao Konterkommander seria reunir todos os Piratas que compartilhariam de seu pensamento, que acreditariam que a Federação Pirata teria ido longe demais e estaria agora envolvida com forças extremamente vis, reunindo sua própria frota de Corsários.

    O Almirante da Grande Armada Ikoviana teria sido convocado a meses, retornando com a sua veterana armada. Em Ikov, ele receberia dezenas de honrarias desde coragem a até genialidade estratégica, tendo vencido dezenas de batalhas navais durante os últimos dez anos de saques na costa da Ilha das Almas.
    Agora, o Almirante receberia uma nova tarefa: Sua marinha estaria estacionada em Brimhaven e receberia a missão de navegar sul e entrar em confronto direto com uma parte significativa da marinha da Federação Pirata, que estaria navegando rumo a Shilo pelo Rio Shilo. Com o seu poderoso artefato Ikoviano em mãos, o Almirante começa imediatamente a realizar esta missão.

    2.3 - Maquinações

    Com o retorno da Princesa Sifrit von Adler, vinda de Ardonha, esta seria colocada a par das posses de sua família. Por pedido tanto do Rei Casemir quanto da Rainha Constance, Sifrit seria encarregada das posses da Casa Adler e serviria como representante da família enquanto Casemir estiver ocupado, Sifrit se tornando a de facto administradora.

    Para surpresa principalmente do Príncipe-Regente, Sifrit não se limitaria a cuidar das finanças da família e os seus diversos negócios econômicos e eventos familiares da nobreza. Ela organizaria banquetes e festejos na linda Mansão Adler em Ikov, reunindo diferentes nobres de importância tanto dentro de Ikovia quanto fora, ela também se veria viajando para algumas das potências vizinhas que fazem parte da Aliança dos Povos Livres.
    Sifrit seria convidada para um evento Ta Quir Priw pelo próprio Rei Narnode, assim como seria convidada para participar de uma apresentação pública da Alvorada Élfica em Prifddinas.

    Quando finalmente retornasse de suas viagens, ela passaria um tempo considerável na Mansão Adler recebendo convidados de honra, alguns em eventos públicos e outros em privados, os quais ninguém saberia de quem se tratava.

    2.4 - Reunindo Estandartes

    Enquanto o Príncipe-Regente Siegfried defende Ikovia e os seus interesses dentro de suas fronteiras, a Princesa Sifrit administra e cuida dos interesses da família Adler, o Rei Casemir viajaria pelos territórios dos membros da Aliança enquanto se dedica a proteger a Aliança que seu pai criou.

    O Rei começaria sua jornada por Ta Quir Priw, aonde se reuniria com o Rei Narnode no mesmo evento que a sua filha Sifrit participaria. Casemir se posicionaria de forma determinada e lembraria dos deveres do Império Gnômico para com a Aliança dos Povos Livres, quando o Rei Narnode mencionaria a sua preocupação com Arposandra e o seu dever primeiro com o povo Gnômico, Casemir ressaltaria que o Império Gnômico não sobreviveria a Arposandra E o Pacto Infernal, que se o Reino Élfico cair para o Pacto Infernal, os Gnomos seriam os próximos.
    Abalado por suas decisões covardes nos últimos meses e com sua força de vontade renovada, o Rei Narnode decide enviar 3.000 Gnomos e 1.500 Maquinários de Guerra Gnomicos para Tirannwn em uma iniciativa conjunta com a força  Lansquenete Ikoviana para finalmente expulsar a Legião Ardente.

    Após esta visita aos seus pequenos aliados, o Rei Casemir passa por Kandarin aonde tem uma curta reunião secreta com o Rei Alain-Auguste, nada da reunião seria informada ao público como também nenhuma ação seria feita após isto pelo Rei Alain, alguns dos nobres na corte Kandariniana criariam teorias variadas, desde apenas um encontro entre amigos a até maquinações Ikovianas de controle Kandariniano.

    Durante sua viagem para Misthalin e Chernigov, o Rei Casemir seria informado da marinha dos Cavaleiros do Vácuo navegando para Taverley. Ele enviaria um dos seus Filhos de Armadyl para informar a marinha em parar nos portos de Brimhaven, já que Casemir pretendia ter uma reunião com o Comodoro dos Cavaleiros do Vácuo.
    Outra reunião secreta que o resultado seria consideravelmente inesperado: Após a reunião e o Rei Casemir partindo as pressas, o Comodoro dos Cavaleiros do Vácuo decidiria marchar com suas forças para Shilo, alegando que ele teria descoberto de uma ameaça ao Equilíbrio muito maior que a Praga em Asgarnia.
    (Casemir = 26 em Persuasão)

    Sobrevoando Asgarnia e então o norte Misthalinta, o Rei Casemir acabaria por decidir adiar sua reunião com a Czarina de Chernigov e pousaria em Varrock.
    Observando a situação da Capital Misthalinta e notando que o conflito entre a resistência da Rainha Rohenna aliada a Aliança dos Povos Livres e o Império Oriental Zarosiano seria inevitável, ele pararia na cidade por algumas semanas.
    Utilizando do portal recentemente aberto no pátio externo do Palácio de Varrock, o Rei Casemir contata a Corte Ikoviana e rapidamente consegue trazer a Varrock pelo menos uma centena de carroças carregando equipamento oculto, tudo coberto por grossos tecidos de linho, porém algo seria difícil de esconder: Quem lideraria aqueles carregamentos seria o Leutnant Essert Bleier, um conhecido oficial Ikoviano do Exército Estatal Lansquenete, encarregado da divisão de canhoneiros mais famosa e prestigiosa em toda Ikovia.

    2.5 - Abandonando os Livros

    Com o projeto de Leonna Adler finalmente concluído, a Arqui-Feiticeira Constance começaria a produção de diversos dos "Canhões Mágicos" para armar a Vanguarda Ikoviana e os Lansquenetes com estas peças de artilharia mágica.

    Com isto fora do seu caminho, Constance não pediria nem a permissão da Coroa Ikoviana, reunindo mais de 500 Feiticeiros e partindo para a Cidade-Estado de Musa.
    Lá, ela iniciaria um gigantesco ritual no centro da cidade, em seu Castelo construído no inicio do governo independente da região. A Rainha Feiticeira Constance Adler seria muito bem recebida pelo Conselho de Musa, os governantes locais.

    Guilherme
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    Mensagem por Guilherme Seg maio 20, 2019 9:02 pm

    II - O Império Contra-Ataca


    Coma reunião do conselho de guerra Imperial, Mairon decreta estado de sítio completo em todo o Império, convocando todos os grandes Lordes para Senntisten.
    Na Capital Imperial, o Distrito Militar é paralisado enquanto o Grande Exército Moritaniano cruza Silvarea, seguindo para o Oeste para o cerco de Varrock.
    Da Torre dos Magos e de Mardum, seguem os exércitos de Autômatos e criaturas clônicas, carregando carroças enormes com maquinários desconhecidos.
    Azzanadra finalmente chega a Ghorrock, onde se reúne com Nex, e dá um novo propósito ao Exército Antigo. Nex concorda em ceder metade das tropas e ir pessoalmente ao socorro do Império.
    Azzanadra também contata Akthanakos e Wahisietel, que concordam em ajudar o Império de Zaros, seguindo para Senntisten para participar do Conselho de Guerra.

    Reunidos, os sujeitos mais poderosos do Império se colocam em apoio ao Imperador durante sua primeira aparição para o povo e o exército em Senntisten. A voz de Mairon reverberava em todos os cantos da Capital Imperial, impondo sua ordem no coração de seus cidadãos. O grande discurso do Imperador enfatizava o quanto o Império não toleraria e lutaria até o último homem para reunir Misthalin sob sua bandeira. O discurso também enfatizava a união e atacava os inimigos estrangeiros que se aproveitavam da fragilidade da nação para exercer sua ganância. Após a bela cerimônia, a grande marcha se inicia, e a hoste segue para o Oeste, liderada pelo próprio Imperador.
    O serviço secreto Imperial envia destacamentos de agentes para lugares estratégicos em todas as cidades de Misthalin, iniciando operações secretas, principalmente em Fronteiriça e Draynor.
    Os soldados da elite do Império recebem armamentos forjados em Ghorrock de materiais especiais. As hordas de criaturas diversas (demônios, mortos-vivos, sombras, entre outros) seguem em segredo pelos bosques, estacionando-se entre Lumbridge e Varrock.
    Os batalhões de Cavaleiros do Dragão Cinza aportam em Draynor, iniciando sua marcha para o norte para lutar em nome do Imperador, liderados pelo próprio Grão-Mestre montado em seu Dragão Celestial.
    Após toda a mobilização e acampamento, Mairon convoca seu Príncipe-herdeiro, Kevin, urgentemente para o cerco.

    Em Varrock, a Rainha e o conselho de guerra são notificados de um prisioneiro capturado tentando entrar na cidade. O prisioneiro é levado diante do serviço secreto e revela-se Arkay V Von Teeshien, o Arquimago de Mardum.
    Pedro
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    Mensagem por Pedro Ter maio 21, 2019 9:59 pm

    II. Arbitrium

    Não haveria passado muito tempo desde o esperado encontro às sombras entre o Imperador Mairon e o Duque Succellus. Este último, após concluir seus experimentos, se veria buscando por mais cobaias, de volta ao Abismo.

    Encontrando um chtoniano das castas menores, aparentemente controlado, se veria a seguí-lo através de um portal nas entranhas de Hostilius. Enfim, encontraria-se nos Túneis do Caos, repletos de criaturas de sua raça. Intrigado, principalmente, com a não-hostilidade dos mesmos, vagaria por lá até enfim se encontrar com o aparente líder daquela gigantesca hoste demoníaca, o primeiro Legatus da Legio Prime do antigo Império, Duque Cacus.

    Negociações esguias tomariam forma, e uma aliança se formava. Cacus se comprometeria a erguer suas armas contra os inimigos de seu Império, em troca de favores prestados por Succellus.

    O Criador de Abominações retornava a seu laboratório, preparando-se para executar a próxima parte de seu plano diabólico, enviando cartas para personalidades interessantes.

    Depois disso, ele enviaria também uma carta ao Imperator, anunciando o preparo de uma de suas criaturas para a batalha por vir. A terra tremia, conforme uma criatura quadrúpede de mais de vinte metros marchava por Silvarea, às ordens do Império, para Varrock.

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